Notícias

Filtrar Notícias

E-commerce desacelera e registra crescimento de 2% em 2022

Notícias 03 de fevereiro de 2023

O e-commerce brasileiro registrou crescimento tímido de 2% em 2022, de acordo com relatório produzido pela NIELSENIQ|EBIT, divulgado nesta quinta-feira (2/2). O levantamento mostra que a desaceleração no volume de vendas foi impulsionada pelo segundo semestre do ano, que foi mais fraco, junto a volta completa do comércio presencial no pós-pandemia.

“Os resultados, em geral, demonstram desaceleração do crescimento do e-commerce no Brasil. Isso ocorre porque vivemos um momento em que há uma retomada do comércio presencial, com o fim definitivo do isolamento social durante a pandemia no Brasil, além de um ambiente com inflação e juros altos. Mesmo assim, o crescimento de 2% ainda representa relevância e estabilidade do setor”, avaliou o head de e-commerce da NIELSENIQ|EBIT, Marcelo Osanai.

O segmento que teve maior destaque de crescimento na comparação anual foi o de Perfumaria e Cosméticos, com crescimento de 21,2%. O setor se distanciou em quase 5 pontos percentuais do segundo colocado — Pet Shop, com 16,3%. Em seguida, ficou o segmento de Eletrônicos com 10,5%, e Casa e Decoração (9,6%).

Em volume de pedidos, o grupo de Alimentos e Bebidas continua registrando o melhor desempenho, com alta de 71,7%, em relação a 2021. O segmento de Perfumaria e Cosméticos também visualizou alta, com crescimento de 22,8%, no mesmo período de comparação.

Forte: SETCESP

ICMS e ISS: nova PEC da reforma tributária prevê simplificar tributos

Notícias 02 de fevereiro de 2023

O senador Oriovisto Guimarães apresentou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) de reforma tributária com o objetivo de simplificar a cobrança dos impostos sobre o consumo.

O senador pretende com a PEC 46/2022, que foi subscrita por outros 36 senadores, unificar as leis estaduais, do Distrito Federal e municipais que regulam o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), assim beneficiando cidadãos e setor produtivo.

De acordo com o texto, as 27 legislações estaduais e do DF que tratam do ICMS e as milhares de leis municipais sobre o ISS seriam substituídas por duas, uma para cada imposto, com abrangência nacional.

Com esse fim, a PEC prevê a edição de duas leis complementares, de competência da União, para estabelecer normas gerais de direito tributária.

Porém, não terá unificação de alíquotas, já que continuarão sendo determinadas e ajustadas pelas leis dos estados, do DF e dos municípios, conforme a necessidade de arrecadação de cada ente subnacional.

A PEC também prevê o estabelecimento de câmara de compensação para reduzir desequilíbrios de alíquotas entre estados.

A proposta não altera a carga tributária nem prevê a geração de novas despesas para o Tesouro Nacional, que não participará da gestão da mudança de padrão do ICMS e do ISS — a unificação do processo será gerida pelo conjunto dos estados e dos municípios.

A PEC também estabelece a cobrança de ICMS e ISS no local de destino do consumo, considerando que a demanda de serviços públicos se dá no local onde o consumidor se encontra, e o valor dos impostos ficará sempre explícito em cada produto.

Nova PEC

Oriovisto definiu a reforma tributária como um dos grandes desafios que o Congresso precisa enfrentar, no entanto lamentou a falta de resultados das muitas tentativas de deliberação sobre o tema.

Para o senador, a nova PEC se distingue das outras propostas em tramitação por seu foco no enfrentamento da complexidade tributária e de seus custos para a sociedade.

Ele lembra que há consenso de que algo precisa ser feito — o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo Oriovisto, já tinha manifestado desde antes da posse o interesse em pautar o debate sem demora.

“A intenção de o novo governo implementar uma reforma tributária é pública. O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; a ministra do Planejamento, Simone Tebet; e o próprio presidente da República já se manifestaram à imprensa sobre a necessidade de aprovar uma reforma tributária. E mais: todos eles sinalizam que o horizonte de tempo para a aprovação de uma reforma tributária é o primeiro semestre de 2023”, disse Oriovisto à Agência Senado.

O senador considera que as principais PECs sobre reforma tributária que tramitam na Câmara (PEC 45/2019) e no Senado (PEC 110/2019) não avançam porque representam risco a determinadas atividades econômicas e às finanças de alguns entes subnacionais.

