Quatro meses após a promulgação da reforma tributária, o governo enviou o primeiro projeto de lei complementar com a regulamentação dos tributos sobre o consumo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou a proposta ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), no início da noite desta quarta-feira (24).
A proposta prevê alíquota média do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) de 26,5%, podendo variar entre 25,7% e 27,3%, informou o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy. Atualmente, os bens e os serviços brasileiros pagam, em média, 34% de tributos federais, estaduais e municipais.
Com 306 páginas e cerca de 500 artigos, o projeto de lei complementar precisa de maioria absoluta, 257 votos, para ser aprovado. Em pronunciamento no Salão Verde da Câmara dos Deputados, Haddad disse ter recebido o compromisso de Lira de votar a proposta no plenário da Casa até o recesso legislativo do meio do ano, previsto para a metade de julho.
“As pessoas podem se assustar um pouco. São cerca de 300 páginas e 500 artigos, mas isso substitui uma infinidade de leis que estão sendo revogadas e substituídas por um dos sistemas tributários que será um dos mais modernos do mundo”, declarou o ministro.
Segundo Haddad, a alíquota média pode ficar menor que os 26,5% estimados porque o sistema tributário brasileiro será completamente digitalizado, o que coíbe fraudes e aumenta a base de arrecadação.
“Haverá a combinação virtuosa entre dois elementos dessa reforma. O primeiro é a adoção de um imposto de valor agregado, que substitui vários impostos. O segundo elemento é que teremos um sistema tributário totalmente digital. Com a ampliação da base de contribuintes, poderemos ter uma alíquota mais razoável”, comentou o ministro.
Outros benefícios apontados por Haddad são o fim da cumulatividade (cobrança em cascata) dos tributos e a não exportação de impostos.
“Mesmo com as exceções que a emenda constitucional trouxe, a alíquota pode ser reduzida [em relação a hoje]. Os investimentos no Brasil serão desonerados, as exportações serão desoneradas, os produtos mais populares, sejam alimentos, sejam produtos industrializados consumidos pelos mais pobres, terão um preço melhor”, completou Haddad.
Senado
Após a entrega do projeto na Câmara, Haddad foi entregar um exemplar impresso na residência oficial do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Nesta quinta-feira (25), às 10h, o secretário Appy e técnicos da pasta darão entrevista coletiva para explicar os detalhes da regulamentação da reforma tributária.
O projeto entregue nesta quarta-feira inclui a regulamentação do IBS; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), tributo federal sobre o consumo; o Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos com risco à saúde e ao meio ambiente; e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que incidirá sobre mercadorias concorrentes das produzidas na Zona Franca de Manaus.
Os temas mais polêmicos são a desoneração da cesta básica e a lista de produtos que terão a cobrança do Imposto Seletivo, cujos detalhes serão revelados nesta quinta. A reforma aprovada no ano passado deixou para o projeto de lei complementar decidir se, por exemplo, alimentos processados e ricos em açúcar sofrerão a cobrança do imposto.
Ao sair da reunião, Haddad se disse confiante na aprovação do projeto ainda este ano, apesar de reconhecer que o Senado terá dificuldade de votar a proposta por causa das eleições municipais de outubro. “Como aconteceu no ano passado, ninguém dizia que uma emenda esperada há 40 anos pudesse ser promulgada. E o presidente Pacheco presidiu a solenidade de promulgação para a felicidade do país, que esperava muitas décadas por isso”, afirmou.
De acordo com a concessionária, essa cobrança está prevista na Lei Federal 13.103/2015 e na Resolução Conjunta da Secretaria de Parcerias em Investimentos e Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística – 001 – de 04-09-2023, que estabelece que não será considerado vazio e, portanto, será tarifado, o veículo pesado que estiver, no momento da cobrança do pedágio, com o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) vigente, ou o Documento Auxiliar de Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (DAMDFE), nos termos das normas fiscais respectivas.
O MDF-e é um documento fiscal eletrônico que traz informações sobre a origem, o destino e os tipos de produtos transportados registrados na Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo. Conforme determina a legislação, somente veículos vazios ou sem MDF-e aberto estarão isentos da cobrança da tarifa sobre eixos suspensos, ou seja, que não tocarem o solo. Ao passar por uma cabine de pedágio, o sistema faz a consulta da placa de forma automática no Sefaz-SP, e se o veículo estiver com o MDF-e aberto, o eixo será cobrado.
