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TCU propõe fiscalização nos investimentos federais em manutenção de pontes e rodovias

TCU propõe fiscalização nos investimentos federais em manutenção de pontes e rodovias

O TCU (Tribunal de Contas da União) propôs, em sessão realizada na última quarta-feira (22), que seja realizada uma ação de controle, por meio da Segecex (Secretaria-Geral de Controle Externo) da corte, a fim de verificar quais critérios o governo federal tem adotado para identificar o montante de recursos necessários para a “priorização de investimentos usados na manutenção de pontes e rodovias”. A ação também deverá conter informações sobre como o governo tem utilizado as ferramentas de governança disponíveis, especialmente no âmbito da gestão de riscos.

A avaliação, que tem como objetivo prevenir acidentes, aprimorar políticas públicas e reduzir o custo logístico, foi proposta pelo ministro do TCU Augusto Nardes. Segundo ele, a queda da ponte que interligava o estado do Tocantins ao Maranhão, na BR-226, em 22 de dezembro, jogou luz sobre um problema sistêmico no país: os desafios enfrentados pela manutenção da infraestrutura de transportes, em especial do modal .

Em comunicação, que pode ser lida aqui, Nardes relata, citando dados do Painel CNT de Acidentes Rodoviários da CNT (Confederação Nacional do Transporte), a ocorrência de mais de 5 mil mortes anuais em rodovias federais. O ministro diz ainda que a corte prontamente autuou uma representação de processo, de relatoria do ministro Bruno Dantas, para apurar possíveis irregularidades ocorridas na atuação do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Em plenário, o ministro disse que, “infelizmente, o DNIT não tomou as providências necessárias”.

“Espera-se, com isso, que este Tribunal possa atuar preventivamente para o aprimoramento das políticas públicas de transporte, para mitigação de acidentes tais quais o da ponte entre TO e MA, e fomente investimentos para a manutenção de rede viária existente para, ao final, garantir a segurança viária dos usuários das rodovias federais e, ao mesmo tempo, reduzir o custo-Brasil, diminuindo o custo logístico dos produtos no mercado interno e aumentando a competitividade do país no cenário internacional”, conclui Nardes no documento.

FONTE: AGÊNCIA INFRA (25/01/2025)
RAFA NEDDERMEYER/AGÊNCIA BRASIL

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