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Sistema Transporte acompanha no Senado o PL 528/2020, que trata da adição de biodiesel no diesel

Notícias 10 de abril de 2024

O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, reuniu-se com o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), nesta quarta-feira (10), acompanhado do diretor de Relações Institucionais da CNT, Valter Souza, da assessora legislativa da CNT, Amanda Tabosa, e da gerente executiva ambiental da CNT, Erica Marcos. Na visita institucional trataram do Projeto de Lei nº 528/2020, que está sob a relatoria do senador, na Comissão de Serviços de Infraestrutura.

A matéria trata da instituição do Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (ProBioQAV), o Programa Nacional de Diesel Verde (PNDV) e o Programa Nacional de Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e de Incentivo ao Biometano. Na prática, o PL visa a mobilidade sustentável de baixo carbono e formas de captura e a estocagem geológica de dióxido de carbono.

Na oportunidade, o presidente Vander apresentou ao senador a preocupação do setor transportador com a redação atual da proposta em relação à previsão que o projeto faz quanto ao aumento de percentual da mistura de biodiesel de base éster no diesel. Enfatizou que o setor transportador está de acordo com a transição energética, só que, da forma como está, o texto do PL trará prejuízos e aumentará o índice de emissões dos gases do efeito estufa.

Diante do exposto, a CNT defende condicionar os acréscimos da mistura a testes; aprimorar as especificações do biodiesel utilizado no Brasil; implementar medidas de controle de qualidade; e sempre considerar o setor de transporte nas políticas públicas.

O senador agradeceu as ponderações do setor transportador. Disse que vai ouvir diversos setores e debater a matéria antes de emitir o parecer. Acrescentou também que só vai colocar o PL para votação quando o tema estiver maduro. De acordo com as atividades legislativas da Casa, o projeto em tramitação ainda deve passar por audiência pública.

Na ocasião, foi entregue ao senador um estudo da UnB (Universidade de Brasília) que alerta sobre o risco ambiental que o aumento do percentual de biodiesel pode causar. O levantamento mostra que a variação das emissões decorrentes da adição do biodiesel em mistura com diesel mineral S10 é potencialmente prejudicial aos motores de combustão interna.

A partir do experimento da UnB, evidenciou-se que o consumo de combustível aumentou 9,5% para caminhões da fase P7. Para modelos do ciclo P5, o impacto de aumento é ainda pior (15,0%). Ambos os casos ocorrem quando a quantidade de biodiesel foi elevada de 7% para 20%. Verifica-se que o impacto da elevação do percentual de biodiesel no diesel é expressivo financeira e ambientalmente.

No caso dos veículos da fase P7, o consumo total de óleo diesel pelo transporte rodoviário de cargas sofre um aumento potencial de 1,57 bilhão de litros ao ano. Para os veículos da fase P5, o aumento chega a 1,75 bilhão de litros. No caso de gases do efeito estufa, a emissão é acrescida de 4,15 milhões de toneladas de CO2 equivalente, na fase P7, e 4,63 milhões de toneladas de CO2 equivalente, na fase P5.

O estudo reforça as evidências práticas vivenciadas pelo setor. Há de se levar em conta que o diesel é o principal insumo do transporte rodoviário, responsável pelo deslocamento de 65% das cargas e 95% dos passageiros no país.
Fonte:CNT

 
 

Inflação oficial recua para 0,16% em março, diz IBGE

Notícias 10 de abril de 2024

A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), recuou para 0,16% em março deste ano. Em fevereiro, a taxa ficou em 0,83%. Já em março do ano passado, o índice registrado foi 0,71%.

Com o resultado, o IPCA acumula taxa de 1,42% no ano e de 3,93% em 12 meses, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A inflação de março foi puxada pelo grupo de despesas alimentação e bebidas, cujos preços subiram 0,53% no mês.
Fonte: Agencia Brasil

Comitê Climático da ANTT divulga balanço de interdições por fenômenos da natureza

Notícias 10 de abril de 2024

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou, nesta quarta-feira (10/4), balanço das interdições em rodovias e ferrovias causadas por fenômenos da natureza. O período é de outubro de 2023 a abril de 2024 e o objetivo do relatório é alinhar estratégias com as concessionárias que operam nas redes federais, fortalecendo o monitoramento contínuo das vias e trilhas. Essa abordagem permite a identificação e tratamento proativo de áreas críticas, especialmente, em época de chuvas intensas.