A Resolução Conjunta de São Paulo também não considera como vazio o veículo pesado que tenha peso bruto total do veículo incompatível com tal condição ou que, a partir de avaliação visual, não forem verificados em tal condição. Assim como o documento prevê, a Arteris também poderá fazer a fiscalização desses requisitos de maneira remota com sistema integrado de monitoramento e câmeras inteligentes com inteligência artificial, inclusive por meio de postos de pesagem, sempre que necessário com o apoio de agentes do Policiamento Rodoviário.
Facilidades de pagamento
A Arteris possui diferentes modalidades de cobrança de tarifa de pedágio para veículos leves e pesados que promovem ainda mais conforto e segurança aos usuários. Nas cabines manuais, há opção de pagamento em dinheiro ou cartão de débito com tecnologia por aproximação. Ainda há as pistas automáticas, que necessitam de saldo nas tags para a liberação dos veículos.
No próximo dia 8 de maio de 2024, das 9h às 13h, acontecerá a 23ª Edição do Seminário Brasileiro do TransporteRODOVIáRIOde Cargas, no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados em Brasília/DF. O evento é realizado pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados com o apoio da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) e conta com o apoio institucional da Confederação Nacional do Transporte – CNT.
Faça já sua inscrição e garanta sua participação no evento que reúne os principais representantes do setor de transporte de cargas, assim como lideranças, parlamentares, autoridades governamentais e integrantes do meio acadêmico para debater temas de grande importância para o país no que diz respeito ao setor.
No dia 22 de abril, representantes da NTC&Logística realizaram uma visita ao Ministério das Relações Exteriores, destacando-se pela presença de figuras importantes como José Hélio Fernandes, vice-presidente de Assuntos Políticos; Paulo Afonso Lustosa, vice-presidente Regional para o Centro-Oeste, e Edmara Claudino, assessora de Relações Institucionais. O encontro teve como anfitrião João Carlos Parkinson de Castro, ministro da carreira diplomática, evidenciando a importância do diálogo contínuo entre a liderança do setor de transporte de cargas e o governo.
Durante a reunião, os representantes da NTC&Logística e o ministro discutiram diversos assuntos críticos relacionados ao transporte internacional de cargas. Um dos temas centrais foi a adesão do Brasil ao Convênio TIR (Transport International Routier), um acordo internacional que facilita a movimentação de mercadorias entre as fronteiras internacionais, reduzindo os procedimentos burocráticos e promovendo uma operação de transporte mais eficiente e segura.
A participação do Brasil nesse convênio é vista como um passo fundamental para a modernização e a competitividade do setor de transporte de cargas,viabilizando a integração econômica com outros países e potencializando o comércio exterior brasileiro. A reunião reflete o compromisso da NTC&Logística em colaborar com o governo para desenvolver políticas que fortaleçam o setor de transporte e contribuam para o crescimento econômico do país.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), por meio da Assessoria Especial de Informações Estratégicas e Inteligência (Aesinf), lançou umSite de Informações Estratégicas com o objetivo de divulgar informações de forma pública e organizada.
O site apresenta recursos essenciais relativos à ANTT, como: concessões rodoviárias e ferroviária, estudos técnicos, balanço de ocorrências em rodovias concedidas, entre outros. Esse esforço representa um pilar na estratégia de gestão moderna e proativa da ANTT, demonstrando o compromisso da Agência com a governança competente e responsável.
Publicações Relevantes: incluindo panoramas do setor, boletins de informações estratégicas e outros documentos essenciais que destacam tendências e desafios.
Balanços Operacionais: detalhando estatísticas críticas como acidentes e atendimentos durante feriados prolongados, permitindo análises de eficiência e áreas que necessitam de melhorias.
Painéis Gerenciais: ferramentas interativas que fornecem insights valiosos sobre o funcionamento e a regulamentação do setor de transportes terrestres.
Estudos Técnicos: detalhando a regulamentação e fiscalização dos transportes terrestres.
A disponibilização de informações estratégicas reforça a transparência e integridade da ANTT, refletindo a capacidade da Agência de se adaptar às novas demandas digitais e de informação, garantindo uma gestão informada e alinhada com as melhores práticas globais em regulação de transportes terrestres.
Além disso, o site é um recurso essencial para os tomadores de decisão dentro e fora da ANTT, oferecendo dados e análises que suportam uma tomada de decisão eficaz e estratégica.
As informações apresentadas no site são de interesse direto ou indireto de: decisores políticos e governamentais; empresas do setor de transportes terrestres; analistas e especialistas, acadêmicos e consultores do setor; ONGs e associações de classe; imprensa e mídia especializada; e o público em geral e usuários dos serviços de transportes.
