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Transcares: nova edição de Fórum de Roubo de Carga prova que assunto está mais factual que nunca

Notícias 05 de julho de 2024

Seis anos se passaram desde que o Transcares realizou, pela primeira vez, o Fórum de Segurança, Prevenção e Combate ao Roubo de Cargas e o tema continua gerando interesse, conteúdo e novas discussões. Nesta quinta-feira, 4 de julho, o Transcares realizou a sexta edição do evento que reúne forças policiais, autoridades, empresários e parceiros, e que bebe na fonte da informação, da prevenção e da integração. Pelo segundo ano consecutivo, ele foi realizado no Hotel Ilha do Boi, em Vitória, e contou com a participação de mais de 100 pessoas.

Anfitrião do evento, o presidente Luiz Alberto Teixeira teve, entre seus convidados, os diretores do sindicato Fernando De Marchi, Marco Zon e Ronaldo Salles de Sá, o presidente da Fetransportes e do Sest Senat-ES, Renan Chieppe, o secretário de Estado de Segurança Pública, Eugênio Ricas, o presidente do Sindliqes, Joceny Callenzane, o Assessor de Segurança da CNT, Getúlio Bezerra, o Assessor de Segurança Patrimonial do Setcemg (Sindicato de Cargas de Minas), Ivanildo Santos, o Diretor de Segurança do Sindicarga (Sindicato de Cargas do Rio), Marcelo Turbo, o superintendente estadual da Abin, Diogo Magalhães, a delegada da Alfândega Adriana Junger Lacerda, e juíza Patrícia Faroni, da vara de Execuções Penais de Vila Velha, dentre outros.

Com o objetivo central de integrar pessoas, ideias e ações, o Fórum manteve sua essência, levando ao público palestras com o panorama nacional do roubo de cargas, esta apresentada pelo assessor de segurança da NTC&Logística, Mauro Ricciarelli, além de outras quatro, que destacaram a atuação das forças policiais do Estado. O delegado de Polícia Civil Christian Waichert, da Delegacia Especializada de Crimes contra o Transporte de Cargas, o inspetor Cleverton Lopes, Chefe da Seção de operações da Polícia Rodoviária Federal-ES, o tenente-coronel Maxwel Rezende Damaceno, diretor-adjunto da Diretoria de Inteligência da PMES, e o agente de Polícia Federal Hélio Freitas foram os representantes encarregados de levar ao público um pouco de trabalho de prevenção e combate de cada uma de suas corporações.

Por que discutir o tema?

Nos últimos anos, o segmento de cargas tem comemorado um movimento descendente deste tipo de crime. Saímos de quase 26 mil casos registrados em 2017 para um pouco mais de 11 mil de 2023. O que não mudou neste período foi a região campeã de ocorrências. Maior centro consumidor do Brasil, o Sudeste continua em primeiro lugar no ranking e mais de 85% dos casos aconteceram ano passado na região.
Saindo do Brasil e trazendo o assunto para o Espírito Santo, o Estado continua ocupando o último lugar no ranking. Foram 49 casos entre janeiro e dezembro de 2023. Contudo, relaxar nunca foi uma opção!

“Considero este Fórum um evento extremamente efetivo porque conseguimos reunir representantes do segmento de vários estados e das forças policiais, e também porque consolida as ações do Grupo de Trabalho de Prevenção e Combate ao Roubo de Cargas, coordenado pela subsecretaria de Inteligência da Sesp. Roubo de cargas é um inimigo e comum. Se quisermos combatê-lo, precisamos estar sempre um passo à frente. Eventos como este nos mantém nesta posição”, ressaltou Teixeira.

Renan Chieppe também olhou para o Espírito Santo de modo especial. “Embora este seja um crime que precise ser enfrentado e vencido, precisamos olhar para as boas práticas do Espírito Santo, fruto de um trabalho que se consolida na integração dos setores público e privado”.
Secretário de Estado de Segurança Pública, Eugênio Ricas fez questão de destacar que apesar do Espírito Santo “manter a situação sob controle”, o Estado e, mais especificamente, a Sesp, não descuidam do assunto. Dentre as iniciativas da secretaria para que o cenário não fuja do controle, ele destacou o Grupo de Trabalho de Prevenção e Combate ao Roubo de Cargas e as estatísticas de roubo e furto de cargas que estão disponíveis no portal da Sesp.