Para o diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, é extremamente importante acompanhar a execução das medidas propostas e avaliar a necessidade de ajustes. “Nossa missão consiste em planejar ações, estabelecer responsabilidades claras para todas as partes envolvidas e assegurar que nossas equipes de fiscalização estejam prontas para atuar em estreita colaboração com as autoridades competentes em casos de incidentes”, afirmou.

Interdições em Rodovias

Durante o período avaliado, foram registradas 276 interdições em rodovias, com 49,63% delas sendo totais e 50,37% parciais. Em média, as interdições tiveram uma duração de 27 horas. As principais causas incluíram alagamentos e transbordamentos, responsáveis por 111 ocorrências (40,22%); queda de árvores, rochas e objetos, com 95 registros (34,42%); deslizamentos e quedas de barreiras, totalizando 34 episódios (12,32%); erosão, com 6 casos (2,17%); e outras situações, representando 14 incidentes (5,07%).

Os meses de novembro e janeiro se destacaram com o maior número de interdições por dia, registrando entre 9 e 16 ocorrências. A região Sudeste concentrou a maioria das interdições, com Duque de Caxias (RJ) liderando com 31 casos, seguido por Campos dos Goytacazes (RJ) com 13 registros e Petrópolis (RJ) com oito. O relatório também destacou ocorrências em São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina e Minas Gerais, com a maioria das vias sendo monitoradas pelas Concessionárias Concer, Via Sul, RioSP e Autopista Fluminense.

Interdições em Ferrovias

No mesmo período, as ferrovias brasileiras enfrentaram 53 interdições, das quais 100% delas foram finalizadas e com duração média de 291 horas. A erosão foi a principal causa, representando 96,23% dos casos, ou seja, 51 ocorrências, seguida por alagamentos e chuvas, com 1,89% dos episódios (1 registro), além de outras causas. O dia 22 de novembro registrou um recorde de eventos, com 33 interdições.

No que diz respeito às trilhas do Brasil, a região Sul do país se destacou, com Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, registrando 33 incidentes, seguido por Ponte Alta, em Santa Catarina, com seis incidentes. As operadoras ferroviárias mais mencionadas e com maior incidência de interdições foram a RMS e a EFVM.

O Comitê Climático da ANTT está em operação desde 2022, conforme estabelecido pela Portaria nº 404. O monitoramento das vias é feito por meio do Centro Nacional de Supervisão Operacional (CNSO) da Agência, integrado aos centros de controle operacional das concessionárias. Essas medidas integram o programa Prorev da ANTT e contribuem diretamente para a iniciativa AZ+, que tem como objetivo eliminar acidentes fatais, interrupções totais de tráfego e índices de reclamação na ouvidoria das rodovias e ferrovias sob a competência da Agência.

Compromisso com a segurança e mobilidade

A ANTT busca implementar ações preventivas para proteger a vida e o bem-estar de todos os usuários da infraestrutura de transporte. A Agência conta com uma assessoria especial de informação estratégica (AESINF), responsável por monitorar e produzir relatórios diários sobre possíveis ocorrências e alertas de chuvas. O compromisso é fornecer estradas e ferrovias mais seguras, promovendo uma mobilidade tranquila e protegida para todos os cidadãos.

Foto: divulgação Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
Fonte: SETSESP

Reforma tributária: leis complementares serão encaminhadas na próxima semana

Notícias 10 de abril de 2024

As leis complementares que regulamentarão a reforma tributária no país devem ser levadas ao Congresso Nacional na próxima semana, como já era esperado. Nesta segunda-feira (8/4), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou a expectativa e disse que há um compromisso com o próprio Congresso em levar adiante o tema para a discussão em plenário.

