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Ferrovia, porto e rodovia: veja a lista das principais obras para o ES até 2027

Notícias 24 de outubro de 2023

Obras de infraestrutura — em ferrovia, rodovias e portos — e também no setor imobiliário estão entre os principais investimentos previstos para o Espírito Santo até 2027. Ao todo, serão investidos R$ 25,2 bilhões nesses e em outros projetos que ainda serão iniciados, segundo dados divulgados nesta terça-feira (24) pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).

O maior montante será destinado para a construção da primeira fase da Ferrovia EF 118, que compreende o trecho entre Cariacica e Anchieta, para onde está estimado um investimento de aproximadamente R$ 6 bilhões.

Já o trecho da rodovia BR-101 que corta o Espírito Santo deverá receber, para os próximos anos, um total de R$ 3,2 bilhões para a execução das obras de duplicação.

"Estamos aguardando a assinatura do novo contrato de concessão da BR-101. Nossa expectativa é de que esse contrato seja assinado até dezembro. E aí, a partir do ano que vem, teremos novos investimentos da Eco101 na BR-101", destacou o secretário estadual de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc.

Dois projetos do setor portuário também estão entre os principais investimentos previstos para o Espírito Santo até 2027. São eles a construção da primeira fase do Porto Central, em Presidente Kennedy (R$ 2,3 bilhões), e a ampliação do Portocel, em Aracruz (R$ 2 bilhões).

Em Presidente Kennedy, será construído um porto-indústria para atender setores como petróleo e gás, minério, granito, agricultura, indústria automobilística, entre outros. Já em Aracruz, está prevista a construção de armazéns, pátios, retroáreas, novos berços, realização de dragagem e extensão do ramal ferroviário no porto.

Já no setor imobiliário, o destaque fica para a construção do edifício Vernissage, localizado na Enseada do Suá, em Vitória. O empreendimento residencial, da construtora Galwan, contará com 240 unidades, distribuídas em duas torres, e custará R$ 700 milhões.

Confira os principais investimentos previstos para o Espírito Santo até 2027

1- Construção da Ferrovia EF 118 – Trecho Cariacica – Anchieta (R$ 6 bilhões)
2- Duplicação da Rodovia BR 101, num total de 443,2 km atravessando o estado do Espírito Santo (R$ 3,2 bilhões)
3- Construção da primeira fase do Porto Central em Presidente Kennedy (R$ 2,3 bilhões)
4- Ampliação do Portocel em Aracruz (R$ 2 bilhões)
5- Construção do edifício Vernissage na Enseada do Suá, Vitória, pela Galwan (R$ 700 milhões)
6- Implantação de terminais de granéis líquidos combustíveis no Cais do Atalaia pela Navegantes Logística Portuária (R$ 550 milhões)
7- Construção do Complexo de Saúde Norte pelo Governo do Estado (R$ 370 milhões)
8- Reabilitação da Rodovia Darly Santos, trecho rodovia Carlos Lindenberg a rodovia ES-060 (R$ 313 milhões)
9- Construção do Condomínio Logístico Areia Branca, em Cariacica (R$ 300 milhões)
10- Implantação da Rodovia ES 466, trecho: BR 101 (Vila Velha a BR 262 a Viana) (R$ 280 milhões)

Investimentos em execução

Além dos investimentos que ainda serão feitos, outros já estão sendo executados pelo poder público e também pelo setor privado. De acordo com o levantamento do IJSN, esses investimentos em execução somam R$ 40,6 bilhões.

Dessa forma, o montante total da carteira de investimentos públicos e privados do Espírito Santo para o período de 2022 até 2027 chega a R$ 65,8 bilhões. O valor é 31,5% maior do que a carteira anterior, de 2021 a 2026, que foi de R$ 50 bilhões.

Com relação aos investimentos que hoje estão sendo executados no Estado, o destaque fica para a implantação do Projeto Integrado do Parque das Baleias (IPB), abrangendo as áreas de Jubarte, Baleia Azul, Baleia Franca e partes de Cachalote e Pirambu.

Ao todo, a Petrobras está investindo R$ 5,6 bilhões nesse projeto, que engloba os municípios de Anchieta, Piúma, Itapemirim, Marataízes e Presidente Kennedy.

Outros R$ 4,67 bilhões estão sendo investidos no Termo de Compensação Ambiental (TCA) da mineradora Vale S.A. O objetivo é reduzir a emissão de poluentes, provenientes de sua atividade produtiva, para melhorar a qualidade do ar na Grande Vitória.

Ainda no setor de indústrias extrativas, a Petro Rio S.A. tem investido R$ 4,2 bilhões no projeto de exploração de petróleo Wahoo, em Presidente Kennedy, que contempla a perfuração de poços e a conexão entre os poços e o FPSO de Frade.

"São projetos que geram oportunidades de emprego, de renda e que dinamizam o território do Espírito Santo, contribuindo para o desenvolvimento do nosso Estado", destacou o diretor-presidente do IJSN, Pablo Lira.

