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Prefeitura de Cariacica procura Transcares para falar de novo projeto de infraestrutura do município

Notícias 16 de abril de 2025

Tem novo projeto de mobilidade à vista em Cariacica! Mal encerrou a obra na avenida Expedito Garcia, o prefeito, Euclério Sampaio, anunciou o projeto para um novo viaduto, agora no Trevo de Alto Lage. O empreendimento está em fase de projeto e o objetivo é auxiliar no desenvolvimento da mobilidade urbana local. E se tem a ver com mobilidade, tem a ver com o Transcares. Na quinta-feira, 10 de abril, o superintendente, Mario Natali, e o gerente, Gustavo De Muner, participaram de agenda institucional com gestores da Prefeitura de Cariacica e a pauta girou em torno deste mais recente projeto de infraestrutura.

Como representantes do segmento do transporte rodoviário de cargas e logística, Natali e De Muner foram apresentados ao projeto e tiveram a oportunidade de se posicionar a respeito da necessidade dele atender alguns critérios que não restrinjam ou prejudiquem a movimentação de cargas naquela região.

“Fomos apresentados ao projeto e tivemos a oportunidade de nos posicionar a respeito da necessidade dele atender alguns critérios que não restrinjam ou prejudiquem a movimentação de cargas naquela região. E foi mais uma oportunidade riquíssima de compartilhamento de informações com a gestão da prefeitura”, ressaltou Gustavo De Muner.

O projeto prevê parceria com o governo do Estado, segundo a Prefeitura de Cariacica. Até o momento, ele conta com dois viadutos e um mergulhão, em área aproximada de 780 metros. A construção contemplará reforço na drenagem, recapeamento, ciclovia e sinalização vertical e horizontal.

A proposta é que o novo viaduto seja semelhante ao da avenida Mário Gurgel, extinguindo os semáforos da via e garantindo maior mobilidade nos dois sentidos, tanto para quem trafega de Itaquari e Alto Lage sentido Campo Grande, bem como para os motoristas que fazem o caminho inverso, sentido Vitória. Estima-se que, diariamente, trafeguem na região cerca de 100 mil veículos (trecho da avenida Mário Gurgel) e mais 20 mil veículos que acessam o trecho sentido Campo Grande.

Fonte: Assessoria de Comunicação Transcares e Prefeitura Municipal de Cariacica

Ellos volta ser mantenedora do Transcares apostando num produto que tem tudo a ver com o TRC, cartão para gestão de abastecimento de frotas

Notícias 16 de abril de 2025

A vida é feita de oportunidades, defende um ditado popular. Que o diga a Ellos Corretora de Seguros! A empresa está de volta ao time de sócios-mantenedores do Transcares após um período ausente. E o retorno foi feito em grande estilo, apostando numa parceria diferenciada e que está intimamente ligada à operação do segmento. Como representante da Ticket Log, que oferece cartão para Gestão de Abastecimento de Frotas. Esse é o “braço logístico” da Ticket, empresa que também possui os cartões Alimentação e Refeição entre seus produtos.

Na opinião do sócio-diretor da Ellos, Vinícus Leão, essa novidade na cartela de serviços da empresa não apenas prova a capilaridade da Ticket no seu segmento de atuação como vai ao encontro de um dos maiores desafios das transportadoras.

“Sabemos que o custo do diesel é um dos maiores na operação rodoviária e logística, e aí nós entramos! Por meio do Ticket Log, vamos brigar por melhores preços, rankiar melhores motoristas no quesito condução econômica, mapear rotas. Ou seja, vamos facilitar a operação ao tirar do empresário a demanda com essa gestão”, argumenta ele, lembrando que para além deste produto, fruto de parceria com a Ticket, a Ellos oferece um leque de serviços corporativos: plano de saúde e odontológico; seguro de vida em grupo e patrimonial; fundos de investimentos e de veículos; e  consórcio, dentre outros.

Para os clientes Ticket Log, o executivo garante manutenção de frota em todo o Brasil, uma vez que a rede credenciada está espalhada pelo território nacional, e nesse retorno ao Transcares tem, ainda, uma condição diferenciada para as transportadoras associadas: seis meses de isenção do custo do tag para vale-pedágio.

