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TCU propõe fiscalização nos investimentos federais em manutenção de pontes e rodovias

Notícias 29 de janeiro de 2025

O TCU (Tribunal de Contas da União) propôs, em sessão realizada na última quarta-feira (22), que seja realizada uma ação de controle, por meio da Segecex (Secretaria-Geral de Controle Externo) da corte, a fim de verificar quais critérios o governo federal tem adotado para identificar o montante de recursos necessários para a “priorização de investimentos usados na manutenção de pontes e rodovias”. A ação também deverá conter informações sobre como o governo tem utilizado as ferramentas de governança disponíveis, especialmente no âmbito da gestão de riscos.

A avaliação, que tem como objetivo prevenir acidentes, aprimorar políticas públicas e reduzir o custo logístico, foi proposta pelo ministro do TCU Augusto Nardes. Segundo ele, a queda da ponte que interligava o estado do Tocantins ao Maranhão, na BR-226, em 22 de dezembro, jogou luz sobre um problema sistêmico no país: os desafios enfrentados pela manutenção da infraestrutura de transportes, em especial do modal .

Em comunicação, que pode ser lida aqui, Nardes relata, citando dados do Painel CNT de Acidentes Rodoviários da CNT (Confederação Nacional do Transporte), a ocorrência de mais de 5 mil mortes anuais em rodovias federais. O ministro diz ainda que a corte prontamente autuou uma representação de processo, de relatoria do ministro Bruno Dantas, para apurar possíveis irregularidades ocorridas na atuação do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Em plenário, o ministro disse que, “infelizmente, o DNIT não tomou as providências necessárias”.

“Espera-se, com isso, que este Tribunal possa atuar preventivamente para o aprimoramento das políticas públicas de transporte, para mitigação de acidentes tais quais o da ponte entre TO e MA, e fomente investimentos para a manutenção de rede viária existente para, ao final, garantir a segurança viária dos usuários das rodovias federais e, ao mesmo tempo, reduzir o custo-Brasil, diminuindo o custo logístico dos produtos no mercado interno e aumentando a competitividade do país no cenário internacional”, conclui Nardes no documento.

FONTE: AGÊNCIA INFRA (25/01/2025)
RAFA NEDDERMEYER/AGÊNCIA BRASIL

Governo pretende leiloar 15 rodovias em 2025; veja lista

Notícias 29 de janeiro de 2025

 

CCJ DO SENADO PODE VOTAR PROJETO QUE INIBE ROUBO DE CARGAS

Notícias 28 de janeiro de 2025

Senador sugeriu aumento de pena para esses três crimes, além de aperfeiçoamentos na redação de alguns deles no Código Penal

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado pode analisar este ano o Projeto de Lei 4.104/2024, do senador Jayme Campos (União-MT), para inibir a ação de bandidos que roubam valores e cargas durante o seu transporte pelo país afora. A proposta ainda prevê punição para quem comprar, transportar, conduzir, receber ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, o produto do crime de roubo de valores e cargas durante seu transporte.

Além disso, a Comissão de Segurança Pública (CSP) começa o ano com sete projetos prontos para votação. Os textos, todos já com relatórios, tratam de aumento de penas para diferentes crimes, entre eles furto, roubo e receptação. Também estão na pauta projetos que aumentam penas para crimes cometidos contra motoristas de aplicativos e para homicídios cometidos por membros de organizações criminosas. O atual presidente da comissão é o senador Sérgio Petecão (PSD-AC).

Um dos projetos prontos para votação é o PL 5.550/2020, que altera o Código Penal, de 1940, para aumentar penas para os crimes de furto, roubo e receptação. O projeto foi apresentado pelo senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), que apontou o crescimento do índice de crimes patrimoniais em todo o país. Para o senador, os crimes de furto e de roubo alimentam o comércio desses produtos e a receptação.

“A receptação, além de incentivar a prática de outros crimes, prejudica a arrecadação de impostos e gera o desemprego e a concorrência desleal. De uma forma geral, o crime contra o patrimônio só é praticado porque o criminoso sabe que poderá comercializar, posteriormente, o produto de seu delito”, disse o senador na justificativa do texto.

