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Intermodal: CNT participa de painéis sobre infraestrutura e logística e fontes alternativas de energia para o transporte

Intermodal: CNT participa de painéis sobre infraestrutura e logística e fontes alternativas de energia para o transporte

A CNT trabalhou ativamente para mais que triplicar o orçamento do governo federal para investimentos em infraestrutura de transporte, que, em 2023, a chega a R$ 18,7 bilhões. Por isso e por sua atuação em defesa do setor transportador, a instituição teve importante lugar de fala durante a Conferência Nacional de Logística, que integra a programação da 27ª edição da Intermodal South América, realizada na São Paulo Expo (SP), nesta semana. 

Ao participar do painel “Perspectivas e Tendências na Infraestrutura e Logística do Transporte Nacional”, na terça-feira (28/2), o presidente do Sistema CNT, Vander Costa, afirmou que, agora, “o desafio é fazer com que esses recursos sejam investidos em obras de infraestrutura de transporte, bem como fiscalizar para que sejam bem executados”. Ele citou a importância da recuperação de trechos rodoviários no litoral de São Paulo, em Minas Gerais e no Sul da Bahia, identificados, na Pesquisa CNT de Rodovias, como sérios problemas. Conforme o levantamento, há “trechos com quatro, seis e até sete anos sem recuperação.”

No que se refere à intermodalidade, ele reiterou a necessidade de integração entre as operações rodoviárias, ferroviárias, aquaviárias e aéreas para o crescimento econômico do país. “Além de rodovias e ferrovias, o Brasil tem um potencial muito forte nas hidrovias. Temos dezenas de milhares de rios navegáveis e não há nenhuma hidrovia”. Para ele, o investimento em hidrovias, em um país como o nosso, com rios navegáveis, seria muito mais barato do que fazer uma ferrovia ou uma rodovia.

O presidente do Sistema CNT destacou, ainda, a importância de um marco fiscal que dê garantia ao investimento em todos os modais de transporte, com taxas razoáveis de juros. Ele também reforçou a posição da CNT pela manutenção da mistura do biodiesel ao diesel em 10%, chamando atenção para a necessidade da realização de estudos técnicos que apontem o teor mais favorável da mistura para o meio ambiente e para o funcionamento dos motores.

Também participaram do painel o senador Wellington Fagundes, presidente da Frenlogi (Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura); o deputado Edinho Bez, diretor de Relações Instituições da Frenlongi; e, como mediador, Pedro Moreira, presidente da Abralog (Associação Brasileira de Logística).

Fontes alternativas de energia para o transporte

“Tecnologias e Fontes Alternativas de Energia para o Transporte: estágio atual e aonde podemos chegar”. Esse é o tema de outro painel que contou com a participação da CNT. Para abrir o debate, o diretor executivo da instituição, Bruno Batista, apresentou o cenário de mudanças diante do número crescente de lançamentos relativos a digitalização, automação, sustentabilidade e eletrificação. Contudo, o panorama no Brasil, no que se refere à transição para fontes alternativas de energia, não é animador em vista de inúmeros desafios regulatórios, econômicos, energéticos, ambientai e operacionais.

“La fora (em outros países), já existe diretriz muito clara quanto ao futuro. Já no Brasil, muito pouco se discute sobre o tema”, diz Batista. Para ele, o governo brasileiro tem um papel fundamental como financiador, indutor do mercado ou formulador de políticas. “O governo pode atuar definindo a política energética dos próximos 20 anos. Isso dará segurança ao investidor.”.

A despeito do debate sobre o tema ser quase inexistente no país, Batista enaltece o fato de empresas se abrirem para testes, como é o caso da Riachuelo, Mercado Livre e Ambev, que também participaram do painel, sob a mediação de Pedro Moreira, presidente da Abralog “É importante divulgar mais essas boas experiências. Precisamos começar a discutir a nossa transição. Esse é o ponto”, concluiu o diretor executivo da CNT.

FONTE: CNT

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