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Dificuldades operacionais em portos são pauta de reunião da qual Transcares participa

Notícias 03 de abril de 2024

Associativismo, representatividade e articulação são apenas três palavras de ordem em qualquer entidade sindical. Do alto de seus 44 anos de história, o Transcares sabe disso e é exatamente por este motivo que jamais perde de vista assuntos que envolvem os bastidores da atividade transportadora. A agenda mais recente desta natureza acaba de acontecer. Na segunda-feira, 1º de abril, o presidente, Luiz Alberto Teixeira, o diretor Operacional de Carga Portuária, Marco Zon, e Wesley Proescholdt, do conselho do sindicato, participaram da 1ª reunião do Comitê Comex-ES, que reúne representantes de entidades e órgãos, e operadores do sistema portuário, para tratar de dificuldades operacionais, tanto na VPorts quanto no TVV. O encontro foi realizado na sede do Sindiex (Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Espírito Santo).

A pauta girou em torno de alguns desafios enfrentados por transportadores no que diz respeito à programação, agendamento de acessos e falta de integração entre os sistemas da VPortos e TVV, situações que acabam gerando problemas na carga e descarga, atrasos e, consequentemente,  afetam a produtividade de quem opera nos portos. Durante a reunião, cada segmento teve a oportunidade de falar um pouco sobre suas “dores” e o CEO da VPorts, Paulo Cesena, além de ter sido receptivo às colocações dos participantes, ainda garantiu mudanças e providências.

“Já há algum tempo estamos acompanhando essas questões operacionais, que impactam sobremaneira nossas empresas, e saímos do encontro otimistas com o que vem pela frente. Foi uma reunião produtiva, com pauta relevante, assuntos pertinentes e uma ata de providências melhor ainda”, destacou Teixeira.

Além do Transcares, VPorts e do anfitrião Sindiex, representando pelo seu presidente, Sidemar Acosta, a reunião contou com a participação da Log In/ TVV, Centrorochas, CCCV, Terca,APRA, Sindaaes e Sindamares.

 

MUDANÇA NO MODELO DE COBRANÇA DO ICMS NÃO INFLUENCIOU NO VALOR DO ÓLEO DIESEL, REVELA CNT

Notícias 03 de abril de 2024

No terceiro volume da Série Especial de Economia – Combustíveis, a Confederação avalia os desdobramentos do novo regime de tributação sobre o preço do óleo diesel e da gasolina e sobre a arrecadação dos estados e do Distrito Federal

Instituída para conter a alta de preço dos combustíveis em 2021 e 2022, a mudança no modelo de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para alíquota fixa e uniforme em todo o país não foi suficiente para reduzir o valor cobrado pelo óleo diesel, principal insumo do setor transportador. O preço do combustível caiu nos meses seguintes à implementação da medida em decorrência das isenções temporárias dos tributos federais (contribuições ao PIS/Pasep e Cofins) e de fatores conjunturais, como a redução do preço do petróleo após atingir um pico histórico em abril de 2022. 

É o que revela o terceiro volume da Série Especial de Economia – Combustíveis: A Tributação do Óleo Diesel e seus Efeitos sobre o Preço do Combustível e a Arrecadação dos Estados, lançado, nesta quarta-feira (20), pela CNT (Confederação Nacional do Transporte).

Passados dois anos da aprovação das Leis Complementares nº 192/2022 e nº 194/2022, que determinaram a implementação de alíquota específica e única de ICMS sobre combustíveis para todos os estados, a publicação analisa a linha histórica das mudanças na tributação sobre o óleo diesel em 2022 e 2023, além dos desdobramentos sobre o preço do combustível e sobre a arrecadação dos estados. Antes da aprovação dessas leis, a alíquota do ICMS era definida por cada estado.

Conheça, a seguir, principais pontos do terceiro volume da Série Especial de Economia – Combustíveis:

Impactos para o transportador

  • A alíquota fixa e uniforme para todos os estados para o ICMS incidente sobre o óleo diesel, de R$ 0,9456/litro, passou a valer a partir de abril de 2023. Esse valor é 65,9% superior à média mensal do tributo estadual cobrado nos cinco anos anteriores à implementação da medida (março de 2018 e março de 2023), que foi de R$ 0,57/litro. Desde 1º de fevereiro de 2024, essa alíquota foi reajustada para R$ 1,0635/litro de óleo diesel. 
  • A alíquota específica do ICMS para a gasolina, de R$ 1,2200/litro, passou a valer em 1º de julho de 2023. Esse valor é 6,2% inferior à média mensal do ICMS para o combustível no período entre março de 2018 e março de 2023. Desde 1º de fevereiro de 2024, essa alíquota foi reajustada para R$ 1,3721/litro.

·Mesmo com o aumento recente da alíquota para a gasolina, esse valor ficou abaixo do pico de R$ 1,74/litro observado no primeiro semestre de 2022; ficou abaixo, também, da média dos 12 meses que antecederam a aprovação da LC nº 194/2022. Assim, a maior parte da perda de arrecadação dos estados em função das alterações na cobrança do ICMS sobre combustíveis deve-se à comercialização de gasolina. Esse movimento foi ao encontro do objetivo do governo de reduzir o IPCA, tendo em vista que a gasolina é o item de maior peso no resultado final do índice (aproximadamente 5,0%). No entanto, causou um impacto expressivo na arrecadação dos estados.

