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Lula sanciona projeto de desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia

Notícias 17 de setembro de 2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, na segunda-feira, 16, o projeto de lei que trata da desoneração na folha de pagamento de empresas de 17 setores intensivos em mão de obra e prefeituras de até 156 mil habitantes.

A proposta mantém a desoneração em 2024 e prevê uma reoneração gradual a partir de 2025. O texto, resultado de um acordo construído entre o governo federal e o Congresso, define medidas de compensação fiscal. O texto foi aprovado na Câmara na semana passada.

Desoneração

desoneração da folha das emprsas substitui a contribuição previdenciária patronal de 20% de setores que são grandes empregadores por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. Essa troca diminui custos com contratações para 17 setores, como têxtil, calçados, construção civil, call center, comunicação, fabricação de veículos, tecnologia e transportes.

O projeto aprovado prevê uma reoneração gradual das empresas. Em 2024 a desoneração se mantém da forma como é feita hoje. Mas a contribuição sobre a folha de pagamento passará a crescer a partir do ano que vem: será de 5% em 2025, de 10% em 2026, de 15% em 2025 e chegaria em 20% em 2028. Ao mesmo tempo, a cobrança sobre o faturamento diminui, para equilibrar a alíquota final.

Compensações

O projeto permite o governo a recolher recursos esquecidos em contas bancárias que não foram reclamados pelos titulares. São R$ 8,56 bilhões estão disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR). E também autoriza recolher os valores de depósitos judiciais não sacados.

Na lista de compensações, está a repatriação de recursos depositados no exterior por brasileiros, mediante pagamento de Imposto de Renda. Nesse caso, não seria necessário trazer recursos para o Brasil, mas apenas regularizá-los.

Também permite a atualização do valor de bens, especialmente de imóveis, e cobrar um Imposto de Renda reduzido sobre o ganho de capital. Hoje, o IR sobre ganho de capital sobre imóveis é cobrado na venda. A ideia é permitir antecipar a atualização de capital com uma alíquota reduzida ao se pagar IR.

Outra saída é criar uma espécie de Refis apenas sobre multas aplicadas por agências reguladoras e que ainda não entraram na dívida ativa. Também faz parte do projeto usar recursos depositados em contas judiciais e que os detentores desse direito não sacaram o dinheiro.

A lista inclui ainda a economia prevista com cortes de despesas de benefício pagos de forma irregular ou alvo de fraudes. E a taxação de compras abaixo de U$ 50, esta última já sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Fonte: Revista Exame/ SETCESP

Confira o Relatório Mensal do INCTF E INCTL

Notícias 17 de setembro de 2024

O DECOPE – Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas da NTC&Logística é  responsável por estudos técnicos, voltados à apuração de custos de transporte rodoviário de cargas e  logística, estatística do setor, estudos macroeconômicos e formação de índices de custos referenciais que  medem a inflação do setor, dentre eles os dois com mais destaque são o INCTF – Índice Nacional de Custos  de Transporte de Carga Fracionada e o INCTL – Índice Nacional de Custos de Transporte de Carga Lotação. 

Os INCTF e INCTL têm como objetivo principal medir a evolução dos custos operacionais de transporte  rodoviário de cargas e são índices do setor de transporte com grande repercussão e credibilidade, publicado  no site da NTC e por todas as entidades que representam o transporte (Sindicatos e Federações), bem como  em outros meios de comunicação. Eles servem ainda como instrumento de atualização de contratos públicos e  privados no mercado de frete. 

INFORME: Fechamento do Acordo de Convenção Coletiva dos trabalhadores em transporte rodoviário de  carga – São Paulo, base do SETCESP em maio/24, acordaram índice de 6% (seis por cento) para o reajuste  dos salários de motoristas e outras categorias profissionais. 

INCT-F DECOPE/NTC DE AGOSTO/23 A AGOSTO/24 

EVOLUÇÃO DO INCTF – AGOSTO/2024 

DISTÂNCIA 

KM 

INCT-F

Variação  36 meses

Variação  24 meses

Variação  12 meses

Variação  Anual

Variação  Mensal

%

MUITO  

CURTAS 

50 

1.007,99 

18,95 

6,66 

3,89 

3,40 

0,18 

CURTAS 

400 

1.002,36 

19,84 

5,61 

3,36 

3,02 

0,11 

MÉDIAS 

800 

1.000,80 

20,38 

4,99 

3,07 

2,84 

0,06 

LONGAS 

2.400 

1.023,89 

22,43 

4,28 

2,42 

2,45 

(0,08)

MUITO  

LONGAS 

6.000 

1.067,83 

24,67 

3,27 

1,62 

1,91 

(0,22)

 

A NTC&LOGÍSTICA comunica aos associados que a variação média do (INCTF1 DECOPE/NTC) foi de 0,06%  no mês de agosto e acumula nos últimos doze meses 3,07% (três virgula zero sete por cento), entre setembro  de 2023 e agosto de 2024 (agosto de 2024*/- sobre agosto de 2023 ou ainda, nos últimos doze meses).