Principais investimentos em execução no Espírito Santo entre 2022 e 2027

1- Implantação no Projeto Integrado do Parque das Baleias (IPB) pela Petrobras (R$ 5,6 bilhões)
2- TCA – Termo de Compensação Ambiental da Vale S.A. (R$ 4,67 bilhões)
3- Projeto de exploração de petróleo Wahoo pela PetroRio (R$ 4,2 bilhões)
4- Imetame Porto Aracruz (1,7 bilhões)
5- Ampliação da Simec em Cariacica (R$ 1,5 bilhão)
6- Expansão da Samarco em Anchieta (R$ 1,3 bilhão)
7- Projeto de melhoria da produção e controle ambiental na planta de Tubarão pela ArcelorMittal (R$ 1,9 bilhão)
8- TCA – Termo de Compensação Ambiental da ArcelorMittal (R$ 1,1 bilhão)
9- Ampliação da fábrica da Garoto em Vila Velha (R$ 1 bilhão)
10- Desenvolvimento e produção de petróleo e gás dos campos em terra no Polo Cricaré pela Seacrest (R$ 1 bilhão)

Carteira de Investimentos para o Espírito Santo

Todos esses dados divulgados nesta terça-feira fazem parte da Carteira de Investimentos Anunciados e Concluídos 2022-2027, do IJSN. O montante de investimentos previsto para esse período, de R$ 65,8 bilhões, está distribuído em 981 projetos, abrangendo todos os 78 municípios do Espírito Santo.

O aumento em relação ao número de projetos da carteira anterior chegou a 36,8%. O estudo leva em conta empreendimentos com valor individual acima de R$ 1 milhão.

Dentre os setores da economia, a indústria se destaca com 91,8% do volume de investimentos anunciados — cerca de R$ 60 bilhões.

Os segmentos que mais devem receber investimentos são indústria da construção, com R$ 32,6 bilhões, seguido pela indústria extrativa (R$ 18 bilhões), indústria de transformação (R$ 9 bilhões) e da eletricidade e gás (R$ 700 milhões).

O grande setor comércio, serviços e administração pública representou 8,2% do total projetado.
Em relação à distribuição regional, o levantamento mostra que os municípios com o maior número de projetos são aqueles localizados nas regiões litorâneas do Estado.

É o caso das microrregiões Metropolitana (338 projetos), Nordeste (112 projetos), Rio Doce (110 projetos) e Litoral Sul (65 projetos).

Juntas, essas microrregiões somam 625 projetos e representam 91,8% do total dos investimentos anunciados para o Estado (R$ 60,4 bilhões).

Origem do capital

O levantamento realizado pelo Instituto Jones dos Santos Neves indica ainda a origem do capital empregado nos investimentos anunciados para o Estado.

O estudo classifica os valores em quatro categorias: Privado Nacional, Público, Capital Misto e Estrangeiro.

Os projetos de capital privado nacional correspondem à maior parcela dos investimentos, com 65,9% do valor previsto no período (R$ 43,3 bilhões).

Destaques para empreendimentos nos setores como transporte rodoviário e ferroviário, construção civil para fins residenciais e comerciais, terminais portuários, centros logísticos, geração e transmissão de energia elétrica, siderurgia e metalurgia e saneamento básico. Ao todo, são 187 projetos privados previstos no Estado.

Os investimentos públicos representam 23,5% do total previsto para o período 2022-2027, somando aproximadamente R$ 15,4 bilhões em 775 obras dos governos municipal, estadual e federal.

Entre os destaques estão projetos ligados à mobilidade rodoviária, melhorias na mobilidade urbana, estradas rurais, melhorias no sistema de abastecimento e saneamento urbano, além de obras de macrodrenagem, construção de unidades habitacionais, saúde, infraestrutura logística, educação, segurança pública, cultura e lazer.

Os investimentos de capital misto representam 8,6% do total, somando cerca de R$ 5,6 bilhões. São projetos nas áreas de exploração e produção e distribuição de petróleo e gás natural.

Já os investimentos com capital estrangeiro, que representam 2,1%, somam cerca de R$ 1,4 bilhão. Nessa categoria, estão previstos, entre outros, projetos voltados à exploração e produção de petróleo e gás natural, tanto em terra quanto no mar.

Ao todo, serão investidos R$ 25,2 bilhões em projetos que ainda serão iniciados, segundo dados do Instituto Jones dos Santos Neves

Fonte: Redação Folha Vitória






ABTLP: 25 anos de realizações no transporte de produtos perigosos

Notícias 23 de outubro de 2023

Em outubro, a Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP), entidade de classe de atuação nacional, completa 25 anos com excelência e com grandes conquistas no transporte rodoviário de produtos perigosos. Localizada na cidade de São Paulo, no Palácio do Transporte Rodoviário de Cargas, foi fundada no ano de 1998 e vem se destacando pela sua representatividade no transporte rodoviário de cargas.