Impactos para os estados e Distrito Federal

  • Os estados perderam cerca de R$ 60 bilhões em arrecadação de ICMS nas vendas de combustíveis, energia e comunicações, em decorrência das alterações no modelo de cobrança do imposto para esses bens, considerados essenciais. 
  • A maior perda de arrecadação dos estados se deve à comercialização de energia (R$ 28,38 bilhões entre 2021 e 2023), seguida de combustíveis (redução de R$ 16,07 bilhões) e comunicação (R$ 14,98 bilhões).
  • A perda de arrecadação de ICMS sobre os bens essenciais foi parcialmente compensada pelo aumento de R$ 1,56 bilhão de ICMS sobre transporte e de R$ 4,09 bilhões sobre a venda de outras mercadorias.
  • Também contribuíram para amenizar o impacto para os estados o aumento de arrecadação de IPVA (R$ 20,82 bilhões entre 2021 e 2023), de R$ 780 milhões de ITCMD e de R$ 6,28 bilhões de outros tributos arrecadados pelos estados.

“A alteração na tributação dos combustíveis não atingiu o objetivo de reduzir a carga tributária e, por consequência, os preços finais aos consumidores. Os governadores, reunidos no Confaz (Conselho Nacional de  Fazendária) para definir o valor da alíquota fixa do ICMS, o fizeram superestimando o valor, com o objetivo de aumentar a arrecadação. De positivo, ficou apenas a previsibilidade, pois o valor não mudará com a variação do preço dos combustíveis na refinaria”, avalia o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa.

Conteúdo da Série Especial de Economia – Combustíveis 

A CNT já lançou três volumes da Série Especial de Economia – Combustíveis. 

Na primeira publicação, a entidade analisou como está organizada a cadeia de produção e distribuição do óleo diesel no Brasil. Já na segunda, discutiu a formação de preço do óleo diesel durante o período de vigência da  de Preços de Paridade de Importação (PPI) para o combustível.  Neste terceiro volume, publicado hoje em seu site, a entidade se dedicou a analisar as questões específicas relativas à tributação do óleo diesel.  

Confira, a seguir, as três publicações:

· Volume 3

· Volume 2 

· Volume 1

Conheça, também, o Painel CNT de Combustíveis.

Nessa ferramenta virtual, a Confederação Nacional do Transporte reúne informações sobre o mercado de combustíveis utilizados em todas as modalidades de transporte (óleo diesel, bunker, querosene de aviação, diesel ferroviário), além do petróleo. Para cada tipo de combustível, pode-se conferir dados de produção, comércio exterior (importações e exportações), vendas e preços. Os dados estão disponibilizados em série histórica.

Quando a solidariedade fala mais alto! Transcares se envolve em campanhas e transporta donativos para população afetada em tragédia climática

Notícias 02 de abril de 2024

Março de 2024. A chuva voltou a causar estragos no Espírito Santo e desta vez os municípios mais atingidos foram Mimoso do Sul, Apiacá e Bom Jesus do Norte, na Região Sul. Tudo começou na madrugada do sábado, 23, e como já é costume, diante de tragédias como esta, o Transcares entra em cena, realizando ações solidárias e colaborando em campanhas maiores, sobretudo transportando donativos.

Na quinta-feira, 21, os sistemas que monitoram o tempo no Brasil sinalizavam a chegada de uma frente fria que causaria temporais no Rio e no Espírito Santo. O alerta vermelho emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) dia 20 previa chuvas superiores a 60 mm/h ou 100 mm/dia – número já considerado expressivo –, além de ventos acima de 100 km/hora. Porém, em apenas uma noite, o Estado recebeu mais do que o dobro do previsto de chuva para todo o mês.

O sábado, 23, começou com vídeos e fotos mostrando a água e a lama “lavando as cidades” do Sul e já naquele dia o Transcares, em parceria com a Comjovem-ES (Comissão de Jovens Empresários e Executivos do TRC), iniciou a articulação para a realização de campanhas solidárias e transporte de donativos.

“Quando começamos a receber as fortes imagens da tragédia, entendemos que precisávamos fazer algo de forma imediata. Todo o Estado começava a se movimentar e para não perder tempo, também iniciamos uma ação do segmento de cargas. Quanto mais ajuda para as cidades naquele momento, melhor!”, comenta o presidente do Transcares, Luiz Alberto Teixeira.

Já no domingo pela manhã, Transcares e Comjovem-ES conseguiram enviar para Mimoso 200 marmitex, 100 fardos de água, roupas e mantimentos arrecadados em parceria com outras empresas. “Nesta primeira viagem, conseguimos lotar dois caminhões HR baú”, destaca o coordenador da comissão capixaba, Roberto Fabiani, que esteve pessoalmente em Mimoso do Sul no domingo à noite, com Haroldo Garcia, membro da comissão, e tiveram a chance de conversar com os assistentes sociais e acompanhar a coordenação de entrada e saída de alimentos à população. Também integrante do grupo, Júlia Salles é outra com atuação destacada por Fabiani nesta articulação.