FONTE: NTC/DECOPE – Departamento de Estudos Econômicos e Custos Operacionais 

O INCTF mede a evolução de todos os custos da carga fracionada, incluindo transferência, coleta e  distribuição, custos administrativos e de terminais. Nesses custos não estão contemplados impostos, pedágios  e margem de lucro. 

INCT-L DECOPE/NTC DE AGOSTO/2023 A AGOSTO/2024 

O INCTL reflete a variação dos custos do transporte rodoviário de cargas fechadas ou lotações, ou seja, ele  mede a evolução de todos os custos da carga completa, incluindo a transferência, a administração (custos  indiretos), gerenciamento de riscos e custo valor. Ele, assim como o INCTF, também não contempla impostos  e margem de lucro na sua apuração. 

A sua variação média foi de 5,41% (cinco vírgula quarenta e um por cento) de setembro de 2023 a agosto de  2024 (agosto de 2024 sobre agosto de 2023, ou ainda nos últimos doze meses) e no mês variando 0,17%. 

EVOLUÇÃO DO INCTL – AGOSTO/2024 

DISTÂNCIA 

KM 

INCT-L

Variação  36 meses

Variação  24 meses

Variação  12 meses

Variação  Anual

Variação  Mensal

%

MUITO  

CURTAS 

50 

421,57 

31,63 

11,27 

6,31 

4,99 

0,27 

CURTAS 

400 

418,72 

35,46 

9,92 

5,69 

4,96 

0,19 

MÉDIAS 

800 

417,14 

36,52 

9,11 

5,41 

4,92 

0,17 

LONGAS 

2.400 

415,06 

39,32 

8,83 

5,14 

4,95 

0,12 

MUITO  

LONGAS 

6.000 

413,99 

41,13 

8,92 

5,04 

4,99 

0,09 

 

COMPORTAMENTO DO PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS 

O preço por litro do óleo diesel S-10, teve uma variação de (0,17%) no mês de agosto/24, quando comparado  com o mês anterior, sendo comercializado a R$ 6,030 p/litro. No período de 12 meses (ago-24 contra ago-24),  a variação acumulada é de (1,79%), resultado, principalmente ditado pela nova regra política da Petrobrás. 

O aditivo Arla 32, utilizado para reduzir as emissões de poluentes não registrou variação no mês. Desde  março/12 até hoje, o aditivo já acumulou queda de (23,97%).  

O óleo diesel comum, ainda consumido pela frota brasileira, teve variação negativa acumulada em (1,33%) nos  12 meses. No mês de agosto o óleo foi comercializado a R$ 5,950 p/litro, contra R$ 6,030 p/litro no mesmo  período do ano anterior, já o período mensal não registrou variação.

FONTE: NTC/DECOPE – Departamento de Estudos Econômicos e Custos Operacionais 

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DOS DEMAIS INSUMOS NA FRACIONADA 

No mês, o veículo de transferência registrou um decréscimo de (1,61%) e o veículo distribuição urbana uma  ligeira variação de 0,20%, já os implementos de transferência e de distribuição não registrou variação. 

O veículo de transferência Atego 2429 6×2 EURO 6, foi substituído por Atego 2433 6×2 2p EURO 6 em  novembro/23, e do mesmo modo o veículo de distribuição Accelo 815 2p EURO 5, foi substituído por Accelo  817 2p EURO 6.  

Considerando o período de 12 meses, os insumos que contribuíram para a variação do INCTF na operação de  transferência foram: veículo (3,03%), carroceria baú (1,86%), pneu – 275/80 R 22,5 com variação de (3,84%),  recapagem (5,82%), lavagem com 6,45%, salário do motorista 6,00% e seguro do casco (2,94%).  

Na operação de coleta e distribuição, os insumos que tiveram variação foram: veículo com variação de 0,08%,  carroceria ¾ baú de alumínio com variação de (1,06%), pneu 215/75 – R 17,5 com (0,67%), recapagem com  (3,92%), lavagem com 6,45%, seguros do casco e contra terceiros com 0,02%, salário de motorista 6,00% e  salário de ajudante 6,00%. 

DESPESAS ADMINISTRATIVAS 

As despesas administrativas de uma forma geral registraram em agosto variação 0,10% de 2024, quando  comparada com as despesas do mês anterior. Já as despesas administrativas, exceto os salários, variaram  0,30%. 

