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Déficit da indústria de autopeças deve reduzir 12,5% em 2025

Notícias 05 de fevereiro de 2025

As exportações poderão atingir US$ 8,05 bilhões, superando em 2,5% o resultado de 2024, e as importações chegarão a US$ 19,5 bilhões, ficando 6,8% abaixo do saldo negativo ano passado

A balança comercial da indústria de autopeças deverá fechar 2025 com déficit de US$ 11,45 bilhões, o que representará uma queda de 12,5% ante o saldo comercial negativo de US$ 13,1 bilhões registrado em 2024, segundo projeção do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

As exportações poderão atingir US$ 8,05 bilhões e, mesmo superando em 2,5% os US$ 7,85 bilhões registrados em 2024, serão inferiores às importações, que poderão atingir US$ 19,5 bilhões, ficando 6,8% dos US$ 21,0 bilhões registrados em 2024.

O faturamento estimado para este ano é de R$ 272 bilhões, com crescimento de 4,0% sobre os R$ 261,5 bilhões registrados em 2024. As montadoras deverão contribuir com 62,2% para os resultados; o mercado de reposição, com 23,8%, e as exportações, com 11,1%.

A estimativa de investimentos para este ano é de R$ 6,60 bilhões, valor 3,1% superior aos R$ 6,40 bilhões previstos para 2024. Segundo o Sindipeças, além de atualizar os processos para acompanhar o ciclo de investimentos anunciado pelas montadoras, atenderá às exigências do programa nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover) do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que estimula a produção de novas tecnologias para melhorar a eficiência energética e reduzir as emissões de poluentes dos veículos.

As empresas devem apresentar melhora no número de postos de trabalho este ano, com 291,8 mil empregados, uma pequena elevação de 0,5% em relação aos 290,4 mil trabalhadores registrados em 2024.

Fonte: Transporte Moderno

Ponte estreita e rodovia precária: gargalos do transporte de cargas na fronteira

Notícias 05 de fevereiro de 2025

A fronteira de Corumbá com Puerto Suárez é um dos principais eixos do comércio exterior do Brasil com a Bolívia e outros países da América do Sul, sustentando o maior fluxo de cargas da região Centro-Oeste. No ano passado, movimentou US$ 1,6 bilhão e um volume de 1,2 milhão de toneladas de produtos diversos. No entanto, é uma das rotas bioceânicas mais frágeis em infraestrutura logística por falta de investimentos bilaterais.

Uma ponte velha, estreita e já apresentando inclinações, construída há mais de 50 anos, e uma rodovia (final da BR-262, que começa no Espírito Santo) de apenas duas pistas mal conservadas e sem acostamento são os principais gargalos de um transporte vital para a balança comercial do Brasil e de Mato Grosso do Sul (que cresce 27% ao ano), à beira do colapso. Apesar da gravidade e fragilidade operacional, não existe projeto para remodelar a atual estrutura.

“Fala-se em outras alternativas de escoamento, enquanto temos uma rota pronta e operando efetivamente, mesmo com dificuldades, até os portos do Peru”, afirma Lourival Júnior, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Pantanal (Setlog). “Os governos e nossas autoridades têm pleno conhecimento do drama que vivenciamos aqui, porém somos marginalizados. As soluções não exigem grandes investimentos”, aponta.

Disparidade

O movimento ao lado do Posto Esdras, a aduana brasileira localizada a 100 m da fronteira, é intenso a qualquer hora do dia. O fluxo diário de veículos é impressionante: são quatro mil carretas e dois mil carros de porte pequeno e médio. Em 2024, dados da Receia Federal registram 50 mil caminhões cruzando a linha imaginária (um córrego tomado pelo mato e lixo, reflexo do abandono da região). Sem contar milhares de pessoas circulando entre os veículos.

Os números demonstram o papel estratégico da fronteira seca com a Bolívia para o comércio exterior e a integração regional. “E vale ressaltar que esses dados não incluem a movimentação do modal ferroviário, o que amplia ainda mais a relevância do complexo aduaneiro”, observa Tatiane Laranjo Amadeu Suhogusoff, delegada adjunta da Receita Federal em Corumbá. “A limitação física da ponte não corresponde à dimensão e à importância desse fluxo comercial”.