“Este era um pleito antigo do coronel Natali (Mário Natali, superintendente do Transcares) e iniciativas como estas demonstram o quanto damos importância para o assunto”, comentou Ricas, que fez, ainda, uma homenagem a Getúlio Bezerra, o assessor de segurança da CNT, que veio de Brasília exclusivamente para o Fórum.

“Doutor Getúlio foi um dos primeiros aqui no Brasil a idealizar um modelo de combate às organizações criminosas que tinha como foco a descapitalização das organizações criminosas, tirando, assim, o poder financeiro das mãos de criminosos”.


Itens mais visados

Em sua palestra, Mauro Ricciarelli elencou que os produtos alimentícios, combustíveis, farmacêuticos, autopeças, têxteis e confecções são as cargas mais visadas pelos criminosos em âmbito nacional e explicou o porquê dessas “preferências”. Segundo ele, estes são produtos mais fáceis de serem comercializado no mercado ilícito.

Enfrentamento

Christian Waichert chamou a atenção para um detalhe que tem saltado os olhos da sua equipe. “Comparando os números de 2023 com os deste ano, notamos um aumento de crimes menos graves. Por outro lado, dentre esses crimes menos graves estão os saques. Já identificamos uma organização criminosa que está agindo no Sul do Estado, sobretudo em Mimoso do Sul e Rio Novo do Sul, praticando furtos durante a madrugada e saques mediante acidentes”, disse ele, explicando que para enfrentar os desafios do roubo e furto de cargas, o Espírito Santo tem intensificado suas operações de segurança e vigilância nas áreas mais afetadas. A comunicação e a coordenação entre as forças de segurança foram fortalecidas, com a implementação de tecnologias avançadas para o monitoramento de veículos e cargas.

“O roubo de cargas não nos permite relaxar e sempre falamos sobre isso no grupo de trabalho da Sesp. Temos certeza que se piscarmos vamos ter problemas, principalmente porque estamos num Estado de passagem, que vive um momento diferenciado no que diz respeito à economia, ambiente de negócios, comércio interno, importação e exportação. Neste sentido, o Fórum nos permite conhecer os cenários nacional e local, alinhar condutas e continuar atuando com base na cooperação e integração de ações”, encerrou Mario Natali.

O Fórum de Segurança, Prevenção e Combate ao Roubo de Cargas foi uma realização do Transcares, com patrocínio da 3S Tecnologia, Transeguro, Sincades e Eco 101, e apoio da Fecomércio e Fetransportes.








Governo Federal, ANTT e CCR RioSP inauguram 1º Ponto de Parada e Descanso em Pindamonhangaba (SP)

Notícias 04 de julho de 2024

O Governo Federal, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a concessionária CCR RioSP inauguram, às 15h desta quinta-feira (4/7), o primeiro Ponto de Parada e Descanso (PPD) para caminhoneiros na Via Dutra (BR-116/RJ/SP), localizado no km 95 da pista sentido Rio de Janeiro, ao lado de um posto de serviço. O evento vai contar com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; do ministro dos Transportes, Renan Filho, do diretor da ANTT Guilherme Theo Sampaio; além de autoridades da concessionária e do Estado de São Paulo.

O espaço foi construído em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba (SP). A estrutura de quase 67mil m² é considerada a maior em operação em uma rodovia federal concedida. Com investimento superior a R$ 30 milhões, o PPD trará mais conforto e segurança aos motoristas de veículos pesados que trafegam diariamente pelo eixo Rio de Janeiro-São Paulo, importante corredor logístico do país com grande importância industrial.

Estrutura para o caminhoneiro

O PPD da Via Dutra foi construído em uma área de aproximadamente 67 mil metros quadrados, sendo que o espaço do caminhoneiro é de 1.200m²

Nesse espaço, o motorista profissional terá uma estrutura composta por:

  • Refeitório para 90 pessoas com 7 pias para lavagem de utensílios, além de 10 micro-ondas.
  • Lavanderia com 10 tanques.
  • Sala de descanso para 31 pessoas com tevê e espreguiçadeiras.
  • 1 banheiro masculino com 10 chuveiros, 10 vasos sanitários e 10 pias.
  • 1 banheiro feminino com 4 chuveiros, 4 vasos sanitários e 4 pias.
  • 1 banheiro PCD masculino com 1 vaso sanitário, 1 pia e um chuveiro.
  • 1 banheiro PCD feminino com 1 vaso sanitário, 1 pia e um chuveiro.
  • 1 Fraldário com 1 pia e 1 bancada.