Nos 12 meses, as despesas administrativas vêm registrando alta de 4,88%, agravado principalmente, pelo  reajuste do IPTU para 2024. A evolução acumulada das despesas administrativas, exceto salários, foi de  2,51%.

FONTE: NTC/DECOPE – Departamento de Estudos Econômicos e Custos Operacionais 

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DOS DEMAIS INSUMOS NA LOTAÇÃO 

Considerando a variação mensal, as despesas administrativas registraram variação de 0,16%, despesas  administrativas (exceto salários) 0,23%, cavalo mecânico3 0,0%, pneus 2,68%, seguros 1,89%.  

Nos 12 meses (ago/24 contra ago/23), o cavalo mecânico teve variação de 13,13%, semirreboque 2,88%,  seguros 11,70%, DAT – 3,34%, recapagem com (1,01%), lavagem 6,45%, rodoar 4,32% e 0,68% pneus – 295/80 R22. 

INCT-FR, INCT-FU, INCVT e INCT-FRIG 

A evolução do INCTF do INCTL e dos demais índices (INCT-FR, INCT-Fou, INCVT – Índice Nacional do Custo  Variável do Transporte e INCTFRIG – Índice Nacional do Custo do Transporte Frigorificado), assim como dos  insumos do transporte, encontra-se à disposição dos associados do SETCESP. Tais informações podem ser  solicitadas ao Departamento de Economia e Estatística pelo e-mail economia@setcesp.org.br ou pelo telefone  (11) 2632-1023.
Fonte:  IPTC/SETCESP

Participe da pesquisa de avaliação do impacto das multas da ANTT no setor de transporte rodoviário de cargas

Notícias 16 de setembro de 2024

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) iniciou uma pesquisa com o objetivo de entender as dificuldades enfrentadas pelos transportadores no que se refere às multas aplicadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Essa iniciativa faz parte do Termo de Cooperação firmado entre a NTC&Logística e a ANTT, no âmbito do Programa de Cooperações Institucionais (ANTT Coopera).

Gil Menezes, assessora Jurídica da NTC&Logística, responsável por conduzir esse levantamento, destacou a relevância da pesquisa: “Entendemos ser fundamental ouvir os transportadores para que possamos identificar os principais pontos de melhoria no sistema de fiscalização e na aplicação das multas pela ANTT. A NTC&Logística está comprometida em garantir que as necessidades e dificuldades do setor sejam levadas em consideração, colaborando para um ambiente mais justo e eficiente para todos”.

O presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, também reforçou a importância da iniciativa: “Esta pesquisa é um passo importante para entendermos as reais dificuldades que os transportadores enfrentam no dia a dia. O nosso compromisso é trabalhar junto à ANTT para construir soluções que beneficiem todo o setor, promovendo um transporte  de cargas mais seguro, sustentável e eficiente”.

A pesquisa ajudará a aprimorar o acesso aos dados do Sistema Integrado de Fiscalização, Autuação, Multa e Arrecadação – SIFAMA, do Sistema Eletrônico de Informações – SEI/ANTT e dos demais canais de comunicação da Agência, como a Ouvidoria, entre outros.

Os transportadores são convidados a participar e contribuir com suas experiências e sugestões, ajudando a NTC&Logística a elaborar uma agenda propositiva e alinhada às reais necessidades do setor.

Link para participar da pesquisa: Clique aqui.

FONTE: NTC&LOGÍSTICA
NTC&LOGÍSTICA

Fazenda eleva projeções do PIB e da inflação para 2024

Notícias 16 de setembro de 2024

Estimativa da Fazenda para o PIB passou de 2,5% para 3,2%, enquanto a de IPCA subiu de 3,90% para 4,25%; estimativas da Fazenda para o crescimento econômico em 2026, 2027 e 2028 não foram alteradas

O Ministério da Fazenda aumentou as projeções tanto para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, como para a inflação medida pelo IPCA, conforme já havia antecipado o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O último boletim macrofiscal havia sido divulgado em julho de 2024.

De acordo com a grade de parâmetros divulgada nesta sexta-feira (13) pela Secretaria de  Econômica (SPE), a estimativa para a expansão da atividade econômica este ano passou de 2,5% para 3,2%.

Para a inflação oficial, a estimativa avançou de 3,90% para 4,25%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância da meta estipulada para 2024, que é de 3,00%, com variação de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos.

Para o PIB de 2025, a projeção diminuiu marginalmente, de 2,6% para 2,5%, refletindo “a perspectiva de início de novo ciclo de alta nos juros pelo Banco Central em 2024, conforme apontado pelas expectativas de mercado”, segundo a SPE. A projeção do IPCA de 2025 subiu de de 3,30% para 3,40%.