Essa disparidade entre o volume operacional e a capacidade da estrutura atual, que inclui um posto de fiscalização improvisado da Polícia Rodoviária Federal na BR-262, a 500 m da fronteira, “apresenta um desafio real para a integração comercial entre os países do Mercosul, podendo impactar diretamente na competitividade e no potencial de crescimento deste importante eixo logístico”, reconhece a Receita Federal, em nota.

Fluxo represado

Nos últimos anos, a rota vem registrando um equilíbrio entre os volumes de exportações e importações, com o aumento significativo de entrada de fertilizantes da Bolívia por Corumbá. No ano passado, as exportações atingiram 619 mil toneladas, enquanto as importações, 610 mil toneladas. Por via férrea, reflexo da precariedade e abandono do tronco sob controle da Rumo, o movimento de cargas reduziu 44%, em relação a 2023, e o de veículos foi ínfimo: 2,2 mil.

No acesso , o entre e sai de carretas na frágil ponte de apenas duas pistas gera um transtorno e uma confusão no trânsito, obrigando a Receita Federal a controlar (e segurar) o fluxo há mais de cinco anos. A saída de carretas do porto seco (Agesa) para o vizinho país obedece ao horário entre 7h e 18 horas, enquanto a entrada, entre 6h e 16 horas. Os veículos vazios podem circular somente à noite entre o porto, distante 1,5 km da fronteira, e a aduana.

Falta interesse

“As dificuldades de escoamento contínuo impactam no movimento do porto, no comércio entre Brasil e Bolívia e nos custos de transporte”, observa o empresário Edmar Fernando Cruz, diretor da Agesa (Armazéns Gerais Alfandegados de Mato Grosso do Sul). Segundo ele, as limitações logísticas já são de conhecimento do governo e autoridades do setor. “É inadmissível essa situação, os governantes não querem enxergar um problema sério que afeta a economia de modo geral”, diz.

Para o empresário, além de uma nova ponte compatível com o fluxo de cargas, com quatro pistas, é necessária a duplicação de um pequeno trecho (menos de 2 km) da BR-262, em direção à fronteira. “Fala-se muito em fomentar a nossa Rota Bioceânica, mas não resolvem problemas pontuais de fácil solução para tornar o comércio exterior ainda mais ativo”, reclama. “Ficamos impedidos de novos negócios, novas opções para exportadores e importadores”.

Fonte: Campo Grande News

COMUNICADO: AUMENTOS DE CUSTOS EM JANEIRO IMPACTAM O FRETE DO TRC

Notícias 05 de fevereiro de 2025

Diante dos recentes aumentos anunciados e já aplicados neste início de ano, e dos impactos diretos que eles têm sobre os custos operacionais do Transporte Rodoviário de Cargas, torna-se imprescindível a necessidade de reajuste imediato nas tarifas de frete.

A decisão empresarial de reajuste precisa levar em consideração os fatores a seguir:

1. Oneração gradativa da folha de pagamento, desde 01/01/2025

As recentes mudanças na legislação impactaram os custos trabalhistas das empresas de transporte, resultando em um acréscimo estimado de 1,5% em média.

2. Alta da taxa de juros

A Taxa Selic está hoje em 13,25%, percentual fixado na última reunião do Copom, em 29 de janeiro de 2025, sendo o quarto aumento consecutivo e com tendência de alta. Esse custo financeiro onera diretamente as empresas, devendo ser repassado aos clientes, sobre os fretes a receber, de acordo com os prazos negociados.

3. Aumento da tributação sobre o diesel

Em outubro de 2024, o Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) definiu um reajuste no valor do ICMS sobre o diesel, elevando o custo do combustível em R$ 0,06 por litro, com vigência a partir de 1º de fevereiro de 2025.

4. Reajuste no preço do diesel pela Petrobras

Conforme anunciado em 31 de janeiro de 2025, a Petrobras aumentou o preço do diesel para as distribuidoras em R$ 0,22 por litro, um reajuste de 6,29%, a partir de 1º de fevereiro de 2025.

Considerando que o diesel representa, aproximadamente, 35% dos custos do Transporte Rodoviário de Cargas, este aumento gera um impacto significativo na formação do preço do frete (em torno de 2,2%).