A área externa do Ponto de Parada e Descanso é composta por 120 vagas de estacionamento para veículos bitrem, caminhões e carretas, sendo:

  • 24 vagas para bitrem longo (32.8m cada vaga).
  • 96 vagas para caminhões e carretas (21.6 m cada vaga).

Também serão disponibilizadas duas vagas exclusivas com tomadas para veículos frigoríficos, outras 20 vagas para veículos de passeio, segurança e wi-fi para os motoristas acessarem internet. Além disso, há espaço disponível para locação de empresas de serviços terceirizados, como minimercado, lavanderia e farmácia. Ainda, todas as lâmpadas do local possuem tecnologia LED, que são mais econômicas e duráveis.

Foto: divulgação Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
Fonte: SETCESP

Logística no agronegócio: Prestex transporta de maquinários a moléculas

Notícias 04 de julho de 2024

 
Nos últimos anos, o agronegócio bateu recordes no Brasil em relação à safra de grãos e ao valor de produção, rendendo bilhões ao setor produtivo brasileiro. O PIB do agronegócio representou 23,8% do PIB do País, em 2023.
 
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos no ciclo 2023/2024 está estimada em 297,54 milhões de toneladas. O volume é 7% menor do que o obtido na temporada anterior.  Não que os números sejam ruins, pois os dados da safra de 2022/2023 bateram recordes históricos, elevando a marca comparativa.
 
Segundo o especialista em logística emergencial, Marcelo Zeferino, CCO da Prestex, uma logística estratégica e ágil é crucial para a eficiência e a competitividade do agronegócio. “Estamos falando de um setor que corresponde a cerca de 24% do PIB nacional, ou seja, sua eficiência é fundamental na macroeconomia do país”. É a logística que permite que os produtos agrícolas sejam armazenados, transportados e distribuídos de maneira rápida, segura e eficiente.
 
Marcelo Zeferino lembra que além do escoamento de grãos, carnes bovinas, aves e suínos, a logística faz o transporte de toda uma cadeia produtiva do setor, como máquinas e insumos agrícolas, defensivos e fertilizantes, rótulos e embalagens, nutrição e saúde animal, além de produtos tecnológicos, de pesquisa e desenvolvimento que muitas vezes precisam de um transporte emergencial e personalizado. 
 
“Muitas vezes são cargas pequenas, como amostras de moléculas para pesquisa na agricultura, mas que possuem um alto valor agregado e por isso demandam uma logística emergencial ágil, segura, com 100% de rastreabilidade, geralmente feita pelo modal aéreo com fretamento de aeronave”, explica o especialista Marcelo Zeferino, chief commercial officer da Prestex, empresa especializada em logística emergencial B2B.
 
Os drones também estão entre os equipamentos mais transportados para o campo, usados para mapear plantio, rebanhos, clima e outras informações estratégicas. De acordo com dados do Sistema de Aeronaves não Tripulada (Sisant), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), dos 140 mil drones registrados no País, cerca de 5,2 mil são drones agrícolas. O número é 375% maior do que há dois anos, quando havia pouco mais de 1,1 mil equipamentos.
RASTREAMENTO – As empresas de logística vêm investindo em novas tecnologias para integrar as estratégias de rastreabilidade e visibilidade, reduzindo riscos e aumentando a eficiência operacional no transporte para o setor agrícola. A Prestex, empresa referência em logística emergencial aérea B2B, por exemplo, foi uma das pioneiras no país a ter um APP de rastreamento de cargas também utilizado para o agronegócio. O sistema, iniciado em 2009, permite que o cliente visualize 24h por dia e em tempo real todas as etapas de sua carga via APP, computador ou tablet.
 