Para combater esse problema, o senador sugeriu aumento de pena para esses três crimes, além de aperfeiçoamentos na redação de alguns deles no Código Penal. Entre as mudanças sugeridas, estão aumentos de pena para várias modalidades de furto, roubo e receptação, além do fim da possibilidade de punições menores no caso de furto privilegiado, que ocorre quando o réu é primário e a coisa furtada é de pequeno valor.

Outra inovação sugerida pelo senador é a criação de um tipo penal qualificado para a reincidência da chamada “receptação culposa”, quando a pessoa adquire algo que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, deveria desconfiar que é produto de crime.

Ao recomendar a aprovação do texto, com emendas, o relator, senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), afirma que, apesar da queda de vários indicadores da criminalidade nos últimos anos, os números continuam preocupantes. Ele citou dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. De acordo com a publicação, foram quase 355 mil veículos roubados e furtados em 2023, o que atinge cerca de 1% dos domicílios brasileiros com carro. Já no caso dos celulares, segundo o senador, 1 milhão de aparelhos foram subtraídos em 2023, uma taxa de 461 a cada 100 mil habitantes.

Se for aprovado na CSP, o projeto ainda terá que passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Com informações da Agência Senado.

FONTE: MONITOR MERCANTIL 

Estados aumentam ICMS sobre gasolina em R$ 0,10 por litro a partir de fevereiro; diesel terá alta de R$ 0,06

Notícias 27 de janeiro de 2025

O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual será elevado em R$ 0,10 por litro de gasolina a partir do próximo sábado (1º), enquanto que o tributo sobre o diesel será elevado em R$ 0,06. Não está prevista mudança na tributação do etanol.
A decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) foi tomada em outubro do ano passado, com validade a partir do começo de fevereiro.
“Esses ajustes refletem o compromisso dos Estados em promover um sistema fiscal equilibrado, estável e transparente, que responda adequadamente às variações de preços do mercado e promova justiça tributária”, informou o Confaz em 2024.

De acordo com o Comsefaz, que reúne secretários de Fazenda dos estados:
Impostos até janeiro de 2025:
gasolina: R$ 1,37 por litro;
diesel: R$ 1,06 por litro.

A partir do sábado (1), as alíquotas serão de:
gasolina: R$ 1,47 por litro;
diesel: R$ 1,12 por litro.

O preço dos combustíveis é livre no Brasil. A decisão de repassar ou não o aumento de tributos cabe aos postos de combustíveis. Geralmente, os reajustes são repassados aos consumidores.
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios da gasolina, do diesel e do etanol subiram nos postos de combustíveis do país em 2024.

Preços defasados
De acordo com dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), os preços dos combustíveis estão defasados no Brasil em relação aos valores internacionais.
A entidade calculou, nesta segunda-feira (27), que a gasolina estaria R$ 0,23 abaixo do preço internacional e, o diesel, R$ 0,56.
Essa defasagem é a diferença entre os preços que a Petrobras efetivamente pratica e os que ela poderia (ou deveria) praticar, com base no câmbio e no preço do petróleo.
A Petrobras abandonou, no começo do governo Luiz Inácio Lula da Silva, a política de paridade de preços, por meio dos quais os combustíveis eram reajustados com base no preço do petróleo e da variação do dólar.
O último aumento de preços anunciado pela empresa foi em julho do ano passado, quando o litro da gasolina teve uma alta de R$ 0,20, chegando a R$ 3,01, e o litro do gás de cozinha de 13kg subiu para R$ 34,70.
Em 2024, os combustíveis pressionaram a inflação, que ficou acima do teto do sistema de metas. Segundo o IBGE, os combustíveis subiram 0,7%. Entre eles, o etanol subiu 1,92%), o óleo diesel, 0,97%, a gasolina, 0,54%, e o gás veicular, 0,49%.
Por ser considerado um preço chave, aumentos de impostos sobre combustíveis tendem a se alastrar por toda economia.

