A CNT (Confederação Nacional do Transporte) reforça a necessidade do estabelecimento de critérios técnicos antes de qualquer alteração no percentual de biodiesel. Atualmente, o Brasil já adota um índice superior à média internacional de 7%, o que tem gerado desafios operacionais para o transporte rodoviário. A Entidade alerta que teores elevados podem causar formação de borra nos tanques, entupimento de bicos injetores, comprometimento da potência dos veículos e redução da vida útil das peças.
“O aumento da mistura de biodiesel deve ser conduzido com responsabilidade e transparência, com base em testes abrangentes que garantam a viabilidade técnico-operacional, além da participação de todos os setores envolvidos na decisão”, afirma Vander Costa, presidente do Sistema Transporte.
Em posicionamento conjunto enviado ao Ministério de Minas e Energia (MME) em janeiro deste ano, a CNT e outras cinco entidades nacionais (IBP, Brasilcom, Fecombustíveis, Abicom e SindTRR) defendem que qualquer elevação no percentual seja condicionada a um debate amplo e inclusivo com todos os stakeholders, à realização de análises técnicas rigorosas e ao aprimoramento das especificações do biocombustível.
FONTE: Agência CNT Transporte Atual