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As principais perspectivas de infraestrutura rodoviária no Brasil para 2025

Notícias 24 de fevereiro de 2025

A infraestrutura rodoviária do Brasil enfrenta desafios, como pavimentação insuficiente. Concessões e projetos intermodais são chave para avanços até 2025

A infraestrutura rodoviária desempenha um papel essencial na logística e na economia do Brasil, um país que depende fortemente do transporte RODOVIÁRIO para a circulação de bens e pessoas. Para 2025, é fundamental analisar as perspectivas para este setor, destacando os principais desafios, avanços esperados e iniciativas em andamento.

Atualmente, a malha rodoviária brasileira é uma das maiores do mundo, com mais de 1,7 milhão de quilômetros de estradas. No entanto, apenas uma pequena fração é pavimentada, o que reflete a necessidade de investimentos significativos em manutenção e expansão. Problemas como buracos, falta de sinalização adequada e infraestrutura insuficiente em regiões remotas continuam a ser desafios críticos.

Nos últimos anos, o governo brasileiro tem apostado em concessões rodoviárias para atrair investimentos privados. Até 2025, espera-se que novos leilões sejam realizados, abrangendo importantes rodovias federais e estaduais. 

Essas concessões devem contribuir para a modernização da infraestrutura, com a implementação de pedágios eletrônicos, ampliação de faixas e melhorias na segurança viária, o que trará maior segurança aos usuários e ao transporte de cargas.

Noutro aspecto, é relevante lembrar que a sustentabilidade tem ganhado destaque no planejamento de infraestrutura. Projetos que priorizam o uso de materiais recicláveis e tecnologias mais eficientes na construção de rodovias devem se tornar mais comuns. Além disso, o uso de ferramentas de monitoramento digital e ITS (Sistemas de Transporte Inteligente) pode melhorar a gestão do tráfego e reduzir custos operacionais.

A integração entre o transporte rodoviário e outros modais, como ferrovia, hidrovia e portos, é vista como essencial para aumentar a eficiência logística. Até 2025, espera-se avanços em projetos intermodais, como corredores logísticos que conectem as regiões produtoras de commodities aos principais portos do país.

Muito embora o Sudeste e o Sul concentrem grande parte da infraestrutura de qualidade, regiões como o Norte e o Nordeste devem receber maior atenção até 2025. Projetos como a pavimentação da BR-319, que liga Manaus/AM a Porto Velho/RO, ilustram os esforços para melhorar a conectividade nessas regiões.

Apesar das perspectivas positivas, há desafios significativos no caminho do desenvolvimento do país, senão vejamos:

  • Burocracia: processos lentos de licenciamento ambiental e concessão atrasam a implementação de projetos;
  • Falta de recursos:  financiamento público é limitado, exigindo maior participação do setor privado;
  • Manutenção: a falta de manutenção preventiva pode comprometer os avanços realizados.

Enfim, as perspectivas para a infraestrutura rodoviária no Brasil em 2025 são favoráveis, com avanços esperados em termos de investimentos, sustentabilidade e integração modal. Contudo, para que estas melhorias se concretizem, é primordial superar desafios como burocracia e falta de recursos.

A modernização das rodovias brasileiras não é apenas uma necessidade logística, mas também um passo fundamental para o desenvolvimento econômico e social do país, que, há muito, tem defasagem de investimentos no que diz respeito a esse segmento.

Fonte: Portal Migalhas

CNT aponta cenário econômico desafiador para o transporte em 2025

Notícias 24 de fevereiro de 2025

Boletim de Conjuntura Econômica analisa os principais indicadores que impactam a atividade transportadora

Diante da perspectiva de alta na taxa básica de juros, do dólar valorizado e da inflação persistente, o setor de transporte precisa avaliar com cautela os investimentos. A edição de fevereiro do Boletim de Conjuntura Econômica, publicada nesta quinta-feira (20) pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), analisa os principais indicadores que impactam a atividade transportadora e traça um panorama do atual momento econômico do país.

Entre os destaques, o Boletim aponta que a meta da taxa Selic pode atingir 14,25% em março, o maior patamar desde 2016. Atualmente em 13,25% ao ano, a alta projetada pelo Copom (Comitê de  Monetária) busca conter a inflação, mas contrasta com o cenário internacional, em que muitos países já iniciaram a redução dos juros.

A redução das taxas de juros no exterior pode amenizar a cotação do dólar, já que investidores buscam rendimentos mais elevados nos ativos brasileiros. Apesar da política monetária restritiva, a potencial valorização do real frente ao dólar pode trazer algum alívio ao setor, reduzindo custos de importação de insumos como combustíveis e peças. No entanto, o fortalecimento da moeda brasileira tende a diminuir a competitividade das exportações, impactando o volume de fretes internacionais.

Inflação pressiona custos do transporte

A inflação segue como fator de preocupação para o setor. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) registrou alta de 0,44% em janeiro, a menor variação para o mês desde 1994. Mas, no acumulado em 12 meses, a inflação alcançou 4,56%, acima do teto da meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

No grupo de transportes, os custos continuam subindo. Em janeiro, o setor registrou inflação de 1,30%, impulsionada pelo aumento das passagens aéreas (alta de 10,42%) e pela elevação dos preços dos combustíveis, que subiram, em média, 0,75% no mês. Entre os combustíveis, o etanol teve a maior alta (1,82%), seguido do óleo diesel (0,97%) e da gasolina (0,61%). No acumulado de 12 meses, os aumentos chegam a 21,59% para o etanol, 10,71% para a gasolina e 2,66% para o óleo diesel.