FONTE: G1

Pesquisa CNT de Rodovias é pautada pelo avanço tecnológico e uso de inteligência artificial

Notícias 21 de janeiro de 2025

A Pesquisa CNT de Rodovias, o maior levantamento sobre a infraestrutura rodoviária do Brasil, está cada vez mais moderna e eficiente. Desde 2021, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) tem investido em tecnologia e IA (inteligência artificial) para transformar a forma como avalia as rodovias do país.

Até 2019, os pesquisadores utilizavam formulários de papel para registrar as condições das vias. Atualmente, a coleta de parte das variáveis é feita por meio de um tablet, tudo é filmado, e a interpretação humana para avaliar as placas de sinalização vertical (como regulamentação e advertência) foi aprimorada por IA.

Em 2023, a análise por IA das condições das placas passou a incluir aspectos como visibilidade e legibilidade. As câmeras instaladas nos veículos que percorrem as rodovias capturam imagens em alta resolução, que são enviadas para a equipe em Brasília analisar. Somente no último levantamento, foram 8.448 horas de gravações processadas, garantindo maior precisão e eficiência.

“Com essa metodologia, a CNT garante precisão e confiabilidade a gestores e transportadores em todo o país”, destaca Vander Costa, presidente do Sistema Transporte.

Planejando o futuro com mais inovação

Para 2026, a CNT já trabalha na próxima evolução do sistema. Novos algoritmos permitirão a detecção automática de elementos como sinalização horizontal (faixas laterais e centrais), defeitos no pavimento e condições dos acostamentos. Isso expandirá significativamente as variáveis analisadas por IA e trará ainda mais precisão sobre a infraestrutura rodoviária.

Essas inovações tornam a pesquisa uma ferramenta indispensável para transportadores, ao oferecer dados que facilitam o planejamento de rotas e permitem uma melhor estimativa dos impactos das condições rodoviárias nos custos operacionais.

Para gestores públicos, os resultados ajudam a direcionar de forma estratégica os investimentos em manutenção e recuperação das rodovias. O objetivo principal é evidente: aprimorar a segurança e a eficiência do transporte  em todo o Brasil.

A Pesquisa CNT de Rodovias completa 30 anos de história ao longo de 2025 e continua a estabelecer padrões elevados para o setor. Ao combinar tradição e inovação, a CNT reafirma o seu compromisso em construir um transporte mais seguro, eficiente e sustentável para o Brasil.

 
Fonte: Agência CNT Transporte Atual (17/01/2025)
Agência CNT Transporte Atual
 
 

Reforma tributária: confira vetos e o que muda com sanção de regulamentação

Notícias 17 de janeiro de 2025

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sancionou com 17 vetos, nesta quinta-feira (16), o primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária

Em coletiva de imprensa, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, afirmou que os vetos foram mais com relação a questões técnicas e constitucionais. De acordo com ele, a opção do poder Executivo foi de “respeitar” a decisão do Congresso Nacional.

“O texto que foi aprovado pelo Congresso Nacional em sua essência está mantido sancionado pelo presidente da República”, afirmou Appy.

A proposta determina regras sobre os novos impostos criados pela reforma, a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que é federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que tem competência estadual e municipal.

De forma gradual, a CBS substituirá PIS, Cofins e IPI, enquanto o IBS será cobrado no lugar do ICMS e ISS.

O projeto também define detalhes sobre o Imposto Seletivo (IS), conhecido como “imposto do pecado”, que incide sobre itens considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

O tema era uma das prioridades do governo. A aprovação também era um dos compromissos dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixarão os cargos em 1° de fevereiro.

A seguir, confira os artigos que foram vetados – e por tanto não serão válidos – do texto da regulamentação.