Na segunda, 25, foram enviados mais 160 fardos de água; na terça, 100 fardos de água sanitária, 50 pacotes de sabão em pó, 240 caixas de leite, 20 caixas de biscoito e 100 marmitex. E no sábado, 30, foram enviados seis veículos, que transportaram mais produtos, alimentos e água, tudo doado por profissionais e clientes do Sest Senat de Cachoeiro, membros da Comjovem-ES e associados Transcares, entre a segunda, 25, e a quinta, 28. E além dos caminhões, muitas viagens individuais foram feitas com carros de passeio.

E mais donativos já chegaram à região esta semana. Na terça, 2, duas carretas foram enviadas para o sul: uma, que ficou estacionada em frente à Assembleia e recebeu doações de todas as espécies e mais de 800 cestas básicas, e outra com 26.800 litros de água mineral. Esta ação foi uma parceria do Transcares, Assembleia Legislativa e Sindiex (Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Espírito Santo).

Páscoa com ação solidária e número recorde de arrecadação!

Notícias 29 de maro de 2024

No Transcares, Páscoa é sinônimo de solidariedade! Mais uma vez, o sindicato realizou sua campanha Páscoa Solidária e este ano a ação teve um ingrediente a mais: o número recorde de caixas de bombons. Ao todo, foram 400, doadas ao Lar Semente do Amor, uma das instituições atendidas pelo Transcares em seu projeto de Responsabilidade Social, e a Obra Social Cristo Rei, de Cariacica. Associados do sindicato e da comissão foram os responsáveis pelas doações.

O Semente do Amor, localizada no município da Serra, atende aproximadamente 700 crianças e recebeu 300 caixas. E o Cristo Rei, que faz um trabalho social com 60 meninos e meninas, recebeu 100. A entrega aconteceu na quarta-feira, 27 de março, e quem esteve presente para fazer a alegria da garotada foram o gerente e a Analista de Marketing do Transcares, Gustavo Demuner e Priscila Bourguignon Siqueira, além dos membros da Comjovem-ES Leonardo Souza (Expresso Sul Capixaba) e Diego Callegari (Via Cargas).


“A Páscoa Solidária faz parte do calendário da Comjovem-ES e no período da campanha, entre 14 de fevereiro e 22 de março, além de termos fechado com recorde de arrecadação, ainda contamos com o empenho de um integrante do nosso núcleo bem participativo, Leonardo Souza, da Sul Capixaba Transportes”, comemora Roberto Fabiani.

 

E o presidente do Transcares, Luiz Alberto Teixeira, completou. “Acompanhar o envolvimento do Transcares e da Comjovem, e o bom resultado de ações como esta é muito gratificante. Mostra que estamos buscando fazer a diferença na vida das pessoas”.

Nova turma do MBA em Transporte de Cargas começa tendo Transcares como parceiro

Notícias 26 de maro de 2024



A 16ª turma do MBA em Transporte Rodoviário de Cargas, curso inédito e pioneiro no Brasil com foco no TRC, foi lançada na noite de segunda-feira, 25 de março, numa aula inaugural online. A ocasião foi especial para a Fetrancesc (Federação das Empresas de Transporte de Cargas de Santa Catarina) e para UCEFF, as realizadoras do projeto, e igualmente para o Transcares, que por meio de uma parceria firmada com a federação conseguiu inserir profissionais de transportadores capixabas associados no curso com os mesmos benefícios oferecidos aos filiados Fetrancesc.

O MBA é uma pós-graduação do tipo Lato Sensu ministrada por professores inseridos no segmento, o que fez dele um curso de acordo com as especificidades do TRC. Ele ganhou vida por meio do ex-presidente da Fetrancesc, Ari Rabaioli, que participou da aula inaugural e fez questão de destacar esse caráter diferenciado do curso. “Para além da grade curricular customizada e dos professores que atuam e conhecem o segmento, o mais importante é a troca de informações e conhecimento que o MBA proporciona”, destacou ele, que atualmente preside o Badesc – Banco do Estado de Santa Catarina.

A turma foi aberta com 25 alunos e destes, sete são associados Transcares. A especialização é 100% online, voltada a gestores, com duração de dois anos e quatro meses. O grupo vai concluir 26 módulos, além do Trabalho de Conclusão. As aulas acontecerão de 15 em 15 dias, sempre às segundas e quartas-feiras, das 19h às 22h30.

Encerrada a aula inaugural, eles voltarão a ser encontrar na quarta-feira, 10 abril, no módulo Tecnologias Novas e Embarcadas no TRC, com o professor Vânio Albino. E na sequência, em 22, 24 e 29, assistirão três aulas sobre Cenário Econômico no Segmento do TRC, com o professor Everton Pinheiro. Além de tecnologia e cenários econômicos, os outros módulos vão debater planejamento estratégico de logística empresarial, logística internacional, legislação, ética empresarial, administração de conflitos, gestão comercial, de qualidade e de operação, legislação trabalhista, resolução e regulamentação, dentre outros.