O Índice CNT de Confiança do Transportador se tornou um instrumento importante para a tomada de decisões por parte das empresas do setor. Por isso, a Confederação Nacional do Transporte dá início, nessa segunda-feira (15), à coleta de dados para mais uma rodada dessa sondagem, que avalia a situação atual e as expectativas futuras dos empresários (seis meses) em relação à economia e ao próprio negócio.
Enviada, por e-mail ou WhatsApp, às empresas do transporte rodoviário de cargas do Rio Grande do Sul (4ª rodada) e de São Paulo (2ª rodada), a pesquisa visa fortalecer o posicionamento dos próprios empresários diante do entendimento relativo ao estado de confiança geral do setor, medido pelo indicador.
Lançado de forma inédita para o setor no ano passado, o Índice CNT de Confiança do Transportador disponibiliza análises que auxiliam na avaliação de investimentos e na expansão dos negócios. Ele é útil para antecipar as tomadas de decisão pelas empresas de transporte e como isso repercutirá sobre a economia nacional.
Uma vez que a confiança do empresário também é afetada pela política, o Índice contribui para balizar as ações de defesa dos interesses do setor de transporte, realizadas, de forma reiterada, pela CNT e pelas federações de transporte junto aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. “Os resultados podem ser utilizados, ainda, por empresas fornecedoras e consumidoras dos serviços de transporte, já que entender a expectativa do setor é fundamental para antecipar as principais tendências em curto prazo”, exemplifica o diretor executivo da CNT, Bruno Batista.
Os transportadores têm até o dia 30 de abril para responderem à sondagem da CNT, que é aplicada a cada semestre.
Foto: divulgação Agência CNT Transporte Atual Fonte: SETCESP
O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima o PIB do Brasil para o ano de 2024. A atualização do relatório World Economic Outlook indica crescimento de 2,2% neste ano, ante o 1,7% calculado anteriormente. Caso sejam confirmadas as estimativas do FMI, o país deve subir uma posição no ranking das maiores economias do mundo (veja abaixo), saltando de 9º para 8º lugar.
O relatório classifica o crescimento de 2,2% como moderado e afirma que ele se dá com base na consolidação fiscal e reflete as atuais políticas econômicas em vigor. “Os pressupostos da POLíTICA monetária são consistentes, tendo como meta a convergência da inflação dentro da faixa de tolerância até o final de 2024″, diz o trecho do documento. Para o ano de 2025, a projeção de crescimento da economia brasileira é de 2,1%.
O Brasil voltou a figurar entre as 10 maiores economias do mundo no ano passado, alcançando a 9ª posição com a alta de 2,9% no PIB em 2023. Pelos cálculos do FMI, a soma do PIB brasileiro deve ser de US$ 2,331 trilhões, pouco acima da 9ª colocada, a Itália, com projeção de US$ 2,328 trilhões. O FMI indica que o Brasil continuará em 8º lugar até 2029, último ano para o qual faz projeções.
O fundo analisa que, apesar das muitas previsões sombrias devido aos efeitos da pandemia e à guerra entre Ucrânia e Rússia, o mundo evitou uma recessão, e o sistema bancário revelou-se em grande parte resiliente. Além disso, as economias dos mercados emergentes não sofreram paradas bruscas.
Confira abaixo o ranking das maiores economias do mundo em 2024, segundo as projeções do FMI:
O Governo Federal publicou nessa sexta-feira (19), no Diário Oficial da União (D.O.U), a Portaria Nº 387, que estabelece a Política Nacional de implantação de Pontos de Parada e Descanso (PPD) em rodovias federais. O documento foi assinado pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, na última quinta-feira (18) durante a inauguração do primeiro PPD de Santa Catarina, que fica no Km 220 da BR-101/SC. O local, administrado pela concessionária Arteris Litoral Sul, recebeu um investimento de R$ 17,5 milhões e beneficiará milhares de motoristas de transporte de carga que percorrem, diariamente, o trecho que faz parte do Corredor do Mercosul, importante para a integração ao comércio internacional e, consequentemente, para o desenvolvimento da região Sul e de todo o Brasil.
De acordo com a portaria, a implementação dos PPDs acontecerá em duas frentes principais: nas rodovias federais concedidas sob gestão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e nas rodovias sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). O objetivo é garantir condições adequadas de repouso para os motoristas profissionais, aumentar a segurança nas estradas e reduzir o número de acidentes. A portaria começa a valer a partir do dia 2 de maio.