O anúncio ocorreu após um encontro de Haddad com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que também reiterou o compromisso do Congresso com o governo em pautar outros temas importantes para a equipe econômica, como a desoneração da folha de pagamento e as dívidas com os entes da Federação. Estiveram na reunião o líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (PT-AP), e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Ainda no encontro foi tratada a possibilidade de serem encaminhadas ao Congresso duas leis complementares, em vez de uma, o que também já era considerado pela equipe da Fazenda. Para o ministro da Fazenda, a apresentação de duas legislações teria como objetivo sustentar todo o arcabouço que regulamenta a emenda à Constituição aprovada no fim do ano passado.

Ainda de acordo com Haddad, um dos pilares a serem buscados com a discussão da reforma é a compensação financeira a qualquer nova despesa ou renúncia de receita que possa vir a ser discutida no Congresso. A equipe econômica ainda tenta segurar a meta atual de crescimento econômico para 2024 e 2025, apesar de sinalizações da ala próxima ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em alterar a meta já estabelecida em 0,5% para este ano, a um avanço em torno de zero a 0,25%.

“O potencial da economia brasileira é muito grande, sobretudo nesse momento em que o Brasil chama atenção do mundo pelo seu potencial em relação à produção de energia verde, reindustrialização sustentável. Isso tudo está na ordem do dia no Brasil e no mundo e não podemos perder essa janela de oportunidades.”

Foto: divulgação Correio Braziliense
Fonte: SETSESP

Participe da 23ª edição do seminário brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas

Notícias 10 de abril de 2024

No próximo dia 8 de maio de 2024, das 9h às 13h, acontecerá a 23ª Edição do Seminário Brasileiro do Transporte  de Cargas, no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados em Brasília/DF. O evento é realizado pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados com o apoio da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) e conta com o apoio institucional da Confederação Nacional do Transporte – CNT.

Faça já sua inscrição e garanta sua participação no evento que reúne os principais representantes do setor de transporte de cargas, assim como lideranças, parlamentares, autoridades governamentais e integrantes do meio acadêmico para debater temas de grande importância para o país no que diz respeito ao setor.

Inscreva-se aqui: https://www.portalntc.org.br/eventos/23a-edicao-do-seminario-brasileiro-do-transporte-rodoviario-de-cargas/

Confira a programação

Das 9h às 10h – SOLENIDADE DE ABERTURA

Convidados para Composição da Mesa

  • ARTHUR LIRA – Deputado Federal e Presidente da Câmara dos Deputados
  • GILBERTO ABRAMO – Deputado Federal e Presidente da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados
  • RENAN FILHO – Ministro dos Transportes
  • ROBINSON BARREIRINHAS – Secretário Especial da Receita Federal do Brasil
  • VANDER COSTA – Presidente da Confederação Nacional do Transporte – CNT
  • EDUARDO REBUZZI – Presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística – NTC&Logística

Das 10h às 13h – Painel: REFORMA TRIBUTÁRIA – IMPACTO NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

PRESIDENTE DA MESA: DEPUTADO GILBERTO ABRAMO – Presidente da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados

MODERADOR: DEPUTADO DIEGO ANDRADE – Membro da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.

Palestrantes Convidados:

  • DEPUTADO JOAQUIM PASSARINHO – Presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo
  • ROBISON BARREIRINHAS – Secretário Especial da Receita Federal do Brasil
  • DEPUTADO BALEIA ROSSI – Autor da proposta da Reforma Tributária
  • MARCOS AURÉLIO RIBEIRO – Diretor Jurídico da NTC – Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística
  • VALDETE MARINHEIRO – Advogada Tributarista

13h – ENCERRAMENTO

Faça já sua inscrição aqui: https://www.portalntc.org.br/eventos/23a-edicao-do-seminario-brasileiro-do-transporte-rodoviario-de-cargas/


Fonte: NTC&LOG

Ministério dos Transportes autoriza testes com caminhões elétricos pesados nas rodovias

Notícias 10 de abril de 2024

A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), vai realizar um programa de testes com caminhões pesados elétricos em rotas intermunicipais de curtas e médias distâncias por todo o país. O Ministro dos Transportes, Renan Filho, participou do início do projeto.