Coordenadora de Pós-graduação UCEFF, Leandra Lemes Dall Igna também marcou presença na primeira aula do curso, assim como o presidente Luiz Alberto Teixeira e Norberto Kock Mendes, presidente do Setram (Sindicato das Empresas de Logística e Transportes de Cargas da Região da Amure, que faz parte do Sistema Fetranscesc).
Leandra chamou a atenção para o “DNA empreendedor” da UCEFF, considerada a maior instituição privada de ensino superior do oeste catarinense. “Este DNA faz que com aportemos projetos bons como este MBA. Acreditamos no protagonismo, na criatividade e no sucesso da relação aluno, empresa, empresário e instituição”.
Teixeira também foi convidado para um rápido pronunciamento e deu seu recado. Saudou e agradeceu tanto os dirigentes da Fetrancesc quanto ao corpo executivo e doente da UCEFF. “A saudação é em comemoração ao lançamento desta turma. E o agradecimento pelo fato da Fetrancesc ter nos dado a riquíssima oportunidade de participar do curso de maneira tão especial”.

E deixou claro sobre como vê essa parceria entre Espírito Santo e Santa Catarina. “Estamos diante de um belo exemplo de colaboração e parceria. Estamos dando um senhor exemplo do que é o colaborativismo em prol do desenvolvimento do setor como um todo. Sou um defensor nato da qualificação como o caminho para fazermos de nosso TRC um segmento mais forte e pujante. E essa parceria vai diretamente ao encontro de nossos anseios. Parabéns a cada um de vocês, alunos, que estão se presenteando com este que é o melhor presente que podemos dar a nós mesmos, o conhecimento!”

Profissionais do segmento com curso superior ou que vão concluí-lo este ano entram no MBA em Transporte Rodoviário de Cargas e ao final do curso recebem o certificado de pós-graduação. Contudo, o MBA também é acessível aos que possuem Ensino Médio (completo ou não). A diferença é que estes alunos receberão o certificado de Aperfeiçoamento Profissional.

Mais informações sobre novas turmas podem ser obtidas pelo WhatsApp (49) 99923 3769 - falar com Márcia Calderolli

Frotas conectadas 2024: da inteligência artificial aos veículos autônomos

Notícias 21 de maro de 2024

Reunindo os maiores especialistas e executivos dos setores de Logística, Transporte e Tecnologia em dois dias de intensa atividade

O evento Frotas Conectadas 2024 está se preparando para oferecer dois dias de intensa atividade, quando os maiores especialistas e executivos dos setores de logística, transporte e tecnologia se reunirão para discutir os temas mais prementes e inovadores que moldam o futuro das frotas comerciais.

Este ano, os debates estarão focados em uma ampla gama de tópicos essenciais, abrangendo desde o papel da inteligência artificial até a revolução iminente dos veículos autônomos. Os temas que serão debatidos incluem:

  1. Inteligência Artificial e Machine Learning no Gerenciamento de Frotas: como as tecnologias emergentes estão capacitando as frotas a tomar decisões mais inteligentes e eficientes, aumentando a segurança e reduzindo custos.
  1. Conectividade e IoT (Internet das Coisas) em Veículos Comerciais: explorando o potencial da conectividade para otimizar a manutenção, rastreamento e gestão de frotas em tempo real.
  1. Veículos Autônomos e o Futuro da Logística: as implicações dos veículos autônomos na cadeia de suprimentos e na logística urbana, e como as empresas podem se preparar para essa revolução iminente.
  1. Segurança Cibernética em Veículos Conectados:abordando os desafios e soluções para proteger as frotas e os dados sensíveis contra ameaças cibernéticas em um mundo cada vez mais digitalizado.
  1. Sustentabilidade e Eficiência Energética: explorando as tecnologias e práticas inovadoras que estão ajudando as frotas a reduzir sua pegada ambiental e se tornarem mais sustentáveis em suas operações.
  1. Big Data e Análise Preditiva na Gestão de Frotas:como as análises avançadas de dados estão sendo usadas para prever tendências de manutenção, demanda de transporte e otimização de rotas.
  1. Eletromobilidade e Veículos Elétricos Comerciais:explorando os avanços em veículos elétricos e como eles estão sendo integrados às frotas comerciais para reduzir custos operacionais e impacto ambiental.
  1. Realidade Aumentada e Virtual na Manutenção de Veículos: como a realidade aumentada e virtual estão sendo utilizadas para simplificar processos de manutenção, treinamento de pessoal e resolução de problemas em tempo real.
  1. Novos Modelos de Negócios para Operações de Logística e Transporte mais ‘Asset Light’: como a utilização de modelos como “locação” e “veículos por Assinatura” estão transformando a forma como as frotas são adquiridas, gerenciadas e mantidas, proporcionando maior flexibilidade e eficiência operacional.
  1. Infraestrutura Inovadora para Abastecimento de Frotas: considerando veículos elétricos e movidos à hidrogênio, explorando as soluções e desafios na construção de uma infraestrutura robusta e sustentável para o abastecimento de frotas comerciais do futuro.
  1. 5G e Comunicação Veículo-Veículo (V2V) e Veículo-Infraestrutura (V2I): explorando o potencial do 5G para melhorar a comunicação entre veículos, infraestrutura e sistemas de gerenciamento de tráfego, aumentando a segurança e eficiência nas estradas.

O Frotas Conectadas 2024 oferecerá uma plataforma única para colaboração, aprendizado e networking, com um showcase abrangente de produtos e serviços aplicados a frotas, ocupando um espaço de exposição de 4.000 m² – no Transamérica Expo, na zona sul de São Paulo, SP

Fonte: NTC&Log

Tarifa zero, mobilidade urbana, uso do jammer: Legislativo terá papel fundamental para o setor transportador em 2024

Notícias 20 de maro de 2024

O Poder Legislativo seguirá no centro dos holofotes do setor transportador em 2024. O protagonismo dos temas debatidos por deputados federais e senadores se justifica pela relevância social e pelo impacto setorial.