“O processo é realizado com ferramentas de tecnologia avançada e RFID, além de outros dispositivos que informam em tempo real a localização da carga, alertas de movimentação, alteração de temperatura (no caso de moléculas) controle de velocidade, alerta de desvio de rota, indicadores de falhas e previsão precisa de entrega”. finaliza Marcelo Zeferino

Fonte: SETCESP

Novo marco verde: Ministério dos Transportes exige sustentabilidade em concessões rodoviárias

Notícias 03 de julho de 2024

sustentabilidade e a preservação do meio ambiente ganham cada vez mais relevância em todas as esferas da sociedade, e o setor de transportes não fica para trás. Com uma visão inovadora e voltada para o futuro, o Ministério dos Transportes publicou, nesta segunda-feira (1) a portaria Nº 622/2024, no Diário Oficial da União (DOU). A novidade estabelece diretrizes de alocação de, no mínimo, 1% da receita bruta de contratos de concessões rodoviárias federais para o desenvolvimento de infraestrutura sustentável.

A portaria representa uma medida disruptiva, capaz de gerar transformação no planejamento e na implementação de estratégias que promovam a resiliência, adaptem a infraestrutura de transportes terrestres e criem uma relação cada vez mais consistente e integrada com as comunidades impactadas, afirmou Cloves Benevides, subsecretário de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes.

Nos novos projetos de concessões rodoviárias devem ser incluídas ações para alternativas sustentáveis de coleta e descarte de recursos, conservação da fauna e flora, incentivo à eficiência energética e uso de fontes de energia renováveis.

Quanto aos contratos vigentes, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ficará responsável por realizar estudos técnicos para identificar áreas vulneráveis e mapear necessidades de ações para promover a adequação dos contratos.

O documento pode ser conferido aqui.

Prevenção

Em paralelo à nova portaria, o Ministério dos Transportes divulga levantamento que identifica ameaças climáticas e principais vulnerabilidades no setor de transportes terrestres do Brasil. O estudo destaca medidas de adaptação necessárias para evitar tragédias, como a mais recente, ocorrida no Rio Grande do Sul.

De acordo com o documento, algumas catástrofes estão mais propensas a ocorrer devido às mudanças climáticas, tais como: deslizamentos, erosão, inundações e queimadas.

O levantamento indica riscos maiores de alagamento ou inundação em trechos das regiões Sul e Sudeste, além de rodovias litorâneas do Nordeste. No caso de deslizamentos de terra, que têm forte relação com o uso do solo, há pontos críticos nas rodovias do Pará, dos estados do Sul e do Nordeste, especialmente no litoral (BR-101).

Em relação às queimadas, os trechos rodoviários que apresentam os maiores riscos devido ao impacto direto das altas temperaturas estão localizados no interior, distribuídos por todas as regiões do Brasil.

Foto: divulgação Ministério dos Transportes
Fonte: SETCESP

Mercado eleva previsão da inflação de 3,98% para 4% em 2024

Notícias 03 de julho de 2024

Pela oitava semana seguida, a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – teve elevação, passando de 3,98% para 4% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (1º), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2025, a projeção da inflação também subiu de 3,85% para 3,87%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5%, respectivamente.

A estimativa para 2024 está acima da meta de inflação, mas ainda dentro de tolerância, que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua, assim, o CMN não precisa mais definir uma meta de inflação a cada ano. Na semana passada, o colegiado fixou o centro da meta contínua em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Em maio, pressionada pelos preços de alimentos e bebidas, a inflação do país foi 0,46%, após ter registrado 0,38% em abril. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 12 meses, o IPCA acumula 3,93%.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A alta recente do dólar e o aumento das incertezas econômicas fizeram o BC interromper o corte de juros iniciado há quase um ano. Na última reunião, em junho, por unanimidade, o colegiado manteve a Selic nesse patamar após sete reduções seguidas.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas. Com o controle dos preços, o BC passou a realizar os cortes na Selic.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 no patamar que está hoje, em 10,5% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é de que a taxa básica caia para 9,5% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida novamente, para 9% ao ano, para os dois anos.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano permaneceu em 2,09%.  Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 1,98%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2%, para os dois anos.

Superando as projeções, em 2023 a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE. Em 2022, a taxa de crescimento foi 3%.

A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,20 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,19.