Vinicius Leão participou do primeiro Almoço Executivo do Transcares do ano, em março, apresentou o novo serviço chancelado pelo Ellos Corretora e se diz animado com as novas possibilidades de negócios. Segundo ele, o produto, que une tecnologia e economia, pode até ser o “carro-chefe” do mix de produtos para ser apresentado às empresas, mas não é o único.

“Posso garantir que para além do Ticket Log temos uma série de outras soluções, igualmente tecnológicas e inovadoras, que tendem a fortalecer ainda mais a atividade transportadora. Já demos início a uma forte agenda de visitas e as expectativas são as melhores possíveis!”

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Fonte: Assessoria de Comunicação TRANSCARES

Apenas 4% dos motoristas de caminhão no Brasil são jovens

Notícias 16 de abril de 2025

“É um movimento irreversível.” É dessa forma que Maurício Lima, sócio-diretor do ILOS, consultoria especializada em logística e supply chain, define a dificuldade de atrair jovens atualmente para trabalhar como motoristas de caminhão no Brasil. Em 2024, a quantidade de condutores com até 30 anos de idade ficou em 4,11%, frente aos 11,05% com mais de 70 anos. Para Lima, esse cenário não é novidade, pois o setor sabe há décadas que será cada vez mais complicado renovar esses profissionais, ainda mais no modelo brasileiro de contratação de autônomos.

Embora a situação seja desafiadora, Maurício acredita que há formas de driblar alguns fatores para não faltar motoristas no país. Conforme a pesquisa da NTC&Logística, realizada em janeiro deste ano, 93% dos empresários do ramo entrevistados apresentam dificuldade para contratar novos motoristas. Desses, 35% confessaram ter muita dificuldade.

Pesquisa do ILOS identificou que, na última década – de 2014 a 2024 –, o Brasil viu a quantidade de motoristas cair 20%. Em 2014, existiam 5,5 milhões de condutores de caminhão no País. Já em 2024, apenas 4,4 milhões continuam em atividade. Segundo Lima, quem é motorista não larga a profissão, portanto o grande problema não é a saída dessas pessoas para outros setores, mas sim atração de novos talentos.

Idade por quantidade de motoristas de caminhão 2024

            Gráfico: Mobilidade Estadão – Fonte: ILOSObter dados – Criado com Datawrapper

O fim dos motoristas de caminhão autônomos?

No Brasil, a presença de motoristas de caminhão autônomos dominou o mercado desde o início das atividades no país. Conforme Maurício, o perfil desses motoristas que iniciaram há 20 anos convergiu para a descentralização do transporte RODOVIáRIO. Isso porque, modo geral, os homens perdiam seus empregos na indústria, sacavam o fundo de garantia e investiam em um caminhão.

Com o tempo, alguns enriqueciam e criavam suas próprias empresas. Entretanto, esse cenário deixou de existir. “Esse investimento era muito grande, mas era factível. Hoje em dia, o fundo de garantia não é tão bom, e o caminhão ficou muito mais caro”, explica o sócio-diretor do ILOS.

Além disso, Lima explica que esses motoristas que iniciaram há algumas décadas tinham menos visão empresarial. Ou seja, não contabilizavam se os valores recebidos eram compatíveis com os investimentos realizados. Como resultado pela baixa remuneração, a frota dos autônomos foi envelhecendo, sem possibilidade de um novo investimento.

Enquanto ainda era possível comprar novos caminhões e trazer familiares para o ramo, esses motoristas o fizeram. Mas, com as sucessivas crises, eles reduziram a frota e voltaram a trabalhar de forma autônoma.

De acordo com pesquisa do ILOS, a média de caminhões por autônomo, atualmente, é de um veículo. Enquanto isso, as empresas apresentam uma média de 4,2 caminhões. Enquanto a idade da frota dos autônomos é de 22,8 anos, a das empresas é de 9,5. De modo geral, no Brasil, a média é de 14,6 anos.

Portanto, Maurício acredita que o modelo de contratação dos motoristas de caminhão deve mudar.