Alguns desses projetos foram cuidadosamente selecionados pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), pelas federações e pelas associações do setor transportador para integrar a Agenda Institucional Transporte e Logística 2024. A publicação, disponível nos formatos digital e físico, apresenta os principais assuntos de interesse das empresas de transporte nos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

A equipe da Diretoria de Relações Institucionais da CNT será a responsável por conduzir os pleitos junto aos parlamentares, com reuniões periódicas, acompanhamento de votações e ações de sensibilização. Para a gerente executiva do Poder Legislativo, da CNT, Andrea Cavalcanti, a Agenda Institucional deve funcionar como um guia de posicionamento do setor transportador.

“A Agenda cumpre dois papéis fundamentais para o transporte. O primeiro é apresentar, no meu caso, ao Parlamento as proposições do interesse das empresas, o que auxilia no posicionamento perante os deputados e senadores. O segundo é nortear o trabalho representativo da CNT, já que permite a todo o Sistema Transporte e à sociedade acompanhar e compreender pelo que lutamos e por qual razão o fazemos”, explica Andrea.

Agenda Institucional 2024 no Poder Legislativo

Conheça, a seguir, alguns assuntos selecionados e extraídos da Agenda Institucional 2024:

1. Novo Marco Regulatório da Política Nacional de Mobilidade Urbana – PL 3.278/2021. Posicionamento da CNT: Apoiamos

A revisão da Política Nacional de Mobilidade Urbana é tida como um passo importante na reestruturação do serviço de transporte público no Brasil. Muito se fala em ônibus, mas o cidadão deve ter acesso ao deslocamento em sua multimodalidade, incluindo também metrôs, trens, embarcações e aeronaves.

O marco regulatório poderá ditar os rumos para a construção de um transporte coletivo adequado ao bom funcionamento das cidades. “O setor entende ser necessário revisitar conceitos, como a tarifa de remuneração e a de utilização, além de repensar regras de financiamento das gratuidades previstas nas legislações do país”, conclui Andrea Cavalcanti.

2. Tarifa zero para custeio do transporte público coletivo urbano – PEC 25/2023. Posicionamento da CNT: Ressalvas

A PEC estabelece, entre outros aspectos, o acesso gratuito do usuário ao transporte público coletivo urbano, com financiamento atribuído à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios. Na avaliação de Andrea, a chamada “tarifa zero” pode ser uma solução para a questão do transporte público, contudo é necessário que se estabeleça a fonte de custeio do modelo proposto. “Tal determinação é primordial para a viabilidade da proposta, sem recair o custo da proposta sobre os municípios e as empresas”, explica.

O Sistema Único de Mobilidade (SUM) criará um modelo similar ao da saúde, logo obrigará a atuação conjunta dos governos federal, estaduais e municipais no planejamento e no financiamento dos serviços de transporte público coletivo nas cidades. “Trata-se de um modelo que busca garantir o direito social ao transporte, conforme previsto no art. 6º da Constituição Federal, além de auxiliar na prestação de um serviço essencial para a sociedade brasileira”, conclui a gerente da CNT.

3. Proibição do uso do jammer – PL 7.925/2014. Posicionamento da CNT: Apoiamos

jammer é um aparelho bloqueador de sinal de radiocomunicações, incluindo celulares, cujo uso no Brasil é restrito e regulado pela Anatel (resoluções nº 306/2002 e nº 308/2002). Mesmo assim, o aparelho é comercializado, de maneira ilegal, em sites de comércio eletrônico, sendo utilizado por assaltantes para neutralizar os sistemas de monitoramento dos veículos de cargas.

“O uso ilegal do jammer é penalizado de maneira muito branda, no Brasil, quer seja pelas sanções administrativas, quer seja pelas sanções penais. O projeto, apresentado pelo deputado federal Carlos Bezerra (MDB/MT), busca corrigir essas distorções, razão pela qual o setor transportador apoia a aprovação”, justifica a gerente do Poder Legislativo, da CNT.

4. Licenciamento ambiental – PL 2.159/2021. Posicionamento da CNT: Ressalvas

Transportar de forma segura, eficiente e com menor impacto ambiental é um dos pilares do transporte defendidos por todo o Sistema Transporte. Para tanto, é fundamental a construção de uma infraestrutura robusta que possibilite a intermodalidade para uma logística integrada e eficaz. Conforme descrito na Agenda, o excesso de burocracia gerado pela atual Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981) inviabiliza novos projetos e impede a consolidação de um transporte mais limpo.

“Os modais menos poluentes, como o ferroviário e o hidroviário, são de interesse econômico, social e ambiental para o país. Todavia a falta de objetividade do processo de licenciamento ambiental dificulta o avanço da participação desses modais”, pondera Andrea Cavalcanti.