PIB

Segundo os dados, a queda esperada para o PIB agropecuário em 2024 foi reduzida de 2,5% para 1,9%, refletindo revisões para cima nas expectativas para a colheita de milho, algodão e cana de açúcar, além dos abates no ano. A projeção de crescimento do PIB industrial aumentou de 2,6% para 3,4%. “O aumento na projeção reflete principalmente a maior expansão projetada para a indústria de transformação e para a construção”, diz o boletim.

A secretaria também aumentou a projeção de crescimento do PIB de serviços, de 2,8% para 3,3%, devido ao bom resultado do setor no segundo trimestre, que deixou carrego estatístico positivo de 3% para o restante do ano. “A expectativa é que esse setor continue em expansão até o final do ano, guiado pelo mercado de trabalho aquecido e pelas melhores condições de crédito para as famílias, comparativamente ao ano anterior”, afirma.

No curto prazo, a SPE espera que o ritmo de crescimento do PIB brasileiro desacelere, de 1,4% na margem no segundo trimestre para 0,6% no terceiro. Na comparação interanual, no entanto, o ritmo de alta do PIB deve se fortalecer, passando de 3,3% no segundo trimestre para 3,8% na próxima divulgação. Setorialmente, a Fazenda espera queda de 0,5% na agropecuária, alta de 1,2% na indústria e crescimento de 0,7% nos serviços.

As estimativas da Fazenda para o crescimento econômico em 2026, 2027 e 2028 não foram alteradas, mantendo-se em 2,6%, 2,6% e 2,5%, respectivamente.

No último relatório Focus, divulgado na segunda-feira (9), os analistas de mercado consultados pelo Banco Central projetaram uma alta de 2,68% para o PIB de 2024. Para 2025, a estimativa no Focus é de alta de 1,90%. As projeções de mercado para 2026 e 2027 estão em 2,0%, para os dois anos.

Inflação

Sobre o detalhamento da inflação, a SPE argumenta que, até o final do ano, deverá haver recuo na variação de monitorados, contrabalanceado parcialmente pelo avanço na inflação de livres. A nova estimativa para o IPCA de 2024 já leva em consideração os impactos do câmbio mais depreciado nos preços; o cenário de bandeira amarela para as tarifas de energia elétrica no final do ano e o reajuste no piso mínimo para os preços do cigarro.

Para a média das cinco principais métricas de núcleo, a previsão foi revisada de 3,70% para 4%. A expectativa da Fazenda é que a inflação volte a cair no acumulado em 12 meses após outubro. A desaceleração nos preços era esperada a partir de agosto, porém a mudança para bandeira vermelha 1 nas tarifas de energia em setembro, em função do alto porcentual de acionamento do parque elétrico nacional, modificou a trajetória prevista para a inflação até o final do ano, escreveu a SPE.

O cenário para inflação contempla retorno para bandeira amarela apenas em dezembro. Também já está ajustado para os efeitos de zeragem das contas “covid” e “escassez múltipla” em razão da antecipação dos recursos da Eletrobras para a CDE.

Para 2025, a previsão de inflação medida pelo IPCA foi revisada para incorporar maiores efeitos inerciais, contrabalanceados por mudanças no cenário esperado para tarifas de energia elétrica e pelo patamar mais contracionista esperado para a política monetária em 2024 e 2025.

Para os anos seguintes, a expectativa é de convergência da inflação para a meta de 3,00%, destacou a Fazenda. “Projeções até o horizonte relevante da política monetária mostram convergência da inflação para patamar próximo a 3,00%. A redução de incertezas relacionadas à condução da política monetária somada à melhora nas projeções de mercado para o quadro fiscal em 2024 e 2025 devem contribuir para a ancoragem das expectativas nos próximos meses, auxiliando o retorno da inflação ao centro da meta”, disse a SPE.

INPC e IGP-DI

O Ministério da Fazenda também revisou a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – utilizado para a correção do salário mínimo. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para o indicador neste ano passou de 3,65% para 4,10%. Para 2025, a projeção passou de 3,15% para 3,20%.

Já a estimativa da Fazenda para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2024 foi revisada de 3,60% para 3,80% e ajustada de 4% para 3,80% em 2025. Para a projeção deste ano, a SPE observou que, de junho a agosto, a variação acumulada em 12 meses do índice avançou de 2,88% para 4,23%, repercutindo com maior intensidade a aceleração nos preços do atacado, de 2,51% para 4,11%.

Essa alta está relacionada principalmente ao avanço da inflação na indústria de transformação, escreveu a SPE, com destaque para derivados de petróleo e produtos químicos, além de refletir a saída de deflações observadas no ano anterior da base de cálculo.

