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CNT apresenta a transportadores do Sul desafios do setor acerca de problemas relacionados ao biodiesel
A Fetransul (Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Rio Grande do Sul) realizou, no último sábado (30/11), em Gramado (RS), sua reunião de diretoria para fazer um balanço das atividades realizadas em 2024 e debater o planejamento para 2025. Durante o encontro, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) apresentou os principais desafios relacionados ao uso de biodiesel pelo setor. A palestra foi conduzida pelo técnico da Gerência Ambiental da CNT Raflem Santos.
No Brasil, o biodiesel de base éster é misturado ao diesel fóssil em teor de 14%, índice superior ao praticado internacionalmente, que gira em torno de 7%. Além da formação de borra no tanque e do entupimento de bicos injetores, os transportadores sofrem com o comprometimento da potência do veículo e a redução de vida útil das peças. Na Região Sul, esse problema pode ser agravado devido às suas baixas temperaturas, que solidifica o biocombustível em função das características físico-químicas do insumo.
Francisco Cardoso, presidente da Fetransul, reforçou a necessidade de reduzir o teor de biodiesel na mistura para um limite de 10%. Além disso, defendeu que o Brasil precisa de um plano incentivado de renovação da frota para viabilizar a retirada do mercado de veículos mais antigos, maiores emissores de CO2, com mais rapidez.
Para auxiliar o setor, a CNT lançou recentemente um guia de orientações aos transportadores rodoviários que demonstra os procedimentos necessários para o registro de reclamações, manifestações ou denúncias junto ao governo federal sobre problemas enfrentados em relação ao biodiesel.
“O guia orienta como as empresas podem relatar ao governo problemas enfrentados durante a atividade, em especial, falhas mecânicas relacionadas ao uso do biodiesel. Os relatos podem ser feitos junto à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e à CGU (Controladoria-Geral da União)”, orientou Raflem Santos, que também apresentou as diversas alternativas energéticas disponíveis no Brasil.
A reunião contou também com painéis do economista André Matcin, do Banco Itaú, que analisou o cenário da economia global e seus efeitos no setor de transporte do Brasil, além de trazer as projeções para o crescimento do país para 2025. Também fizeram parte da agenda do dia temas jurídicos. Raquel Caleffi, assessora jurídica da Federação, abordou questões trabalhistas e a recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a jornada de trabalho de motoristas. Já o advogado Fernando Massignan, do escritório Zanella Advogados, tratou de assuntos tributários que impactam diretamente o setor.
Fonte: Agência CNT de Notícias. Com informações da Fetransul
No Brasil, o biodiesel de base éster é misturado ao diesel fóssil em teor de 14%, índice superior ao praticado internacionalmente, que gira em torno de 7%. Além da formação de borra no tanque e do entupimento de bicos injetores, os transportadores sofrem com o comprometimento da potência do veículo e a redução de vida útil das peças. Na Região Sul, esse problema pode ser agravado devido às suas baixas temperaturas, que solidifica o biocombustível em função das características físico-químicas do insumo.
Francisco Cardoso, presidente da Fetransul, reforçou a necessidade de reduzir o teor de biodiesel na mistura para um limite de 10%. Além disso, defendeu que o Brasil precisa de um plano incentivado de renovação da frota para viabilizar a retirada do mercado de veículos mais antigos, maiores emissores de CO2, com mais rapidez.
Para auxiliar o setor, a CNT lançou recentemente um guia de orientações aos transportadores rodoviários que demonstra os procedimentos necessários para o registro de reclamações, manifestações ou denúncias junto ao governo federal sobre problemas enfrentados em relação ao biodiesel.
“O guia orienta como as empresas podem relatar ao governo problemas enfrentados durante a atividade, em especial, falhas mecânicas relacionadas ao uso do biodiesel. Os relatos podem ser feitos junto à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e à CGU (Controladoria-Geral da União)”, orientou Raflem Santos, que também apresentou as diversas alternativas energéticas disponíveis no Brasil.
A reunião contou também com painéis do economista André Matcin, do Banco Itaú, que analisou o cenário da economia global e seus efeitos no setor de transporte do Brasil, além de trazer as projeções para o crescimento do país para 2025. Também fizeram parte da agenda do dia temas jurídicos. Raquel Caleffi, assessora jurídica da Federação, abordou questões trabalhistas e a recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a jornada de trabalho de motoristas. Já o advogado Fernando Massignan, do escritório Zanella Advogados, tratou de assuntos tributários que impactam diretamente o setor.
Fonte: Agência CNT de Notícias. Com informações da Fetransul