Empresas de transporte devem virar a chave

Apesar da quantidade de transportadoras ser considerada grande no Brasil, em torno de 201 mil, elas ainda dependem dos motoristas autônomos. “O que está acontecendo de uma forma lenta, mas constante, é que cada vez mais as empresas não têm tanta oferta de autônomo, aí elas têm que ir para um modelo diferente”, explica Lima.

Por isso, as empresas passaram a investir na frota e profissionalização desses profissionais. Enquanto a produtividade ficava em segundo plano quando os autônomos estavam em movimento crescente, agora ela passa a ser fator principal. Por se tratar de empresas, o rendimento é indispensável. Portanto, essa dinâmica de trabalho deve mudar.

“Quando a empresa faz investimento no ativo, essa cobrança por produtividade é muito maior e, com isso, você tende a ter também um aumento do valor de frete”, diz Lima. Porém, o valor dos salários é pouco atrativo. “Não pelo valor absoluto dela, mas também por essa questão de uma jornada diferente”, explica o diretor.

Hoje em dia, ele entende que a questão da segurança e a distância da família tornam a profissão ainda menos interessante para os jovens. Para não sofrer com a falta de mão de obra, as empresas têm apostado em outros públicos, como as mulheres, conta Lima.

Além disso, ele enxerga que há um movimento de contratar pessoas sem experiência e treiná-las, e utilizar o Sistema S, como Senai, Sesc, entre outras. Somada a isso, ele acredita que a dinâmica vai se aproximar da dos motoristas de ônibus. Quanto enfrentam longas distâncias, há uma troca de profissionais para encarar toda a viagem.

Caminhões autônomos vão tirar empregos?

“Possivelmente a gente vai ter caminhão autônomo, mas antes de ter o caminhão autônomo, a gente vai ter um problema de escassez de motorista”, opina Lima. Para ele, o cenário de caminhões sem condutores é uma realidade mais distante para o Brasil. Isso pela falta de infraestrutura adequada, que também acaba por afastar novos motoristas, que não enxergam a ocupação como algo seguro e rentável.

Em países mais desenvolvidos, Maurício pontua que as distâncias costumam ser menores, já que os longos trajetos são feitos pelo transporte ferroviário. No Brasil, esse modal tem pouco investimento e participação no setor de transportes.

Para Maurício, o crescimento tanto do transporte ferroviário como do hidroviário seria bastante positivo para o setor rodoviário. Em distâncias menores, há menos desgaste físico, menos incertezas, o que permite que os motoristas voltem para casa semanalmente. Além de oferecer qualidade de vida, reduz emissões de poluentes, outra pauta importante para o setor.

Comunicado Oficial – RNTRC

Notícias 16 de abril de 2025

Tem circulado a informação de que, a partir de 24 de abril de 2025, a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT exigirá do transportador estar em dia junto ao RNTRC (Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas) para o recebimento do Vale-Pedágio Obrigatório (VPO) junto às Fornecedoras de Vale-Pedágio Obrigatório (FVPO) homologadas.

Importante destacar que essa exigência não é uma novidade, já que a Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007, que dispõe sobre o transporte  de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, estabelece que o exercício da atividade depende de prévia inscrição no RNTRC da ANTT.

O prazo acima concedido teve como objetivo permitir que as FVPO ajustassem seus sistemas e alinhamentos operacionais junto aos seus clientes, transportadores ou embarcadores, de modo a garantir a conformidade com a nova Resolução nº 6.024/2023, que regulamenta a comprovação antecipada do Vale-Pedágio Obrigatório.

Em face dessa adequação, cabe às empresas transportadoras alinhar seus sistemas ao novo layout do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e), previsto no Manual de Orientação ao Contribuinte – MOC.

Portanto, a partir de 24/04/2025:

§ Será exigido que o Vale-Pedágio esteja comprovadamente antecipado por meio de TAG homologada, conforme prevê a Resolução 6.024/2023;

§ Transportadores com RNTRC vencido ou irregular estarão sujeitos a penalidades e impedimentos nas operações;

§ Embarcadores e contratantes devem assegurar o cumprimento das obrigações legais, sob risco de autuações.

A NTC&Logística reforça seu compromisso com o transporte de cargas e conta com a colaboração de todos os envolvidos na cadeia logística para garantir o cumprimento das normas e o fortalecimento do setor.