“Até o final do ano, a expectativa é que a inflação medida pelo IGP-DI volte a desacelerar, refletindo menores variações projetadas para os preços no atacado de setembro em diante. A recente queda na cotação do petróleo deverá auxiliar nesse sentido”, disse. No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central projetaram IPCA de 4,30% em 2024 e de 3,92% no ano que vem.

FONTE: INFOMONEY 
DIVULGAÇÃO/EXPERT XP

Fonte: CNT
 

Mercado vê inflação e juros maiores em 2025, aponta Focus

Notícias 16 de setembro de 2024

Economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) seguem elevando suas perspectivas para a inflação. Na edição desta segunda-feira (16) do Boletim Focus, os analistas subiram as expectativas para 2024, 2025 e 2026.

Os economistas projetam agora que o IPCA avance a 4,35% em 2024. No relatório da semana passada, a expectativa era de que o índice terminasse o ano com alta de 4,30%.

Para 2025, a expectativa também sofreu mudança, passando de 3,92% para 3,95%. Já para 2026, um leve ajuste, passando para 3,61%.

O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento neste ano subiu para 2,96%. A conta para 2025 permaneceu inalterada em 1,90%.

A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que a taxa básica de juros Selic deve terminar 2024 no nível de 11,25%, sem alteração desde a última semana. No entanto, para 2025, a expectativas para os juros subiram a 10,50%.

Todas as atenções se voltam agora para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em 17 e 18 de setembro, com ampla expectativa de agentes financeiros de que o BC eleve a Selic, atualmente em 10,50% ao ano, em 25 pontos-base, com mais aumentos ainda neste ano.

A série de mudanças nas previsões dos entrevistados pelo BC ocorrem após a divulgação de uma bateria de dados econômicos mostrar ao longo do último mês uma atividade econômica mais aquecida do que o esperado no país, além de alterações nas previsões do próprio Ministério da Fazenda.

Como destaque na parte de dados, o IBGE informou que o PIB cresceu 1,4% entre abril e junho deste ano em relação ao trimestre anterior, acima da expectativa de alta de 0,9% em pesquisa da Reuters.

Na semana passada, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda elevou sua projeção para o crescimento econômico do Brasil em 2024 a 3,2%, ante estimativa anterior de 2,5%, prevendo também um nível mais alto de inflação à frente.

O documento apontou uma deterioração na visão do governo para a inflação, com a projeção para o IPCA indo a 4,25% em 2024, ante previsão de 3,9% feita em julho, enquanto o índice para 2025 foi ajustado de 3,3% para 3,4%.

A pesquisa semanal do BC com uma centena de economistas mostrou ainda um aumento para o valor do dólar nos dois próximos anos. Em 2024, a moeda norte-americano foi projetada em 5,40 reais, de 5,35 reais há uma semana. No próximo ano, a expectativa é que a divisa chegue a 5,35 reais, de 5,30 reais anteriormente.

Fonte:  CNN Brasil/ SETCESP

Mercado vê inflação e juros maiores em 2025, aponta Focus

Notícias 16 de setembro de 2024

Economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) seguem elevando suas perspectivas para a inflação. Na edição desta segunda-feira (16) do Boletim Focus, os analistas subiram as expectativas para 2024, 2025 e 2026.

Os economistas projetam agora que o IPCA avance a 4,35% em 2024. No relatório da semana passada, a expectativa era de que o índice terminasse o ano com alta de 4,30%.

Para 2025, a expectativa também sofreu mudança, passando de 3,92% para 3,95%. Já para 2026, um leve ajuste, passando para 3,61%.

O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento neste ano subiu para 2,96%. A conta para 2025 permaneceu inalterada em 1,90%.

A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que a taxa básica de juros Selic deve terminar 2024 no nível de 11,25%, sem alteração desde a última semana. No entanto, para 2025, a expectativas para os juros subiram a 10,50%.

Todas as atenções se voltam agora para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em 17 e 18 de setembro, com ampla expectativa de agentes financeiros de que o BC eleve a Selic, atualmente em 10,50% ao ano, em 25 pontos-base, com mais aumentos ainda neste ano.

A série de mudanças nas previsões dos entrevistados pelo BC ocorrem após a divulgação de uma bateria de dados econômicos mostrar ao longo do último mês uma atividade econômica mais aquecida do que o esperado no país, além de alterações nas previsões do próprio Ministério da Fazenda.

Como destaque na parte de dados, o IBGE informou que o PIB cresceu 1,4% entre abril e junho deste ano em relação ao trimestre anterior, acima da expectativa de alta de 0,9% em pesquisa da Reuters.

Na semana passada, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda elevou sua projeção para o crescimento econômico do Brasil em 2024 a 3,2%, ante estimativa anterior de 2,5%, prevendo também um nível mais alto de inflação à frente.