Diante desse cenário, e considerando que o setor trabalha com margens reduzidas de rentabilidade, a NTC&Logística reforça a importância de observar todos os fatores elencados, com o repasse imediato no cálculo do frete, de modo a evitar que a atual defasagem verificada nas pesquisas do Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas – DECOPE se agrave ainda mais.

A NTC&Logística permanece à disposição para esclarecimentos adicionais.

O SETCEMG já enviou uma Circular sobre o tema e reforça a necessidade de reajustes com base no comunicado da NTC.

Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística

Fonte: NTC&LOGÍSTICA

Transcares, presença firme forte na nova Diretoria Fetransportes

Notícias 04 de fevereiro de 2025

O clima de continuidade e compromisso renovado estão no ar! Na sexta-feira, 31 de janeiro, a nova Diretoria Fetransportes tomou posse em evento realizado no Cerimonial Le Buffet Lounge, em Vitória, e marcado pela presença de muitas autoridades, empresários e parceiros do setor de transportes. A atual gestão, iniciada em 1º de janeiro, continuará presidida por Renan Chieppe, reeleito para mais três anos de mandato. Presidente reeleito do Transcares, Luiz Alberto Teixeira é o vice, e o segmento de cargas e logística também está presente por meio das presenças de Fernando De Marchi, suplente do vice-presidente, Vansionir Paganini, suplente do vice-presidente setorial, e Roberto Fabiani, diretor-administrativo.

Dentre os convidados que prestigiaram a solenidade estavam o vice-governador do Espírito Santo, Ricardo Ferraço, o procurador-geral de Justiça do MPES, Francisco Berdeal, a subprocuradora de Justiça Judicial do MPES, Andréa Silva Rocha, o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, e a diretora-adjunta do ITL (Instituto de Transporte e Logística), Eliana Costa, os secretários de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, de Fazenda, Benício Costa, e Meio Ambiente, Felipe Rigoni, os presidentes do Sistema Findes, Paulo Baraona, do movimento empresarial Espírito Santo em Ação, Nailson Dalla Bernadina, e do Sindiex, Sidemar Acosta, o diretor-presidente do Detran-ES, Givaldo Vieira, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alexandre Cerqueira, o presidente da VPorts, Gustavo Serrão, e o da Amear – Associação Movimento Empresarial de Aracruz e Região, Alan Brito, dentre muitos outros.

A gestão de começa num momento em que o setor está envolto em boas notícias. Segundo a Inteligência de Dados da Fetransportes, somente no Espírito Santo o setor avançou 11% no acumulado até o terceiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Na prática, isso significa que o desempenho da atividade transportadora superou tanto o crescimento do setor no País, que foi de 1,2%, quando o crescimento do PIB estadual, que registrou 3,4%. Outros números que balizam o desempenho positivo são os cerca de 110 mil veículos da frota, entre caminhões e ônibus, as mais de quatro mil empresas formais, os mais de 74 mil empregos formais e a participação de 4,8% no PIB estadual.



Na opinião de Renan Chieppe, tanto o crescimento quanto o desempenho econômico do setor são fruto de um trabalho que envolve representatividade, articulação e construção coletiva. “Trata-se de um trabalho contínuo e permanente da Diretoria”, atesta ele.

Indo ao encontro das palavras do presidente, o vice-governador do Estado, Ricardo Ferraço, chamou a atenção para o trabalho de representatividade chancelado pela Fetransportes e do protagonismo assumido em diversas pautas que têm relação direta com o desenvolvimento e competitividade do Espírito Santo.

“Além da legítima defesa de sua base, a Federação dos Transportes está envolvida nas principais discussões que têm relação direta com o desenvolvido do Estado. É, portanto, mais um importante ator nesta construção coletiva que defendemos no governo do Estado”.

Convidados no Transcares no evento

O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, e a diretora-adjunta do ITL, Eliana Costa, vieram ao Espírito Santo especialmente para prestigiar o evento da federação e em seu pronunciamento o dirigente deixou uma mensagem pra lá de otimista: “O segundo mandato será ainda melhor e a Diretoria conseguirá realizar ainda mais!”

Definindo o presidente da Fetransportes e a própria entidade como grandes parceiros da CNT, Costa se colocou como um facilitador do desenvolvimento do setor e argumentou que sua função é liderar um grupo de pessoas que está distribuído por inúmeros estados do País. “Os amigos dos estados fazem a ponte e me ajudam na gestão da Confederação. Afinal, temos todos o mesmo objetivo, trabalhar pelo transporte no Espírito Santo e do Brasil”.