Destaques do setor

Em 2024, o volume de serviços de transporte, mensurado pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), caiu 0,7%. O segmento de cargas apresentou retração de 4,6%, enquanto o segmento de passageiros registrou desempenho positivo, com crescimento de 1,9%. Em dezembro, o transporte aéreo foi o destaque positivo, com alta de 7,0% no volume de serviços. No mesmo mês, as atividades de armazenagem, serviços auxiliares ao transporte e correios cresceram 2,0%, enquanto o transporte aquaviário avançou 0,8%. Em contrapartida, o transporte terrestre registrou retração de 2,4%.

Emprego no transporte segue em alta

O setor de transporte gerou 113.786 postos de trabalho em 2024, resultado da diferença entre 1.386.087 admissões e 1.272.301 desligamentos. O estoque de trabalhadores formais atingiu 2,81 milhões, representando 6,0% do total de empregados com carteira assinada no Brasil (47,21 milhões de trabalhadores). O transporte  de cargas impulsionou o crescimento no ano, com a criação de 60.215 empregos.

Fonte: CNT

Governo mantém em 14% mistura de biodiesel no diesel para conter inflação

Notícias 21 de fevereiro de 2025

Planejamento do CNPE era elevar percntual para 15 % a partir de 1o de março

Para segurar o avanço na inflação dos alimentos, o Conselho Nacional de  Energética (CNPE) optou por manter em 14% a quantidade de biodiesel misturada ao óleo diesel. O cronograma do governo previa que, a partir de 1º de março, o porcentual seria elevado a 15%.

A decisão baseia-se no fato de que o aumento da mistura encareceria o combustível usado no transporte de cargas, o que refletiria nos preços dos alimentos – atualmente o diesel corresponde a 35% do valor do frete dos caminhoneiros. Isto aconteceria mesmo com o fato de a maior parte do biodiesel utilizado no País ter a soja como origem, item que em sua maioria é exportado.

Se crescesse o porcentual do biodiesel, mais caro, o diesel registraria seu segundo aumento em um mês. Em busca de reduzir a defasagem em comparação ao preço internacional no fim de janeiro, a Petrobras elevou o valor do litro para as distribuidoras em R$ 0,22.

O programa do governo federal Combustível do Futuro, sancionado por lei em outubro, estabelece que a quantidade do biodiesel no diesel varie de 13% a 25%. A adição, todavia, é obrigatória desde 2008, como parte de política nacional para diminuir a poluição do transporte de cargas.

Fonte: AutoData 

Café com Jurídico debate impactos do Vale-Pedágio Digital para transportadoras

Notícias 20 de fevereiro de 2025

A transição para o Vale-Pedágio Digital, que passou a ser obrigatória em janeiro 2025, foi tema do Café com Jurídico realizado pelo SETCERGS na manhã desta quinta-feira (20/02). O evento reuniu transportadores, especialistas e representantes de empresas de tecnologia para esclarecer as novas regras e os benefícios do pagamento eletrônico.

A superintendente de Relações de Trabalho do SETCERGS, Andressa Scapini, ressaltou a importância de estar atento ao processo de mudança.

“Este é o momento de ajustar e aprimorar os processos para evitar problemas que, como transportadores, podemos enfrentar em situações de complicação. Afinal, a regra é clara: existem penalidades, e é fundamental que estejamos conforme a lei”, afirmou.

O assessor jurídico do SETCERGS, Fernando Zanella, destacou os aspectos legais e benefícios que as empresas poderão perceber com as alterações.

“Essa mudança já está trazendo, ou trará em breve, maior segurança tanto para o embarcador quanto para o transportador. Além disso, acredito que promoverá uma economia de combustível, pois agilizará o trânsito nas praças de pedágio com o sistema free flow. Outro benefício é a sustentabilidade, com menor tempo de parada nas estações de cobrança e a eliminação da cobrança manual. Isso representa um avanço. O essencial é que todas as transportadoras compreendam que a Lei do Vale-Pedágio foi criada para protegê-las, conforme está claro em seus fundamentos. Essa questão, inclusive, foi debatida no Supremo Tribunal Federal, em 2020, quando a Confederação Nacional da Indústria questionou a constitucionalidade do artigo que impõe uma sanção de duas vezes o valor do frete ao embarcador que descumprir a lei”, comentou.

Além dos aspectos jurídicos, representantes de empresas de tecnologia explicaram como funciona o novo sistema na prática. Reber Luiz, representante da empresa Veloe Go, explicou como funciona a tecnologia.

“Somos uma fornecedora homologada de vale-pedágio pela ANTT, oferecendo soluções como a TAG Veloe e atendendo todo o ciclo logístico, desde o abastecimento da frota até o pagamento do pedágio eletrônico, frete e vale-pedágio. Estamos à disposição para ajudar com soluções de pagamento e logística”, disse.