Fonte: NTC&Logística (15/04/2025)

Projeto desobriga caminhões de grande porte de circularem equipados com tacógrafo

Notícias 15 de abril de 2025

O Projeto de Lei 4852/24 desobriga caminhões com grande capacidade de carga de estarem equipados com tacógrafo, dispositivo que registra, de forma inalterável e instantânea, a velocidade e a distância percorrida pelo veículo. A Câmara dos Deputados analisa a proposta.

Na prática, o texto permite que caminhões com peso bruto total acima de 4.536 kg e capacidade de carga superior a 19 toneladas circulem sem tacógrafo sem que isso configure infração de trânsito.

Como é hoje

Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro exige o uso do equipamento em veículos de transporte escolar, de passageiros com mais de dez lugares e em veículos de carga com peso bruto total acima de 4.536 quilos. O descumprimento da medida é uma infração grave, sujeitando o motorista a multa e retenção do veículo para regularização.

Penas desproporcionais

Autor do projeto, o deputado Lucio Mosquini (MDB-RO) afirma que o objetivo principal é evitar “penalizações excessivas e desproporcionais para veículos de carga que desempenham papel crucial no transporte da produção nacional”.

Ele ressalta que esses veículos são responsáveis pelo escoamento de mercadorias essenciais para a economia do país, incluindo produtos agrícolas, industriais e bens de consumo. “A aplicação indistinta das penalidades pode comprometer a eficiência logística e aumentar os custos operacionais, com reflexos diretos nos preços ao consumidor final”, alerta o deputado.

Velocidade e horas de direção

Além de registrar a distância percorrida e a velocidade, o tacógrafo registra também a quantidade de horas que o motorista trabalhou. Além disso, o tempo nas paradas e nos intervalos e a velocidade média durante o trajeto.

O equipamento tem como função principal aumentar a segurança no trânsito.

Próximas etapas

A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas Comissões de Viação e Transportes, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, é preciso a aprovação do texto na Câmara e no Senado.

As informações são da Agência Câmara de Notícias

Fonte: Portal do Trânsito (13/04/2025)

Gastos históricos com transporte de carga propiciam resultados inspiradores na logística brasileira

Notícias 15 de abril de 2025

Os negócios avançam mesmo com a falta de um planejamento que leve em conta características geográficas e produtivas do país

Os gastos com transporte de carga no Brasil mantêm um ritmo de expansão em patamares históricos, mesmo diante de um cenário de custos logísticos altos, taxas de juros elevadas e infraestrutura rodoviária deficitária. Em 2023, o dispêndio com transporte RODOVIáRIO aumentou 4,2%, chegando a R$ 883 bilhões, impulsionado principalmente pelo aumento na demanda do agronegócio. No ano passado, segundo projeções de especialistas, as despesas superaram R$ 940 bilhões, com alta de quase 7% em relação a 2023. Nem mesmo a acentuada queda da safra de grãos do ano passado atrapalhou os bons resultados das empresas do setor, cujas receitas obtidas com transporte e armazenagem de mercadorias somaram R$ 830 bilhões.

“Outros segmentos da economia, como varejo, e-commerce e indústria, fecharam o ano com melhores índices”, avalia Maurício Lima, sócio-diretor do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos). “Pelo lado da oferta de transportes, o Brasil deu sinais positivos com o aumento no licenciamento de caminhões, que chegou a 120 mil novos veículos adquiridos no ano passado”, diz.

Para Tayguara Helou, diretor do grupo Braspress, uma das maiores transportadoras do país, que atua com 117 filiais e uma frota de mais de 3,3 mil veículos, o cenário, neste ano, não deve se alterar muito. “O setor de transporte passa por inúmeros desafios, pois a ausência de um planejamento logístico voltado para as características geográficas e produtivas do Brasil impõe dificuldades, alta de custos, grande concorrência e pouca fiscalização”, diz ele. Mas a empresa segue a trilha do crescimento, indica Helou. No ano passado, investiu cerca de R$ 120 milhões em infraestrutura, incluindo a compra de 235 novos veículos e 90 carretas. A distribuição estratégica desses veículos, segundo a empresa, contribuirá para fortalecer sua capacidade logística em todo o país.