Aproveitando sua passagem pelo Espírito Santo, Vander Costa também anunciou que o Espírito Santo vai ganhar mais uma turma da pós-graduação de Gestão de Negócios, do ITL.



Balanço da gestão 2022-2024

No balanço da gestão passada, o presidente reeleito elencou as frentes em que a Diretoria Fetransportes atuou: Infraestrutura, Transição Energética, Desenvolvimento Humano e Representatividade. “E posso dizer que fizemos bastante coisa! Estivemos à frente de um trabalho coletivo, que gerou discussões, compartilhamentos e entregas”.

No tocante à Infraestrutura, ele citou o fato da Fetransportes ter passado a gestão ao lado do governo do Estado e dos demais setores produtivos do Estado, acompanhando os assuntos referentes à repactuação da BR 101 e ao ótimo momento dos portos; do envolvimento nos projetos das BRs 262 e 259; participação nas Audiências Públicas da EF 118 e dos comitês gestor e executivo do Parklog, projeto do governo do Estado e coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento, cujo objetivo é fomentar o desenvolvimento de terminais portuários, rodovias, ferrovias, aeródromos e áreas empresariais em Aracruz, Colatina, João Neiva, Linhares e Serra.

Sobre transição energética, definido por ele como discussão mundial do momento, Chieppe destacou, além do envolvimento da Fetransportes em nível regional, o fato da CNT (Confederação Nacional do Transporte) estar sendo incansável no tratamento do assunto, investindo em estudos, pesquisas e publicações.

O empresário garantiu que Desenvolvimento Humano, tema que recebeu atenção na gestão passada, não vai perder seu lugar de protagonista. E aproveitou para jogar luz ao Sest Senat. “Fechamos 2024 com mais de 550 mil atendimentos – mais de 197 mil no Sest e mais de 352 mil no Senat – e, inclusive, no tocante ao Senat, iniciamos em 2024 uma importante parceria com a Sedu e passamos a fornecer vagas para o ensino técnico regular do Espírito Santo”, destacou ele, que não deixou de citar a inauguração da nova unidade de São Mateus, em 2023.

Chieppe encerrou o balanço da gestão passada falando de Representatividade e daquela que ele considerada uma das grandes entregas da Diretoria: a Inteligência de Dados do setor, uma parceria com a Findes, por meio do Observatório da Indústria, lançada no segundo semestre do ano passado.

“Meu muito obrigado ao governo do Estado e à Semobi, à ANTT, CNT, aos diretores, sindicatos do Sistema Fetransportes, Conselho Estadual do Sest Senat, entidades parcerias e à sociedade capixaba, pela parceria. Firmo aqui, em nome da Diretoria Fetransportes, nosso compromisso de continuar apoiando, participando e contribuindo com os principais assuntos do Espírito Santo”.

Diretoria Gestão 2025-2027



Presidente - Renan Chieppe
Vice-presidente - Luiz Alberto Teixeira
Suplente vice-presidente - Fernando De Marchi
Vice-presidente Setorial - Luiz Antonio Pretti
Suplente do vice-presidente Setorial - Vansionir Paganini
Diretor de Inovação e Tecnologia - Murilo Lara
Suplente de Diretor de Inovação e Tecnologia - Eduardo Carlette
Diretor Administrativo - Roberto Fabiani
Suplente do Diretor Administrativo - Fernando Damiani
Diretor Financeiro - Bruno Chieppe
Suplente do Diretor Financeiro - Patrícia Chieppe
Presidente do Conselho Fiscal - Jefferson Picoli
Suplente do Pres.do Conselho Fiscal - Carlos Chieppe Neto
Membro Efetivo do Conselho Fiscal - Adi Gama
Suplente do Conselho Fiscal - Paula Correa
Membro Efetivo do Conselho Fiscal - Joceny Callenzane
Suplente do Conselho Fiscal- Heber Guimarães Sobrinho
Delegado Representante junto à CNT Efetivo - Renan Chieppe
Delegado Representante junto à CNT Suplente - Paula Correa

Fonte: Assessoria de Comunicação Fetransportes e Transcares

Primeiro caminhão autônomo do Brasil já circula no ES

Notícias 04 de fevereiro de 2025

O primeiro caminhão 100% autônomo do País é capixaba e já está trabalhando em operação portuária no Portocel, em Aracruz.