Artigos vetados da reforma tributária

  • Art. 26, V e X, §1º, III, §§ 5º, 6º e 8º: Vetou isenção de IBS e CBS para fundos de investimento e patrimoniais e restringiu opções para FII e Fiagro.
  • Art. 36, § 2º: Removeu a responsabilidade solidária do adquirente pelo pagamento de IBS e CBS.
  • Art. 138, § 4º e § 9º, II: Proibiu regulamentação sobre ajuste anual de produtor não contribuinte do IVA Dual.
  • Art. 183, §4º: Vetou exclusão de fundos patrimoniais do regime específico de IBS e CBS.
  • Art. 231, § 1º, III: Proibiu alíquota zero para importação de serviços financeiros, incluindo crédito, câmbio e investimentos.
  • Art. 252, § 1º, III: Locação e cessão onerosa de imóveis não integram o regime específico de IBS e CBS.
  • Art. 332, § 2º: Vetou intimação postal ou por edital quando não utilizada a via eletrônica (DTE).
  • Art. 334: Desconsiderou intimações feitas pessoalmente, por via postal e edital.
  • Art. 413, I: IS deve incidir sobre bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, mesmo para exportação.
  • Art. 429, § 4º: Proibiu multa por venda de tabaco fora de estabelecimentos de beneficiamento.
  • Art. 444, § 5º: Vetou crédito do IBS para importadores da ZFM com crédito presumido.
  • Art. 454, § 1º, II: Proibiu crédito presumido da CBS para produtos da ZFM com alíquota zero de IPI em 2024.
  • Art. 462, § 5º: Vetou crédito do IBS para importadores de Áreas de Livre Comércio com crédito presumido.
  • Art. 494: Proibiu revisões de listas de bens com redução de alíquota sem atender ao equilíbrio fiscal.
  • Art. 495: Vetou recriação da ESAF na estrutura do Ministério da Fazenda.
  • Art. 517: No Simples Nacional, IBS e CBS não incidem sobre operações sujeitas à substituição tributária.
  • Art. 536, itens 1.4, 1.5, 1.8 e 1.9 do Anexo XI: Serviços de segurança, proteção e ressarcimento bancário ficam fora da redução de 60% nas alíquotas de IBS e CBS.

Entenda os principais pontos que mudam com a regulamentação da reforma

Alíquota

Pelo texto, as alíquotas de referência dos novos impostos serão fixadas por resolução do Senado. A da CBS valerá a partir de 2027. Já para o IBS, será determinada para valer a partir de 2029.

A proposta de regulamentação inclui uma “trava” para a alíquota padrão (soma dos percentuais da CBS e do IBS).

O projeto determina que o governo deverá enviar um projeto de lei complementar para rever benefícios fiscais se o percentual da alíquota for maior do que 26,5%.

Segundo o secretário Appy, a alíquota geral do IVA deve ficar em torno de 28%.

Cesta básica

Alimentos que compõem a cesta básica terão isenção da cobrança da CBS e do IBS. Entram na lista, proteínas, como carnes bovinas, suínas, ovina, caprinas, além de peixe e algumas carnes de peixes.

Ao todo, são 26 itens isentos, incluindo itens como erva-mate, pão francês, fórmulas infantis e alguns tipos de queijos.

Cashback

Segundo o projeto, famílias de baixa renda, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), terão direito ao cashback, um sistema de devolução do valor de impostos.

O mecanismo de devolução valerá para a aquisição do botijão de gás até 13 kg, serviços de energia elétrica, abastecimento de água, saneamento, gás canalizado e telefonia. A devolução será de 100% da CBS e 20% do valor correspondente à cobrança do IBS.

Medicamentos

Todos os medicamentos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e manipulados terão redução de 60% na alíquota. O texto também define uma lista específica com 383 medicamentos que terão 100% de isenção das alíquotas do IBS e da CBS.

A isenção de 100% também vale para medicamentos registrados na Anvisa adquiridos por órgãos da administração pública direta, autarquias e fundações públicas, além de entidades de saúde beneficentes que forneçam atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O texto também detalha uma lista de serviços de saúde, dispositivos médicos e dispositivos de acessibilidade para pessoas com deficiência que terão desconto de 60%.