A iniciativa é parte do compromisso do Governo Federal pela descarbonização da frota de veículos do país, e o objetivo do estudo é buscar alternativas mais sustentáveis e com menos emissões de carbono para o transporte de cargas em território nacional.

O estudo conta com coordenação técnica do Instituto Nacional de Projetos para Trânsito e Segurança (Inprotran), além de parceria com a montadora de caminhões Volvo, a fabricante de pneus Prometon, a Universidade de Brasília (UnB) e o laboratório de pavimentação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

A partir dos resultados apurados, será possível à Secretaria Nacional de Trânsito estabelecer os critérios necessários para que caminhões elétricos possam circular de forma regular nas rodovias e vias urbanas brasileiras, de forma segura e ambientalmente sustentável.

Fonte: Blogdocaminhoneiro/SETSERGS

Ministério revisa para baixo projeção de superávit comercial

Notícias 08 de abril de 2024

A queda no preço de mercadorias, principalmente dos bens agropecuários, fez o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) revisar para baixo a projeção de superávit comercial (exportações menos importações) em 2024. A estimativa caiu de US$ 94,4 bilhões para US$ 73,5 bilhões.

A projeção é atualizada a cada três meses. Caso se confirme, o superávit será 25,7% menor que o saldo positivo de US$ 98,9 bilhões registrado em 2023, até agora o melhor resultado da história.

O saldo comercial deverá diminuir porque as exportações cairão, e as importações aumentarão em relação aos resultados de 2023. O governo projeta exportar US$ 332,6 bilhões em 2024, queda de 2,1% em relação aos US$ 339,7 bilhões exportados pelo país ano passado. Em contrapartida, as importações deverão atingir US$ 259,1 bilhões, avanço de 7,6% em relação aos US$ 240,8 bilhões comprados do exterior em 2023.

Em relação à projeção anterior, divulgada em janeiro, as exportações caíram US$ 15,6 bilhões. A previsão para as importações subiu US$ 5,3 bilhões. O subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão, atribuiu a revisão para baixo do superávit comercial à queda no preço de algumas commodities (bens primários com cotação internacional), apesar do volume expressivo de embarques.

“Os preços das mercadorias estão em queda, principalmente os bens agrícolas”, disse Brandão. Apesar da queda da projeção, ele ressaltou que este será o segundo ano em que o Brasil registrará superávit comercial acima de US$ 70 bilhões.

Foto: divulgação Agência Brasil
Fonte: SETCESP

Câmara aprova projeto de lei que recria o DPVAT

Notícias 05 de abril de 2024

A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (9) o Projeto de Lei Complementar nº 233/2023, de autoria do Poder Executivo, que recria o seguro para vítimas de acidentes de trânsito, o DPVAT, que passará a se chamar Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT).

O DPVAT (Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres.) havia sido extinto em 2019. A gestão do fundo das indenizações e os prêmios continuará sendo administrado pela Caixa Econômica Federal, que assumiu a tarefa em 2021 depois da dissolução do consórcio de seguradoras privadas, que administrava o seguro.

Além de retomar o pagamento de despesas médicas da vítima dos acidentes com veículos, a medida prevê o direcionamento de até 40% do valor arrecadado para cidades e Estados, que possuem o serviço municipal ou metropolitano de transporte público coletivo.

O DPVAT prevê indenizações por morte e invalidez permanente (total ou parcial), além de reembolso de despesas com serviços funerários; reabilitação de vítimas de acidentes; e assistência médica, incluindo fisioterapia; medicamentos; equipamentos ortopédicos, próteses e outras medidas terapêuticas, desde que não estejam disponíveis pelo SUS no município de residência da vítima.

De acordo com a proposta, os valores das indenizações serão estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).

Desde 2021, a Caixa operava o seguro de forma emergencial, após o fim do consórcio de seguradoras privadas que era responsável pelo fundo antes.

Os recursos arrecadados até a extinção do DPVAT foram suficientes para pagar indenizações e reembolsos até novembro de 2023. Desde então, os pagamentos estão suspensos.