O veículo autônomo conta com inteligência artificial e é interligado por câmeras e sensores, sendo totalmente conduzido por sistema computacional.

Operando sem nenhum tipo de intervenção humana, a tecnologia é resultado de um projeto iniciado em 2019. Foi desenvolvido com o objetivo de aplicar inovações tecnológicas para revolucionar a logística portuária.

Caminhão autônomo possui dispositivos de segurança

O caminhão dispõe de vários dispositivos de segurança, capazes de detectar e responder rapidamente caso identifique obstáculo em seu percurso.

A tecnologia usada no veículo tem visão computacional, mapeamento, localização, planejamento de rotas, tomada de decisão, controle e central de operações.

O projeto é da startup Lume Robotics, especializada em tecnologias avançadas em mobilidade autônoma. Conta com o apoio do Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes).

Portocel defende configuração em relação ao modelo tradicional

De acordo com o Portocel, a configuração autônoma oferece vantagens em relação a operações convencionais.

Além disso, aprimora a segurança e a eficiência operacional. Com um tempo de reação padrão de um décimo de segundo, o sistema autônomo supera a capacidade humana. Isso é essencial para lidar com eventos simultâneos em emergências.

Atualmente no porto, um caminhão autônomo está sendo usado para transportar celulose nas vias internas do porto. Enquanto isso, um segundo veículo já está em fase de operação assistida.

Fonte: Folha Vitória

Comunicado: aumentos de custos em janeiro impactam o frete do TRC

Notícias 03 de fevereiro de 2025

Diante dos recentes aumentos anunciados e já aplicados neste início de ano, e dos impactos diretos que eles têm sobre os custos operacionais do Transporte  de Cargas, torna-se imprescindível a necessidade de reajuste imediato nas tarifas de frete.

A decisão empresarial de reajuste precisa levar em consideração os fatores a seguir:

1. Oneração gradativa da folha de pagamento, desde 01/01/2025

As recentes mudanças na legislação impactaram os custos trabalhistas das empresas de transporte, resultando em um acréscimo estimado de 1,5% em média.

2. Alta da taxa de juros

A Taxa Selic está hoje em 13,25%, percentual fixado na última reunião do Copom, em 29 de janeiro de 2025, sendo o quarto aumento consecutivo e com tendência de alta. Esse custo financeiro onera diretamente as empresas, devendo ser repassado aos clientes, sobre os fretes a receber, de acordo com os prazos negociados.

3. Aumento da tributação sobre o diesel

Em outubro de 2024, o Conselho Nacional de  Fazendária (CONFAZ) definiu um reajuste no valor do ICMS sobre o diesel, elevando o custo do combustível em R$ 0,06 por litro, com vigência a partir de 1º de fevereiro de 2025.

4. Reajuste no preço do diesel pela Petrobras

Conforme anunciado em 31 de janeiro de 2025, a Petrobras aumentou o preço do diesel para as distribuidoras em R$ 0,22 por litro, um reajuste de 6,29%, a partir de 1º de fevereiro de 2025.

Considerando que o diesel representa, aproximadamente, 35% dos custos do Transporte Rodoviário de Cargas, este aumento gera um impacto significativo na formação do preço do frete (em torno de 2,2%).

Diante desse cenário, e considerando que o setor trabalha com margens reduzidas de rentabilidade, a NTC&Logística reforça a importância de observar todos os fatores elencados, com o repasse imediato no cálculo do frete, de modo a evitar que a atual defasagem verificada nas pesquisas do Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas – DECOPE se agrave ainda mais.

A NTC&Logística permanece à disposição para esclarecimentos adicionais.

Fonte: NTC&Logística 


Consórcio mineiro vence disputa para construir Terceira Ponte de Colatina

Notícias 03 de fevereiro de 2025

Um consórcio de Minas Gerais venceu a disputa para elaborar o projeto e construir a Terceira Ponte de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo. Com investimento de R$ 164.184.773,85, a estrutura vai ter quase um quilômetro sobre o Rio Doce.

