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Comjovem-ES debate Lei do Seguro de Cargas em novo Café com Negócios e deixa a reflexão: Saber usar a apólice como ferramenta de venda de frete agrega valor
Uma nova edição do Café com Negócios da Comjovem-ES foi realizada nesta quinta-feira, 22 de agosto. Desta vez, Fernando Takezawa, da Alper – Alta Performance em Seguros, falou sobre Um Ano da Lei 14.599 – Reflexos na sua Operação e sua palestra foi unanimidade entre o público presente: técnica, porém leve e objetiva, mesmo em se tratando de um tema que pode ser considerado uma espécie de “gargalo” para o segmento do transporte rodoviário de cargas. E no final do encontro, ficou a certeza de que saber usar a apólice de seguros como uma ferramenta de venda de frete agrega valor.
Para o coordenador da Comjovem-ES, Roberto Fabiani, não restam dúvidas. “Mais um encontro em que conseguimos gerar conhecimento e negócios, e que atendemos as expectativas do público que esteve conosco”.
Um detalhe em especial desta edição, segundo o coordenador, foi a diversidade do público presente. Além de transportadores e gestores de empresas do segmento, integrantes de outros núcleos da Comjovem e alguns players de serviço marcaram presença, facilitando ainda mais o networking, um dos objetivos do projeto. “Escolhemos debater este mês um tema que está intimamente ligado à nossa operação e fomos muito felizes na escolha do Fernando como palestrante porque todo mundo que esteve conosco elogiou demais a maneira como ele abordou o assunto. Mais um evento de sucesso para nossa conta!”, comemora Roberto.
Vice-coordenador da Comjovem do Rio de Janeiro e uma das presenças especiais na palestra, Benedito Simões não apenas assinou embaixo das palavras de Fabiani como rasgou elogios ao projeto da comissão capixaba. Gostou tanto que vai “exportar” o modelo do Café com Negócios para a capital carioca.
E já que a palestra de Fernando Takezawa agradou tanto, fomos ouvi-lo e trazer um pouco mais de sua expertise e opiniões sobre o assunto. Confira na entrevista abaixo!
TRANSCARES – Conceitualmente, a Lei do Seguro de Cargas tem como objetivo trazer mais segurança e transparência para o segmento do TRC e traz importantes alterações sobre o seguro de cargas. Na sua opinião, o transportador enxerga esse objetivo ou ele continua vendo seguro apenas como custo?
FERNANDO TAKEZAWA – Temos 3 blocos de empresas aqui nesta resposta.
No primeiro bloco estão os transportadores com boa cultura de seguro e gestão de riscos, que conseguem negociar melhor a questão de DDR/Carta Conforto, trazendo o risco para dentro de sua apólice de seguros ou, na pior das hipóteses, conseguindo compor melhor a cobrança de Ad’Valorem para cobrir os seus custos adicionais.
No segundo bloco se encontram os transportadores com baixa cultura de seguro e gestão de risco, em que, até por falta de conhecimento mais profundo das suas responsabilidades, acaba vendo a nova lei apenas como custo.
E no terceiro temos um grupo de embarcadores que têm apertado de forma agressiva as negociações de Ad Valorem mesmo o transportador sendo obrigado a averbar as suas cargas.
Então, é lógico que o transportador com boa cultura de seguro consegue reduzir os impactos de custo, mas mesmo assim acaba absorvendo algum prejuízo.
O que os transportadores podem – ou devem fazer – a partir do que ouviram, para transformar esse custo em valor?
Acho que qualidade na entrega e segurança nas entregas são sempre boas formas de transformar custo em valor.
A gestão de riscos aqui entra como papel fundamental para minimizar as perdas na operação, dando eficiência e segurança nas entregas.
Não conheço nenhum embarcador que fique satisfeito da sua carga chegar com avarias, ou não ser entregue por causa de acidente e roubo durante a viagem. Nenhum embarcador também fica satisfeito em aguardar a indenização de um sinistro, descontando direto no frete e até congelando as operações enquanto aguarda o reembolso do prejuízo.
Ter uma boa apólice de seguros, corretora e seguradora ajudam a dar mais segurança junto ao embarcador.
E saber usar a apólice de seguros como uma ferramenta de venda de frete agrega valor!
Sobre o tema da palestra, qual o grande desafio do segmento para com a Lei do Seguro de Cargas?
O maior desafio ainda continua na equalização e acomodação das negociações de Ad Valorem e Gris entre o transportador e embarcador, e a consequente busca de soluções nas apólices de seguros para ajudar na resolução desta negociação.
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Fonte: Anna Caroina Passos Assessora