No caso da ANTT, a portaria estabelece obrigatoriedade de implantação de ao menos um PPD nos contratos de concessão em vigor, regulados e fiscalizados pela Agência, priorizando sua operação até 2025. Além disso, a norma define que todos os estudos de projetos de concessão de rodovias devem incluir pelo menos um PPD, com previsão de operação até o terceiro ano de contrato.
Locais que oferecem uma completa infraestrutura de atendimento aos caminhoneiros, como o PPD, colaboram de maneira efetiva para o cumprimento da Lei Nº 13.103/15 (Lei do Motorista), que também dispõe sobre o tempo de descanso obrigatório.
A escolha dos locais para implantação dos PPDs considerará critérios como demanda de tráfego, segurança viária e a abrangência de PPDscertificados ao longo das rodovias, com a meta de garantir a existência de pelo menos um PPD a cada 400 km. Já para as rodovias sob gestão do DNIT, o departamento realizará estudos para identificar os pontos mais relevantes para a instalação dos PPDs, priorizando os principais corredores logísticos.
A implementação desses pontos poderá ser realizada através de um “Sandbox regulatório”, buscando iniciar as operações até 2025.
Audiência Pública
Durante essa semana, na terça-feira (16), a Agência Nacional der Transporte Terrestre – ANTT promoveu a Audiência Pública nº 2/2024, que debateu a minuta de resolução que aprova o Regulamento dos Pontos de Parada e Descanso (PPD) sob competência da Agência. A sessão contou com participações presenciais no auditório da ANTT em Brasília – DF e por videoconferência. A sessão debateu pontos acerca do funcionamento, tipos de carga e regras para a implementação dos PPDs.
O debate quanto à proposta de ação regulatória levou em consideração pesquisas realizadas pela ANTT em parceria com a Confederação Nacional dos Transportes Autônomos que levantaram as principais demandas dos usuários em relação aos Pontos de Parada e Descanso, como segurança, atendimento médico, psicológico e odontológico e bem-estar e saúde da mulher.
Segundo apuração da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), com base nas informações de frotas do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), as locadoras de veículos foram responsáveis por absorver 9,4% de todos os caminhões vendidos em 2023 no Brasil.
Conforme a ABLA, isso fez com que o total de veículos pesados no setor de locação tenha chegado a 42.712 unidades (avanço de 19,6% na comparação com 2022). Levando em conta só caminhões, foram emplacados 10.211 durante 2023, um crescimento de 38,9% sobre o ano anterior.
Setor começa a andar
Conforme o vice-presidente da ABLA, Paulo Miguel Júnior, a terceirização de frotas de caminhões é uma atividade estabelecida em mercados como os da Europa e Estados Unidos. “No Brasil, começa a avançar tanto em termos de veículos urbanos de carga (VUCs), até os modelos maiores e completos, com o cavalo mecânico e a carreta”, acrescenta.
Como regra, os contratos de locação caminhões são longos, com duração de 12, 24 e até 36 meses. Segundo Miguel Júnior, o mercado brasileiro ainda tem muito espaço para crescer entre as locadoras e as fábricas de caminhões. “O potencial desse tipo de locação é grande e os números apurados pela ABLA mostram que, cada vez mais, nossas expectativas vão se transformando em realidade”.
Marcas líderes
O Censo ABLA também apurou que, dos 10.211 caminhões comprados por locadoras no último ano, 51,9% vieram da Volkswagen, seguida pela Mercedes-Benz, com 26,1% das vendas realizadas para empresas de aluguel de veículos. Em terceiro lugar no volume de vendas ficou a Volvo, com participação de 8,6%.
Já em relação ao total de 42.712 caminhões atualmente registrado em nome das locadoras de veículos, 48% são da Volkswagen, seguida pela Mercedes-Benz, com 32,8%. Também em relação à frota total, a Volvo completa o pódio com 7,7% dos caminhões pertencentes às locadoras no Brasil.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) anunciou a atualização dos valores referentes ao pagamento do tempo adicional de carga e descarga para veículos de transporte rodoviário de cargas. Após a revisão, o montante estabelecido anteriormente em R$ 2,21, vigente desde abril de 2023, foi ajustado para R$ 2,29. Esta revisão anual ocorre em conformidade com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), refletindo um aumento acumulado de 3,39% no período entre abril de 2023 e março de 2024.