Fonte: JC/SETSERGS

Projeto de malha ferroviária integrada no sul do Brasil deve ser apresentado à União

Notícias 05 de abril de 2024

O primeiro encontro ocorreu na tarde desta quinta-feira (4) no Palácio Iguaçu, e contou com a presença do vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, vice-governador do Paraná, Darci Piana, e o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias de Santa Catarina, Beto Martins.

Os representantes dos três estados defendem uma atuação integrada em busca de melhoras nas condições das ferrovias, por meio do Grupo de Trabalho da Malha Ferroviária, instituído na última edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud). O grupo dará início à uma proposta de estudo sobre a demanda da Malha Sul baseada no traçado existente para ser apresentado ao Ministério dos Transportes.

O vice-governador gaúcho afirmou ser crucial discutir a modelagem e os investimentos para atender às demandas logísticas dos três estados.

Atualmente, a Malha Sul possui 6,5 mil quilômetros e abrange Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Só no RS, dos 3,2 mil quilômetros de linhas e ramais ferroviários, cerca de 1,5 mil estão desativados ou suspensos. Concedido à empresa Rumo desde 1997, o trecho não está recebendo investimentos necessários em infraestrutura. Atualmente, a renovação antecipada da concessão ou uma nova licitação está em debate com o governo federal.

Fonte: JC/SETSERGS

Transcares, Comjovem-ES e 3S Tecnologia se juntam e entregam o Café de Negócios 3S Experience

Notícias 05 de abril de 2024

O Café de Negócios da Comjovem-ES já se consolidou na agenda dos jovens empresários e executivos que atuam no transporte de cargas e logística no Espírito Santo. Além dos temas, sempre alinhados às tendências e demandas do mercado, a troca de conhecimento e geração de valor têm sido marcas registradas do encontro. Nesta quarta-feira, 3 de abril, uma nova edição foi realizada, no auditório do Transcares. O Café de Negócios 3S Experience uniu as discussões e debates característicos do evento com um assunto que não sai da pauta do TRC – prevenção e combate ao roubo de cargas – e a expertise da equipe da 3S Tecnologia, especializada em soluções de rastreamento, recuperação de veículos roubados, painéis de gestão logística e prevenção de perdas.

Em sua segunda edição do ano, o Café de Negócios reuniu 40 participantes, entre dirigentes e diretores do sindicato, empresários e gestores de transportadoras, membros da Comjovem-ES e alguns parceiros do sindicado, como o coronel Lauédis Tomazelli, secretário municipal de Defesa Social de Cariacica, Helvio Souza Alves Júnior, subsecretário de Segurança da Prefeitura de Vitória, o capitão do 7º Batalhão da Polícia Militar, Marcelo Gomes Nunes, Rebeca Rosa Almeida, do serviço de Inteligência da PM-ES, e Joceir Nunes, da PRF-ES, dentre outros. A programação, de 1h30, contou com duas palestras. A primeira do superintendente do Transcares, Mario Natali, que xxxxx, e a outra dos consultores comerciais da 3S Dayane Boldrini e Matheus de Paula, com o tema Combate ao Jammer e o Impacto no Roubo de Caminhões e Cargas.

O presidente do Transcares, Luiz Aberto Teixeira, abriu o evento falando da importância de encontros como este para que o segmento tenha ainda mais voz e posicionamento. “Hoje, vamos discutir um assunto que não sai de nosso radar de discussão, mesmo que estejamos no Estado que possui o menor índice de roubos de cargas no Brasil passado. Encontros como este nos fortalecem como setor e fortalecem o Espírito Santo, e nós precisamos e queremos um Estado forte, seguro e atrativo”, destacou ele, que não deixou de elogiar a atuação da Comjovem-ES.

Por falar em Comjovem-ES, o “trio de frente” da comissão estava presente e deixou seu recado. O coordenador, Roberto Fabiani, apresentou a comissão, seu objetivo, metas e ações, e elogiou o movimento que conectou a sinergia do Café de Negócios ao tema roubo de cargas, e os vice-coordenadores, Alexandre Denzin e Filipe Cortes, compartilharam um pouco das atividades desenvolvidas pelo grupo, lembraram os prêmios mais recentes recebidos pela comissão e falaram do cuidado constante em manter o engajamento do grupo, que hoje conta com 17 membros.