O vencedor do edital licitatório foi o consórcio formado pelas empresas Vereda Engenharia LTDA e Construtora Ápia S/A. O prazo dado pelo Departamento de Edificações e Rodovias (DER-ES) é de 1.020 dias. Esse período compreende o tempo necessário para a elaboração do projeto de engenharia, que deve ser apresentado em seis meses, execução das obras de implantação da ponte, construção dos acessos e conexão com a BR 259, totalizando 12,18 quilômetros de extensão.

Com ciclovia e calçadas, a estrutura vai ter 16,60 metros de largura.

Trânsito vai funcionar como um binário

Com a nova ponte, o trânsito do Centro do município e em parte do bairro São Silvano funcionará como um binário. 

A nova estrutura também criará um novo ramal de ligação da região central de Colatina com o contorno das rodovias BR 259 e ES 080, passando pelos bairros Castelo Branco e Maria das Graças. 

Acidente com carreta interdita parcialmente a Rodovia do Sol

Notícias 03 de fevereiro de 2025

Uma parte de uma carreta tombou em um trecho da Rodovia do Sol, próximo ao Shopping Boulevard, em Itaparica, Vila Velha, causando interdição de quase toda a pista no sentido Vitória na manhã desta segunda-feira (3). Imagens feitas no local mostram parte do veículo, uma estrutura conhecida como semirreboque, tombada, e o asfalto tomado por cevada. Após o acidente, uma fila de veículos se formou, todos impedidos de passar pela rodovia que liga Guarapari a Vitória. Há fluxo lento no sentido Capital neste início de tarde. O trânsito de veículos no sentido contrário não foi afetado.

O repórter João Brito, da TV Gazeta, apurou que não houve feridos em decorrência do tombamento. O motorista da careta relatou que passava pela Darly Santos e estava fazendo o retorno para seguir no sentido Norte do Estado, quando parte do veículo tombou. Em aplicativos que monitoram trânsito, usuários relatam que a carreta estaria carregado de areia, mas a reportagem apurou que a carga é de cevada —  grão usado na alimentação humana e de animais, além de ser base da produção de cerveja. O motorista afirmou que perdeu 49 toneladas do produto em decorrência do acidente, uma carga avaliada, segundo ele, em R$ 100 mil.

A Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb-ES) informou que o veículo tombou após quebrar o eixo, derramando a carga na pista. Até o início da tarde, uma faixa havia sido liberada e as outras terão fluxo aberto quando houver o recolhimento da carga.

Procurada pela reportagem por volta das 11h, a Polícia Militar informou ao meio-dia que a ocorrência estava "em andamento".

Fonte: A Gazeta/ES

PRF publica calendário de restrições para caminhões em feriados de 2025

Notícias 30 de janeiro de 2025

A Polícia Rodoviária Federal publicou ontem, no Diário Oficial da União, a Portaria DIOP/PRF Nº 6, de 27 de Janeiro de 2025, trazendo as datas de 2025 em que irão ocorrer restrições para caminhões em funções de feriados, quando o tráfego de veículos leves aumenta consideravelmente.

De acordo com a PRF, as restrições só se aplicam a caminhões que excedam os limites regulamentares impostos pelo Contran. Nesse caso, qualquer caminhão com qualquer medida superior às descritas abaixo enfrentarão as restrições.

I – Largura máxima: 2,60 metros;
II – Altura máxima: 4,40 metros;
III – Comprimento total de 19,80 metros;
IV – Peso Bruto Total Combinado (PBTC) para veículos ou combinações de veículos: 58,5 toneladas.

“A restrição abrange o trânsito de Combinações de Veículos de Carga (CVC), Combinações de Transporte de Veículos (CTV) e Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas (CTVP), ainda que autorizadas a circular por meio de Autorização Especial de Trânsito (AET) ou Autorização Específica (AE)”, destaca a PRF, na portaria.

De acordo com o texto, as restrições são exclusivas para rodovias federais de pista simples, e também os trechos de pista dupla, compreendidos entre os km 0 e 231 da BR-116 e km 0 e 5 da BR-488, no estado de São Paulo e os km 60 e 64,4 da BR-319, no estado de Rondônia, sendo que essa última restrição apenas acontecerá na período da Operação Carnaval e na Operação Fim de Ano.

Nos Estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará e Roraima não haverá restrições de circulação de trânsito.

A primeira restrição em todo o território nacional ocorrerá no feriado prolongado do Carnaval, entre 28 de fevereiro e 05 de março. Todas as datas e horários das restrições podem ser conferidos no final do texto.