Imposto Seletivo

De acordo com o texto, a taxação do IS valerá para os seguintes itens: veículos, exceto os caminhões; embarcações e aeronaves; produtos fumígenos; bebidas alcoólicas; bebidas açucaradas, como sucos industrializados e refrigerantes; bens minerais; e apostas online (concursos de prognósticos e fantasy sport).

No entanto, não haverá taxação para as exportações para o exterior desses itens. A cobrança também não vale para veículos com características técnicas específicas para uso operacional das Forças Armadas ou dos órgãos de Segurança Pública.

Serviços com redução

O Congresso aprovou a redução em 60% da alíquota para serviços de educação, de saúde; de transporte público coletivo de passageiros, além de produções artísticas, culturais, de eventos, jornalísticas e audiovisuais nacionais, atividades desportivas e comunicação institucional.


Fonte: SETCESP

PIB do Brasil deve crescer 3% em 2024 e desacelerar neste ano, diz ONU

Notícias 13 de janeiro de 2025

O Brasil deve registrar um crescimento econômico de 3% em 2024 e desacelerar para 2,3% neste ano, segundo nova projeção da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgada na última quinta-feira (9).

Com isso, a ONU melhora a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado, que era de um crescimento de 2,2% no relatório anterior, em setembro de 2024.

A Organização destaca que essa expectativa se dá em um cenário de mercado de trabalho resiliente no país, com a taxa de desocupação no Brasil no menor patamar histórico, a 6,1% no trimestre encerrado em novembro — números mais recentes.

Já para o Banco Central (BC), em sua última projeção no Boletim Focus de segunda-feira (6), a economia brasileira deve ter um crescimento de 3,49% em 2024.

No entanto, “é importante observar que o crescimento do emprego na América Latina e no Caribe é amplamente impulsionado pelo emprego informal, geralmente concentrado em setores de baixa produtividade, como varejo, transporte, turismo e serviços”, disse a ONU no relatório.

O certo é que o crescimento econômico ao longo de 2024 foi surpreendendo as expectativas iniciais do mercado e revisado para cima periodicamente, com a surpresa da força da demanda doméstica e o aumento do consumo das famílias.

E isso fez com que ressurgissem pressões inflacionárias e que o BC apresentasse um “caso único […] tendo uma fase de flexibilização em agosto de 2023, à frente de muitos de seus pares, apenas para reverter o curso em setembro de 2024, após apenas 10 meses”, segundo a ONU.

taxa básica de juros iniciou o ano caindo de 11,75% em janeiro para 10,50% ao ano em maio. Após isso, se manteve na mesma faixa até setembro, quando voltaram novamente as altas na taxa.

O avanço foi mantido em todas as reuniões desde então, e a Selic encerrou 2024 no patamar de 12,25%, com novas altas já contratadas para este ano.

Com isso, em 2025, a expectativa da ONU é que o crescimento econômico desacelere devido à política monetária mais rígida, além de gastos fiscais reduzidos e exportações mais fracas.

Essa também é a opinião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o qual afirmou que a política monetária mais contracionista do BC deve causar uma resposta rápida à economia.

Mesmo com essa desaceleração, o relatório da Organização mostra que o impulso econômico na região da América Latina deve ser sustentado pelo crescimento resiliente do Brasil, bem como pela recuperação gradual da Argentina após uma recessão prolongada.

“No entanto, há riscos significativos de queda que podem inviabilizar essa perspectiva. Na frente externa, uma desaceleração mais acentuada do que a esperada na China e nos Estados Unidos afetaria negativamente as exportações, as remessas e os fluxos de capital”, acrescentou a ONU.

“Além disso, o aumento da volatilidade nos preços das commodities poderia minar a confiança dos investidores e desestimular os investimentos de longo prazo”.

FONTE: CNN Brasil/ SETCESP

ANTT promove audiência pública e avança na regulamentação do sistema de livre passagem (Free Flow)

Notícias 13 de janeiro de 2025

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realizou nesta quinta-feira (9/1), no auditório de sua sede em Brasília (DF), a primeira audiência pública do ano, dedicada à regulamentação do sistema de livre passagem (free flow) nas concessões federais de rodovias. O evento, conduzido de forma híbrida, contou com transmissão ao vivo pelo canal oficial da Agência no YouTube e reuniu representantes do setor de transporte, concessionárias, especialistas e usuários para discutir a minuta de resolução que regulamenta essa inovação no pedagiamento rodoviário.