“O mundo, hoje, gira em torno de informação. E quem tem informação privilegiada sai na frente, gera negócios e faz a sua roda girar. Na Comjovem, é isso o que propiciamos”, afirmou Cortes, lembrando de uma reunião compartilhada com a comissão do Rio de Janeiro, em que o palestrante, um gestor da Service Logic, parceiro da comissão do Espírito Santo, precisou de apenas meia hora de bate-papo online para desmistificar a LGPD. “Comjovem é sinônimo de parceria para avançar”.

E Alexandre completou. “Estamos falando da maior comissão de empresários do mundo. No transporte de cargas, a Comjovem é o futuro”.

 

Palestras

Em sua apresentação sobre prevenção e combate ao roubo de cargas no Espírito Santo, Mario Natali contextualizou a legislação vigente e as medidas locais, falou da participação do Transcares no grupo de trabalho para estudos, prevenção e combate ao crime, da secretaria de Estado de Segurança Pública, do cenário nacional e das ameaçadas, e trouxe os números dos últimos anos: 57 em 2021, 56 em 2022, 28 em 2023 e 16, de janeiro a março deste ano.

“Acho importante, aliás, lembrar que a primeira lei do País de combate ao roubo de cargas é  capixaba, de 2006. Ela não funcionou e acabou sendo modificada em 2017. E a grande mudança desta nova lei foi jogar luz ao combate à receptação de cargas roubadas e/ou oriundas de estelionato, pois o maior crime não é o roubo em si, mas a receptação”, argumentou ele, que  aproveitou para anunciar a nova edição do Fórum de Roubo de Cargas do Estado, dia 10 de julho, em Vitória.

Pra encerrar a manhã, Dayane Boldrini e Matheus de Paula entraram em cena para falar do  Imobilizador 3S 1.0, considerado a melhor solução de redundância do mercado e cujo objetivo é frustrar as tentativas de roubo de cargas e veículos através da imobilização efetiva do motor.

Lançado há seis anos, o equipamento está envolto em grandes números – o que explica seu sucesso! Até hoje, são mais de 50 mil unidades comercializadas, mais de três mil transportadoras usuárias, mais de 700 casos de sucesso e mais de R$ 375 milhões recuperados.

 

Exame toxicológico: condutores que perderam o prazo têm mais 30 dias para não serem multados

Notícias 04 de abril de 2024

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), em deliberação publicada em 26 de janeiro de 2024, definiu que os condutores das categorias C, D e E com o exame toxicológico vencido deveriam regularizar a situação de forma escalonada em dois grupos.

O prazo para o primeiro grupo de condutores das categorias C, D e E, com vencimento da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) entre janeiro e junho, terminou em 31 de março. Agora, caso esses motoristas não façam o teste até 30 de abril, eles poderão ser multados diretamente pelos sistemas eletrônicos dos Departamentos de Trânsito (Detrans) estaduais e do Distrito Federal a partir de 1 de maio, conforme o artigo 165-D do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Já o segundo grupo, que trata dos condutores das categorias C, D e E com vencimento da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) entre julho e dezembro, deverá realizar o exame toxicológico dentro do prazo legal previsto para 30 de abril.

De acordo com levantamento realizado pela Senatran em 1º de abril de 2024, 3,4 milhões de condutores das categorias C, D e E, com vencimento da CNH entre janeiro e dezembro, ainda precisam regularizar a situação.

Alertas

A Senatran tem buscado orientar os condutores por meio de campanhas educativas e alertas emitidos por meio da Carteira Digital de Trânstio (CDT) para que os motoristas realizem o teste. Veja como verificar ser seu exame toxicológico está em dia:

• Acesse a área do condutor da CDT;

• Clique no botão “Exame toxicológico”;

•Verifique se o prazo para realização está vencido;

• Em caso positivo, busque um dos laboratórios credenciados e faça a coleta para a realização do exame toxicológico.