O documento apontou uma deterioração na visão do governo para a inflação, com a projeção para o IPCA indo a 4,25% em 2024, ante previsão de 3,9% feita em julho, enquanto o índice para 2025 foi ajustado de 3,3% para 3,4%.

A pesquisa semanal do BC com uma centena de economistas mostrou ainda um aumento para o valor do dólar nos dois próximos anos. Em 2024, a moeda norte-americano foi projetada em 5,40 reais, de 5,35 reais há uma semana. No próximo ano, a expectativa é que a divisa chegue a 5,35 reais, de 5,30 reais anteriormente.

Fonte: SETCESP

Câmara conclui votação da desoneração da folha de pagamento

Notícias 13 de setembro de 2024

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (12) o Projeto de Lei (PL) nº 1.847/24. O texto propõe transição de três anos para o fim da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e para a cobrança de alíquota cheia do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em municípios com até 156 mil habitantes.

Com a desoneração, empresas beneficiadas podem optar pelo pagamento de contribuição social sobre receita bruta com alíquotas de 1% a 4,5%, em vez de pagar 20% de INSS sobre a folha de salários. O texto prevê, de 2025 a 2027, a redução gradual da alíquota sobre a receita bruta e o aumento gradual da alíquota sobre a folha. De 2028 em diante, voltam os 20% incidentes sobre a folha e fica extinta a alíquota sobre a receita bruta.

A Casa chegou a aprovar o texto base do PL nesta quarta-feira (11), mas ainda precisava analisar um destaque ao texto. Trata-se de uma emenda que disciplina a apropriação de depósitos judiciais e recursos esquecidos nos bancos pelo Tesouro Nacional. Nas causas em que a União está envolvida, os depósitos continuarão registrados para os devidos fins, enquanto os valores esquecidos nos bancos poderão ser reclamados em prazos definidos.

A emenda cita ainda que os saldos não reclamados serão apropriados pelo Tesouro Nacional como receita primária e considerados para fins de verificação do cumprimento da meta de resultado primário. Ao todo, foram 231 votos a favor e 54 contrários à emenda. Com a conclusão da votação, o texto segue para sanção presidencial.

Entenda

O PL surgiu depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a Lei nº 14.784/23, que prorrogou a desoneração até 2027, por falta de indicação dos recursos para suportar a diminuição de arrecadação. Um acordo posterior foi fechado no sentido de manter as alíquotas para 2024 e buscar fontes de financiamento para os anos seguintes.

O prazo concedido pelo STF para negociação e aprovação do projeto antes de as alíquotas voltarem a ser cobradas integralmente vencia nesta quarta-feira (11). Por esse motivo, o item entrou na pauta.

Os deputados votavam uma emenda de redação do relator, deputado José Guimarães (PT-CE), mas não houve quórum para encerrar a votação nominal. Era necessária a presença de 257 votantes, mas somente 237 registraram o voto.

O PL contém uma série de medidas que buscam recursos para amparar as isenções durante o período de vigência, incluindo a atualização do valor de imóveis com imposto menor de ganho de capital, o uso de depósitos judiciais e a repatriação de valores levados ao exterior sem declaração.

Foto: divulgação Agência Brasil
Fonte: SETCESP

Fim gradual da desoneração da folha é aprovado na Câmara e segue para sanção presidencial

Notícias 12 de setembro de 2024

O Projeto de Lei nº 1.847/2024, que propõe uma transição de três anos para a reoneração da folha de pagamento e formas de compensação financeira, foi aprovado nesta quinta-feira (12) pela Câmara dos Deputados. A matéria agora segue para a sanção presidencial.

Os deputados votaram, na noite dessa quarta-feira (11), o texto-base e os destaques, que não sofreram alterações em relação à proposta aprovada pelo Senado no final de agosto. Isso significa que os 17 setores da economia, incluindo o de transporte, continuarão com a desoneração integral apenas em 2024. A partir de 2025, a tributação será retomada gradualmente, até 2027.

O texto estabelece que as alíquotas da contribuição substitutiva serão ajustadas em 80% em 2025, 60% em 2026 e 40% em 2027. Paralelamente, as alíquotas das contribuições ordinárias sobre a folha de pagamento serão ajustadas em 25% em 2025, 50% em 2026 e 75% em 2027. Com isso, considerando a alíquota padrão de 20% prevista na Lei nº 8.212/1991, a alíquota final sobre a folha será de 5% em 2025, 10% em 2026 e 20% em 2027. Durante o período de transição, a folha de pagamento do 13º salário continuará desonerada.

Suspensão por liminar

O PL nº 1.847/2024 foi apresentado após o ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspender, por meio de liminar, a Lei nº 14.784/2023, que havia prorrogado a desoneração até 2027. A justificativa foi que o dispositivo legal não teria atendido à condição estabelecida na Constituição de que, para a criação de despesa obrigatória, é necessária a avaliação do impacto orçamentário e financeiro.