Multas

Motoristas de caminhões flagrados pela PRF desrespeitando os horários de restrição podem ser multados.

O descumprimento constitui infração de trânsito de natureza média (5 pontos) e multa de R$ 130,16, sendo que o motorista só poderá voltar a circular após o término do horário da restrição.


FONTE: Blog do Caminhoneiro

Portocel inicia operação com caminhão autônomo

Notícias 29 de janeiro de 2025

A Portocel iniciou a operação de um caminhão autônomo em uma rota homologada nas vias internas do terminal localizado em Aracruz (ES). Segundo a companhia, a iniciativa torna o porto o primeiro no Brasil a integrar veículos autônomos em operações portuárias.

O projeto começou em 2019, com o objetivo de aplicar tecnologia para transformar a logística portuária. A solução foi desenvolvida em parceria com a startup Lume Robotics, especializada em mobilidade autônoma, e a VIX Logística, empresa do Grupo Águia Branca.

Atualmente, um caminhão autônomo está em operação para movimentar celulose nas vias internas do porto, e um segundo veículo está em fase de operação assistida.

“Incluir o veículo autônomo na operação do porto reafirma a nossa estratégia focada na excelência operacional. Com as parcerias certas e o apoio dos nossos acionistas, desenvolvemos uma solução que é pioneira no setor portuário, aliando inovação e excelência operacional para elevar os padrões de segurança e eficiência em nosso terminal”, destacou o gerente executivo da Portocel, Alexandre Billot Mori.

O diretor-executivo da Lume Robotics, Rânik Guidolini, pontuou que a inovação estabelece um marco histórico na tecnologia de veículos autônomos, com a primeira operação efetiva de caminhões autônomos em ambientes portuários no Hemisfério Sul. Segundo o executivo, o avanço posiciona o Brasil entre os poucos países que dominam essa tecnologia de ponta, um setor projetado para movimentar US$ 7 trilhões até 2050, de acordo com pesquisa da Strategy Analytics.

Na avaliação do diretor da VIX Logística, Elias Alves, 2025 ficará marcado como o ano dos veículos autônomos. “É uma tendência que vem crescendo ano a ano em diferentes segmentos de negócios. O projeto desenvolvido em parceria com a Portocel demonstra a viabilidade da solução, que é um marco para o setor portuário, principalmente no segmento de celulose”, disse.

DOS TESTES À OPERAÇÃO

Segundo a companhia, o caminhão autônomo utiliza Inteligência Artificial e é equipado com câmeras, sensores e um sistema computacional para condução. Inclui dispositivos de segurança que identificam e respondem a obstáculos no percurso. A tecnologia embarcada permite visão computacional, mapeamento, planejamento de rotas, controle e monitoramento por uma central de operações.

De acordo com a empresa, a configuração autônoma oferece vantagens em relação a operações convencionais. Com um tempo de reação padrão de um décimo de segundo, o sistema autônomo supera a capacidade humana, essencial para lidar com eventos simultâneos em emergências.

Em 12 meses de testes, o veículo percorreu cerca de 4,50 mil km e acumulou mais de 400 horas de operação assistida, com um condutor monitorando o desempenho. Os testes envolveram diferentes cenários operacionais, incluindo movimentação de carga, para avaliar segurança e eficiência.

Fonte: Mundo Logística

BNDES concede crédito de R$ 6,4 bi para melhoria de rodovias no Paraná

Notícias 29 de janeiro de 2025

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a concessionária EPR Litoral Pioneiro assinaram, nesta quarta-feira (29), contrato de financiamento de R$ 6,38 bilhões para investimentos em rodovias no Paraná. O ato ocorreu em cerimônia no Palácio do Planalto com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O projeto integra o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). São R$ 829 milhões em financiamento direto do BNDES e R$ 5,55 bilhões em emissão de debêntures, que são títulos de crédito de renda fixa emitidos pelo banco com o objetivo de captar recursos no mercado financeiro.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que o banco financiou 85% de todos os investimentos em estradas do Brasil, principal modal logístico do país. Segundo ele, em 2024, foram aprovados R$ 23 bilhões para o transporte rodoviário, volume recorde nos 72 anos do banco.