Segundo disposições daLei n.º 11.442/2007, o prazo máximo permitido para carga e descarga é de cinco horas, contadas a partir da chegada do veículo ao local de destino. Após esse período, o Transportador Autônomo de Carga (TAC) ou a Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas (ETC) deverá receber o pagamento de R$ 2,29 (dois reais e vinte e nove centavos) por tonelada/hora ou fração.
É obrigatório que o embarcador e o destinatário da carga forneçam ao transportador um documento comprobatório do horário de chegada do veículo nas instalações. A falta deste documento pode acarretar penalidades, incluindo multas aplicadas pela ANTT, que não ultrapassam 5% do valor total da carga, conforme estipulado pela Lei nº 13.103, de 2015. A divulgação desta atualização é realizada pela Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas (SUROC), que tem como objetivo a transparência e a regularização das atividades no setor.
O Governo Federal publicou nesta sexta-feira (19), no Diário Oficial da União (D.O.U), a Portaria Nº 387, que estabelece aPOLíTICANacional de implantação de Pontos de Parada e Descanso (PPD) em rodovias federais. O documento foi assinado pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, na última quinta-feira (18) durante a inauguração do primeiro PPD de Santa Catarina, que fica no Km 220 da BR-101/SC. O local, administrado pela concessionária Arteris Litoral Sul, recebeu um investimento de R$ 17,5 milhões e beneficiará milhares de motoristas de transporte de carga que percorrem, diariamente, o trecho que faz parte do Corredor do Mercosul, importante para a integração ao comércio internacional e, consequentemente, para o desenvolvimento da região Sul e de todo o Brasil.
De acordo com a portaria, a implementação dos PPDs acontecerá em duas frentes principais: nas rodovias federais concedidas sob gestão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e nas rodovias sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). O objetivo é garantir condições adequadas de repouso para os motoristas profissionais, aumentar a segurança nas estradas e reduzir o número de acidentes. A portaria começa a valer a partir do dia 2 de maio.
No caso da ANTT, a portaria estabelece obrigatoriedade de implantação de ao menos um PPD nos contratos de concessão em vigor, regulados e fiscalizados pela Agência, priorizando sua operação até 2025. Além disso, a norma define que todos os estudos de projetos de concessão de rodovias devem incluir pelo menos um PPD, com previsão de operação até o terceiro ano de contrato.
Locais que oferecem uma completa infraestrutura de atendimento aos caminhoneiros, como o PPD, colaboram de maneira efetiva para o cumprimento da Lei Nº 13.103/15 (Lei do Motorista), que também dispõe sobre o tempo de descanso obrigatório.
A escolha dos locais para implantação dos PPDs considerará critérios como demanda de tráfego, segurança viária e a abrangência de PPDscertificados ao longo das rodovias, com a meta de garantir a existência de pelo menos um PPD a cada 400 km. Já para as rodovias sob gestão do DNIT, o departamento realizará estudos para identificar os pontos mais relevantes para a instalação dos PPDs, priorizando os principais corredores logísticos.
A implementação desses pontos poderá ser realizada através de um “Sandbox regulatório”, buscando iniciar as operações até 2025.
“Essa política representa um avanço significativo na busca por estradas mais seguras e condições de trabalho mais adequadas para os profissionais do transporteRODOVIáRIOde cargas em todo o país. Os caminhoneiros são essenciais para a economia nacional”, disse o diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale.
Audiência Pública
Durante essa semana, na terça-feira (16), a ANTT promoveu a Audiência Pública nº 2/2024, que debateu a minuta de resolução que aprova o Regulamento dos Pontos de Parada e Descanso (PPD) sob competência da Agência. A sessão contou com participações presenciais no auditório da ANTT em Brasília – DF e por videoconferência. A sessão debateu pontos acerca do funcionamento, tipos de carga e regras para a implementação dos PPDs.
O debate quanto à proposta de ação regulatória levou em consideração pesquisas realizadas pela ANTT em parceria com a Confederação Nacional dos Transportes Autônomos que levantaram as principais demandas dos usuários em relação aos Pontos de Parada e Descanso, como segurança, atendimento médico, psicológico e odontológico e bem-estar e saúde da mulher.
Entender os tipos de manutenção para manter sua frota operando de maneira eficiente é fundamental para qualquer empresa que tenha uma frota própria.
No entanto, gerenciar a manutenção pode ser uma tarefa desafiadora, especialmente quando se trata de lidar com diferentes tipos de manutenção.