O grupo Braspress segue a trilha do crescimento. No ano passado, investiu cerca de R$ 120 milhões em infraestrutura, incluindo a compra de 235 novos veículos e 90 carretas, diz o diretor Tayguara Helou — Foto: Divulgação/ Braspress

A gestão eficaz dos custos operacionais envolvidos na operação de transporte de cargas é a melhor forma de alavancar bons resultados, aponta Daniela Medioli, vice-presidente do grupo Sada, um dos maiores conglomerados de logística e transporte de veículos zero-quilômetro da América Latina. “No ano passado, fomos muito pressionados pelos aumentos nos preços dos combustíveis, pedágios e variação cambial. Mesmo assim, conseguimos atingir um resultado positivo: percorremos 595 milhões de quilômetros e movimentamos 2,6 milhões de veículos – um crescimento de 8,5% em relação a 2023 e próximo do que foi o aumento da produção automotiva no país, 9,7% em 2024”, relata.

A evolução se deu de maneira bastante alinhada com os objetivos dos clientes e das novas marcas de automóveis que estão chegando ao mercado, conta Medioli. “Continuamos com um ciclo de investimento no polo automotivo de Goiana (PE), concluímos a renovação do nosso pátio em Camaçari (BA) e estamos trabalhando na unificação de operação de duas bases em São Bernardo do Campo (SP) e em melhorias na filial de Igarapé (MG), onde está situado o maior centro de distribuição de veículos no país”, diz.

A gestão eficaz dos custos operacionais envolvidos na operação de transporte de cargas é a melhor forma de alavancar bons resultados, aponta Daniela Medioli, vice-presidente do grupo Sada — Foto: Fernando Lutterbach/Divulgação

Na vertical de negócios de transporte de carga geral, a Sada deu início às operações de transporte de grãos para exportação, com capacidade instalada de 7,2 mil toneladas/mês. “É um mercado bastante competitivo, mas com boas oportunidades de crescimento e desenvolvimento, já que o Brasil ocupa a liderança mundial na produção e exportação de café”, afirma. Para dar sustentação à expansão nesse nicho de carga geral, a companhia deve investir, em 2025, cerca de R$ 40 milhões, principalmente na aquisição de caminhões e carretas.

De maneira geral, os empresários do transporte rodoviário de carga seguem otimistas em 2025, impulsionados pela previsão de uma safra recorde no agronegócio. “Projetamos um aumento moderado em nossas receitas e temos boas perspectivas de crescimento neste ano, com investimentos estratégicos em tecnologia, armazenamento e transporte”, confia Danilo Guedes, presidente da ABC Cargas, sediada em São Bernardo do Campo. “O ano de 2024 foi de muitas conquistas, tivemos um crescimento de 20% em faturamento, e nosso plano é dobrar de tamanho até 2028”, informa Eduardo Ghelere, CEO da Ghelere Transportes, especializada no transporte de bebidas e manufaturados, com matriz em Cascavel (PR), que aposta, igualmente, em um ritmo positivo de expansão no setor do agronegócio, com as perspectivas de boas safras. “Investimos cerca de R$ 120 milhões na modernização de nossa frota de veículos para conquistar novos clientes”, diz Ghelere.

Com 71 anos de história, a Movecta (ex-Localfrio) reforça a oferta de soluções personalizadas no setor do agronegócio. “Somos um dos maiores atores na oferta de soluções refrigeradas alfandegadas no porto de Santos (SP) e soluções desenhadas sob medida para algodão e equipamentos agrícolas”, conta Rodrigo Casado, CEO da Movecta. Outro exemplo, segundo ele, é a operação de montagem de tratores dentro da companhia, ajudando os clientes a reduzir em até 30% as despesas com montagem e tempo de entrega de maquinário. “Este ano, estão previstos mais de R$ 60 milhões na atualização de sistemas, equipamentos de movimentação de cargas e expansão da nossa capacidade de armazenagem”, diz Casado.