“Não há financiamento de longo prazo para essa infraestrutura tão desafiadora, é um problema central de produtividade, de eficiência, de redução de gases de efeito estufa, de redução do custo de manutenção da frota dos caminhões, dos equipamentos, automóveis, se a gente não melhorar essa infraestrutura”, disse na cerimônia.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, também comentou sobre o volume de investimentos privados no país. “Já leiloamos quatro [lotes] e, esse ano, nós faremos os dois últimos leilões do estado do Paraná. O estado, com isso, vai captar o maior volume de investimento para o desenvolvimento de rodovias da sua história: R$ 60 bilhões serão investidos para modernizar a infraestrutura, garantir mais segurança para as pessoas. O Brasil está na mínima de desemprego porque está na máxima de investimento privado”, disse.

“Rodovia precisa de investimentos vultosos para garantir fluxo, velocidade média superior e por consequência mais capacidade de exportação. Então, esses investimentos eles vão ajudar muito a capacidade do Paraná exportar sua própria produção e a produção de estados vizinhos”, acrescentou.

Obras

Com os novos recursos, a EPR Litoral Pioneiro vai duplicar 350 quilômetros de rodovias federais e estaduais, além de construir 138 quilômetros de faixas adicionais e 73 quilômetros de vias marginais. Também será criado um acesso ao Porto do Paranaguá, importante via de escoamento da produção agrícola do centro-sul do país.

Nos 30 anos de concessão à EPR Litoral Pioneiro, os investimentos estão estimados em R$ 16 bilhões, sendo R$ 10,5 bilhões em expansão e melhorias e R$ 5,5 bilhões em manutenção das estradas. O segmento inclui, além das federais BR-153, BR-277 e BR-369, diversos trechos de rodovias estaduais e atende 27 cidades paranaenses, incluindo a capital Curitiba.

A malha concedida conta com quatro praças de pedágio em operação e outras duas em implantação. A tarifa de pedágio média, segundo comunicado da Presidência, é 31% inferior em relação à praticada nas concessões anteriores.


ANDREIA VERDÉLIO – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL

TCU propõe fiscalização nos investimentos federais em manutenção de pontes e rodovias

Notícias 29 de janeiro de 2025

O TCU (Tribunal de Contas da União) propôs, em sessão realizada na última quarta-feira (22), que seja realizada uma ação de controle, por meio da Segecex (Secretaria-Geral de Controle Externo) da corte, a fim de verificar quais critérios o governo federal tem adotado para identificar o montante de recursos necessários para a “priorização de investimentos usados na manutenção de pontes e rodovias”. A ação também deverá conter informações sobre como o governo tem utilizado as ferramentas de governança disponíveis, especialmente no âmbito da gestão de riscos.

A avaliação, que tem como objetivo prevenir acidentes, aprimorar políticas públicas e reduzir o custo logístico, foi proposta pelo ministro do TCU Augusto Nardes. Segundo ele, a queda da ponte que interligava o estado do Tocantins ao Maranhão, na BR-226, em 22 de dezembro, jogou luz sobre um problema sistêmico no país: os desafios enfrentados pela manutenção da infraestrutura de transportes, em especial do modal .

Em comunicação, que pode ser lida aqui, Nardes relata, citando dados do Painel CNT de Acidentes Rodoviários da CNT (Confederação Nacional do Transporte), a ocorrência de mais de 5 mil mortes anuais em rodovias federais. O ministro diz ainda que a corte prontamente autuou uma representação de processo, de relatoria do ministro Bruno Dantas, para apurar possíveis irregularidades ocorridas na atuação do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Em plenário, o ministro disse que, “infelizmente, o DNIT não tomou as providências necessárias”.

“Espera-se, com isso, que este Tribunal possa atuar preventivamente para o aprimoramento das políticas públicas de transporte, para mitigação de acidentes tais quais o da ponte entre TO e MA, e fomente investimentos para a manutenção de rede viária existente para, ao final, garantir a segurança viária dos usuários das rodovias federais e, ao mesmo tempo, reduzir o custo-Brasil, diminuindo o custo logístico dos produtos no mercado interno e aumentando a competitividade do país no cenário internacional”, conclui Nardes no documento.

FONTE: AGÊNCIA INFRA (25/01/2025)
RAFA NEDDERMEYER/AGÊNCIA BRASIL

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