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Lei da Reciprocidade Comercial entrou em vigor nesta segunda-feira (14)

Notícias 14 de abril de 2025

Sancionada na última sexta-feira (11), a Lei da Reciprocidade Comercial entrou em vigor nesta segunda-feira (14) após ser publicada no Diário Oficial da União.

A legislação autoriza o governo brasileiro a adotar medidas comerciais contra países e blocos que imponham barreiras unilaterais aos produtos do Brasil no mercado global. A informação foi confirmada pelo Palácio do Planalto.

O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional no início do mês e sancionado na semana passada, sem vetos, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Tarifaço

A nova lei é uma resposta à escalada da guerra comercial desencadeada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a maioria dos países do mundo, mas que se intensificou nos últimos dias de forma mais específica contra a China.  

No caso do Brasil, a tarifa imposta pelos EUA foi de 10% sobre todos os produtos exportados para o mercado norte-americano. A exceção nessa margem de tarifas são o aço e o alumínio, cuja sobretaxa imposta pelos norte-americanos foi de 25%, afetando de forma significativa empresas brasileiras, que constituem os terceiros maiores exportadores desses metais para os EUA.

Em discurso durante a 9ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), em Honduras, na última quarta-feira (9), Lula voltou a criticar a adoção de tarifas comerciais. 

No mesmo dia, ele também disse que usará todas as formas de negociação possíveis, incluindo abertura de processo na Organização Mundial do Comércio (OMC), para tentar reverter as tarifas, antes de adotar ações comerciais retaliatórias.

Nova Lei

A Lei da Reciprocidade Comercial estabelece critérios para respostas a ações, políticas ou práticas unilaterais de país ou bloco econômico que “impactem negativamente a competitividade internacional brasileira”. 

A norma valerá para países ou blocos que “interfiram nas escolhas legítimas e soberanas do Brasil”.

No Artigo 3º do texto, por exemplo, fica autorizado o Conselho Estratégico da Câmara de Comércio Exterior (Camex), ligado ao Executivo, a “adotar contramedidas na forma de restrição às importações de bens e serviços”, prevendo ainda medidas de negociação entre as partes antes de qualquer decisão.

Fonte: SETCESP

Seguradoras apostam no transporte de cargas para voltar a crescer dois dígitos em 2025

Notícias 14 de abril de 2025

Presidente do Transcares destaca força do coletivo e conexão em almoço da AEC

Notícias 11 de abril de 2025

A AEC – Associação de Empresários de Cariacica reuniu seus mantenedores nesta quinta-feira, 10 de abril, para um encontro executivo, no início da tarde, no Salão de Eventos do Transcares. Mais do que um almoço, foi uma oportunidade de reforçar conexões e ampliar o networking, e o dia de apresentar o Planejamento 2025 da AEC, com ações estratégicas voltadas para o desenvolvimento do ambiente de negócios e o fortalecimento das empresas associadas. Mantenedor da AEC, o Transcares se fez presente, representado pelo presidente, Luiz Alberto Teixeira, pelo superintendente, Mario Natali, e pelo gerente, Gustavo De Muner.



Transcares e AEC têm uma relação diferenciada e próxima desde a fundação da associação, em 2009. O escritório da associação funciona na sede do Transcares e esse detalhe na história das entidades foi destacado por Teixeira em sua fala de boas-vindas, na abertura do almoço. Além de saudar os demais convidados, o dirigente fez questão de ressaltar o relacionamento, a troca de ideias e o fortalecimento do nosso associativismo empresarial propiciados pela entidade.

“Transcares e AEC seguem um mesmo caminho. E juntos aos demais mantenedores, que assim como nós acreditam na força do coletivo, seguimos trabalhando, articulando, construindo conexões para uma atuação cada vez mais representativa, moderna e conectada às necessidades dos setores produtivos”.

Fonte: Assessora de Comunicação TRANSCARES

Lei sobre descanso dos motoristas gera debates no Transporte Rodoviário de Cargas

Notícias 11 de abril de 2025

 

Na última sexta-feira (04), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) finalizou a terceira etapa da operação Descanso Legal, que fiscalizou o tempo de repouso dos motoristas do Transporte  de Cargas (TRC). A ação atuou em pontos estratégicos das rodovias federais, checando, por meio do cronotacógrafo, o tempo de condução dos operadores e o cumprimento do descanso estabelecido pela legislação, que é de 11 horas ininterruptas a cada 24 horas.