Com a sua matriz localizada no polo petroquímico de Paulínia (SP), a TransJordano, que atua em diversas frentes de negócios, com cerca de 1,1 mil colaboradores, investiu, no último ano, cerca de R$ 85 milhões na renovação de sua frota de veículos, com a aquisição de 125 novos caminhões. A empresa acredita que a tecnologia será fator fundamental para acelerar o crescimento ao longo de 2025. “Não apenas aumentando nossa capacidade de expansão, mas também aprimorando nossa abordagem para mitigar os riscos no transporte, especialmente de produtos perigosos”, comenta Joyce Bessa, diretora de Estratégia e Gestão da TransJordano.

Um dos focos do programa de investimentos, segundo Bessa, é o desenvolvimento de novas soluções para melhorar a qualidade de vida dos motoristas. A empresa está oferecendo mais treinamento aos novos colaboradores, quer aumentar a presença feminina no setor de transportes, além de procurar reduzir o consumo de combustíveis e as emissões de poluentes. “Buscamos maximizar a eficiência logística, aperfeiçoando a carga dos veículos e escolhendo rotas mais estratégicas, o que reduz deslocamentos desnecessários e o impacto ambiental”, destaca.

Fonte: Valor Econômico 

Lei da Reciprocidade Comercial entrou em vigor nesta segunda-feira (14)

Notícias 14 de abril de 2025

Sancionada na última sexta-feira (11), a Lei da Reciprocidade Comercial entrou em vigor nesta segunda-feira (14) após ser publicada no Diário Oficial da União.

A legislação autoriza o governo brasileiro a adotar medidas comerciais contra países e blocos que imponham barreiras unilaterais aos produtos do Brasil no mercado global. A informação foi confirmada pelo Palácio do Planalto.

O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional no início do mês e sancionado na semana passada, sem vetos, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Tarifaço

A nova lei é uma resposta à escalada da guerra comercial desencadeada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a maioria dos países do mundo, mas que se intensificou nos últimos dias de forma mais específica contra a China.  

No caso do Brasil, a tarifa imposta pelos EUA foi de 10% sobre todos os produtos exportados para o mercado norte-americano. A exceção nessa margem de tarifas são o aço e o alumínio, cuja sobretaxa imposta pelos norte-americanos foi de 25%, afetando de forma significativa empresas brasileiras, que constituem os terceiros maiores exportadores desses metais para os EUA.

Em discurso durante a 9ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), em Honduras, na última quarta-feira (9), Lula voltou a criticar a adoção de tarifas comerciais. 

No mesmo dia, ele também disse que usará todas as formas de negociação possíveis, incluindo abertura de processo na Organização Mundial do Comércio (OMC), para tentar reverter as tarifas, antes de adotar ações comerciais retaliatórias.

Nova Lei

A Lei da Reciprocidade Comercial estabelece critérios para respostas a ações, políticas ou práticas unilaterais de país ou bloco econômico que “impactem negativamente a competitividade internacional brasileira”. 

A norma valerá para países ou blocos que “interfiram nas escolhas legítimas e soberanas do Brasil”.

No Artigo 3º do texto, por exemplo, fica autorizado o Conselho Estratégico da Câmara de Comércio Exterior (Camex), ligado ao Executivo, a “adotar contramedidas na forma de restrição às importações de bens e serviços”, prevendo ainda medidas de negociação entre as partes antes de qualquer decisão.

Fonte: SETCESP

Seguradoras apostam no transporte de cargas para voltar a crescer dois dígitos em 2025

Notícias 14 de abril de 2025

Presidente do Transcares destaca força do coletivo e conexão em almoço da AEC

Notícias 11 de abril de 2025

A AEC – Associação de Empresários de Cariacica reuniu seus mantenedores nesta quinta-feira, 10 de abril, para um encontro executivo, no início da tarde, no Salão de Eventos do Transcares. Mais do que um almoço, foi uma oportunidade de reforçar conexões e ampliar o networking, e o dia de apresentar o Planejamento 2025 da AEC, com ações estratégicas voltadas para o desenvolvimento do ambiente de negócios e o fortalecimento das empresas associadas. Mantenedor da AEC, o Transcares se fez presente, representado pelo presidente, Luiz Alberto Teixeira, pelo superintendente, Mario Natali, e pelo gerente, Gustavo De Muner.