Há quatro tipos principais de manutenção, sendo eles: manutenção corretiva, manutenção preventiva, manutenção preditiva e manutenção prescritiva. Esses tipos são divididos em categorias para que nos ajudem a entender como proceder em casos específicos.
Então fique por aqui pois nesse artigo vamos explorar em detalhes os tipos de manutenção e como eles podem beneficiar a sua operação, especialmente com o auxílio de novas tecnologias.
Índice
Qual a importância da manutenção?
Quais os tipos de manutenção?
Quais os riscos de não aplicar a manutenção corretamente?
Qual tipo de manutenção escolher?
Como a tecnologia pode ajudar na gestão da manutenção?
Qual a importância da manutenção?
O processo de manutenção é ideal para que o produto se mantenha funcionando e, principalmente, que tenha uma longa vida útil,
Porém, a manutenção de máquinas ou algum outro ativo vai além de simplesmente preservar equipamentos; é uma prática fundamental para garantir a eficiência operacional, a segurança dos trabalhadores e a sustentabilidade dos negócios.
Independente do setor industrial, as máquinas desempenham um papel crucial no processo de produção, desde equipamentos pesados em fábricas até dispositivos de tecnologia em escritórios.
Ter uma manutenção regular das máquinas e ativos é essencial para que um ambiente de trabalho seja seguro, pois máquinas má conservadas ou que tenha sua manutenção negligenciada podem gerar vários riscos aos trabalhadores e operação da empresa
Portanto, ao implementar programas de manutenção preventiva e corretiva, as empresas não apenas protegem seus funcionários, mas também evitam custos associados a paralisações devido a possíveis imprevistos.
Máquinas bem mantidas tendem a operar de forma mais consistente e eficiente, minimizando o tempo de inatividade não planejado e, assim, garantindo que a empresa mantenha seus prazos e lucros.
Ao identificar e corrigir proativamente problemas de desgaste e deterioração, as empresas podem evitar reparos caros e substituições prematuras de equipamentos.
Isso não apenas economiza dinheiro a longo prazo, mas também contribui para a eficiência dos processos de produção e reduz o impacto ambiental associado à fabricação e descarte de equipamentos.
Ou seja, a manutenção de máquinas é um investimento essencial para qualquer empresa que dependa de equipamentos para suas operações.
Quais os tipos de manutenção?
Fazer uma boa gestão da manutenção e garantir que conhece seus tipos é muito importante para garantir o bom funcionamento das máquinas e equipamentos industriais. Sem uma manutenção adequada, esses recursos podem falhar, resultando em atrasos na produção e potencialmente afetando as relações com clientes e parceiros.
Para evitar ao máximo os problemas, conheça os tipos de manutenção existentes:
Manutenção Corretiva
Este tipo de manutenção ocorre quando ocorre uma quebra ou falha inesperada em um equipamento ou máquina industrial. É uma resposta direta a uma necessidade imediata de reparo para restaurar o funcionamento normal do equipamento.
Corretiva Urgente
Neste caso, o reparo é realizado de forma rápida e emergencial, muitas vezes sem planejamento prévio. Isso ocorre para evitar interrupções significativas na produção ou operação, garantindo que o equipamento volte a funcionar o mais rápido possível.
Corretiva Programada
Ao contrário da urgente, esta modalidade de manutenção corretiva envolve um planejamento prévio do reparo. O equipamento é colocado offline em um horário previamente determinado para realizar o conserto, assim, pode minimizar impactos na produção.
Manutenção Preventiva
Ações planejadas
A manutenção preventiva é realizada antes que ocorram falhas no equipamento, com base em um cronograma predeterminado de inspeções e intervenções. Seu principal objetivo é evitar quebras e aumentar a confiabilidade dos equipamentos.
Baseada no Tempo
Este tipo de manutenção é realizada de acordo com um calendário predefinido, independentemente do estado operacional do equipamento. Geralmente envolve atividades como substituição de peças, lubrificação e ajustes, realizadas em intervalos regulares.
Baseada na Condição
Ao contrário da manutenção baseada no tempo, esta abordagem considera o estado real do equipamento para determinar quando realizar essas intervenções. Isso é feito através de monitoramento contínuo das condições do equipamento e análise de dados para identificar sinais de desgaste ou falha iminente.
Manutenção Preditiva
A manutenção preditiva envolve a utilização de tecnologias de monitoramento em tempo real para acompanhar o desempenho e as condições operacionais do equipamento. Isso permite prever falhas antes que ocorram e planejar intervenções de manutenção de forma proativa.