Fonte: SETCESP

Comex-ES se reúne com o vice-governador para balanço de ações

Notícias 28 de junho de 2024

Uma nova reunião do Comex-ES foi realizada na tarde desta quinta, 27 de junho. Desta vez, o encontro foi no Palácio da Fonte Grande, em Vitória, com a participação do vice-governador Ricardo Ferraço, e serviu para um balanço das ações realizadas até o momento e o planejamento dos próximos passos. O comitê, que reúne entidades envolvidas na operação logística, tem trabalhado de forma conjunta para minimizar os desafios do setor, e o Transcares faz parte deste movimento. Os representantes do sindicato esta semana foram, além do presidente, Luiz Alberto Teixeira, do diretor Operacional de Carga Portuária, Marco Zon, e do conselheiro Wesley Loose, também contou com o superintendente Mario Natali.

O Comex-ES é coordenado pela Vports (Autoridade Portuária) e conta com participação do Sindiex,  Centrorochas, TVV, Sindaees, Atres, Apra, Sindamares e Centro do Comércio do Café de Vitória (CCCV), além do Transcares, e com o apoio do governo estadual.

Dentre as principais dificuldades já identificadas pelo comitê estão os agendamentos para entrega e retirada de contêineres; comunicação com os terminais portuários; integração de sistemas; reprogramações de embarques; omissões de navios; novas áreas para armazenamento de cargas; custos extras com demurrage/detention; multas e outros entraves que impactam a produtividade.

O grupo tem realizado reuniões frequentes para discutir e traçar soluções de curto, médio e longo prazo. Além disso, tem buscado apoio do governo estadual, da Assembleia Legislativa e dos demais órgãos, considerando que os entraves afetam não somente os setores diretamente envolvidos, mas comprometem a economia do Estado como um todo.

“O comitê foi lançado em abril e de lá pra cá várias ações foram adotadas, graças ao apoio e a contribuição de todos os representantes das entidades envolvidas. Contudo, todos reconhecem que ainda temos muito a alcançar e o quão importantes são essas melhorias e soluções, para que possamos vencer um tema que tem afetado nossa competitividade”, destacou Teixeira.

Anna Carolina Passos - Assessora de Imprensa

Presidente Eduardo Rebuzzi recebe nova diretoria do clube internacional de seguros de transporte

Notícias 27 de junho de 2024

O presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, recebeu ontem (26), em São Paulo, na subsede da entidade, a nova diretoria do Clube Internacional de Seguros de Transporte – CIST. Estiveram presentes Frederico Leopoldo, presidente; Silnéia Borges, diretora Executiva Institucional, e Mayra Monteiro, diretora Executiva Ético-Social.

Os representantes do CIST apresentaram o trabalho da instituição e expressaram interesse em estreitar o relacionamento com a NTC&Logística. Fundado em 2012, o CIST tem como principal objetivo capacitar profissionais, difundir conhecimento e fomentar o debate entre as partes envolvidas na prestação de serviços, gestão de riscos e seguros para a cadeia de suprimentos.

O público-alvo do CIST inclui embarcadores, transportadores, operadores logísticos, academia, corretores de seguros, seguradoras, resseguradoras e serviços relacionados ao setor, como consultoria em gestão de riscos, consultoria jurídica, agentes de carga, gerenciamento de carga e regulação de sinistros, entre outros.

Reiterando a importância do trabalho do CIST, Eduardo Rebuzzi manifestou a disposição de a NTC&Logística colaborar em iniciativas que agreguem conhecimento e contribuam para o desenvolvimento das empresas associadas à entidade e, consequentemente, do setor. “E, em nome da diretoria desta Associação, desejo uma ótima gestão ao presidente Frederico Leopoldo, bem como a toda a diretoria do CIST”, acrescentou.

Participaram do encontro o diretor Jurídico da NTC&Logística, Marcos Aurélio Ribeiro; a gerente Jurídica, Gil Menezes, e a assessora Executiva da presidência, Elisete Balarini.


Fonte: NTC&Log

Boletim de recuperação de rodovias federais

Notícias 26 de junho de 2024

Atualização de status dos trabalhos no Rio Grande do Sul

Confira os dados de monitoramento das rodovias federais consolidados nesta quarta-feira (26/06) entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a Secretaria Nacional de Transporte  e concessionária com rodovias federais sob responsabilidade da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).