A justificativa para isso é que elas movem carga tributária entre os setores da indústria e de serviço e transferem a base de cálculo de impostos entre estados e municípios.

Sem esses impasses, segundo o senador, a nova proposta de simplificação do ICMS e do ISS terá mais facilidade de ser aprovada.

Com as mudanças, Oriovisto espera beneficiar as empresas com a redução de custos com gerenciamento tributário, e os consumidores terão maior clareza sobre o valor dos impostos em cada operação.

“Os consumidores também vão se beneficiar com a redução de custos das empresas. Com custos menores, as empresas poderão oferecer preços finais melhores também e se tornarão mais competitivas, representando assim economia para os consumidores”, afirmou.

Fonte: Setcesp

Copom mantém juros básicos da economia em 13,75% ao ano

Notícias 02 de fevereiro de 2023

Apesar da alta recente na inflação, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 13,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Em comunicado, o Copom indicou que os juros podem ficar altos por mais tempo que o previsto e não descartou a possibilidade de novas elevações caso a inflação não convirja para o centro da meta, como o esperado. O órgão também informou que persegue a convergência da inflação para o centro da meta para meados de 2024.

“O comitê segue vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período mais prolongado do que no cenário de referência será capaz de assegurar a convergência da inflação. O comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas, que têm mostrado deterioração em prazos mais longos desde a última reunião”, destacou o texto.

A taxa continua no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Essa foi a quarta vez seguida em que o BC não mexe na taxa, que permanece nesse nível desde agosto. Anteriormente, o Copom tinha elevado a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.

De março a junho de 2021, o Copom elevou a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto do mesmo ano, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, a Selic foi elevada em 1,5 ponto de outubro de 2021 até fevereiro de 2022. No ano passado, o Copom promoveu dois aumentos de 1 ponto, em março e maio, e dois aumentos de 0,5 ponto, em junho e agosto.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em 2022, o indicador fechou em 5,79%. Desde o fim do ano passado, a inflação vem subindo por causa da alta do preço dos alimentos e da reversão parcial das desonerações sobre os combustíveis.

O índice fechou o ano passado acima do teto da meta de inflação. Para 2022, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 5% nem ficar abaixo de 2% no ano passado. Para 2023, a meta de inflação está em 3,25%, também com margem de 1,5 ponto percentual, o que garantiria um intervalo entre 1,75% e 4,75%.

No Relatório de Inflação divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que o IPCA fecharia 2023 em 5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista na nova versão do relatório, que será divulgada no fim de março.

As previsões do mercado estão menos otimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,74%. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 5,31%.

Crédito mais caro

A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava crescimento de 1% para a economia em 2023.

O mercado projeta crescimento menor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) neste ano.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

Fonte: SETCESP

Congresso deve priorizar a reforma tributária

Notícias 02 de fevereiro de 2023

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quer uma tramitação conjunta da reforma tributária e do projeto de uma nova âncora fiscal no primeiro semestre do ano, mas a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera a tributação sobre o consumo deve ganhar prioridade na preferência dos deputados e senadores que tomaram posse nesta quarta, 1º, no Congresso.

Nem mesmo parlamentares do PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizem que há chances de as duas propostas caminharem no Congresso ao mesmo tempo.

A reeleição dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), abre agora o caminho para o início da votação da pauta econômica, mas a velocidade desejada pelo ministro não está garantida.

Antes da reforma tributária e do novo marco regulatório para as contas públicas, o Congresso terá de analisar as medidas provisórias do pacote anunciado por Haddad no início de janeiro - e que já enfrenta resistências.

Segundo o líder do PT na Câmara, deputado Zeca Dirceu (PR), Lira vai criar um grupo de trabalho formado só por deputados para tratar da reforma tributária. Na sua avaliação, a discussão do texto está mais adiantada do que a da nova regra fiscal.

Para o cientista político Rafael Cortez, sócio da consultoria Tendências, a agenda econômica vai enfrentar algumas dificuldades, o que colocará em risco os planos iniciais de Haddad de aprovar os projetos rapidamente. Ele vê "ambição" em tentar conduzir vários temas no plano econômico que exigem mudança legislativa. "Tem realmente uma pauta ambiciosa."