O processo começou a tramitar no STF como a ADI 7633, que segue ainda sem julgamento pelo Pleno da Corte. Na última movimentação, realizada nesta quinta-feira (12), Zanin deferiu o prazo de três dias úteis para a juntada de atos normativos pela União, suspendendo a eficácia da liminar deferida anteriormente.

Diante desse cenário, que poderia trazer prejuízos para os setores afetados, um acordo foi feito para manter as alíquotas em 2024 e buscar fontes de financiamento para os anos seguintes. A CNT (Confederação Nacional do Transporte) atuou pela manutenção da desoneração e acompanha de perto o andamento do projeto.

Avanços

Representando o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, que participou de conversas com parlamentares para minimizar os impactos da reoneração, a gerente executiva do Poder Legislativo, da CNT, Andrea Cavalcanti, esteve ativamente envolvida nas discussões no Congresso Nacional.

Ela destaca conquistas para o setor de transporte e logística, como a atualização do valor de bens imóveis na Receita Federal e a possibilidade de parcelamento do passivo da taxa de fiscalização da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e das multas com as agências reguladoras.

Caso o projeto seja sancionado, empresas que optarem por contribuir ao INSS deverão, a partir de 1º de janeiro de 2025 e até 31 de dezembro de 2027, firmar termo de compromisso para manter a quantidade média de empregados igual ou superior a 90% da média do ano anterior. Em caso de descumprimento, não poderá usar a contribuição sobre a receita bruta a partir do ano seguinte.

Até a sanção do Projeto de Lei nº 1.847/2024 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a CNT continuará trabalhando junto aos Poderes da República para resguardar os interesses do setor de transporte e logística.


Fonte: CNT

Câmara dos Deputados aprova projeto sobre combustíveis sustentáveis

Notícias 12 de setembro de 2024

A Câmara aprovou nesta quarta-feira o texto-base do projeto do “combustível do futuro”que altera os percentuais mínimos e máximos de mistura de etanol na gasolina e de biodiesel no óleo e que estabelece o incentivo ao diesel verde e ao combustível sustentável. A proposta segue para sanção do presidente Lula.

Amistura do biodiesel no diesel, estabelecida em 14% desde março deste ano pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o projeto estabelece que poderá ser acrescentado um ponto percentual de mistura anualmente a partir de março de 2025 até atingir 20% em março de 2030.

O mesmo projeto também obriga as companhias aéreas a reduzirem emissões de gases de efeito estufa a partir de 2027, partindo de 1% até 10%, em 2037, por meio do Sustainable Aviation Fuel (SAF), o combustível sustentável de aviação.

A proposta ainda estabelece que o diesel verde poderá ter participação volumétrica mínima obrigatória nos combustíveis, sob definição do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), até 2037. O percentual, porém, não poderá exceder o limite de 3% ao ano.

O diesel verde é produzido a partir de matérias-primas exclusivamente derivadas de biomassa renovável. O projeto estabelece regras para a autorização de estocagem geológica de dióxido de carbono, processo de injeção do gás em reservatórios geológicos, por meio de perfuração do solo.

Empresas ou consórcios de empresas constituídas sob leis brasileiras, com sede e administração no país, poderão pedir autorização à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) para a atividade. A agência irá regular e fiscalizar a estocagem.

Fonte: SETCESP

Câmara aprova texto-base que estende desoneração da folha de pagamento

Notícias 12 de setembro de 2024

A Câmara dos Deputados aprovou o texto base do Projeto de Lei (PL) nº 1847/24. O texto propõe transição de três anos para o fim da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e para a cobrança de alíquota cheia do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em municípios com até 156 mil habitantes. A Casa ainda precisa analisar um destaque ao PL – com isso, a conclusão da votação deve acontecer nesta quinta-feira (12).

Com a desoneração, empresas beneficiadas podem optar pelo pagamento de contribuição social sobre receita bruta com alíquotas de 1% a 4,5%, no lugar de pagar 20% de INSS sobre a folha de salários. O texto prevê, de 2025 a 2027, a redução gradual da alíquota sobre a receita bruta e o aumento gradual da alíquota sobre a folha. De 2028 em diante, voltam os 20% incidentes sobre a folha e fica extinta a alíquota sobre a receita bruta.

Entenda

O PL surgiu depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a Lei nº 14.784/23, que prorrogou a desoneração até 2027, por falta de indicação dos recursos para suportar a diminuição de arrecadação. Um acordo posterior foi fechado no sentido de manter as alíquotas para 2024 e buscar fontes de financiamento para os anos seguintes.