Preditiva Sensitiva
Neste método, os operadores ou técnicos utilizam seus sentidos humanos, como visão, audição e tato, para identificar sinais de deterioração ou falha no equipamento. Isso pode incluir a observação de ruídos anormais, vibrações excessivas ou alterações na temperatura.
Preditiva Monitorada
Este tipo de manutenção preditiva envolve o uso de sensores e dispositivos de monitoramento automatizados para coletar dados sobre o desempenho do equipamento. Esses dados são analisados continuamente para identificar tendências e padrões que possam indicar problemas iminentes.
Manutenção Prescritiva
A manutenção prescritiva vai além da simples previsão de falhas e oferece recomendações específicas para melhorar o desempenho e a confiabilidade do equipamento. Isso pode incluir ajustes de configuração, otimização de processos ou atualizações de software.
Manutenção Detectiva
Esse tipo envolve a realização de inspeções detalhadas para identificar falhas que podem passar despercebidas.
A manutenção detectiva envolve inspeções minuciosas e análises detalhadas para identificar falhas ou defeitos que podem não ser detectados por métodos de monitoramento convencionais. Isso pode incluir a utilização de técnicas de diagnóstico avançadas e equipamentos especializados para identificar problemas ocultos.
Conhecer os diferentes tipos de manutenção é fundamental para elaborar um plano eficaz que garanta a confiabilidade e eficiência dos equipamentos.
Além disso, a adoção de tecnologias de monitoramento e análise de dados pode potencializar os resultados e otimizar os processos de manutenção.
Quais os riscos de não aplicar a manutenção corretamente?
Na indústria, a manutenção dos equipamentos é essencial para garantir o funcionamento eficiente das operações.
Porém, muitas empresas negligenciam o planejamento adequado das atividades de manutenção, o que pode acarretar uma série de problemas financeiros e operacionais.
Dessa forma, é fundamental compreender os riscos associados à falta de planejamento na manutenção industrial e adotar estratégias proativas para evitar tais situações.
Os riscos mais comuns da falta de planejamento da manutenção são:
Riscos Financeiros e Operacionais
A ausência de um plano de manutenção industrial pode resultar em prejuízos significativos para as empresas. Desde interrupções não programadas na produção a custos elevados com reparos corretivos, os impactos financeiros e operacionais podem comprometer seriamente a competitividade e o desempenho das organizações no mercado.
Estratégias para Mitigar os Riscos
Para mitigar os riscos associados à falta de planejamento na manutenção industrial, é essencial adotar uma abordagem proativa. Isso envolve o desenvolvimento de um plano estratégico de manutenção, que inclui a programação de atividades preventivas, a capacitação da equipe e a implementação de sistemas de monitoramento de condições dos equipamentos.
Investir no planejamento adequado da manutenção industrial é fundamental para garantir a eficiência operacional e a competitividade das empresas.
Ao adotar uma abordagem proativa e estratégica, é possível evitar prejuízos financeiros, maximizar a disponibilidade dos equipamentos e garantir a qualidade e segurança dos produtos fabricados.
Portanto, cabe às organizações priorizar a gestão eficaz da manutenção industrial como parte de suas estratégias de negócio.
Qual tipo de manutenção escolher?
Para elaborar um plano de manutenção eficaz, é necessário determinar o tipo de manutenção mais adequado para cada situação.
O principal objetivo da manutenção é garantir uma vida útil prolongada para o equipamento, levando em consideração seu desempenho. Nesse sentido, alguns pontos merecem atenção:
Criticidade
É preciso avaliar o impacto da parada do equipamento para o funcionamento da empresa. Equipamentos agrícolas, por exemplo, têm alta criticidade devido ao impacto direto na colheita, enquanto dispositivos como celulares possuem baixa criticidade, pois podem ser substituídos facilmente. Ou, em uma frota, ter veículos parados pode contribuir diretamente para o funcionamento adequado da operação, então nesse caso pode ser necessário agir de forma mais rápida.
Vida útil
Equipamentos com vida útil curta demandam manutenção diferente daqueles com expectativa de funcionamento prolongado. Elevadores, por exemplo, têm uma vida útil longa, enquanto as lâmpadas têm vida útil mais curta. Então conheça bem a vida útil dos seus equipamentos, assim, você consegue escolher entre os tipos de manutenção que mais se adaptam.
Orçamento
Considere o custo das diferentes modalidades de manutenção ao planejar o orçamento da empresa. Algumas formas de manutenção podem ser mais caras que outras.