INTERDIÇÃO TOTAL: 8 trechos em 3 rodovias federais

BR-116, no trecho

• km 174; km 175; km 181

BR-290, no trecho

• km 102

BR-470, nos trechos

• km 186; km 191; km 192; km 194 ao km 201

INTERDIÇÃO PARCIAL: 13 trechos em 5 rodovias federais

BR-290, no trecho

* km 96

BR-116, nos trechos

• km 134; km 160; km 170; km 190; km 232

BR-153, no trecho

• km 412

BR-287, no trecho

• km 312

BR-386, nos trechos

• km 288; km 297; km 308; km 372; km 426

Já foram liberados 122 trechos em 11 rodovias federais que cortam o Rio Grande do Sul. Neste momento, 12 trechos estão em obras ou com serviços para liberação das pistas e não há segmentos liberados somente para veículos de emergência.

Fonte: NTC$LOG

Presidente do Transcares fala de benefícios do Contorno do Mestre Álvaro, mas alerta par outras obras urgentes

Notícias 13 de junho de 2024

Inaugurado há seis meses, o Contorno do Mestre Álvaro, que compreende um trecho de 19,7 quilômetros na BR 101 Norte, trouxe certo alívio para o setor de transportes. Com fluxo em torno de 50 mil veículos por dia, incluindo leves e pesados, a rodovia reduziu em 10 quilômetros a distância a ser percorrida, reduzindo em mais de uma hora o tempo gasto com a viagem, que antes cortava bairros da Serra.

A relevância desse contorno para a logística pode ser medida pelo percentual de veículos pesados que trafegam por ele: 40% dos caminhões que atravessam o Espírito Santo passam pela rodovia, informou Luiz Alberto Teixeira, presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas (Transcares).

No entanto, outras obras necessárias para melhorar a logística rodoviária no Estado precisam sair do papel, alerta o presidente do Transcares, citando os contornos de Linhares, João Neiva, Aracruz e Ibiraçu. Estes dois últimos são fundamentais para o tráfego de caminhões que vai abastecer o porto da Imetame, localizado em Aracruz, previsto para entrar em operação em 2025.

O acesso rodoviário ao porto será realizado pelas vias estaduais ES 257, ES 445 que se conectam às rodovias federais, como a BR 101 e BR 259. “Junto com a entrega do porto precisa vir também as vias de acesso. A movimentação de carga será muito grande e se não tiver os contornos e a duplicação das vias vamos ter um gargalo na região”, disse Teixeira. Além do porto, a região vai abrigar ainda a Zona de Processamento de Exportação (ZPE).

No início deste mês, o governador Renato Casagrande e o vice-governador Ricardo Ferraço estiveram no Ministro dos Transportes para tratar sobre as obras nas rodovias federais no Estado, em especial, mas BRs 101 e 262. “Houve um entendimento envolvendo o ministério, a área técnica do Tribunal de Contas da União e a concessionária para que se retome as obras de duplicação da BR 101. Acredito que nos próximos meses teremos um parecer definitivo sobre esse tema. Também falamos sobre ferrovias. O ministro está buscando um entendimento com a Vale para termos a ligação ferroviária de Cariacica até Anchieta e o projeto de Anchieta até o Rio de Janeiro”, relatou o governador.

Fonte: Portal ES Brasil

Transportes impulsionaram atividade do setor de serviços em abril, diz IBGE

Notícias 13 de junho de 2024

Segmento registrou alta de 1,7% no mês, a segunda expansão seguida, com ganho acumulado de 2,5% no período

A alta de 1,7% no volume do segmento de transportes em abril impulsionou a atividade do setor de serviços ante março, que cresceu 0,5% no período, segundo o IBGE.

O segmento registrou a segunda expansão seguida, com ganho acumulado de 2,5% no período. “A maior influência [positiva] foi de transportes aéreos, efeito da queda dos preços das passagens aéreas em abril”, explicou Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), no comunicado sobre o dado.

Na prática, com passagens a preços mais baixos, cresce a procura. “O transporte rodoviário municipal de passageiros foi o terceiro impacto, e logística de cargas ficou em quarto”, complementou ele, no comunicado.

Outra influência importante foi do segmento “outros serviços”, que cresceu 5,0% em abril, acumulando 5,3% de expansão no período de março e abril, com destaque para serviços financeiros e auxiliares, que registraram a segunda maior influência positiva em toda a pesquisa.

A terceira atividade que registrou alta foi informação e comunicação (0,4%), com expansão foi puxada “pelo resultado em telecomunicação”.