Já o gerente de negócios da Ticket Log / Repom / Endered, Vitor Alves, lembrou que a atualização é de extrema importância, especialmente com a mudança na antecipação do vale-pedágio, que gerou muitas dúvidas.

“Acredito que essa alteração veio para beneficiar o transportador rodoviário de cargas, tornando o processo mais dinâmico, especialmente no que diz respeito à mobilidade e passagem nos pedágios, já que a antecipação será feita por meio das tags. Além disso, o nosso mercado está passando por uma transformação significativa, impulsionada pelo sistema free flow. Por isso, é importante estar atento a todas essas mudanças”, declarou.

O Café com Jurídico contou com o apoio das empresas Ticket Log / Repom / Endered e Veloe Go.

Fonte: SETCERGS

Pesquisa CNT de rodovias 2024 aponta a necessidade de reforço contínuo da infraestrutura rodoviária brasileira

Notícias 20 de fevereiro de 2025

A qualidade das rodovias brasileiras exerce um impacto direto na eficiência econômica e no desenvolvimento social do país. Para garantir segurança e fluidez no tráfego de pessoas e mercadorias, é essencial dispor de uma infraestrutura de qualidade, além de dados atualizados sobre as condições das vias.

Pesquisa CNT de Rodovias 2024 – o mais abrangente estudo sobre a infraestrutura rodoviária no Brasil – revela que as rodovias são classificadas, no seu Estado Geral, como ótimo (7,5%); bom (25,5%); regular (40,4%); ruim (20,8%) e péssimo (5,8%). Os índices indicam uma pequena melhora na qualidade geral, demonstrando que o aumento de investimentos começa a apresentar resultados, quebrando, assim, a inflexão da curva.

Divulgado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) e pelo SEST SENAT nessa terça-feira (19/11), o levantamento avaliou 111.853 quilômetros de vias pavimentadas, o que corresponde a 67.835 quilômetros da malha federal (BRs) e a 44.018 quilômetros dos principais trechos estaduais.

A classificação do Estado Geral compreende três principais características da malha rodoviária: o Pavimento, a Sinalização e a Geometria da Via. Levam-se em conta variáveis como condições do pavimento, das placas, do acostamento, de curvas e de pontes. Em 2024, a avaliação dessas variáveis foi:

Classificação Pavimento Sinalização Geometria
Ótimo 31,2% 11,6% 14,9%
Bom 11,9% 24,3% 19,9%
Regular 34,7% 40,9% 25,3%
Ruim 16,3% 12,7% 23,0%
Péssimo 5,9% 10,5% 16,9%

Investimento contínuo necessário

A CNT reconhece os esforços que vêm sendo realizados para transformar o cenário rodoviário nacional e afirma que ainda é necessário ampliar os recursos e o orçamento destinados às rodovias brasileiras. A melhoria da infraestrutura de transporte é um processo de longo prazo que requer constância e comprometimento.

Investimentos contínuos são fundamentais para garantir o avanço gradual e sustentável das rodovias. A CNT reafirma a importância de manter e intensificar esses esforços, uma vez que só assim será possível garantir uma mobilidade mais segura e eficiente, promovendo o desenvolvimento socioeconômico do país e atendendo às necessidades de uma sociedade que aspira por uma infraestrutura de qualidade.

A partir dos dados levantados na Pesquisa, a Confederação estima que o investimento necessário para a reconstrução, restauração e manutenção do pavimento corresponde a R$ 99,7 bilhões. “Continuaremos a acompanhar de perto as transformações no setor, fortalecendo a agenda de investimentos e colaborando com os setores público e privado, para que o Brasil conquiste uma rede rodoviária à altura de seu potencial e de sua população”, afirma o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa.

Apoio para empresas

As informações da Pesquisa têm utilidade prática para os transportadores, na medida em que os auxiliam no planejamento das rotas e na estimativa dos impactos da condição das rodovias nos seus custos operacionais.

Rodovias públicas e privadas

A Pesquisa permite uma análise detalhada do Estado Geral das rodovias conforme o tipo de gestão (pública ou privada). As rodovias públicas, que correspondem a 74,8% da extensão avaliada, foram classificadas como ótimo (2,7%); bom (20,0%); regular (43,7%); ruim (25,9%) ou péssimo (7,7%) em sua extensão. Por outro lado63,1% das rodovias concedidas à iniciativa privada foram classificadas como ótimo (21,4%); bom (41,7%); regular (30,8%); ruim (5,7%) ou péssimo (0,4%).

Pontos críticos

Outro destaque da Pesquisa é o levantamento de pontos críticos, que abrange situações incomuns ao longo da via que podem representar sérios riscos à segurança dos usuários. Houve, em relação à edição anterior da Pesquisa, uma diminuição de 7,6% desses pontos, passando de 2.648 ocorrências, em 2023, para 2.446 em 2024.

Os dados mostram redução do número de erosões na pista, de buracos grandes e de quedas de barreiras. Ao comparar os resultados de 2023 e de 2024, segundo a jurisdição e a gestão, verificou-se que a redução mais expressiva se deu nas rodovias federais sob gestão pública (-17,4%).

Metodologia da Pesquisa

A Pesquisa CNT de Rodovias representa o levantamento mais abrangente e atualizado da malha rodoviária do Brasil, em que são avaliadas as condições dos diversos elementos que a constituem – em um total de 22 variáveis, nas categorias de pavimento, sinalização e geometria da via.