A ABTLP surgiu em um momento em que a legislação recebia novas regulações. Com isso, a criação de uma entidade voltada a um segmento específico ajudou os transportadores em questões que na época enfrentavam barreiras que eram específicas no transporte de produtos perigosos.

Para o presidente da ABTLP, José Maria Gomes, “as nossas realizações ao longo dos últimos 25 anos são motivo de grande orgulho. A entidade desempenhou um papel fundamental na promoção das melhores práticas, na formação de parcerias estratégicas e na defesa dos interesses de nossos membros. Contribuímos para o crescimento sustentável do setor, facilitando a troca de conhecimento e a colaboração entre os principais players.”

O escopo de atuação da ABTLP se expandiu rapidamente após ela ser aceita como associada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Além disso, também participou como membro da Câmara Temática do Denatran e do Fórum de Transporte Rodoviário de Cargas, dentre outros fóruns de transporte em todo o país. Ainda, empresas de todo o Brasil também solicitam com frequência que a associação atenda às necessidades ou a situações difíceis relacionadas ao transporte e à logística de produtos perigosos, incluindo legislação e operações.

Recentemente, a associação divulgou um levantamento muito importante para o setor transportador feito em conjunto com a Comissão de Estudos e Prevenção de Acidentes no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos no estado de São Paulo. Composta por representantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Rodoviária Estadual, da Defesa Civil, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP), dentre outras, o documento é chamado de Planilha de Ocorrências e busca obter dados estatísticos dos acidentes que acontecem no setor.

“A ABTLP foi fundada com uma visão clara de promover o crescimento e a excelência em nossa área de atuação. Ao longo dessas décadas, vimos nossos objetivos iniciais evoluírem para se tornarem uma missão maior de liderança e inovação no setor”, afirma Gomes.

A associação tem sido uma força motora por trás do desenvolvimento no setor. Foram alcançados marcos significativos, como a implementação de normas de qualidade mais rigorosas, o fomento à pesquisa e desenvolvimento e a promoção de práticas sustentáveis em toda a cadeia de valor, assim como também foram organizados uma série de programas e eventos que enriqueceram seus associados e a sociedade em geral, desde treinamentos e simulados até palestras e lives com o objetivo de agregar valor ao segmento.

“Estamos extremamente otimistas quanto ao futuro. Planejamos expandir nossas atividades, fortalecer nossas parcerias e continuar a liderar a inovação em nosso setor. Estamos comprometidos com a promoção da excelência e com a criação de um ambiente favorável ao crescimento de nossos membros e do setor como um todo. Juntos, enfrentaremos os desafios que estão por vir e celebraremos mais conquistas nos próximos 25 anos”, finaliza o presidente.

A entidade também realizou este mês um evento grandioso em São Paulo, que contou com a presença de seus associados e diversos nomes importantes do transporte rodoviário de cargas. Também houve a entrega da primeira edição da Medalha Paulo de Tarso a 3 personalidades do setor com o intuito de homenagear aqueles que contribuíram com o crescimento da associação durante os anos e o lançamento do livro ABTLP 25 Anos de História.

Fonte: NTC&Logística

CNT entra com embargos de declaração em ação que declarou inconstitucionais dispositivos da Lei do Motorista

Notícias 11 de setembro de 2023

A CNT (Confederação Nacional do Transportes), em parceria com a CNTTT (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres), recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal), nessa terça-feira (5), por meio de embargos de declaração na ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 5.322, cujo julgamento, no último dia 30 de junho, questionou a constitucionalidade de dispositivos da lei nº 13.103/15 (Lei do Motorista).

As duas entidades, com os embargos, solicitam que os efeitos dessa decisão sejam aplicados somente após a publicação do acórdão. A petição requer ainda esclarecimentos e ajustes na decisão, especialmente em relação à possibilidade de os temas tratados no acórdão serem negociados em acordos ou convenções coletivas.

A iniciativa conjunta das duas entidades ressalta a necessidade e a urgência de haver, por parte do Supremo, uma análise mais aprofundada dos impactos financeiros que a decisão pode provocar no transporte rodoviário brasileiro, a fim de assegurar tanto a sua clareza quanto a sua aplicabilidade prática.

Embargos da PGR

A PGR (Procuradoria-Geral da República) também apresentou os seus próprios embargos de declaração na ADI 5.322. A PGR defende que a decisão do STF estabeleça a invalidade das normas e que — a exemplo da posição da CNT e da CNTTT — tal invalidação tenha efeito a partir da data do julgamento respectivo.


FONTE: SETCESP

Como é a reforma tributária ideal para o setor transportador?

Notícias 11 de setembro de 2023

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) luta por uma reforma tributária justa, que não penalize o setor transportador. O segmento estratégico é responsável por movimentar o Brasil, tanto no transporte de cargas quanto no de passageiros, além de escoar a produção nacional para o mundo.