Mesmo com os importantes avanços estabelecidos pelo texto da Câmara dos Deputados, ainda são necessários alguns aprimoramentos do projeto, conforme pontuado pela gerente da CNT. “Um exemplo disso é a inclusão das instalações portuárias dentre os empreendimentos de procedimento bifásico, ou seja, que podem iniciar a operação após o término da instalação, atendendo a condicionantes pré-definidas. Ainda se fazem necessárias a inclusão da possibilidade de licença de instalação corretiva e a não vinculação da licença ambiental às questões urbanísticas, dentre outros pontos”, conclui Andrea Cavalcanti.

O que é a Agenda Institucional?

A Agenda contempla 81 projetos que tramitam no Congresso Nacional, assuntos conduzidos pelo Governo Federal — ministério e agências reguladoras — e ações que aguardam decisões por parte dos magistrados dos tribunais federais. O lançamento ocorreu na semana passada, durante a reunião do Conselho da CNT, na sede do Sistema Transporte, em Brasília/DF.

Baixe o documento e conheça todos os posicionamentos do Sistema Transporte.

Foto: divulgação Agência CNT Transporte Atual
Fonte: SETCESP

STF volta a julgar revisão da vida toda; impacto de R$ 480 bilhões é contestado

Notícias 20 de maro de 2024

O Supremo Tribunal Federal (STF) pode retomar nesta quarta-feira, 20, o julgamento que trata da "revisão da vida toda" dos benefícios do INSS. O impacto estimado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 é de R$ 480 bilhões, mas dados levantados por advogados do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) apontam um valor bem menor: R$ 1,5 bilhão.

O levantamento feito pelos advogados Fábio Zambitte Ibrahim e Carlos Vinicius Ferreira estima que cerca de 2,5 milhões de pessoas poderiam ter direito à revisão das aposentadorias e que há, hoje, cerca de 41 mil ações judiciais sobre o tema. 

Já a Advocacia-Geral da União (AGU), que representa o INSS no processo, diz que as bases de dados oficiais mostram 6,9 milhões de benefícios potencialmente atingidos.

Para o IBDP, o cálculo feito pelo INSS desconsidera os casos que já caducaram (em razão do prazo de 10 anos para solicitar revisão). O instituto diz que o valor de R$ 480 bilhões também é superestimado porque nem todos os aposentados teriam vantagem com a revisão. A decisão do STF é vantajosa, sobretudo, para pessoas que tinham salários maiores antes dessa data ou para quem contribuiu para o INSS na época e depois parou.

Em nota ao Estadão/Broadcast, a AGU disse que as premissas do estudo dos advogados do IBDP estão incorretas e que a revisão da vida toda demandará a avaliação de documentos que o INSS não possui em seus sistemas, porque não eram exigidos no passado. 

"Sem o devido embasamento, o parecer também afirma que somente 15% das pessoas teriam vantagem econômica com a revisão da vida toda - mas é impossível precisar o universo de segurados que se enquadrarão nessa situação sem que se saiba o recorte definitivo que será feito pelo STF", disse a AGU.

Entenda

Os ministros vão analisar recurso da AGU contra decisão de dezembro de 2022, quando a Corte reconheceu o direito dos aposentados de optar pela aplicação da regra mais benéfica no cálculo da aposentadoria. 

No julgamento, por maioria apertada (6 a 5), os ministros entenderam que os segurados podem solicitar que toda a vida contributiva seja considerada. Até então, só eram contabilizadas as contribuições a partir de 1994, momento de estabilização do real.

Agora, a discussão deve girar em torno da possibilidade de impor uma limitação temporal para quem pode pedir a revisão e até mesmo anular o julgamento e enviar o caso de volta ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Até a suspensão, sete ministros haviam votado. Três deles defenderam a anulação do julgamento. Essa via foi aberta pelo ministro Cristiano Zanin, que foi acompanhado pelos ministros Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli. Eles entenderam que o julgamento no STJ deve ser refeito porque o resultado não foi atingido por maioria absoluta de votos.

O voto de Zanin é controverso, pois parte da comunidade jurídica entende que ele não deveria se manifestar, já que seu antecessor, Ricardo Lewandowski, votou no julgamento de dezembro de 2022. 

Em regra, os votos de ministros aposentados devem ser mantidos, mas Zanin argumentou que Lewandowski não se posicionou sobre a validade do julgamento realizado no STJ. Por isso, Zanin entendeu que poderia se manifestar e alterar esse ponto do voto.

Moraes votou para acolher apenas parte do recurso do governo. Seu voto propõe excluir a possibilidade de revisar benefícios já cessados (por morte do beneficiário, por exemplo). Ele também nega o pagamento retroativo de parcelas pagas até a data do julgamento (em dezembro de 2022) nos casos em que a Justiça tenha negado, no passado, o direito à revisão da vida toda.

Ainda de acordo com o voto do ministro, os segurados que não tiveram decisões desfavoráveis no passado ainda podem pleitear o pagamento retroativo da diferença das parcelas que compreendem um período de até cinco anos atrás.

A ministra Rosa Weber abriu outra vertente, sugerindo um marco temporal mais favorável aos segurados: 17 de dezembro de 2019 (data do julgamento do tema no STJ). Ela foi seguida pelos ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia.

O julgamento começou no plenário virtual, mas foi suspenso por pedido de destaque do relator, Alexandre de Moraes, em dezembro do ano passado. Com isso, o placar é zerado e o julgamento começa do zero.