A relevância da Pesquisa decorre da abrangência da coleta de campo, da sua representatividade e da sua consistência metodológica que, ao longo dos anos, permite a comparação dos dados em uma série histórica e a análise de como os investimentos e as intervenções impactam a qualidade da infraestrutura.

As informações foram obtidas a partir de levantamento de campo realizado por 24 equipes ao longo de 30 dias (de 24/6/2024 a 23/7/2024). A coleta foi realizada de forma 100% digital, com o uso de novas tecnologias e de inteligência artificial, resultando em uma maior precisão e confiabilidade das informações.

Acesse aqui o estudo Pesquisa CNT de Rodovias 2024

Fonte: CNT

ANTT reconhece Sistema Transporte por sua contribuição ao desenvolvimento do transporte terrestre

Notícias 19 de fevereiro de 2025

A premiação reconhece práticas e ações que impactam positivamente o setor de transporte regulado e fiscalizado pela ANTT, contemplando servidores, colaboradores e autoridades. "Em minha trajetória de mais de 40 anos no transporte, é uma honra fazer parte do Sistema Transporte e representar as mulheres desse setor tão estratégico para o Brasil", destacou Eliana.

A solenidade contou com a presença do presidente do Sistema Transporte, Vander Costa; do diretor de Relações Institucionais da CNT, Valter Souza; do diretor executivo do ITL, João Victor Mendes; e do diretor adjunto nacional do SEST SENAT, Vinicius Ladeira.

Reconhecimento ao Sistema Transporte

Essa é a terceira vez em que o Sistema Transporte é agraciado com a Medalha do Mérito Institucional. Em 2023, os homenageados foram Vander Costa e Valter Souza, enquanto, no ano passado, Nicole Goulart, diretora executiva nacional do SEST SENAT, e Rubens Lessa, presidente da Seção I do Transporte Rodoviário de Passageiros da CNT, receberam a honraria.

Sobre o Prêmio AVANTT

Atualmente em sua terceira edição, o Prêmio AVANTT reconhece personalidades que contribuem para o avanço do setor de transporte terrestre no país. A premiação contempla duas categorias:

  • Mérito Institucional – destinada a autoridades e parceiros estratégicos que fortalecem a imagem institucional da ANTT e o seu papel regulador.
  • Mérito Funcional – direcionada a servidores e colaboradores que geram impacto positivo na Agência e no setor regulado.

Neste ano, a categoria Mérito Funcional também premiou equipes de trabalho e unidades organizacionais, destacando projetos inovadores que impulsionam a eficiência e a divulgação das melhores práticas na Agência.

Por Agência CNT Transporte Atual

Fiscalização eletrônica de peso começa a multar caminhões; entenda como funciona

Notícias 19 de fevereiro de 2025

Projeto em caráter experimental já multou cerca de 7,7 mil veículos com excesso de peso. Sistema permite pesagem na própria via, sem necessidade das balanças tradicionais.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já começou a multar caminhões por excesso de peso usando um sistema de fiscalização eletrônica, o HS Wim, nas BR-364 e 365.

Desde 2 de dezembro, quando o projeto começou a multar, 7,7 mil veículos foram autuados. Os dados são da ANTT.

Com o sistema, o veículo é pesado em alta velocidade, enquanto trafega pela rodovia. Isso faz com que o motorista não precise sair da via para realizar a pesagem em uma balança tradicional ou se negue a pesar o carregamento.

A implementação do sistema foi feita em caráter experimental pela ANTT e a Ecovias do Cerrado no trecho entre Uberlândia (MG) e Jataí (GO).

“Hoje, na rodovia, quem carrega cargas só pesa se ele quiser ser pesado. E, geralmente, quem pesa é quem não está com excesso de peso. Quem está infringindo a lei, carregando excesso de peso, opta por não ser pesado e pode ir embora normal que ninguém vai pegar ele”, conta o gerente de Operações da Eco050 e da Ecovias do Cerrado, Bruno Araújo Silva.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o motorista que estiver com excesso de peso paga uma multa mínima de R$ 130,16, que aumenta a cada 200 kg de excesso.

Negar-se a realizar a pesagem, por outro lado, implica uma multa de R$ 195,23. Ou seja, a depender do excesso de peso, sai mais barato para o motorista não pesar o caminhão.

Com a fiscalização eletrônica de peso, essa deixa de ser uma opção porque a “balança” está instalada na pista. São sensores que pesam a carga mesmo que o veículo passe em alta velocidade.

“Agora, pela primeira vez, a gente está conhecendo qual o peso que roda nas rodovias porque estamos pegando veículos que têm pequenos excessos, carregam 500 kg a mais do que a lei permite, mas tem veículos que estão com 30, 40 toneladas a mais”, destaca Silva.

Ao g1, a ANTT afirmou que, caso o resultado do experimento com o HS Wim seja positivo, o sistema pode substituir os postos de pesagem atuais.

“Após a conclusão desta etapa, caso o resultado do sandbox se conclua de forma positiva, o uso do sistema será regulamentado, e os postos de pesagem atuais serão gradualmente substituídos, levando sempre em consideração as especificidades de cada contrato e região”, declarou a agência.