O sistema de livre passagem (free flow), que elimina as tradicionais praças de pedágio por meio de pórticos com tecnologia de leitura automática de placas e dispositivos eletrônicos, é uma aposta estratégica da ANTT para modernizar a infraestrutura rodoviária do país. A iniciativa está alinhada ao Programa PROREV, ação estratégica que visa promover e provocar as revoluções regulatória, tecnológica e comportamental na ANTT com projetos, iniciativas e ações estruturadas para nos transportar a um novo patamar de atuação.

Nesse sentido, o Free Flow incorpora critérios ESG (ambientais, sociais e de governança), promove a sustentabilidade econômica dos contratos, além de aprimorar a segurança e fluidez do tráfego, reforçando os eixos Iniciativa AZ+Agenda RegulatóriaCiclo ESG e Programas Vias Seguras do PROREV.

Durante a abertura, o diretor da ANTT Luciano Lourenço destacou a importância do free flow, classificando-o como uma evolução inevitável. “Há dois anos, o free flow era uma dúvida. Hoje é uma certeza de que não há barreiras tecnológicas ou regulatórias para sua implementação no Brasil. A resolução que estamos construindo não apenas preenche lacunas, mas também incentiva a adoção desse sistema em novos contratos e na adaptação dos atuais”, destacou Lourenço.

Já o superintendente de Infraestrutura Rodoviária da ANTT (SUROD), Roger da Silva Pêgas, enalteceu o papel pioneiro da Agência e fez um balanço do que aconteceu nos últimos dois anos. “Com quase dois anos de operação do primeiro free flow nacional, na Rio-Santos, temos colhido aprendizados e avanços. Este é um marco que coloca a ANTT à frente, preparando o setor para uma transição definitiva”, completou Pêgas.

Os dados apresentados durante a audiência reforçam os benefícios do free flow. O sistema, testado em sandbox regulatório na BR-101, demonstrou uma taxa média de detecção de veículos de 99,98%, com uma redução significativa nos prazos de pagamento e na inadimplência. O modelo também mostrou potencial para reduzir emissões de gases poluentes e custos operacionais, ao mesmo tempo em que aumenta a justiça tarifária para os usuários.

A proposta de resolução regulamenta aspectos fundamentais, como interoperabilidade entre concessionárias, direito de contestação dos usuários, migração de contratos antigos e alocação de riscos financeiros.

Contribuições para o texto poderão ser enviadas até o dia 24 de janeiro de 2025 por meio do Sistema ParticipANTT.

Compromisso com a inovação e o usuário

Para Luciano Lourenço, o sistema de livre passagem (Free Flow) é mais do que uma modernização tecnológica, é uma transformação na relação entre usuários e concessionárias. Entre os destaques da minuta estão medidas para incentivar o pagamento avulso, descontos para pagamentos antecipados e mecanismos de mitigação da inadimplência.

“A ANTT reafirma seu compromisso em promover um ambiente regulatório robusto e transparente, capaz de atrair investimentos e oferecer um serviço cada vez mais eficiente aos usuários. Essa audiência pública é um marco na consolidação de um modelo de transporte rodoviário sustentável e inovador no Brasil. Todas as contribuições serão avalidas cuidadosamente, porque esse é um assunto muito querido e caro dentro da ANTT e para todo o setor”, concluiu o diretor.

Fonte: SETCESP
FONTE: Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT/ FOTO: Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Últimos dias para participar da pesquisa da NTC&Logística: Mercado no ano de 2024

Notícias 13 de janeiro de 2025

A NTC&Logística está conduzindo uma pesquisa junto às empresas transportadoras de carga para avaliar a situação econômica do Transporte  de Cargas (TRC) no segundo semestre de 2024. Esta iniciativa visa obter um panorama detalhado das condições atuais do setor, identificando desafios, oportunidades e tendências que possam influenciar o desenvolvimento e a sustentabilidade do TRC no Brasil.

