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CNT lança painel com informações sobre óleo diesel marítimo e bunker marítimo
A volatilidade do preço do óleo diesel marítimo praticado por produtores e importadores é bem expressiva: entre maio de 2020 e julho de 2022, a diferença de preço chegou a 297%. O segundo trimestre de 2020 foi um período de queda de preços dos combustíveis, em função da reorganização da logística internacional decorrente das restrições impostas pela pandemia de covid-19, e, após alcançar esse vale, a tendência foi de expressivo aumento do preço do óleo diesel marítimo, até alcançar o pico de R$ 6,39/litro, em julho de 2022.
A produção de óleo combustível marítimo, também conhecido como bunker marítimo, encontrava-se na média de 5,4 milhões de m3/ano no período de 2019 a 2022 nas refinarias brasileiras. Até setembro de 2023, no entanto, já alcançou 7,22 milhões de metros cúbicos, 36,3% a mais do que o volume produzido em todo o ano de 2022. Fenômeno semelhante se dá com a produção nacional de óleo diesel marítimo, que vem crescendo ano a ano desde 2019 e, em 2022, alcançou 2,73 milhões de metros cúbicos.
A análise é inédita e faz parte do Painel de Combustíveis do Transporte Aquaviário, ferramenta dinâmica de consulta de informações sobre o mercado de combustíveis que a CNT (Confederação Nacional do Transporte) lança, nesta quarta-feira (1º). O conteúdo desta quarta edição se soma a outros três que já trataram sobre mercado de petróleo, óleo diesel e querosene de aviação. “O segmento aquaviário é essencial para a maior integração modal no país e para viabilizar o avanço do comércio internacional. A CNT está lançando esse painel sobre os combustíveis utilizados por essa modalidade, já que representam parte expressiva do custo da operação do transporte aquaviário”, aponta o diretor executivo da CNT, Bruno Batista.
O novo painel traz informações específicas sobre óleo combustível marítimo e óleo diesel marítimo. Os dados abordam preço e produção por refinaria e por Unidade da Federação, além do cenário de vendas. De acordo com a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o óleo diesel marítimo destina-se a embarcações menores ou máquinas auxiliares de navios, já o óleo combustível marítimo é usado diretamente na propulsão ou no motor principal de navios.
Além do Painel CNT de Combustíveis, a entidade vem divulgando análises sobre a dinâmica desse mercado na Série Especial de Economia – Combustíveis. Cada publicação da Série trata de um tipo de combustível ou de um assunto comum a todos eles, como tributação e potenciais impactos das desonerações, e medidas que outros países adotaram para a suavização dos impactos das oscilações de preços, além de análise da cadeia de produção e distribuição de cada insumo.
A primeira, lançada no início deste ano, apresentou análise de como está organizada a cadeia de produção e distribuição do óleo diesel no Brasil. O documento faz a caracterização de cada segmento dessa cadeia, elenca os atores envolvidos e as particularidades de cada elo, bem como levanta uma série de informações, a fim de estabelecer uma base sólida de discussão sobre o assunto. A segunda publicação, divulgada em agosto, aborda os fatores determinantes do preço do óleo diesel nas bombas, incluindo preço do diesel A nas refinarias, preço do biodiesel e percentual de mistura obrigatório, tributos incidentes ao longo da cadeia de produção e distribuição, margens de distribuição e revenda.
Fonte: Agência CNT Transporte Atual
A produção de óleo combustível marítimo, também conhecido como bunker marítimo, encontrava-se na média de 5,4 milhões de m3/ano no período de 2019 a 2022 nas refinarias brasileiras. Até setembro de 2023, no entanto, já alcançou 7,22 milhões de metros cúbicos, 36,3% a mais do que o volume produzido em todo o ano de 2022. Fenômeno semelhante se dá com a produção nacional de óleo diesel marítimo, que vem crescendo ano a ano desde 2019 e, em 2022, alcançou 2,73 milhões de metros cúbicos.
A análise é inédita e faz parte do Painel de Combustíveis do Transporte Aquaviário, ferramenta dinâmica de consulta de informações sobre o mercado de combustíveis que a CNT (Confederação Nacional do Transporte) lança, nesta quarta-feira (1º). O conteúdo desta quarta edição se soma a outros três que já trataram sobre mercado de petróleo, óleo diesel e querosene de aviação. “O segmento aquaviário é essencial para a maior integração modal no país e para viabilizar o avanço do comércio internacional. A CNT está lançando esse painel sobre os combustíveis utilizados por essa modalidade, já que representam parte expressiva do custo da operação do transporte aquaviário”, aponta o diretor executivo da CNT, Bruno Batista.
O novo painel traz informações específicas sobre óleo combustível marítimo e óleo diesel marítimo. Os dados abordam preço e produção por refinaria e por Unidade da Federação, além do cenário de vendas. De acordo com a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o óleo diesel marítimo destina-se a embarcações menores ou máquinas auxiliares de navios, já o óleo combustível marítimo é usado diretamente na propulsão ou no motor principal de navios.
Além do Painel CNT de Combustíveis, a entidade vem divulgando análises sobre a dinâmica desse mercado na Série Especial de Economia – Combustíveis. Cada publicação da Série trata de um tipo de combustível ou de um assunto comum a todos eles, como tributação e potenciais impactos das desonerações, e medidas que outros países adotaram para a suavização dos impactos das oscilações de preços, além de análise da cadeia de produção e distribuição de cada insumo.
A primeira, lançada no início deste ano, apresentou análise de como está organizada a cadeia de produção e distribuição do óleo diesel no Brasil. O documento faz a caracterização de cada segmento dessa cadeia, elenca os atores envolvidos e as particularidades de cada elo, bem como levanta uma série de informações, a fim de estabelecer uma base sólida de discussão sobre o assunto. A segunda publicação, divulgada em agosto, aborda os fatores determinantes do preço do óleo diesel nas bombas, incluindo preço do diesel A nas refinarias, preço do biodiesel e percentual de mistura obrigatório, tributos incidentes ao longo da cadeia de produção e distribuição, margens de distribuição e revenda.
Fonte: Agência CNT Transporte Atual