Um eventual aumento de impostos poderia onerar as empresas do setor e causar um efeito cascata econômico. Como o transporte é uma atividade meio, produtos e serviços podem sofrer reajuste de preços com eventuais repasses financeiros. É importante lembrar que o transporte faz uma interface também com o consumidor final desses produtos transportados e dos serviços de transporte de pessoas.

Para uma proposição mais justa, será necessário fazer alguns ajustes no texto em tramitação no Congresso Nacional. O objetivo é aprimorar a proposta para assegurar uma reforma ampla, que traga justiça, neutralidade e simplicidade ao sistema tributário nacional, sem aumento da atual carga tributária global e setorial.

Quais os ajustes que a CNT acha importante?

Mesmo com notáveis avanços na Câmara dos Deputados, a CNT ainda pleiteia aprimoramentos na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 45/2019, conhecida como reforma tributária, em tramitação no Senado Federal.

Estes são os seis pontos defendidos pela CNT:

1 – Alíquota diferenciada para o transporte de cargas.

O transporte de cargas, atualmente, possui custos operacionais elevados. No modelo proposto pela PEC nº 45/2019, apenas o transporte de passageiros foi contemplado. Se houver aumento dos impostos, o custo do frete vai subir e impactar os índices de inflação. Além disso, a elevada carga tributária trava o crescimento e impacta negativamente na geração de empregos.

2 – Garantia de isenção tributária para o transporte internacional de cargas e passageiros no texto constitucional.

Vários países que utilizam o IVA (Imposto sobre Valor Agregado) já adotam tarifas zeradas, como forma de promover a competitividade no comércio exterior. O vizinho Chile, por exemplo, isenta totalmente a exportação de produtos, o que pode deixar o Brasil em desvantagem até mesmo no Mercosul. É preciso corrigir essa distorção para que as empresas brasileiras consigam competir com as concorrentes internacionais. A alteração não é uma nova isenção, já que hoje a Receita Federal entende o transporte como exportador de serviço, a CNT busca apenas garantir o atual status quo do setor.

3 – Inclusão do setor aéreo no artigo que determina redução de alíquota para o transporte de passageiros.

A CNT deseja a isonomia para o transporte de passageiros, independentemente do modal. O setor aéreo brasileiro, que apresenta um custo elevadíssimo no atual modelo tributário, foi o único que ficou de fora da proposição aprovada na Câmara. Sem uma alíquota diferenciada, é inviável para o setor buscar a almejada equiparação no custo das passagens aéreas aos patamares de 2019, período antes da pandemia. Hoje, países que utilizam o IVA já trazem alíquotas menores para o setor transportador como um todo. Por isso, o Brasil seguirá os melhores modelos já implementados.

4 – Isenção de IPVA para veículos de cargas e coletivo de passageiros em todos os modais que prestam serviços a terceiros.

Um dos insumos que pesam no bolso do empresário do transporte é o pagamento do IPVA. As empresas com grandes frotas, além de prestarem um serviço essencial para os brasileiros, precisam desembolsar milhões com o imposto, valor que poderia ser revertido para investimento ou expansão dos negócios. Hoje, os setores aéreo, aquaviário e ferroviário já não pagam esse imposto. É importante garantir essa continuidade e incluir o transporte rodoviário de cargas e passageiros na mesma isenção, além de garantir constitucionalmente que os demais modais continuem isentos. Atualmente, o texto prevê essa isenção apenas para o setor aéreo e aquaviário.

5 – Garantia, no texto constitucional, de creditamento integral.

A legislação atual proíbe o creditamento de diversos tipos de insumos. Caso a reforma tributária autorize o creditamento integral, no mecanismo de débito e crédito previsto pelo modelo IVA, o setor transportador poderá creditar os ativos de mobilização em outras atividades que hoje representam um custo elevado para as empresas e oneram a prestação do serviço.

6 – Redução do prazo de transição de 10 anos.

O legislador coloca prazos de transição mais alongados para garantir que todos os envolvidos tenham tempo para se adaptar. O problema é que isso gera insegurança jurídica para o contribuinte e afasta os investidores. Uma transição mais longa também pode gerar custos para as empresas, que vão refletir no custo dos produtos e serviços.

Veja como foi a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados.

Tramitação no Senado

Atualmente, a proposta de alteração do modelo tributário brasileiro está em tramitação no Senado Federal. No dia 16 de agosto, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) apresentou o Plano de Trabalho na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), o qual prevê a realização de audiências públicas para ouvir todos os envolvidos.

O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, participou de uma audiência no dia 24. Na ocasião, defendeu a redução das alíquotas para o setor aéreo e para o transporte de cargas. Além de representantes do setor transportador, também participaram integrantes da indústria.

A Agência CNT preparou uma matéria especial sobre o rito da reforma tributária no Senado Federal. Não deixe de conferir para conhecer a expectativa da Confederação e saber quando o texto será votado.