Passageiros e carga

O transporte de passageiros cresceu 10,2% em abril ante março. Os pesquisadores do instituto, em comunicado, detalharam também que, na PMS, com o aumento no serviço de transporte de passageiros, esse último segmento ficou 3,2% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia). Além disso, o patamar do segmento se posicionou 20,5% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).

Outro aspecto detalhado pelo IBGE foi a comparação com abril de 2023. Em relação a igual mês de ano anterior, o transporte de passageiros subiu 9,9%, após ter registrado cinco resultados negativos consecutivos. No entanto, no acumulado do primeiro quadrimestre do ano, houve recuo de 3,0% frente a igual período de 2023, informou o instituto.

O IBGE informou ainda que o volume do transporte de cargas subiu 0,2% em abril. Com essa alta, esse segmento ficou 6,3% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023) e 34,1% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro 2020).

Além disso, na comparação com abril de 2023, o volume do transporte de cargas subiu 3,4% em abril desse ano, após queda de 8,2% em março. Já no primeiro quadrimestre desse ano, o transporte de cargas avançou 1,1% ante mesmo período do ano anterior.

Fonte: SETCESP

Empresas podem continuar fazendo as compensações de PIS e COFINS sem qualquer restrição

Notícias 13 de junho de 2024

Congresso rejeitou parte da MP que limitava o direito à compensação de créditos de PIS e COFINS

Os artigos da Medida Provisória nº 1.227/2004 que limitavam o direito à compensação de crédito de PIS e COFINS a partir deste mês para as empresas que apuram seus tributos federais na forma de lucro real, foram sumariamente rejeitados pelo presidente do Congresso Nacional Rodrigo Pacheco (PSD).

A citada MP só permitia a compensação de créditos de PIS e COFINS para abater do valor de recolhimento destas mesmas contribuições, impedindo que se pudesse compensá-los com outros tributos, como IRPJ e CSLL, por exemplos.

Com a rejeição perpetrada pelo Presidente do Congresso Nacional através do Ato Declaratório nº 36/2024, as empresas podem continuar fazendo as compensações de PIS e COFINS sem qualquer restrição.

Fonte: SETCESP

STF decide que correção do FGTS deve garantir a reposição da inflação

Notícias 13 de junho de 2024

Definição do julgamento seguiu o voto médio apresentado pelo ministro Flávio Dino

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (12) que a correção das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deve garantir, pelo menos, a reposição da inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)

A posição aumenta a atual remuneração das contas de cada trabalhador vinculadas ao fundo. A maioria dos ministros entendeu que essa mudança deve valer daqui para frente.

A decisão será aplicada ao saldo existente na conta a partir da data de publicação da ata do julgamento, que deve ocorrer nos próximos dias.

A definição do julgamento foi feita pela proposta intermediária, apresentada pelo ministro Flávio Dino.

O voto do ministro acolheu a proposta feita pelo governo federal. Seguiram seu entendimento: Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Relator do caso, ministro Roberto Barroso, presidente do Supremo, votou para que a correção das contas fosse pelo menos igual ao rendimento da poupança. Seguiram sua posição Nunes Marques, André Mendonça e Edson Fachin.

Votaram para rejeitar a ação os ministros Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Gilmar Mendes.

Pela decisão do STF, a remuneração das contas do FGTS, daqui para frente, deve ter um valor que garanta, no mínimo, o índice oficial da inflação.

Essa remuneração é feita pela sistemática que envolve: TR (taxa referencial) + 3% + distribuição de lucros do fundo. A partir de agora, essa remuneração deve garantir, ao menos, a reposição do IPCA.

Pela decisão do STF, nos anos em que a remuneração não alcançar o IPCA, caberá ao Conselho Curador do Fundo “determinar a forma de compensação”, conforme a sugestão.

A proposta foi apresentada pela Advocacia-Geral da União (AGU), depois de acerto com centrais sindicais.

Hoje, a correção das contas do FGTS segue a TR + 3%. A distribuição de lucros do fundo não é obrigatória. A TR hoje tem o valor de cerca de 0,04% ao mês.

Já a poupança rende a TR acrescida de juros de cerca de 0,5% ao mês. O índice varia de acordo com ao valor da meta da taxa Selic.

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