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Pedido de vista adia votação do PL do parcelamento de multas do TRC

Pedido de vista adia votação do PL do parcelamento de multas do TRC

Um pedido de vista, do deputado federal Kiko Celeguim (PT-SP) adiou a votação do projeto de lei (PL) nº 3.100/2021. A proposição, que integra a Agenda Institucional do Transporte e Logística, cria dois programas de renegociação de dívidas de caminhoneiros e de empresas do setor de transporte rodoviário de cargas junto ao governo federal, como impostos, multas e taxas em atraso.

Na última quarta-feira (9), o deputado Zé Trovão (PL/SC), relator da matéria na CVT (Comissão de Viação e Transporte), leu seu parecer pela aprovação do projeto. Com o pedido de vista, a proposição deve ficar fora da pauta da Comissão por duas sessões.

A proposta será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania. O autor do projeto é o deputado Evair Vieira de Melo (PP/ES). Pelo texto, poderão ser renegociados débitos com a Receita Federal e a PGNF (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) vencidos até junho de 2021 e com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e PGF (Procuradoria-Geral Federal), vencidos até março de 2017. A proposta ainda autoriza o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a financiar ou refinanciar dívidas de transportadores autônomos e empresas rodoviárias de cargas.

Para a gerente executiva de Relações com o Poder Legislativo da CNT, Andrea Cavalcanti, mesmo ficando fora da pauta, a leitura do parecer foi um passo importante. “Ele deve voltar para a pauta depois do prazo regimental, e a CNT continuará atuando por sua aprovação, que trará fomento para a economia do país e será um importante mecanismo para a negociação das dívidas das empresas de transporte rodoviário de cargas ”, explica.

Condições para os transportadores

As dívidas tributárias serão refinanciadas por meio do PRT-Caminhoneiros (Programa Especial de Regularização Tributária de Motoristas Profissionais de Transporte Rodoviário de Cargas). Já as dívidas com a ANTT, Dnit e PGF serão refinanciadas por meio do PRD-Caminhoneiros (Programa de Regularização de Débitos não Tributários de Motoristas Profissionais de

Transporte Rodoviário de Cargas, com quatro modalidades de pagamento e valor mínimo das parcelas idêntico ao PRT-Caminhoneiros. O projeto determina, ainda, que o governo deve aferir a quantia da renúncia fiscal dos dois programas e incluí-los na lei orçamentária.

Fonte: SETCESP

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