FONTE: SETCESP

Fique atento: informações do Vale Pedágio Obrigatório devem ser inseridas no MDF-e

Notícias 06 de setembro de 2023

Na última sexta-feira (dia 1º), a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) publicou a Portaria nº 21, determinando que os contratantes (ou seja, o embarcador ou embarcador equiparado) deverão registrar os dados do Vale-Pedágio Obrigatório (VPO) no MDF-e (Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais).  

Este registro dos dados do VPO, deverão observar as especificações técnicas constantes no MOC (Manual de Orientações ao Contribuinte).

Considera-se cumprida a obrigatoriedade quando o emitente do MDF-e for prestador de serviço de transporte e registrar as informações do Vale-Pedágio obrigatório

Conforme o MOC do MDF-e as informações referente ao VPO são: 

  • responsável pelo pagamento do Vale Pedágio;
  • categoria da combinação veicular; 
  • CNPJ do Fornecedor do VPO; 
  • CNPJ do responsável pelo pagamento;
  • número do comprovante de compra; e 
  • valor e tipo de vale pedágio (TAG, Cupom ou cartão).

As concessionárias de rodovias se integrarão ao processo de registro e comunicação do fornecimento do Vale-Pedágio obrigatório por meio do Operador Nacional dos Estados (ONE). 

O ONE é o sistema responsável por integrar os documentos fiscais eletrônicos das Administrações Tributárias com as diversas tecnologias de identificação de veículos nas rodovias brasileiras. 

O sistema tem por objetivo a geração dos eventos ‘Registro de Passagem’ nos documentos fiscais transportados, por intermédio da informação da placa do veículo e sua respectiva geolocalização, detectada por algum dispositivo ou tecnologia de monitoramento, o que auxilia nas ações de fiscalização de trânsito e de combate à sonegação.

As informações enviadas serão utilizadas para a geração dos eventos de registros de passagem automáticos nos MDF-e autorizados, possibilitando a fiscalização do fornecimento VPO, bem como das demais obrigações previstas nos normativos da ANTT. 

 

Caroline Duarte é coordenadora jurídica do SETCESP.

CNT participa de reunião com assessoria de senadores sobre o PL do Tanque Suplementar

Notícias 05 de setembro de 2023

Nessa segunda-feira (04/09) a equipe da Confederação Nacional do Transporte – CNT participou de duas reuniões no Senado Federal para tratar sobre o Projeto de Lei (PL) nº 1949/2021, que aborda sobre a regulamentação do tanque suplementar.

Na primeira foi a solicitado apoio para a realização da audiência pública na Comissão de serviços de Infraestrutura (CI) e sobre a necessidade de tramitação da matéria em outra comissão além da CI. Na segunda reunião também foi destacada a urgência de tramitação do tema e de realização de audiência pública.

Entenda a PL do Tanque Suplementar
O Projeto Lei – PL define não haver periculosidade em veículos com tanque de combustível de 200 litros. A CNT atua pela aprovação da matéria, no Congresso Nacional, a fim de garantir que a Justiça do Trabalho siga o que prevê a norma.

Passageiros que utilizam ônibus rodoviários poderão desembolsar até 30% a mais na compra de passagens. Isso deverá acontecer se prevalecer o entendimento atual do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que tem definido que as empresas precisam pagar um ‘adicional de periculosidade’ para o motorista porque o veículo que dirige tem um tanque de combustível com capacidade acima de 200 litros.

Atualmente, os ônibus comerciais saem de fábrica com um tanque de combustível com capacidade de cerca de 300 litros. Essa quantidade é suficiente para levar, por exemplo, passageiros de Brasília a Belo Horizonte sem ter que parar para abastecer no meio do caminho. A Justiça Trabalhista entende que, em função de o tanque ter essa capacidade (acima de 200 litros), a atividade se enquadra na modalidade de ‘transporte de produtos inflamáveis’ e, portanto, o motorista faz jus a um adicional de periculosidade de 30% sobre o salário que recebe. A alternativa seria o ônibus ter um tanque menor e, no meio do caminho, todos os passageiros desembarcarem para que o veículo possa reabastecer.

A Norma Regulamentadora 16 (NR 16), do Ministério do Trabalho e Emprego, trata das ‘atividades e operações perigosas’. Ela estabelece quais operações de transporte de inflamáveis líquidos são consideradas em tais condições. No item 16.6.1, a NR esclarece que “as quantidades de inflamáveis, contidas nos tanques de consumo próprio dos veículos, não serão consideradas” para efeito da norma. Outro item (o 16.6.1.1) deixa ainda mais claro que o adicional não se aplica “às quantidades de inflamáveis contidas nos tanques de combustível originais de fábrica e suplementares, certificados pelo órgão competente”.