Contudo, há uma questão a ser resolvida na regulamentação: o que fazer com a carga que excede o limite permitido?

Hoje, essa carga precisa ser retirada do caminhão e transferida para outro veículo no posto de pesagem, quando é detectado excesso. Mas, com a fiscalização eletrônica em alta velocidade, isso não seria possível.

“Basicamente, o caminhão passa e o sistema detecta se há ou não excesso de peso. Hoje, a norma prevê que, quando isso acontece, o carro tem que ser desabastecido. Está em discussão agora uma regulamentação para saber como vai ser nesse caso, que não tem uma balança física”, afirma o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão.

DESINCENTIVO AO EXCESSO DE PESO

Para o gerente de Operações, o projeto desincentiva o excesso de peso, e isso deve se refletir no comportamento dos motoristas.

“Se a gente está monitorando agora 100% dos veículos carregados, vamos tentar criar uma cultura de desincentivo para tentar diminuir o excesso de peso, que isso não vai compensar para o transportador. Se ele é multado toda vez que passar pela rodovia, então vai reduzir seu excesso”, declarou.

A medida também tem consequências na segurança da via, uma vez que veículos com excesso de peso podem se envolver em acidentes graves.

“[Para o] veículo que foi projetado para frear na rodovia com 70 toneladas, [se estiver] carregando 100 toneladas [ele] não vai frear. Ele tomba, causa acidentes com carros pequenos, uma série de transtornos e, reduzindo excesso de peso, a tendência é, sim, que reduza acidentes causados por esses veículos de carga”, afirmou Silva.

FONTE: G1 

Ricardo Lewandowski defende a criação do sistema único de segurança pública no fórum CNT de debates

Notícias 19 de fevereiro de 2025

O evento, promovido pelo Sistema Transporte, reuniu especialistas e representantes do setor para debater os desafios da segurança e seu impacto nas operações de transporte em todos os modais

O impacto da segurança pública no setor de transporte esteve no centro das discussões do 9º Fórum CNT de Debates, realizado nesta terça-feira (18), em Brasília (DF). O evento, promovido pelo Sistema Transporte, contou com a participação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que detalhou a proposta da PEC da Segurança Pública e seus efeitos sobre o combate ao crime organizado no país.

Lewandowski destacou que a PEC tem como objetivo constitucionalizar o SUSP (Sistema Único de Segurança Pública), estabelecendo diretrizes gerais para a atuação da União, dos estados e dos municípios. Ele explicou que o primeiro passo é permitir que a União defina diretrizes gerais em matéria de segurança pública e do sistema prisional, sempre em diálogo com os governadores e com a participação do Conselho Nacional de Segurança Pública.

O evento – transmitido ao vivo pelo canal da CNT no YouTube e patrocinado pela EcoRodovias – reuniu especialistas e representantes do setor para debater os desafios da segurança e seu impacto nas operações de transporte em todos os modais.

Durante a mesa de abertura, o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, declarou que, do ponto de vista do transportador, o combate ao crime organizado é prioritário. “É ele que causa o grande prejuízo, que pode até inviabilizar o negócio. Esse tipo de crime desafia o Estado e cria espaços de ‘poder paralelo’”, disse.

Para Vander Costa, o gasto desproporcional das empresas com escolta, monitoramento por satélite e treinamento de pessoal deve ser enquadrado como Custo Brasil, uma vez que afeta a eficiência e acaba sendo repassado para o consumidor final.

Olhar desarmado

Além do presidente do Sistema Transporte e do ministro Lewandowski, a abertura do 9º Fórum CNT de Debates contou com a participação do senador Laércio Oliveira (PP-SE) e da ex-senadora Kátia Abreu, atualmente integrante do CNPCP (Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária).

Com base em sua experiência, Kátia Abreu trouxe uma reflexão sobre os desafios do sistema prisional brasileiro, que abriga a terceira maior população carcerária do mundo, com cerca de 700 mil presos, segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública. “Nós esquecemos que esses presos retornam à sociedade em algum momento. E aí eles retornam mais brutalizados. Por isso, temos de desarmar nosso olhar para a questão”, sublinhou.

Em sua intervenção, o senador Laércio Oliveira elogiou a “disposição do ministro Lewandowski para construir uma linha de segurança pública que alcance a sociedade” e fez coro com a ex-senadora ao pedir “mais educação”. “Educação e segurança são os dois pontos extremos que precisam se aproximar para termos um país melhor”, continuou.

Pressupostos da PEC

Até o momento, a proposta de emenda à Constituição defendida por Ricardo Lewandowski ainda está em fase de minuta. O texto foi submetido à Casa Civil em 15 de janeiro, após ajustes sugeridos pelos governadores dos estados e do Distrito Federal, responsáveis pela gestão das polícias civil, militar, penal e do Corpo de Bombeiros. A iniciativa busca estabelecer diretrizes amplas e integradas, promovendo uma atuação coordenada entre as diferentes esferas de governo no enfrentamento ao crime organizado.

Quando subiu ao púlpito do auditório para a sua palestra, o ministro demonstrou otimismo com o potencial do Brasil e passou a comparar o SUSP ao SUS (Serviço Único de Saúde). “Ora, quando há um chamado para uma campanha nacional de vacinação contra a pólio, ninguém se insurge. Então, por que os estados se insurgiriam contra diretrizes gerais em matéria de segurança?”, questionou.