 
Fonte: Folha Vitória
 

Audiência pública sobre regulamentação de Pontos de Parada e Descanso começa nesta terça-feira (19)

Notícias 19 de maro de 2024

A partir desta terça-feira (19), os cidadãos poderão contribuir com a regulamentação dos Pontos de Parada e Descanso (PPDs) para caminhoneiros, por meio da audiência pública anunciada pelo Ministério dos Transportes. O prazo para envio de contribuições se estenderá até 6 de maio, pelo site da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Os detalhes sobre como participar podem ser encontrados neste link.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou a importância dos PPDs, enfatizando que esses locais são essenciais para garantir a dignidade dos caminhoneiros. “É necessário segurança e locais adequados para o descanso. Está na política da gestão ampliar esses pontos a fim de minimizar as dificuldades e os desafios enfrentados por esse segmento”, afirmou.

A coleta de contribuições da sociedade é uma prioridade estabelecida pelo Governo Federal, refletindo o compromisso de ampliar o diálogo e fortalecer a participação pública no processo de elaboração de normas regulatórias e na melhoria da infraestrutura de transportes. Essa abordagem visa não apenas promover transparência, mas também garantir que as políticas adotadas estejam alinhadas com as reais necessidades e expectativas do setor.

Além do encaminhamento de contribuições, os interessados podem participar por meio da sessão pública que acontecerá de forma híbrida (virtual e presencial), em Brasília, em 16 de abril.

Certificação
Com o suporte da ANTT, o Ministério dos Transportes promoveu a certificação de uma ampla gama de PPDs ao longo das rodovias federais, abrangendo desde postos de gasolina até hotéis e restaurantes. Além disso, a implementação da nova política de concessões rodoviárias, com suas diretrizes estratégicas voltadas para a sustentabilidade contratual, social e ambiental, prevê a inclusão de novos pontos em cada projeto de concessão, reforçando o compromisso com a melhoria contínua das condições de transporte e segurança viária.

Fonte: SETCESP

Novas normas de pagamento de pedágio nas rodovias federais serão regulamentadas pela ANTT

Notícias 19 de maro de 2024

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) está em processo de regulamentação para implementar o pagamento de pedágio por meio de PIX, cartões de crédito e débito em todas as praças de pedágio das rodovias federais em todo o Brasil. Este movimento surge em resposta à Portaria n° 241, de 6 de março de 2024, do Ministério dos Transportes, que visa promover a diversidade de meios de pagamento nessas áreas.

Embora a portaria tenha sido publicada no Diário Oficial da União em 8 de março, para vigorar é necessária a regulamentação complementar por parte da ANTT. A Agência está trabalhando dentro do prazo de 90 dias, estabelecidos na publicação, para garantir a efetivação das diretrizes propostas.

É importante destacar que as concessionárias já têm adotado, por iniciativa própria, sistemas de pagamento semiautomáticos. Com a regulamentação, todas as rodovias federais concedidas serão obrigadas a aceitar múltiplas formas de pagamento, proporcionando mais opções e comodidade aos usuários.

Ainda não é possível prever a data de publicação das normas sobre a cobrança de pedágio, uma vez que o documento com regulamento específico está sendo discutido e elaborado pela ANTT, que já recebeu as diretrizes do Ministério dos Transportes.

Assim que forem oficializadas, as informações serão amplamente divulgadas para as concessionárias e para o público em geral, garantindo transparência e facilitando a transição para os novos métodos de pagamento.

Fonte: ANTT

TST exclui periculosidade em razão da existência de tanque suplementar

Notícias 19 de maro de 2024

Em recente acórdão da 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, nos autos do Processo TST-RR-804.11.2021.5.07.0034, publicado em 02/02/24, tendo como relator o Ministro Caputo Bastos, foi dado provimento ao recurso de revista de uma empresa para reformar a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região e excluir da condenação o pagamento do adicional de periculosidade em razão do autor ter laborado em caminhões com tanque suplementar com volume superior a 200 litros.

Para o TRT/CE em período anterior a 09/12/2019 o entendimento do TST era no sentido de reconhecimento de periculosidade nos casos do labor do motorista de caminhão com tanque de combustível suplementar, com capacidade superior a 200 litros, isso fundado no conteúdo da NR-16, que acrescentou o item 16.6.1.1 que dispõe que não se aplica o item 16.6 às quantidades de inflamáveis contidas nos tanques de combustível originais de fábrica e suplementares, certificados pelo órgão competente.

Nas razões de seu recurso de revista a empresa argumentou, em síntese, que o autor não faz jus ao recebimento do adicional de periculosidade, pois o combustível transportado era para consumo próprio, o que não se equipara ao transporte de inflamáveis, apontando ofensa ao artigo 5º, II, e LIV da Constituição Federal e indicando divergência jurisprudencial.

A transcendência, requisito essencial para o conhecimento do recurso de revista de acordo com o artigo 896-A da CLT, foi demonstrada e acolhida pelo TST, através da demonstração da existência de questão nova a respeito da aplicação do item 16.6.1.1 da NR-16, incluído pela Portaria da SEPRT 1.357/2019, o que caracteriza a transcendência jurídica.