A Justiça do Trabalho, porém, não tem seguido o que prevê a norma. No Recurso de Revista (RR – 21354-65.2016.5.04.0202), tendo como relatora a ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, a 4ª Turma do TST entendeu que “não se aplica a exceção descrita no subitem 16.6.1 da NR 16, na medida em que o motorista que conduz veículo com capacidade volumétrica dos tanques superior a 200 litros está submetido à situação de risco, equiparando-se a atividade ao transporte de inflamáveis”.

Para mudar esse entendimento do Judiciário, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) atua para a aprovação do PL 1.949/2021. A matéria — já apreciada pela Câmara dos Deputados — define que não são consideradas atividades ou operações perigosas aquelas em que houver “quantidades de inflamáveis contidas nos tanques de combustíveis originais de fábrica e suplementares, para consumo próprio dos veículos”. O entendimento da CNT, afinal, é que não se pode confundir o transporte de material inflamável – quando um caminhão transporta combustível da distribuidora até o posto, por exemplo – com o uso do combustível para consumo do próprio veículo, como no caso dos ônibus rodoviários.

O projeto de lei, de autoria do ex-deputado federal Celso Maldaner (MDB/SC), será analisado pela Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado Federal. O parecer do relator, senador Carlos Viana (Podemos-MG), é pela aprovação da matéria. Antes de ela ser votada na Comissão, será a realizada audiência pública com especialistas, a pedido da senadora Augusta Brito (PT-CE).

Fonte: CNT

Fique atento: informações do Vale Pedágio Obrigatório devem ser inseridas no MDF-e

Notícias 05 de setembro de 2023

Na última sexta-feira (dia 1º), a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) publicou a Portaria nº 21, determinando que os contratantes (ou seja, o embarcador ou embarcador equiparado) deverão registrar os dados do Vale-Pedágio Obrigatório (VPO) no MDF-e (Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais).  

Este registro dos dados do VPO, deverão observar as especificações técnicas constantes no MOC (Manual de Orientações ao Contribuinte).

Considera-se cumprida a obrigatoriedade quando o emitente do MDF-e for prestador de serviço de transporte e registrar as informações do Vale-Pedágio obrigatório

Conforme o MOC do MDF-e as informações referente ao VPO são: 

  • responsável pelo pagamento do Vale Pedágio;
  • categoria da combinação veicular; 
  • CNPJ do Fornecedor do VPO; 
  • CNPJ do responsável pelo pagamento;
  • número do comprovante de compra; e 
  • valor e tipo de vale pedágio (TAG, Cupom ou cartão).

As concessionárias de rodovias se integrarão ao processo de registro e comunicação do fornecimento do Vale-Pedágio obrigatório por meio do Operador Nacional dos Estados (ONE). 

O ONE é o sistema responsável por integrar os documentos fiscais eletrônicos das Administrações Tributárias com as diversas tecnologias de identificação de veículos nas rodovias brasileiras. 

O sistema tem por objetivo a geração dos eventos ‘Registro de Passagem’ nos documentos fiscais transportados, por intermédio da informação da placa do veículo e sua respectiva geolocalização, detectada por algum dispositivo ou tecnologia de monitoramento, o que auxilia nas ações de fiscalização de trânsito e de combate à sonegação.

As informações enviadas serão utilizadas para a geração dos eventos de registros de passagem automáticos nos MDF-e autorizados, possibilitando a fiscalização do fornecimento VPO, bem como das demais obrigações previstas nos normativos da ANTT. 


FONTE: SETCESP

Câmara aprova projeto que prorroga desoneração da folha até 2027

Notícias 31 de agosto de 2023

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (30) projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia até 31 de dezembro de 2027. Os deputados aprovaram o texto da relatora, deputada Any Ortiz (Cidadania-RS). A proposta volta ao Senado para ser analisada novamente por causa de mudanças aprovadas pelos deputados.

A desoneração da folha substitui a contribuição previdenciária patronal, de 20% sobre a folha de salários, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. A ideia é que com a desoneração, os setores ampliem a contratação de pessoal.

O Plenário rejeitou destaque apresentado pelo Psol, que previa proibir empresas beneficiadas pela desoneração de demitir sem justa causa ou reduzir o salário dos empregados nos seis meses após o encerramento do novo prazo.

INSS de municípios

O texto da relatora estendeu o benefício a todos os municípios, que terão redução da contribuição previdenciária até 2027, com uma variação de 8% a 18% a depender do Produto Interno Bruto (PIB) de cada cidade.

Atualmente, a contribuição patronal em contratos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é de 20%. O projeto aprovado pelos senadores estipulava 8% para os 5.300 municípios.

 

Fonte: SETCESP

Reforma tributária: proposta passará pela CCJ e depois seguirá para deliberação do plenário do Senado Federal

Notícias 31 de agosto de 2023

Aprovada no dia 7 de julho pela Câmara dos Deputados, com importantes conquistas para o transporte, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 45/2019 começou a tramitar no Senado, no mês de agosto. A proposta de reforma tributária será apreciada, primeiramente, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, se aprovada, seguirá para deliberação no plenário. O designado para relatar a proposta foi o senador Eduardo Braga (MDB/AM).