O projeto, que teve início em janeiro deste ano, tem ocorrido mensalmente e gerado discussões dentro do setor. Silvio Kasnodzei, presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Estado do Paraná (SETCEPAR), afirma que o TRC é favorável à fiscalização, pois traz mais segurança a todos que trafegam nas rodovias, porém a questão que preocupa a entidade diz respeito à elaboração da lei na qual a fiscalização se baseia.

Segundo o dirigente, primeiramente, é necessário que os motoristas tenham estrutura nas rodovias para que eles consigam fazer o descanso adequado, com Pontos de Parada e Descanso (PPD) adequados ao longo do trajeto. “É difícil enxergar outras pessoas em atividades diferentes que possuam 11 horas de descanso ininterrupto. Além disso, não podemos obrigá-los a ficar parados em situações como calor extremo ou em locais de descanso precário, pois isso também pode prejudicar a sua saúde física e mental”, destaca.

A recente medida tem gerado impactos econômicos significativos ao setor de transporte, que encontra dificuldade em repassar os custos adicionais ao valor do frete. Os obstáculos afetam todo o território nacional, por isso sindicatos e federações do setor trabalham para encontrar alternativas legais que viabilizem o cumprimento das normas, sem comprometer um setor considerado essencial para a economia do país.

Em contrapartida, entidades do setor têm se manifestado favoráveis às 11 horas de descanso fracionadas, sendo 8 horas consecutivas de repouso e 3 horas a critério da necessidade de cada profissional. Todavia, em 2023, por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5322, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a prática inconstitucional.

Diante desse imbróglio, instituições como o SETCEPAR, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a NTC&Logística estão se movimentando para elaborar uma sugestão de projeto público para reverter este cenário. “As transportadoras já estão operando de acordo com a lei, porém, se o trajeto do motorista tiver previsão de término em 1 hora, ele deve ter o direito de escolha se quer concluir para ir para casa descansar em condições melhores, sem ser forçado coercitivamente”, finaliza.

Fonte: ASSESSORIA SETCEPAR (10/04/2025)
Banco de Imagens/Canva

Impacto da reforma tributária sobre o transporte é tema de publicação inédita

Notícias 11 de abril de 2025

 

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) lançou, nesta quarta-feira (9), a 15ª edição do Especial CNT, cujo tema é A Reforma Tributária da EC n° 132/2023 à Lei Complementar n° 214/2025. A publicação consolida, em um único documento, as recentes modificações introduzidas por esses dois diplomas legais, detalhando as suas implicações para o setor de transporte.

Sancionada em janeiro, a LC nº 214/2025 regulamentou os dispositivos introduzidos na Constituição Federal de 1988 pela reforma tributária. Dessa forma, foi explicitado o funcionamento do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), que substitui diversos tributos e se desdobra na cobrança do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços).

O Especial CNT dedica uma seção à análise da sistemática de crédito e débito, que atende ao princípio da não cumulatividade, segundo o qual a tributação incide apenas sobre o valor acrescentado em cada etapa do processo de produção ou comercialização. Garantiu-se, assim, o creditamento amplo, aplicado a todos os bens e serviços que foram tributados.

Há, ainda, uma reflexão sobre a figura do split payment, mecanismo em que o valor total de uma transação pago pelo adquirente é automaticamente dividido pela instituição de pagamento recebedora entre o Fisco e o vendedor ou o prestador. O documento pondera que a modalidade pode ajudar a combater a evasão fiscal, porém não produziu os efeitos desejados em alguns países onde foi adotado.

Sobre o transporte coletivo de passageiros  e metroviário, a CNT enfatiza a isenção de IBS e CBS para a prestação do serviço sob regime de autorização, permissão ou concessão. A previsão é considerada uma vitória do setor, uma vez que decorre da atuação institucional da Confederação, que demonstrou ao legislador a essencialidade do transporte público de passageiros.

Também há informações sobre a regulamentação da reforma com relação a combustíveis; novas regras para a compra de ônibus e caminhões, e o Regime Tributário para Incentivo à Atividade Naval (Renaval), entre outros assuntos de interesse do setor.