De acordo com ele, a PEC tem como pilares alguns entendimentos básicos, quais sejam: o compartilhamento de informações e ações coordenadas entre as polícias; o estabelecimento de uma política nacional para apurar crimes; o aproveitamento dos quadros da Polícia Rodoviária Federal para instituir a Polícia Viária Federal (com competência sobre rodovias, hidrovias e ferrovias); e a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e do Fundo Penitenciário Nacional, com mecanismos para evitar o contingenciamento de recursos.

Tais propostas não são unânimes e foram escrutinadas na mesa seguinte, mediada pela diretora executiva nacional do SEST SENAT, Nicole Goulart. Participaram desse momento: Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública do Distrito Federal; Mario Sarrubbo, secretário nacional de Segurança Pública; Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal; e Antônio Fernando Oliveira, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal.

Outras visões

Para Mario Sarrubbo, “a saída (para a atual crise na segurança pública) é o trabalho em rede, de forma integrada, para fazer com que as nossas polícias sejam protagonistas e deem o que eu chamo de ‘tiro certo’ para desarticular as quadrilhas”. Ele classificou o texto da PEC como “planos mínimos, que não mexem com a autonomia de ninguém” e reforçou que o olhar nacional sobre o tema pode trazer bons frutos, por exemplo, no combate ao roubo de cargas, uma das principais queixas do setor de transporte.

Convidado a tomar a palavra, Eduardo Rebuzzi, presidente da Seção de Transporte Rodoviário de Cargas da CNT e da NTC&Logística, trouxe uma visão do TRC (Transporte Rodoviário de Cargas). “Mais do que um problema setorial, o roubo de cargas provoca insegurança para a economia nacional, já que o TRC é uma atividade reconhecida como essencial”, acrescentou Rebuzzi, que defendeu a majoração da pena para o crime de receptação.

Antônio Fernando Oliveira, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, buscou desfazer um equívoco muito comum sobre a atuação da PRF. “Confunde-se segurança viária com combate ao crime”, ressalvou. “Não somos militares, mas fazemos policiamento ostensivo preventivo. A PEC da Segurança Pública trabalha esse tema de forma corajosa e tenta fazer a correção na estrutura do policiamento”, detalhou.

Também convidado a se manifestar, Paulo Vicente Caleffi, secretário-geral da CIT (Câmara Interamericana de Transportes), trouxe um panorama sobre o fenômeno da nova pirataria, muito comum na região Norte. “No caso da Amazônia, o receptador (de roubo de cargas) é o problema”, diagnosticou. Como resposta, o secretário-geral sugere fiscalizar: os postos de revendas nas cidades; a revenda no “pontão”; e os garimpos ilegais.

Daniele Capobiango, presidente da Fenaval (Associação Brasileira de Transporte de Valores), agregou informações sobre outro tema relativamente recente para a segurança pública: o novo cangaço. Ela falou sobre o custo humano dos ataques a carros-fortes, além das perdas financeiras. “Como reação, as empresas tiveram de investir muito em tecnologia e treinamento. Um ponto importante foi a implementação dos planos de defesa e de simulados para que as equipes e a sociedade em geral estejam preparados para o chamado domínio de cidades”, esclareceu.

Compartilhamento de dados

Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, trouxe as linhas gerais de atuação da força. “Uma das grandes estratégias da PF é o enfrentamento qualificado do crime organizado, sobretudo, com a prisão de lideranças e a descapitalização do crime. São apreensões de aeronaves, de valores em espécie, de imóveis de luxo”, exemplificou. Entretanto, divergiu sobre a possibilidade de compartilhamento de dados entre as diversas polícias, o que ele considerou “impraticável”. “É compartilhar apenas aquilo que permita o trabalho em conjunto”, arrematou.

Na sequência, Ana Patrizia Lira, diretora executiva da ANPTrilhos, subiu ao púlpito para falar sobre a segurança do transporte ferroviário de cargas e de passageiros. Ela mostrou especificamente números de furtos de cabos de cobre, crime motivado pelo preço do material. “É uma modalidade que interrompe o serviço e prejudica a mobilidade das pessoas, além dos prejuízos materiais. A diretora encerrou sua participação pedindo apoio para a tramitação de projetos de lei que, hoje, majoram a pena desse tipo de ilícito.

Encerrando as discussões, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, destacou a relevância do registro único criminal, classificando-o como uma medida fundamental para um país com as dimensões do Brasil. No entanto, ele divergiu em relação à atual composição do Conselho Nacional de Segurança Pública, que inclui representantes da sociedade civil. Para Avelar, o órgão teria mais legitimidade e efetividade se fosse composto exclusivamente por profissionais da segurança pública.

Debates em alto nível

Em sua nona edição, o Fórum CNT de Debates segue como um espaço essencial para discutir as principais demandas dos transportadores brasileiros. Ao longo dos anos, o evento se consolidou como um ponto de encontro estratégico do qual o setor é protagonista nas discussões sobre desafios, necessidades e soluções para a atividade transportadora no país.