Caso a PEC sofra alterações no Senado, essa deve retornar à Câmara dos Deputados para nova votação. Após a concordância do texto das duas Casas Legislativas, a emeda constitucional poderá ser promulgada pelo Congresso Nacional.

Atuação

A CNT trabalha ativamente no Senado para aprimorar o texto de modo a assegurar uma reforma ampla, que traga justiça, neutralidade e simplicidade ao sistema tributário nacional, sem aumento da atual carga tributária global e setorial.

A entidade segue dialogando com os parlamentares e o Poder Executivo para que sejam viabilizados os seguintes pontos:

  • Alíquota reduzida para o transporte de cargas e para o setor aéreo;
  • Isenção de IPVA para os veículos de cargas e coletivo de passageiros em todos os modais;
  • Redução do prazo de transição;
  • Necessidade de trazer maior clareza ao artigo sobre exportação, de modo a explicitar a isenção para o transporte internacional de cargas e passageiros.

Rito

No dia 16 de agosto, o senador Eduardo Braga apresentou o Plano de Trabalho na CCJ, que prevê a realização de audiências públicas divididas em eixos temáticos: diagnóstico, objetivos e conceitos; impacto no setor de serviços; impacto na indústria; impacto no agronegócio e no cooperativismo; regimes específicos e diferenciados; impacto sob a ótica dos Estados; e impacto sob a ótica dos municípios.

Essas audiências já estão sendo promovidas, sendo que a mais recente – realizada no dia 24 de agosto – ouviu representantes do transporte e da indústria e contou com a participação do presidente do Sistema Transporte, Vander Costa. Clique aqui e leia a matéria.

A PEC também é objeto de debates técnicos na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos). A comissão instituiu um GT (grupo de trabalho) – sob coordenação do senador Efraim Filho (União/PB) – para debater a proposta. A CNT integrará a mesa que discutirá o impacto da reforma no transporte brasileiro.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), destacou a importância do consenso entre os setores produtivos e os entes federados e ponderou que cada um dos atores envolvidos no processo precisa estar munido do sentimento de coletividade.

O relator Eduardo Braga definiu uma previsão de cronograma dos próximos passos:

  • 27/9 – Publicação do parecer na CCJ;
  • 4/10 – Votação do parecer na CCJ;
  • 5/10 – Matéria vai ao Plenário para 5 sessões de discussão e votação em 1º turno;
  • 15/10 – Votação do 2º turno, já com parecer da CCJ às emendas apresentadas em Plenário;
  • Início de novembro – a matéria deve retornar à Câmara dos Deputados.

Veja como foi a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados.

Impactos no transporte

A CNT indicou pontos importantes que devem ser observados nas propostas em debate no Legislativo e que tratam da reforma tributária nacional. A cartilha A Reforma Tributária e seus Impactos no Setor do Transporte: Dez Pilares tem o objetivo de contribuir para o debate sério e aprofundado sobre essa temática, para a não oneração do setor de transporte e, consequentemente, de estados, municípios e cidadãos.

É importante destacar que a CNT entende que a reforma tributária é fundamental para viabilizar um crescimento econômico mais sólido, a partir de um melhor ambiente de negócios e de uma maior segurança jurídica, capaz de gerar mais emprego e renda para os brasileiros. No entanto, a Confederação reforça ser importante a estruturação de uma reforma ampla, que traga justiça, neutralidade e simplicidade ao sistema tributário nacional, sem aumento da atual carga tributária global e setorial.

Clique aqui e acesse a cartilha.

Com o objetivo de entender o novo modelo tributário proposto pela PEC, a CNT em parceria com a Finance e a Consultoria LCA elaborou alguns estudos para demonstrar a aplicação do IVA em outros países e seu impacto como proposto no Brasil.

Clique aqui e acesse os estudos da CNT sobre o IVA

Fonte: SETCESP

ariacica sedia o II Encontro Técnico Regional do Programa Despoluir 2023 na Região Sudeste

Notícias 31 de agosto de 2023

Começou nesta quarta-feira (30) o II Encontro Técnico Regional do Programa Despoluir 2023 – Sudeste. O evento é realizado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), tendo a parceria da Fetransportes (Federação das Empresas de Transporte do Estado do Espírito Santo). Durante dois dias, técnicos e coordenadores de toda a região passarão por reciclagem e conhecerão as novidades do Despoluir. O evento ocorre na unidade do SEST SENAT de Cariacica (ES).

A programação do Despoluir em Cariacica inclui capacitações voltadas às linhas de ação denominadas Avaliação Veicular Ambiental e Avaliação da Qualidade do Diesel. A primeira diz respeito à inspeção ambiental de veículos movidos a diesel em todo o Brasil. A outra trata da análise do combustível contido nos tanques de armazenamento das empresas atendidas pelo Despoluir.