O acompanhamento institucional da reforma tributária pela CNT continuará ao longo do ano, uma vez que a LC nº 214/2025 será regulamentada por leis ordinárias e por outros atos normativos a serem expedidos por autoridades administrativas. Sempre que houver inovações, a CNT estará ao lado dos transportadores, apoiando as proposições mais benéficas.

Fonte: Agência CNT Transporte Atual (09/04/2025)
Agência CNT Transporte Atual

CARTA ABERTA: Cumprimento dos Seguros Obrigatórios no Transporte Rodoviário de Cargas

Notícias 11 de abril de 2025

O Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de Minas Gerais – SETCEMG vem a público alertar os embarcadores e destinatários sobre a necessidade de cumprimento rigoroso da legislação vigente quanto à contratação dos seguros obrigatórios e à cobertura dos custos de gerenciamento de risco no transporte rodoviário de cargas.

A Lei nº 11.442/2007, em seus artigos 13, 13-A e 13-B, estabelece que o transportador rodoviário de cargas deve obrigatoriamente contratar seguros de responsabilidade civil (RCTR-C) e realizar a averbação da carga, garantindo assim a cobertura de eventuais perdas ou danos causados à mercadoria transportada.

Ademais, o artigo 14 da mesma legislação determina que, quando o transportador não assumir essa responsabilidade, cabe ao embarcador contratar, por sua conta e risco, seguros que cubram perdas, avarias ou quaisquer outros prejuízos decorrentes do transporte.

É fundamental reforçar que a lei veda expressamente qualquer imposição, por parte dos contratantes dos serviços de transporte (embarcadores e equiparados), de seguradoras específicas ou planos de gerenciamento de risco determinados unilateralmente. Tal prática configura uma intervenção indevida na atividade do transportador e uma afronta à livre concorrência.

Além disso, a legislação é clara ao estabelecer que os custos relacionados à contratação dos seguros obrigatórios e à implementação de Programas de Gerenciamento de Risco (PGR) são inerentes à atividade de transporte rodoviário de cargas e devem ser considerados na composição do frete. É proibido, portanto, o repasse integral desses custos aos transportadores.

Diante desse cenário, o SETCEMG não tolerará o descumprimento das normas e atuará firmemente na defesa dos direitos dos transportadores rodoviários de cargas. Não hesitaremos em adotar todas as medidas cabíveis para garantir a aplicação da lei, cobrando das autoridades competentes uma fiscalização rigorosa e a devida sanção aos embarcadores que descumprirem suas obrigações legais.

Por isso, o SETCEMG orienta todos os transportadores a denunciarem irregularidades relacionadas à contratação de seguros e ao repasse indevido dos custos de gerenciamento de risco. As medidas necessárias serão adotadas, incluindo a busca pelo ressarcimento de valores pagos indevidamente.

O SETCEMG reafirma seu compromisso com a categoria e se coloca à disposição para auxiliar os transportadores na defesa de seus direitos. O cumprimento da legislação não é apenas uma obrigação legal, mas também uma garantia de segurança e equilíbrio nas relações do setor de transporte rodoviário de cargas.

Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de Minas Gerais – SETCEMG

Mulheres no Transporte: inscrições abertas para evento que discute protagonismo feminino no setor

Notícias 10 de abril de 2025

Encontro presencial acontece no dia 7 de maio, em Brasília, e vai reunir empresárias, executivas e lideranças do transporte para debater inclusão e diversidade

Estão abertas as inscrições para o evento Mulheres no Transporte – Trajetórias que inspiram, que será realizado na tarde de 7 de maio, na sede do Sistema Transporte, em Brasília (DF), em formato presencial. O encontro, que acontece, das 14h às 19 horas, reunirá lideranças femininas de todos os modais do setor – RODOVIáRIO, ferroviário, aquaviário e aéreo –, além de autoridades e representantes de diversas áreas.

O encontro tem como propósito promover a troca de experiências, incentivar parcerias estratégicas e engajar empresas e lideranças na ampliação da presença feminina no transporte. Integrado à agenda institucional do Sistema Transporte, o evento foi pensado para reconhecer e valorizar o papel das mulheres em um setor historicamente marcado pela predominância masculina.