Fonte: Agência CNT Transporte Atual

CNPE mantém percentual de biodiesel no diesel em 14%, e CNT reforça necessidade de testes técnicos

Notícias 18 de fevereiro de 2025

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu, nesta terça-feira (18), manter o percentual obrigatório de biodiesel no diesel em 14%, adiando o aumento para 15% (B15), previsto para março. A medida visa conter os impactos sobre os preços dos alimentos e do transporte, além de garantir segurança técnica na transição para teores mais elevados de biocombustível. O colegiado também aprovou a criação de uma operação conjunta entre órgãos do governo federal para intensificar a fiscalização e combater fraudes na mistura obrigatória do biodiesel ao diesel.

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) reforça a necessidade do estabelecimento de critérios técnicos antes de qualquer alteração no percentual de biodiesel. Atualmente, o Brasil já adota um índice superior à média internacional de 7%, o que tem gerado desafios operacionais para o transporte rodoviário. A Entidade alerta que teores elevados podem causar formação de borra nos tanques, entupimento de bicos injetores, comprometimento da potência dos veículos e redução da vida útil das peças.

“O aumento da mistura de biodiesel deve ser conduzido com responsabilidade e transparência, com base em testes abrangentes que garantam a viabilidade técnico-operacional, além da participação de todos os setores envolvidos na decisão”, afirma Vander Costa, presidente do Sistema Transporte.

Em posicionamento conjunto enviado ao Ministério de Minas e Energia (MME) em janeiro deste ano, a CNT e outras cinco entidades nacionais (IBP, Brasilcom, Fecombustíveis, Abicom e SindTRR) defendem que qualquer elevação no percentual seja condicionada a um debate amplo e inclusivo com todos os stakeholders, à realização de análises técnicas rigorosas e ao aprimoramento das especificações do biocombustível.

FONTE: Agência CNT Transporte Atual

Scania inicia o uso de Biometano em sua operação industrial no Brasil

Notícias 17 de fevereiro de 2025

Iniciativa resultará na redução de cerca de 250 toneladas de CO2 por mês emitidos na atmosfera pela Unidade Fabril

Em mais um passo decisivo em sua jornada de sustentabilidade, a Scania substitui o uso do Gás Natural por Gás Biometano Renovável em sua operação na unidade industrial de São Bernardo do Campo (SP). A iniciativa resultará na redução de cerca de 250 toneladas de CO2 de origem fóssil por mês emitidos na atmosfera pela fábrica. Ou seja, ao final de 2025, serão mais de 2.750 toneladas que deixarão de ser lançadas no meio ambiente, considerado o volume de produção planejado.

“Essa iniciativa corrobora nossos compromissos de descarbonização e se soma a uma série de investimentos que fizemos para tornar nossa produção cada vez mais eficiente, com menor impacto ao meio ambiente”, diz o presidente e CEO da Operação Industrial da Scania para a América Latina, Christopher Podgorski. “O Biometano é uma das soluções para o transporte de baixo carbono, um exemplo inequívoco de economia circular e uma prova viável de converter um passivo ambiental em um ativo energético verde e renovável que agora abastece as necessidades da operação de nossa Unidade Industrial”, ressalta.

A migração do Gás Natural fóssil para o Biometano verde abrange atividades nas estufas do processo de pintura de cabinas, nos equipamentos dos restaurantes dos(as) colaboradores(as), no abastecimento dos veículos industriais – como as empilhadeiras – e também impacta as Emissões Indiretas (Escopo 3) da empresa, levando em conta o primeiro abastecimento dos veículos movidos a gás entregues aos clientes e nos veículos da LOTS – empresa do Grupo Scania focada em soluções logísticas. “Com esse movimento, auxiliamos o atingimento da meta conferida pelo Science Based Target – SBTi de reduzir em 50%, até o final deste ano, as emissões liberadas no meio ambiente nos Escopos 1 e 2, levando em conta a operação de todas as unidades da Scania mundo afora”, salienta Podgorski.

Rotas tecnológicas para descarbonização

Além da utilização em parques industriais, o Biometano é um forte candidato para ser protagonista na redução de emissões no transporte comercial. Nesta quinta-feira, dia 13 de fevereiro, a Scania abre suas portas para receber o primeiro de uma série de cinco workshops voltados à compreensão das rotas para descarbonização do setor de Transporte RODOVIáRIO no Brasil.

O encontro faz parte das ações do Hub de Biocombustíveis e Elétricos, lançado durante o SDGs in Brazil, evento do Pacto Global que ocorre por ocasião da Assembleia Geral e da Climate Week, realizadas na sede da ONU, ano passado, em Nova Iorque.

“Em meio à crise climática, há uma corrida contra o tempo, as decisões empresariais precisam ser tomadas considerando condições como infraestrutura, capacidade da rede de distribuição e alternativas energéticas, novas regulamentações, e outras variáveis, na grande maioria externas ao negócio de Logística e Transporte”, afirma Podgorski. “Nosso objetivo é sempre oferecer o melhor dado e informação possíveis para alicerçar uma transição energética que faça sentido para a vocação do país e para os negócios de nossos clientes”, completa.