Transcares e AEC têm uma relação diferenciada e próxima desde a fundação da associação, em 2009. O escritório da associação funciona na sede do Transcares e esse detalhe na história das entidades foi destacado por Teixeira em sua fala de boas-vindas, na abertura do almoço. Além de saudar os demais convidados, o dirigente fez questão de ressaltar o relacionamento, a troca de ideias e o fortalecimento do nosso associativismo empresarial propiciados pela entidade.

“Transcares e AEC seguem um mesmo caminho. E juntos aos demais mantenedores, que assim como nós acreditam na força do coletivo, seguimos trabalhando, articulando, construindo conexões para uma atuação cada vez mais representativa, moderna e conectada às necessidades dos setores produtivos”.

Fonte: Assessora de Comunicação TRANSCARES

Lei sobre descanso dos motoristas gera debates no Transporte Rodoviário de Cargas

Notícias 11 de abril de 2025

 

Na última sexta-feira (04), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) finalizou a terceira etapa da operação Descanso Legal, que fiscalizou o tempo de repouso dos motoristas do Transporte  de Cargas (TRC). A ação atuou em pontos estratégicos das rodovias federais, checando, por meio do cronotacógrafo, o tempo de condução dos operadores e o cumprimento do descanso estabelecido pela legislação, que é de 11 horas ininterruptas a cada 24 horas.

O projeto, que teve início em janeiro deste ano, tem ocorrido mensalmente e gerado discussões dentro do setor. Silvio Kasnodzei, presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Estado do Paraná (SETCEPAR), afirma que o TRC é favorável à fiscalização, pois traz mais segurança a todos que trafegam nas rodovias, porém a questão que preocupa a entidade diz respeito à elaboração da lei na qual a fiscalização se baseia.

Segundo o dirigente, primeiramente, é necessário que os motoristas tenham estrutura nas rodovias para que eles consigam fazer o descanso adequado, com Pontos de Parada e Descanso (PPD) adequados ao longo do trajeto. “É difícil enxergar outras pessoas em atividades diferentes que possuam 11 horas de descanso ininterrupto. Além disso, não podemos obrigá-los a ficar parados em situações como calor extremo ou em locais de descanso precário, pois isso também pode prejudicar a sua saúde física e mental”, destaca.

A recente medida tem gerado impactos econômicos significativos ao setor de transporte, que encontra dificuldade em repassar os custos adicionais ao valor do frete. Os obstáculos afetam todo o território nacional, por isso sindicatos e federações do setor trabalham para encontrar alternativas legais que viabilizem o cumprimento das normas, sem comprometer um setor considerado essencial para a economia do país.

Em contrapartida, entidades do setor têm se manifestado favoráveis às 11 horas de descanso fracionadas, sendo 8 horas consecutivas de repouso e 3 horas a critério da necessidade de cada profissional. Todavia, em 2023, por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5322, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a prática inconstitucional.

Diante desse imbróglio, instituições como o SETCEPAR, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a NTC&Logística estão se movimentando para elaborar uma sugestão de projeto público para reverter este cenário. “As transportadoras já estão operando de acordo com a lei, porém, se o trajeto do motorista tiver previsão de término em 1 hora, ele deve ter o direito de escolha se quer concluir para ir para casa descansar em condições melhores, sem ser forçado coercitivamente”, finaliza.

Fonte: ASSESSORIA SETCEPAR (10/04/2025)
Banco de Imagens/Canva

Impacto da reforma tributária sobre o transporte é tema de publicação inédita

Notícias 11 de abril de 2025

 

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) lançou, nesta quarta-feira (9), a 15ª edição do Especial CNT, cujo tema é A Reforma Tributária da EC n° 132/2023 à Lei Complementar n° 214/2025. A publicação consolida, em um único documento, as recentes modificações introduzidas por esses dois diplomas legais, detalhando as suas implicações para o setor de transporte.

Sancionada em janeiro, a LC nº 214/2025 regulamentou os dispositivos introduzidos na Constituição Federal de 1988 pela reforma tributária. Dessa forma, foi explicitado o funcionamento do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), que substitui diversos tributos e se desdobra na cobrança do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços).

O Especial CNT dedica uma seção à análise da sistemática de crédito e débito, que atende ao princípio da não cumulatividade, segundo o qual a tributação incide apenas sobre o valor acrescentado em cada etapa do processo de produção ou comercialização. Garantiu-se, assim, o creditamento amplo, aplicado a todos os bens e serviços que foram tributados.