Atualmente, as mulheres representam 17,8% dos trabalhadores das empresas de transporte no Brasil, o que equivale a cerca de 390 mil vínculos ativos, segundo o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, 2024). No âmbito do Sistema Transporte, o Censo 2023 da instituição aponta avanços importantes: 57% do quadro de pessoal é formado por mulheres e 55% dos cargos de liderança são ocupados por elas, com equidade salarial entre homens e mulheres em funções equivalentes.

A abertura do evento contará com a presença do presidente do Sistema Transporte, Vander Costa; da diretora nacional do SEST SENAT, Nicole Goulart; da diretora executiva adjunta da CNT, Fernanda Reende, e da diretora adjunta do ITL, Eliana Costa.

Estão previstas conversas com mulheres que são referência no transporte e em áreas estratégicas do mercado. Além dos painéis, o evento contará com a apresentação de iniciativas que fortalecem a participação feminina no setor, como A Voz Delas, da Mercedes-Benz, e Vez & Voz – Mulheres no TRC. Ao final, o evento promoverá um momento de networking entre as participantes com um coquetel.

Faça a sua inscrição aqui.

Mulheres no Transporte – Trajetórias que inspiram

Presencial – Dia 7 de maio, das 14h às 19 horas

Local: Brasília (DF) – Sede do Sistema Transporte

Novo mantenedor do Transcares, o Grupo Ventura Invest tem entre soluções o FIDC, fundo entre as classes de ativos que mais cresce no País

Notícias 09 de abril de 2025

Documentos, frota, escritório, registro, seguro e mão de obra estão entre os itens obrigatórios para quem deseja abrir uma transportadora. Porém, para além desse “combo”, existe outro cuidado que não pode ser esquecido pelo empreendedor: a saúde financeira da empresa! Mantê-la exige, dentre outras coisas, monitoramentode receitas e despesas, gestão de fluxo de caixa, redução de custos e planejamento financeiro. E não é que o Transcares acaba de receber em seu quadro de Mantenedores a Ventura Invest, empresa especializada na aquisição de direitos creditórios e cujo foco é justamente preservar a saúde das finanças das transportadoras associadas? Ponto para o segmento do TRC!

Unindo-se ao Transcares, a Ventura Invest tem grandes planos. Sua expectativa é ampliar em 5 ou 6% o volume de negócios a partir da parceria com o sindicato, iniciada há pouco mais de um mês. Das soluções que oferece ao mercado, a grande aposta é no FIDC – Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, tipo de investimento em renda fixa que aplica recursos em títulos de crédito de empresas.

Grupo Capixaba com dez anos de existência, atua em todo território nacional, oferecendo soluções de crédito para diversos segmentos e atendendoàs necessidades específicas de cada área de atuação. A expertise dos gestores abrange setores do comércio eserviços até indústria e agronegócio.

“Nos tornamos mantenedor do Transcares porque percebemos sinergia entre o que propomos e a realidade do segmento. Por meio da antecipação de recebíveis, as empresas conseguem antecipar e melhorar o fluxo do caixa, e uma boa notícia é o fato de que a nossa taxa de antecipação é bastante competitiva”, ressalta o economista estrategista e presidente do Conselho Consultivo do Grupo Ventura Invest, Adalberto Caetano, que diz estar sendo muito bem recebido no segmento do transporte de cargas e logística. “Participamos do primeiro Almoço Executivo do Transcares, quando nos apresentamos e divulgamos nossos produtos, serviços e soluções, e a primeira impressão que tivemos foi muito boa”.

Considerado uma estratégia inteligente para pequenas e médias empresas, o FIDCotimiza a gestão financeira de uma empresa, permite investimento em ampliações, insumos e tecnologias de precisão, e está em alta! O fundo é uma das classes de ativos que mais cresce no País e tem se mostrado uma alternativa competitiva ao crédito bancário tradicional.

“O FIDC se tornoucompetitivo e um dos motivos é o fato de permitir às empresas acessar capital de giro rapidamente”, justifica Adalberto.


Além da Antecipação de Recebíveis, o Grupo Ventura Invest oferece outras soluções – Financiamento a Fornecedores, Operações Estruturadas de Crédito, Conta Escrow, CCB – Cédula de Crédito Bancário, Antecipação de Cartão de Crédito e Conta DigitalVentura Bank.