O questionário, composto por questões de múltipla escolha, pode ser respondido em poucos minutos, garantindo uma participação rápida e eficiente das empresas.

Os resultados serão utilizados para desenvolver estratégias que promovam a eficiência, a competitividade e a sustentabilidade do TRC, e serão apresentados na primeira edição do CONET (Conselho Nacional de Estudos em Transporte, Custos, Tarifas e Mercado), que acontecerá no dia 6 de fevereiro de 2025, em Foz do Iguaçu, Paraná.

Acesse aqui.

Fonte: NTC&Logística (16/12/2024)
NTC&Logística

Tráfego de veículos pesados na BR-319 é proibido pelo DNIT; entenda

Notícias 10 de janeiro de 2025

A BR-319 é uma das principais vias de transporte entre os estados do Amazonas e Rondônia

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) divulgou, nesta quarta-feira (8), uma nova portaria com restrições ao tráfego de veículos pesados na rodovia BR-319, que liga Manaus a Porto Velho. A medida entra em vigor anualmente até o mês de junho e visa proteger as condições da estrada durante o período chuvoso, um fator que agrava os já conhecidos desafios estruturais da rodovia, além de garantir maior segurança para motoristas e passageiros.

A portaria especifica que está proibido o tráfego de veículos de carga com Peso Bruto Total Combinado (PBTC) superior a 45 toneladas no trecho entre o início da travessia do Rio Amazonas, no Careiro (Km 1), e o entroncamento com a BR-230, próximo a Humaitá (Km 679,30). A decisão do DNIT é fundamentada nas condições da infraestrutura da rodovia e nos efeitos das chuvas intensas na área. A restrição de peso se aplica principalmente devido à fragilidade de algumas pontes de madeira localizadas nesse percurso, que não têm a capacidade para suportar veículos pesados, uma vez que a carga máxima suportada por essas estruturas é de 36 toneladas.

O DNIT, em comunicado oficial, esclareceu que, além da fragilidade das pontes, o revestimento primário da rodovia, somado às grandes quantidades de chuva que atingem a região, aumenta consideravelmente a vulnerabilidade da via. Os danos causados pelo tráfego de veículos com PBTC elevado tornam-se mais graves durante o período chuvoso, quando as condições de tráfego já estão prejudicadas.

Esse trecho da BR-319 enfrenta problemas históricos de infraestrutura, especialmente no período de chuvas, que prejudica ainda mais a mobilidade. De acordo com o DNIT, a melhoria na navegabilidade dos rios na estação chuvosa, com a elevação dos níveis das águas, também torna o transporte hidroviário uma alternativa mais viável e segura para o escoamento de cargas. Isso contribui para a diminuição da pressão sobre a rodovia, permitindo que o tráfego pesado seja evitado quando possível.

A medida não se limita apenas à proibição do tráfego pesado. O DNIT alerta que quem desrespeitar as restrições será penalizado conforme a Resolução nº 11, de 2022, do próprio Departamento, além das sanções previstas no Código de Trânsito Brasileiro. As penalidades incluem o pagamento de danos ao erário, relacionado ao custo de remoção do veículo caso ele precise ser retirado da rodovia devido a danos ou acidentes.

Em uma análise mais ampla, as ações do DNIT demonstram a necessidade urgente de reformas e investimentos contínuos para garantir a manutenção e a segurança das rodovias no Norte do Brasil. A BR-319 é uma das principais vias de transporte entre os estados do Amazonas e Rondônia, e sua condição de trafegabilidade impacta diretamente o desenvolvimento econômico e social da região.