Frequência
A necessidade de manutenção varia de acordo com cada equipamento. Alguns requerem manutenção periódica, enquanto outros não. Então avalie qual o tipo de ativo usado no seu dia a dia e a frequência de manutenção que precisa, assim, é possível escolher a melhor forma.
A escolha do tipo de manutenção mais indicado deve ser feita com base nessas considerações, bem como nas recomendações do fabricante do equipamento.
Os tipos de manutenção mais indicados de acordo com os critérios mencionados, são:
Manutenção Preventiva
Manutenção Corretiva
Manutenção Preditiva
Manutenção Prescritiva
Manutenção Detectiva
Para ajudar na sua escolha, preparamos uma tabela com os tipos de manutenção indicados para cada caso:
Em caso de dúvidas, é recomendável buscar orientação profissional. Lembre-se de que os equipamentos podem exigir outros tipos de manutenção, como a corretiva, pois imprevistos podem acontecer.
Como a tecnologia pode ajudar na gestão da manutenção?
Ao adotar a tecnologia na sua operação, é possível alcançar uma boa eficácia nos equipamentos e notar grandes intervalos de reparo, além de uma considerável diminuição no número de falhas e intervenções corretivas.
A aplicação da manutenção preditiva vai assegurar a confiabilidade e a disponibilidade máxima de máquinas e equipamentos, resultando em uma redução significativa nos custos de manutenção para as empresas que a utilizam.
É recomendável que as empresas estabeleçam um programa de manutenção voltado para intervenções preventivas regulares, abrangendo aspectos como lubrificação, limpeza, ventilação, arrefecimento e controle adequado.
Ter uma tecnologia que te ajude na manutenção preventiva pode proporcionar diversos benefícios, como:
Redução de custos;
Melhor controle do tempo de atividade;
Otimização do consumo de materiais;
Centralização de informações;
Aumento da produtividade;
Minimização de paradas não programadas;
Aprimoramento do controle e planejamento da manutenção, entre outras vantagens.
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A Frota 162 é a solução ideal para empresas que desejam ter mais economia na frota através de umagestão de multas, condutores e documentos relacionados à frota.
Com nossa plataforma especializada, oferecemos acesso centralizado a todas as infrações sofridas em todo o Brasil, facilitando o pagamento antecipado de multas e gerando uma economia comprovada de até 40% para as empresas que possuem frota própria.
Além de simplificar o pagamento de multas, nossa plataforma foi projetada para otimizar processos burocráticos, reunindo todas as funcionalidades necessárias em um único lugar. Com apenas alguns cliques, você pode resolver todas as questões relacionadas às infrações da sua frota.
Mas os benefícios não param por aí. A Frota 162 também te oferece:
Garantia de 20% de desconto no pagamento antecipado de multas;
Facilidade na identificação de condutores
Acompanhamento da situação da CNH dos seus motoristas
Relatórios e dashboards profissionais para aprimorar a gestão da sua frota.
E muito mais!
Não perca mais tempo lidando com processos complexos e demorados. Clique abaixo e comece a economizar tempo e dinheiro hoje mesmo com a Frota 162.
Perguntas Frequentes sobre Tipos de Manutenção
Quais são os 5 tipos de manutenção?
Os 5 tipos de manutenção indicados para a sua operação são:
Manutenção Preventiva
Manutenção Corretiva
Manutenção Preditiva
Manutenção Prescritiva
Manutenção Detectiva
Lembrando que o tipo de manutenção que você irá escolher vai depender muito de como sua operação funciona. Algumas vezes, por exemplo, você precisará mesclar entre tipos para uma melhor eficiência.
Como classificar a manutenção?
A manutenção pode ser classificada de diversas formas, incluindo por natureza da intervenção (preventiva, corretiva, preditiva, detectiva), por planejamento (planejada, não planejada), por abrangência (total, parcial), por estratégia (reativa, proativa) e por tipo de manutenção (mecânica, elétrica, eletrônica, civil). Portanto, escolha a abordagem mais adequada às necessidades específicas da sua empresa e equipamento.
Qual o tipo de manutenção ideal?
Não existe um tipo de manutenção ideal que você possa escolher. Isso ocorre porque cada operação é diferente, logo, a manutenção também será.
Portanto, conheça bem seus equipamentos e seu funcionamento, assim, consegue fazer o uso da manutenção preventiva, por exemplo, e conseguir economizar na sua frota.
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