Fonte: SETCESP

 

Supremo decide manter cobrança retroativa de impostos de empresas

Notícias 04 de abril de 2024

O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve nesta quarta-feira, 3, por 7 votos a 4, decisão que autorizou a cobrança retroativa de impostos não pagos no passado por força de sentença judicial definitiva - a chamada "quebra da coisa julgada". 

Os ministros analisaram recursos apresentados contra sentença proferida em fevereiro do ano passado pela qual decisões que autorizaram contribuintes a não pagar tributos perdem eficácia se a Corte se pronunciar, tempos depois, em sentido contrário.

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Na prática, a decisão faz com que as empresas tenham de voltar a pagar impostos dos quais eram isentas, de forma retroativa, mesmo com sentenças favoráveis antes "transitadas em julgado" (quando não há mais recursos). 

Os ministros devem finalizar o julgamento nesta quinta, 4, já que faltou definir a possibilidade de cobrança das multas punitivas e moratórias decorrentes do não pagamento.

O tema gerou polêmica no meio jurídico - com forte divisão entre os próprios ministros do Supremo -, em meio a avaliações de que traz risco de insegurança jurídica ao País.

No caso concreto, que discutia a incidência da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), os ministros entenderam que a cobrança deve retroagir até 2007, data em que o Supremo considerou o tributo constitucional. Os contribuintes pleiteavam a modulação dos efeitos para não permitir que a decisão tivesse efeitos no passado. O impacto é milionário para as empresas envolvidas.

Os recursos foram apresentados pela Têxtil Bezerra de Menezes (TBM), que foi parte no processo; pelo conselho federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp); e pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos (Sinpeq).

Votos

Para o relator do caso no Supremo, Luís Roberto Barroso, as empresas que não voltaram a pagar a CSLL após a decisão do Supremo fizeram uma "aposta". "A partir da publicação da ata da decisão de 2007, já não havia mais dúvida de que o tributo era devido", disse ele. Além de Barroso, Rosa Weber, Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes também votaram para manter a decisão de fevereiro.

O ministro André Mendonça também entendeu que o tributo é devido desde 2007, mas defendeu a isenção das multas punitivas e moratórias decorrentes do não pagamento. "Não entendo como se pode entender existir conduta reprovável por parte do contribuinte que se socorreu no Judiciário", afirmou o ministro.

Os ministros Luiz Fux, Edson Fachin, Dias Toffoli e Kássio Nunes Marques votaram para acolher os pedidos e reformar a sentença. Para eles, a decisão só poderia ter efeitos a partir de fevereiro de 2023, quando o Supremo julgou o tema, e a Receita Federal não poderia cobrar tributos que não foram recolhidos no passado por força de decisão definitiva.

Na sessão de ontem, Toffoli afirmou que o caso é "um dos julgamentos mais importantes" dos quais participou em 14 anos como juiz constitucional. 

"Estamos aqui a adentrar no campo da coisa julgada, e coisa julgada de muitos e muitos anos, e permitindo abrir ações rescisórias inúmeras sendo que precisamos refletir sobre segurança jurídica e previsibilidade", afirmou. Já Fux defendeu que a modulação era necessária para preservar a segurança jurídica, visto que o cenário era de "incerteza para diversos players do mercado".

Decisão no ano passado tornou divergência sobre o tema pública

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que mudou o entendimento sobre cobrança de tributos de empresas desencadeou uma divergência pública entre os ministros no ano passado.

Dois dias após o julgamento, em 10 de fevereiro, o relator da ação, ministro Luís Roberto Barroso disse que as empresas fizeram uma "aposta no escuro" ao não provisionar recursos para pagar tributos questionados na Justiça. 

O ministro Luiz Fux, por outro lado, afirmou que a decisão "criou a maior surpresa fiscal" já vista no País e "um risco sistêmico absurdo", uma vez que as empresas não tinham como adivinhar a mudança de posição.

"Quem não se preparou, fez uma aposta no escuro, e aí a gente assume os riscos das decisões que toma", disse Barroso em vídeo divulgado pela Corte. "Quem tem coisa julgada, não provisiona", disse Fux ao Estadão na ocasião.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Folha Vitória

 

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