Há, ainda, uma reflexão sobre a figura do split payment, mecanismo em que o valor total de uma transação pago pelo adquirente é automaticamente dividido pela instituição de pagamento recebedora entre o Fisco e o vendedor ou o prestador. O documento pondera que a modalidade pode ajudar a combater a evasão fiscal, porém não produziu os efeitos desejados em alguns países onde foi adotado.

Sobre o transporte coletivo de passageiros  e metroviário, a CNT enfatiza a isenção de IBS e CBS para a prestação do serviço sob regime de autorização, permissão ou concessão. A previsão é considerada uma vitória do setor, uma vez que decorre da atuação institucional da Confederação, que demonstrou ao legislador a essencialidade do transporte público de passageiros.

Também há informações sobre a regulamentação da reforma com relação a combustíveis; novas regras para a compra de ônibus e caminhões, e o Regime Tributário para Incentivo à Atividade Naval (Renaval), entre outros assuntos de interesse do setor.

O acompanhamento institucional da reforma tributária pela CNT continuará ao longo do ano, uma vez que a LC nº 214/2025 será regulamentada por leis ordinárias e por outros atos normativos a serem expedidos por autoridades administrativas. Sempre que houver inovações, a CNT estará ao lado dos transportadores, apoiando as proposições mais benéficas.

Fonte: Agência CNT Transporte Atual (09/04/2025)
Agência CNT Transporte Atual

CARTA ABERTA: Cumprimento dos Seguros Obrigatórios no Transporte Rodoviário de Cargas

Notícias 11 de abril de 2025

O Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de Minas Gerais – SETCEMG vem a público alertar os embarcadores e destinatários sobre a necessidade de cumprimento rigoroso da legislação vigente quanto à contratação dos seguros obrigatórios e à cobertura dos custos de gerenciamento de risco no transporte rodoviário de cargas.

A Lei nº 11.442/2007, em seus artigos 13, 13-A e 13-B, estabelece que o transportador rodoviário de cargas deve obrigatoriamente contratar seguros de responsabilidade civil (RCTR-C) e realizar a averbação da carga, garantindo assim a cobertura de eventuais perdas ou danos causados à mercadoria transportada.

Ademais, o artigo 14 da mesma legislação determina que, quando o transportador não assumir essa responsabilidade, cabe ao embarcador contratar, por sua conta e risco, seguros que cubram perdas, avarias ou quaisquer outros prejuízos decorrentes do transporte.

É fundamental reforçar que a lei veda expressamente qualquer imposição, por parte dos contratantes dos serviços de transporte (embarcadores e equiparados), de seguradoras específicas ou planos de gerenciamento de risco determinados unilateralmente. Tal prática configura uma intervenção indevida na atividade do transportador e uma afronta à livre concorrência.

Além disso, a legislação é clara ao estabelecer que os custos relacionados à contratação dos seguros obrigatórios e à implementação de Programas de Gerenciamento de Risco (PGR) são inerentes à atividade de transporte rodoviário de cargas e devem ser considerados na composição do frete. É proibido, portanto, o repasse integral desses custos aos transportadores.

Diante desse cenário, o SETCEMG não tolerará o descumprimento das normas e atuará firmemente na defesa dos direitos dos transportadores rodoviários de cargas. Não hesitaremos em adotar todas as medidas cabíveis para garantir a aplicação da lei, cobrando das autoridades competentes uma fiscalização rigorosa e a devida sanção aos embarcadores que descumprirem suas obrigações legais.

Por isso, o SETCEMG orienta todos os transportadores a denunciarem irregularidades relacionadas à contratação de seguros e ao repasse indevido dos custos de gerenciamento de risco. As medidas necessárias serão adotadas, incluindo a busca pelo ressarcimento de valores pagos indevidamente.

O SETCEMG reafirma seu compromisso com a categoria e se coloca à disposição para auxiliar os transportadores na defesa de seus direitos. O cumprimento da legislação não é apenas uma obrigação legal, mas também uma garantia de segurança e equilíbrio nas relações do setor de transporte rodoviário de cargas.

Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de Minas Gerais – SETCEMG

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