O Acórdão do TST entendeu que mesmo antes da publicação da Portaria SEPRT 1.357/2019 que acrescentou o item 16.6.1.1, a Portaria 3.214/78 (NR-16), em seu item 16.6.1 já dispunha que “As quantidades de inflamáveis, contidas nos tanques de consumo próprio dos veículos, não serão consideradas para efeito desta Norma.”

Para o relator em tais casos a norma regulamentadora é expressa quando afasta a possibilidade de reconhecimento do labor em condições perigosas, tanto que posteriormente a NR-16 foi alterada pela Portaria SEPRT 1.357/2019, que inseriu o subitem 16.6.1.1 para afastar a aplicação do subitem 16.6 às quantidades de inflamáveis contidas nos tanques de combustível originais de fábrica e suplementares, certificados pelo órgão competente, excepcionando a regra geral para a classificação da operação como perigosa e a entrada em vigência do novo subitem não configurou a criação de uma nova situação jurídica, pois o item 16.6.1, já previa que as quantidades de inflamáveis contidas nos tanques suplementares para o consumo próprio não ensejariam o pagamento do adicional de periculosidade por transporte de inflamáveis.

Por fim, o acórdão conclui que “não se está a tratar de direito que deixou de existir somente após a inserção do novo subitem 16.6.1.1, mas de ausência de direito desde a redação original da NR-16, aprovada pela Portaria n.3.214/1978, sendo certo que o novo subitem veio apenas a aclarar ainda mais a situação que já se encontrava regulamentada.”

Trata-se de decisão importante e que abre um novo precedente, pois reconhece a importância da alteração da NR-16, através da Portaria SEPRT 1.357/2019, mas entende que mesmo antes da referida alteração o item 16.6.1 da NR-16 já excluía a periculosidade quando a quantidade de inflamáveis contidas nos tanques suplementares para consumo próprio do veículo.

A respeito do tema, vale destacar também a decisão da 5ª Turma do TST nos autos do Processo 373-83.2020.5.09.0671, publicada em 22/09/23, relator Min.Breno Medeiros, que entendeu que a Portaria SEPRT 1.357/2019 trouxe novo enfoque a matéria e deu validade ao subitem 16.6.1.1 da NR-16 para indeferir o pedido de adicional de periculosidade em razão da quantidade de combustível contida nos tanques suplementares e de fábrica dos veículos, mesmo com a capacidade superior a 200 litros.

Sobreleva ressaltar que a Lei 14.766, de 22/12/2023, acresce o par.5º ao artigo 193 da CLT, para estabelecer a não caracterização como perigosas das atividades ou operações que envolvam exposição às quantidades de inflamáveis contidas em tanques de combustíveis originais de fábrica e suplementares, na forma que especifica.

Esperamos que a discussão judicial dessa matéria nos TST passe a ser feita através de uma nova perspectiva e que prevaleça, inclusive na SBDI, o entendimento contido nas decisões anteriormente citadas e na Lei 14.766, de 22/12/2023, para que haja mais segurança jurídica para o transporte rodoviário de cargas neste tema.

Narciso Figueirôa Junior
Assessor Jurídico do SETCESP

Programa Mais Motoristas convoca mais 6 mil pessoas para formação de condutores profissionais

Notícias 18 de maro de 2024

Já está disponível a relação de mais de 6 mil novos candidatos selecionados na quarta chamada do programa Mais Motoristas. Os novos convocados se somam a outros mais 6 mil selecionados nas duas primeiras chamadas.

A iniciativa busca promover a empregabilidade no setor de transporte e aumentar o número de motoristas profissionais por meio do custeio da mudança de categoria da CNH e da oferta de curso de formação.

Os selecionados receberão um email com todas as orientações e o encaminhamento para que se cadastrem no site do SEST SENAT e enviem a documentação exigida:

  • documento de identificação (CNH);
  • Nada Consta do Detran ou certidão de prontuário;
  • certidão de antecedentes criminais;
  • comprovante de residência;
  • comprovante de vínculo com o setor de transporte, caso tenha inserido CNPJ no ato da inscrição.

O prazo de envio dos documentos é de até dez dias úteis, a contar de 18 de março. Para enviá-los, é preciso anexá-los no seguinte endereço sestsenat.org.br/cliente/alterar-dados. A partir daí, o SEST SENAT validará a documentação e, então, terá início o processo de mudança de categoria, seguindo o cronograma definido por cada Unidade Operacional.

A mudança de categoria da CNH pode ser de AB, B, AC ou C para D ou E; e de D para E. Após a conclusão do processo da troca de carteira, o aluno vai realizar um dos cursos da Escola de Motoristas: Transporte de Produtos Perigosos; Cargas Indivisíveis; Transporte Coletivo de Passageiros; ou Transporte de Escolares.

O objetivo é preparar esses profissionais para as constantes transformações e demandas do mercado de trabalho e contribuir para o aumento de sua empregabilidade, por meio da capacitação, em cursos que aliam teoria e prática em veículos com tecnologia embarcada.

Em sua primeira edição, a iniciativa do SEST SENAT recebeu aproximadamente 55 mil inscritos. A instituição disponibilizou, inicialmente, 2.793 vagas, em 86 Unidades Operacionais, em todas as regiões do país. Agora, está ofertando mais 2 mil vagas e, nos próximos meses, serão realizadas novas chamadas.

Fonte: CNT

 

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