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Uma nova edição do Café com Negócios, da Comjovem-ES, movimentou o Transcares nesta quarta-feira, 29 de maio. E o tema da vez está intimamente ligado a um dos objetivos da comissão – sucessão e perenidade das empresas do segmento. Desta vez, os convidados foram Igor Izoton e Marcelo Mendonça, respectivamente diretor Comercial e diretor de Planejamento Patrimonial da consultoria tributária Hedge l Tax, e eles falaram sobre Planejamento Tributário e Patrimonial no Cenário Político Atual com Foco em Resultados.

Além do coordenador da Comjovem-ES, Roberto Fabiani, e dos vice-coordenadores, Filipe Cortes e Alexandre Denzin, quem também participou da abertura foi o deputado estadual Marcelo Santos. Aproveitando o assunto, o presidente da Assembleia Legislativa falou sobre o modelo de trabalho em que confia e no qual segue, o de diálogo com os setores, e de como isso faz a diferença na segurança jurídica, no ambiente de negócios e no desenvolvimento do Estado. 

Aproveitando a “deixa” de Marcelo, cujas palavras convergiram com o que a Hedge iria abordar, Igor Izoton abriu a palestra explicando a estratégia tributária que eles sugerem e de que forma a ideia surgiu.

“Uma forma de proteger o patrimônio de uma vida inteira de trabalho é a estratégia da internacionalização do mesmo, diversificando negócios e abrindo fora do Brasil. Atendemos cerca de 100 transportadoras e um perfil em comum é o fato dos empresários estarem sempre envolvidos na operação. E se um empresário trabalha a vida toda e acumula patrimônio, como fazer para protegê-lo diante do cenário brasileiro, que inclui instabilidade política e econômica, independente de governo? Esta, portanto, é uma estratégia”.

A seguir, Marcelo Mendonça entrou em cena falando sobre Planejamento Patrimonial Sucessório, alinhavando o tema do evento com a abertura de Marcelo Santos e a fala de Izoton.

“Os objetivos deste planejamento são perpetuidade da estrutura patrimonial e empresarial, manutenção da unidade familiar, definição de sucessores e herdeiros, e economia tributária. Mas, de antemão, quero deixar claro que quem começa esse plano pela economia tributária fere as outras três regras primordiais. Não estou dizendo que é para descartá-la, apenas que ela não pode ser a prioridade, a principal diretriz da empresa. Quem seguir por esse caminho não vai chegar a lugar algum”.

No final do encontro, a certeza de mais um “café recheado de possibilidades de negócios”.

“A edição nos presentou com várias possibilidades de práticas de redução tributária de forma dinâmica. E além de termos contado com a presença de especialistas na área de planejamento tributário, também conseguimos trazer o deputado Marcelo Santos, que mostrou a importância da discussão saudável entre setores público e privado, e também acerca da Reforma tributária”, finalizou Roberto Fabiani. Mais um evento de sucesso para a conta!