Com a implementação dessa medida, espera-se minimizar o risco de acidentes e danos à infraestrutura rodoviária, oferecendo alternativas mais seguras e sustentáveis para o transporte de cargas pesadas. Contudo, as autoridades alertam que mais medidas de longo prazo são necessárias para melhorar as condições permanentes da rodovia e, assim, garantir o fluxo seguro e constante de mercadorias entre as duas capitais.

por  | jan 10, 2025 | Notícias, Outros

Fonte: AM Post (08/01/2025)
Divulgação
 

ANTT moderniza pagamento do Vale-Pedágio Obrigatório a partir de 2025

Notícias 06 de janeiro de 2025

Cartões e cupons emitidos até 31 de dezembro de 2024 terão validade por 30 dias. A partir de 31/1/2025, serão aceitas somente as TAGS

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) anuncia uma importante modernização no sistema de pagamento do Vale-Pedágio Obrigatório, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2025. Com a implementação da Resolução nº 6.024, de 3 de agosto de 2024, o modelo eletrônico será o único permitido, garantindo mais eficiência e segurança ao transporte  de cargas.

Fim dos meios físicos: cartões e cupons

Os modelos tradicionais de Vale-Pedágio, como cartões e cupons, serão descontinuados. No entanto, cupons e cartões emitidos até 31 de dezembro de 2024 terão validade por 30 dias.

A partir de 31 de janeiro de 2025, somente o sistema de pagamento eletrônico por TAG será aceito.

Tecnologia e benefícios

A ANTT está alinhando o Vale-Pedágio Obrigatório às mais modernas tecnologias disponíveis no mercado, como o Free Flow (Sistema de Pedagiamento Eletrônico). Essa mudança traz inúmeras vantagens:

  • Maior eficiência: Redução de filas e tempo de espera em praças de pedágio.
  • Previsibilidade: Planejamento logístico mais preciso para transportadores e embarcadores.
  • Segurança jurídica: Garantia de cumprimento do pagamento antecipado do Vale-Pedágio.
  • Fiscalização aprimorada: Uso de sistemas eletrônicos permite uma supervisão mais eficaz e transparente.

Transportadores e embarcadores devem se adequar até 31 de dezembro de 2024, garantindo a migração para o novo modelo.

De acordo com José Aires Amaral Filho, superintendente de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas (SUROC/ANTT), a migração para o sistema eletrônico representa um marco para o setor.

“O pagamento automatizado, compatível com a tecnologia Free Flow, não apenas reduz as evasões de pedágio, mas também fortalece a adesão ao Vale-Pedágio obrigatório, um direito essencial conquistado pelos transportadores. Com isso, teremos menos tempo de espera para caminhoneiros, filas reduzidas nas praças de pedágio e uma logística mais eficiente, contribuindo diretamente para a redução de custos no transporte e para a competitividade do setor no país”, destacou Amaral.

A ANTT reforça a importância da transição para o novo modelo eletrônico, que eliminará os meios de pagamento físicos. Os embarcadores e equiparados devem tomar as providências necessárias para a aquisição e implementação das TAGs até o prazo final de 31 de dezembro de 2024.

Essa transição é um passo essencial para modernizar o transporte rodoviário brasileiro e assegurar um sistema mais eficiente, justo e competitivo para todos os envolvidos.

Fonte: NTC&Log

Participe da pesquisa da NTC&Logística: Mercado no ano de 2024

Notícias 06 de janeiro de 2025

A NTC&Logística está conduzindo uma pesquisa junto às empresas transportadoras de carga para avaliar a situação econômica do Transporte  de Cargas (TRC) no primeiro semestre de 2024. Esta iniciativa visa obter um panorama detalhado das condições atuais do setor, identificando desafios, oportunidades e tendências que possam influenciar o desenvolvimento e a sustentabilidade do TRC no Brasil.

O questionário, composto por questões de múltipla escolha, pode ser respondido em poucos minutos, garantindo uma participação rápida e eficiente das empresas.

Os resultados serão utilizados para desenvolver estratégias que promovam a eficiência, a competitividade e a sustentabilidade do TRC, e serão apresentados na primeira edição do CONET (Conselho Nacional de Estudos em Transporte, Custos, Tarifas e Mercado), que acontecerá no dia 6 de fevereiro de 2025, em Foz do Iguaçu, Paraná.

Acesse aqui.

Fonte: NTC&LOG

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