Vinculado ao Programa Pacto Rumo à COP30, iniciativa do Pacto Global – Rede Brasil, o Hub, coordenado pela Plataforma de Ação pelo Clima e pela Plataforma de Ação pela Agricultura e Floresta, já conta com cerca de 83 empresas participantes – Infraestrutura, Logística, Montadoras, Segmento de Energia, Tecnologia e Financiadoras –, com vínculo ao Movimento Ambição Net Zero, da rede brasileira, cujo objetivo é reduzir, até 2030, 2 giga toneladas de CO2 em emissões acumuladas com metas baseadas na ciência.

“O Hub se propõe a oferecer às empresas participantes uma jornada de capacitação, por meio de workshops, buscando o entendimento sobre Biocombustíveis e Eletrificação para a descarbonização do setor de transportes do modal rodoviário, podendo se estender a toda a cadeia de valor. A jornada a ser construída pelo Hub proporciona também networking entre seus membros, por meio de encontros regulares de implementação dos projetos, compartilhamento de boas práticas e acompanhamento das entregas previstas, assim como os eventos para divulgação dos resultados obtidos”, destacou Guilherme Xavier, Diretor-Executivo interino do Pacto Global – Rede Brasil.

“Trata-se de um desafio complexo que não pode ser superado de maneira solitária – essa é uma missão coletiva. Daí a importância de reunir players, articular ações e engajamento para encontrar soluções de menor impacto para o meio ambiente e que sejam melhores para as pessoas e para os negócios”, ressalta Podgorski.

Fonte: ASSESSORIA SCANIA 

Com palestras da cúpula do Ministério da Justiça, Fórum CNT de Debates discutirá, na próxima terça-feira (18), a PEC da Segurança Pública

Notícias 17 de fevereiro de 2025

O Sistema Transporte promove, na próxima terça-feira (18), a nona edição do Fórum CNT de Debates, com foco na segurança pública e nos seus impactos no transporte de cargas e de passageiros. O evento será realizado na sede da CNT (Confederação Nacional do Transporte), em Brasília (DF), das 9h às 12h30, em formato híbrido, com transmissão ao vivo pelo canal da CNT no YouTube.

Na oportunidade, autoridades de renome se debruçarão sobre os desafios no combate ao crime organizado e os impactos da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Segurança Pública no setor de transporte.

Entre as presenças confirmadas, estão:

Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública;

Mario Sarrubbo, secretário nacional de Segurança Pública;

Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal;

Antônio Fernando Oliveira, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal;

Vander Costa, presidente do Sistema Transporte;

Nicole Goulart, diretora executiva nacional do SEST SENAT.

As vagas presenciais são limitadas, e a CNT reforça o convite para que representantes do setor transportador e demais interessados garantam sua participação. O Fórum é uma oportunidade única para dialogar diretamente com os principais tomadores de decisão sobre políticas públicas voltadas à segurança e ao setor de transporte.

As inscrições para o evento, tanto na modalidade presencial quanto online, podem ser feitas aqui.

Destaque

A PEC da Segurança Pública, proposta pelo Poder Executivo, traz mudanças significativas na Constituição Federal, alterando os artigos que tratam das competências da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal na segurança pública. Também modifica o artigo 144, que define os órgãos responsáveis pela segurança no país.

O setor de transporte acompanha de perto essa discussão, pois a insegurança em estradas, portos, aeroportos e ferrovias impacta diretamente a eficiência, os custos operacionais e a competitividade do transporte de cargas e de passageiros. O Fórum será um espaço fundamental para discutir medidas eficazes de combate ao crime e o papel da segurança pública na construção de um ambiente mais seguro e previsível para o setor.
O evento é realizado pela CNT e conta com o patrocínio da EcoRodovias, empresa de infraestrutura focada na gestão e operação de concessões rodoviárias com sede na cidade de São Paulo. 

9º Fórum CNT de Debates

Terça-feira (18/2), das 9h às 12h30

Sede da CNT - SAUS Quadra 1 - Bloco J - Entradas 10 e 20

Ed. Clésio Andrade.

 

Credenciamento da imprensa

Os profissionais de imprensa (jornalistas, fotógrafos, cinegrafistas, auxiliares) que farão a cobertura presencial do evento devem realizar o credenciamento individual prévio. Para isso, devem enviar um email, impreterivelmente, até as 18h da próxima segunda-feira (17) para imprensa@cnt.org.br

No email, é preciso informar os seguintes dados dos profissionais de imprensa: nome completo, veículo, função, RG, email e telefone.

Haverá uma entrevista coletiva logo após a fala do ministro da Justiça e Segurança Pública, que contará com a presença de todas as autoridades do Ministério.

É importante que os profissionais que tenham equipamentos, como câmeras e tripés, cheguem com 1 (uma) hora de antecedência para se posicionarem antes do início do evento.

Fonte: CNT

Interdição de viaduto entre Rodovia do Sol e Darly Santos é cancelada

Notícias 14 de fevereiro de 2025

A interdição do viaduto entre a Rodovia do Sol e a Darly Santos, localizado em Vila Velha, que havia sido anunciada no início da tarde desta sexta-feira (14), foi cancelada.

Segundo o DER-ES, o cancelamento se deu em decorrência de “motivos técnicos”. Além disso, uma nova data será definida e anunciada.

 

Anteriormente, o órgão havia ressaltado que a ação era necessária para a execução de obras de expansão dos acessos para os bairros. A interdição iria começar às 6h de segunda e deveria durar por um período de 10 meses.

Fonte: Folha Vitória

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