 

Quer saber mais sobre o novo mantenedor Transcares? Acesse https://venturainvest.com.br/

Entrevista Em Destaque com Luiz Teixeira - TRANSCARES

Notícias 09 de abril de 2025

Presidente do Transcares, Luiz Alberto Teixeira faz um "overview" do TRC&Log em entrevista ao programa Em Destaque, da TV SIMN/SBT. Ele fala da atuação do sindicato, da posição e do momento privilegiado do ES, que têm relação direta com o excelente momento logístico do Estado, dos desafios da infraestrutura capixaba e da Modal Expo 2025. Vale a pena conferir o bate-papo com o jornalista Fábio Botacin.

Acesse aqui! 

https://www.youtube.com/watch?v=qLry112wDXU

Procura por consórcio de caminhões recua no início de 2025, mas setor aposta em retomada

Notícias 09 de abril de 2025

Apesar da queda nas novas adesões, aumentos expressivos no volume de créditos, tíquete médio e contemplações reforçam expectativa de crescimento de 10% no ano, segundo a ABAC

As vendas de novas cotas de consórcio para veículos pesados recuaram 24,3% no primeiro bimestre de 2025, em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), foram comercializadas 29,51 mil cotas entre janeiro e fevereiro deste ano, ante 38,96 mil no mesmo intervalo de 2024.

Apesar da retração nas adesões, o setor já dá sinais de recuperação. Em fevereiro, o volume de vendas superou o de janeiro, indicando uma possível retomada gradual da confiança do consumidor. Esse movimento estaria ligado ao início do calendário econômico, à estabilização de indicadores macroeconômicos e a uma leve melhora na percepção de risco por parte do comprador.

Segundo o presidente da ABAC, Paulo Roberto Rossi, o cenário exige análise cuidadosa, mas os fundamentos são favoráveis. “O consórcio é sempre uma alternativa para quem quer fugir dos juros. Para 2025, entendemos que a trajetória das vendas de cotas seguirá ascendente, convergindo para nossa previsão de crescimento de 10% em relação a 2024”, afirma.

Mesmo com a redução no número de novos consorciados, outros indicadores do setor apontam para um desempenho robusto. O volume de créditos comercializados cresceu 3% no bimestre, passando de R$ 6,24 bilhões para R$ 6,43 bilhões. Já o tíquete médio atingiu R$ 236,97 mil em fevereiro, um salto de 30,3% frente ao mesmo mês de 2024.

Outro destaque foi o avanço nas contemplações: 19,04 mil consorciados foram contemplados nos dois primeiros meses deste ano, uma alta de 38,1%. O volume de créditos disponibilizados para aquisição de bens cresceu ainda mais – 78,3% –, alcançando R$ 4,10 bilhões.

Participantes ativos e comportamento do consumidor

O número de participantes ativos no sistema também avançou 10,4%, chegando a 870,32 mil, o que demonstra a resiliência do setor. “Enquanto em 22 dias úteis de janeiro somamos 14,68 mil cotas, em fevereiro, com 20 dias úteis, houve um crescimento de 1%, com 14,83 mil cotas. Quando comparamos os meses de fevereiro de 2025 e 2024, o aumento foi de 28,4%. Isso confirma que a retomada já começou”, afirma Rossi.

Para o dirigente da ABAC, o comportamento recente reflete uma mudança no perfil do consumidor, principalmente no setor de transporte e agronegócio. “Historicamente, o consórcio tem sido a melhor alternativa para aqueles que buscam renovar ou ampliar suas frotas. É um mecanismo de autofinanciamento que preserva a isonomia entre seus participantes, com custos mais baixos e regras claras.”

Rossi explica que os dados do início do ano já incorporam a dinâmica de setores-chave como o agronegócio, que caminha para uma safra recorde em 2025. “Com mais crédito do Plano Safra e maior demanda por transporte, o uso de consórcios deve aumentar. Isso também impulsiona negócios em outros segmentos da economia”, avalia.

Mesmo com juros elevados, o consórcio segue sendo uma alternativa viável para planejamento financeiro. “Independentemente da conjuntura econômica, o consórcio sempre foi uma boa estratégia para o segmento transportador. Como não possui juros – apenas taxa de administração –, é ideal para quem se planeja e busca trocar de veículo com previsibilidade e menor custo”, conclui o presidente da ABAC.