O Encontro contará, ainda, com palestras técnicas sobre temas que envolvem transporte e meio ambiente.

Considerado o maior programa ambiental do transporte da iniciativa privada do Brasil, o Despoluir já realizou, de forma gratuita, mais de 4 milhões de avaliações veiculares e 55 mil atendimentos a empresas de transporte e caminhoneiros autônomos no país. Essas linhas de ação objetivam ganhos como o aumento da eficiência energética dos veículos.

Por meio das atividades desenvolvidas pelo Despoluir, a CNT visa contribuir para a melhoria da qualidade do ar ao promover redução das emissões e incentivar os transportadores rodoviários a aderirem a rota da descarbonização. Os ganhos ambientais alcançam, especialmente, os grandes centros urbanos, além de engajar os transportadores em atividades socioambientais. Todo esse esforço também proporciona melhores condições de vida aos profissionais do setor, protagonistas da sustentabilidade.

Saiba mais sobre o Programa Despoluir

 

Comunicado – ADI 5322 – Lei 13.103/15

Notícias 31 de agosto de 2023

A NTC&Logística comunica que o acórdão da ADI 5322 foi publicado em 30/08/2023. em princípio, não há novidades em relação ao que já consta da certidão de julgamento publicada no dia 12/07/2023, mas não há previsão de modulação dos efeitos da decisão. embora vários temas da lei 13.103/15 foram declarados constitucionais, o STF declarou inconstitucionais os seguintes:

a) tempo de espera;

b) indenização do tempo de espera em 30% do salário-normal;

c) cumulatividade e fracionamento dos descansos semanais remunerados em viagens de longas distâncias; d) fracionamento do intervalo interjornada de 11 horas;

e) e repouso com o veículo em movimento no caso de viagens em dupla de motoristas.

A NTC&Logística através de sua assessoria jurídica está acompanhando este processo de perto, junto às entidades representativas e de competência no assunto, estudando as medidas legais cabíveis para requerer a modulação dos efeitos da decisão.

A entidade  reitera a recomendação de que as empresas de transportes rodoviário de cargas devem se preparar para reorganizar toda a sua operação, logística, comercial e de recursos humanos, assim como promover o diálogo com o setor produtivo e comercial, visando melhorar as condições no transporte, no armazenamento (rotas, tempo de carregamento/descarregamento, etc) e no aumento dos custos dos fretes.

Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística)

Serra anuncia projeto para duplicar mais de dois quilômetros da Avenida Civit 1

Notícias 31 de agosto de 2023

O fluxo constante e intenso de carros, principalmente durante os horários de pico, tem sido uma fonte de reclamação entre os motoristas que trafegam pela Avenida Civit 1. No entanto, uma mudança significativa deve transformar essa realidade.

Nesta quarta-feira (30), a Prefeitura da Serra anunciou um novo projeto de mobilidade urbana para a região dos bairros Civit I, Maringá, Porto Canoa, Nova Carapina e adjacências. Com um investimento de R$ 98 milhões, o projeto visa a duplicação da Avenida Civit 1, no trecho entre o trevo de Maringá e a BR-101.

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O prefeito da Serra, Sérgio Vidigal, ressaltou a previsão para o início das obras: "A gente deve iniciar a obra em dezembro deste ano. É uma obra que não envolve desapropriações nem interferências urbanas complexas, então esperamos entregá-la entre 12 e 16 meses".

O trajeto a ser duplicado compreende 2,4 quilômetros da via, com o projeto contemplando três pistas em cada sentido.

"Serão duas pistas destinadas a carros de passeio e uma pista exclusiva para ônibus. Isso vai significativamente reduzir o tempo de viagem para quem utiliza o transporte público", afirmou Izabela Roriz, secretária de Obras da Serra.

Foto: Divulgação/ Prefeitura da Serra

A principal meta desse projeto é aliviar o congestionamento do trânsito na região, proporcionando um fluxo mais fluido para os mais de 13 mil veículos que transitam pela área diariamente.

Além da expansão das pistas, o plano também reserva espaço para um parque de 50 metros, destinado à população local.

No entanto, a Avenida Civit 1 não é a única prioridade da prefeitura. Além da duplicação dessa via, o município planeja realizar outras três obras de mobilidade urbana de grande relevância. Todas essas intervenções serão possíveis graças a um crédito internacional no valor de R$ 280 milhões.

O prefeito Sérgio Vidigal detalhou as próximas etapas: "A primeira delas é a ligação litoral-litoral, conectando Jardim Camburi à Praia de Carapebus. A segunda envolve a ligação da Civit II até a BR-101. Por último, temos um projeto ambicioso de mobilidade que contempla a construção de um grande mergulhão na BR-101, com entrada e saída na Eudes Scherrer".


Fonte: Folha Vitória

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