O prazo concedido pelo STF para negociação e aprovação do projeto antes de as alíquotas voltarem a ser cobradas integralmente vencia nessa quarta-feira (11). Por esse motivo, o item entrou na pauta. Os deputados votavam uma emenda de redação do relator, deputado José Guimarães (PT-CE), mas não houve quórum para encerrar a votação nominal. Era necessária a presença de 257 votantes, mas somente 237 registraram o voto.

O PL contém uma série de medidas que buscam recursos para amparar as isenções durante o período de vigência, incluindo a atualização do valor de imóveis com imposto menor de ganho de capital, o uso de depósitos judiciais e a repatriação de valores levados ao exterior sem declaração.

Foto: divulgação Agência Brasil/ setcesp

Reunião participativa vai discutir sobre meios de pagamento da tarifa de pedágio

Notícias 10 de setembro de 2024

Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) vai realizar a Reunião Participativa nº 15/2024 no dia 1º de outubro, das 14h às 18h, com o intuito de discutir e receber sugestões sobre a proposta de Regulamento dos Meios de Pagamento da Tarifa de Pedágio, que abrange as concessões de rodovias federais em todo o Brasil.

Essa iniciativa busca implementar métodos modernos e eficientes para o pagamento de pedágios nas praças das rodovias federais. O movimento é uma resposta à Portaria n° 241, de 6 de março de 2024, do Ministério dos Transportes, que objetiva diversificar as opções de pagamento nestes espaços.

A sessão será realizada no Miniauditório do edifício-sede da ANTT, em Brasília (DF), de forma híbrida, permitindo a participação presencial e online, com transmissão ao vivo pelo Canal ANTT no YouTube. Para contribuir oralmente durante a reunião, os interessados devem se inscrever até às 12h do dia 30 de setembro de 2024, por meio do Formulário de Inscrição RP nº 015/2024.

Prazo para contribuições

As contribuições escritas estarão abertas a todos os interessados entre 16 de setembro e 18 de outubro de 2024, no horário de Brasília, 

pelo Sistema ParticipANTT.

Para orientações sobre como enviar suas sugestões, é possível consultar o Tutorial do Sistema ParticipANTT.

A participação da sociedade é fundamental para a construção de políticas públicas mais eficientes e que atendam às necessidades dos usuários das rodovias federais.

Para obter mais informações sobre o procedimento de Reunião Participativa , assista o vídeo

 Serviço:

  • Reunião Participativa nº 15/2024
  • Período de contribuições: de 16/9 a 18/10 de 2024;
  • Sessão Pública: 1º de outubro de 2024;
  • Horário: das 14h às 18h;
  • Endereço: Miniauditório – Setor de Clubes Esportivos Sul – SCES, trecho 3, lote 10, Projeto Orla Polo 8, Brasília-DF;
  • Transmissão: Canal ANTT no YouTube;
  • Informações e esclarecimentos adicionais: rp015_2024@antt.gov.br.

 

Foto: divulgação Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
Fonte: SETCESP

Câmara aprova urgência para desoneração da folha de pagamento

Notícias 10 de setembro de 2024

A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (9) a urgência para votação do projeto que prevê transição para o fim da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia e da alíquota cheia do INSS em municípios com até 156 mil habitantes.

O projeto foi aprovado em agosto pela Senado. A proposta mantém a desoneração da folha de pagamento para esses setores integralmente em 2024 e prevê a reoneração gradual entre 2025 e 2027. A retomada gradual da tributação a partir de 2025 terá alíquota de 5% sobre a folha de pagamento. Em 2026, serão cobrados 10% e, em 2027, 20%, quando ocorreria o fim da desoneração. Durante toda a transição, a folha de pagamento do 13º salário continuará integralmente desonerada.

Para municípios com até 156 mil habitantes, a retomada da contribuição previdenciária também será escalonada: até o fim deste ano, será de 8% e no ano que vem, o percentual será de 12%. Em 2026, será de 16%, chegando aos 20% em 2027, no fim do período de transição.

No ano passado, o Congresso Nacional havia aprovado a manutenção da desoneração da folha, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou trechos da Lei 14.784, de 2023. O Congresso derrubou o veto e o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal, que deu prazo até 11 de setembro para que o Congresso e o Executivo buscassem um acordo sobre a desoneração

Após acordo entre governo e Congresso, foram definidas medidas de compensação para a renúncia fiscal com a manutenção da desoneração, que foram incorporadas ao projeto. 

Entre as medidas estão a atualização do valor de bens imóveis junto à Receita Federal, aperfeiçoamento dos mecanismos de transação de dívidas com as autarquias e fundações públicas federais e medidas de combate à fraude e a abusos no gasto público. 

Fonte: Agência Brasil/ SETCESP 
Foto: Agência Brasil

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