Fonte: Transporte Moderno

ANTT intensifica monitoramento e ação rápida diante das fortes chuvas

Notícias 08 de abril de 2025

No cenário desafiador das últimas chuvas intensas que atingiram diversas regiões do país, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) reforça sua atuação firme, técnica e coordenada para garantir a segurança dos usuários e a fluidez no tráfego das rodovias federais concedidas.

Neste domingo (6/3), a ANTT reforçou seu trabalho permanente por meio do Comitê de Monitoramento Climático, que atua de forma integrada com as concessionárias de rodovias para acompanhar de perto os impactos dos eventos climáticos extremos.

O trabalho envolve o Centro Nacional de Supervisão Operacional (CNSO) da ANTT, que mantém conexão direta com os centros de controle das concessionárias, além das equipes de fiscalização que atuam em campo. Esse modelo de atuação em rede permite não apenas acompanhar a situação em tempo real, como também garantir respostas rápidas em momentos críticos.

Interdições ativas: atenção redobrada em trechos críticos

Atualmente, estão ativas três interdições em rodovias sob concessão federal, todas motivadas por eventos climáticos:

  • BR-116/RJ (Serra de Teresópolis – Ecoriominas): dois trechos permanecem com interdição total entre os Km 93, 121 e 115; Km 116 desde as 12 horas do dia 5 de abril. O bloqueio foi causado por deslizamentos e queda de vegetação e pedras.

Até o momento, não há previsão de liberação informada pela concessionária.

O trecho segue sendo monitorado continuamente.

  • BR-381/MG (Camanducaia – Autopista Fernão Dias): a interdição parcial entre os Km 908 e 924, iniciada em janeiro deste ano, continua vigente, com tráfego liberado em apenas uma das faixas.

Interdições solucionadas: atuação eficaz e resposta rápida

A ANTT também informa que, graças à atuação integrada com as concessionárias, duas ocorrências registradas no sábado (5) já foram resolvidas:

  • BR-101/RJ (RioSP): os trechos entre os Km 542 a 428,5, afetados por acúmulo de água e deslizamentos, foram totalmente liberados no mesmo dia, às 18h30.
  • BR-040 (Duque de Caxias – CONCER): a interdição causada por bolsões d’água no Km 113 foi resolvida e o tráfego restabelecido às 18 horas do dia 5.

Segurança como prioridade

A atuação da Agência está cada dia mais conectada, proativa e orientada pela gestão de riscos, com foco na segurança dos usuários.

A ANTT também mantém atualizações constantes sobre as condições das rodovias em seus canais oficiais e reforça a orientação para que motoristas evitem os trechos interditados e respeitem as sinalizações. A segurança viária é uma construção coletiva – e começa pela informação precisa e pela ação rápida.

Fonte: ANTT

Preço do diesel cai menos do que o esperado após corte nas refinarias da Petrobras

Notícias 08 de abril de 2025

A primeira pesquisa semanal de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), realizada após a redução de 4,6% no preço do diesel nas refinarias da Petrobras, revelou que o repasse ao consumidor foi bem inferior ao esperado.

De acordo com a ANP, o diesel S-10 foi comercializado, em média, a R$ 6,38 por litro nesta semana, uma redução de apenas R$ 0,02 em relação ao valor da semana anterior. O corte no preço do combustível nas refinarias da Petrobras entrou em vigor na quarta-feira (2).

A estatal havia previsto um repasse médio de R$ 0,15 por litro ao consumidor, considerando que 14% da mistura comercializada nos postos é composta por biodiesel. A coleta dos dados para a pesquisa de preços da ANP normalmente ocorre no início da semana, o que pode explicar o repasse menor registrado.

A Petrobras vinha sendo pressionada pelo governo a reduzir o preço do diesel, que estava sendo vendido acima da paridade de importação — uma referência de quanto custaria importar o produto para o Brasil.

Inicialmente, o corte no preço do combustível alinhou o valor cobrado pela estatal às cotações internacionais. No entanto, a queda nos preços do petróleo após o “tarifaço” anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez com que o preço voltasse a operar com um prêmio.

Na abertura do mercado desta sexta-feira (4), o preço médio do diesel nas refinarias da Petrobras estava R$ 0,10 por litro acima da paridade de importação calculada pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).

Fonte: SETCEMG

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