Além disso, diz que a agenda terá uma rivalidade com a pauta que o ministro da Justiça, Flávio Dino, está desenhando para enfrentar essa questão dos atos antidemocráticos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Folha Vitória

 

Transcares e Transilva participam de operação humanitária em São José do Calçado

Notícias 02 de fevereiro de 2023

As fortes chuvas que caíram na primeira semana de janeiro em São José do Calçado, na região do Caparaó Capixaba, causaram não apenas alagamentos e quedas de barreira, mas muito prejuízo e  perdas para famílias do município. E na sexta-feira, 27 de janeiro, a pedido do coordenador-geral da Defesa Civil do Espírito Santo, coronel Áureo Buzatto, o Transcares entrou em ação, por meio da Transilva.Log, para uma nova ação em favor da vida.

A Defesa Civil solicitava apoio da entidade para transportar 541 colchões, além de artigos de limpeza, higiene e alimentos, da Serra, na base do Corpo de Bombeiros, até São José do Calçado. O no sábado, 28, as doações chegaram a bordo de uma carreta, numa negociação solidária que envolveu Buzatto, o superintendente do Transcares, Mario Natali, e o diretor da Transilva, Adilson Simões.

“O município está cheio de pessoas desabrigadas e desalojadas, e se o transporte fosse feito pelo caminhão da prefeitura seriam necessárias umas sete ou oito viagens. Com a ajuda que recebemos, chegou tudo de uma só vez e pudemos oferecer um mínimo de conforto à população”, destacou coronel Buzatto, que agradeceu a prontidão do Transcares em ajudar e o fato da Transilva ter abraçado a causa.

“Felizmente, nossa operação de ajuda humanitária foi um sucesso! E vocês são parte disso”, resumiu o coordenador-geral.

 Fonte: Assessoria de Imprensa Transcares

ANTT estabelece prazo para revalidação dos dados cadastrais do RNTRC

Notícias 01 de fevereiro de 2023

A revalidação ordinária tem como objetivo a atualização dos dados cadastrais dos transportadores inscritos no RNTRC e dos respectivos veículos cadastrados em sua frota.

Os procedimentos de revalidação ordinária deverão ser observados pelos transportadores rodoviários remunerados de cargas, inscritos nas categorias TAC, ETC e CTC, que estejam com o registro na situação “ativo”, “pendente” ou “suspenso”.

Para os transportadores que se inscreveram no RNTRC a partir de 1º de setembro de 2022 ficam dispensados de realizar os procedimentos de revalidação ordinária.

A ANTT fará, de forma automatizada, a atualização das informações cadastrais dos transportadores a partir das bases de dados da Receita Federal do Brasil e a verificação das informações dos veículos junto à base RENAVAM.

Caso sejam verificadas inconformidades quanto aos requisitos para manutenção no RNTRC o transportador deverá realizar um pedido de “Revalidação Ordinária” no sistema RNTRC, para regularizar a situação de seu registro, conforme cronograma estabelecido.

Os pedidos de “Revalidação Ordinária” poderão ser realizados pelo próprio transportador, por meio da plataforma RNTRC Digital, ou em um ponto de atendimento de sua categoria, habilitado pela ANTT.

Jamef investe na contratação de mulheres buscando valorização feminina no transporte rodoviário de cargas

Notícias 01 de fevereiro de 2023

Dados da Secretaria Nacional de Trânsito apontam que o Brasil possui aproximadamente 4,39 milhões de Carteiras Nacionais de Habilitação para veículos pesados, sendo 97,19% de homens e apenas de 2,81% mulheres.

A Jamef, uma das maiores empresas do Brasil em soluções logísticas para transporte de mercadorias, acaba de se unir ao movimento Vez & Voz – Mulheres no TRC, uma iniciativa do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região (Setcesp) que tem como intuito valorizar as mulheres que trabalham no setor.

Embora a presença feminina ainda seja modesta no país, a Jamef tem como propósito incentivar a participação das profissionais na área. Atualmente, a empresa conta com cerca de 4 mil colaboradores, dos quais 680 são mulheres.

Nos últimos anos, a transportadora registrou um aumento expressivo na quantidade de mulheres contratadas. Em 2022, a Jamef observou um crescimento de 160% no número de mulheres contratadas. Um avanço ao percentual já expressivo que havia sido observado em 2021, que foi de 85%.

“A Jamef é uma empresa que promove uma gestão inclusiva entre seus profissionais com ações constantes para a equidade de gênero e de fomento à cultura de valorização da mulher”, diz Fernando Borges, diretor de Recursos Humanos da empresa.

É o caso de Suellen Xavier de Araújo, que começou como recepcionista na companhia há 16 anos e comemora o início de 2023 em um novo cargo de liderança: de gerente na filial de Goiânia (GO). “A Jamef sempre apoiou o meu crescimento e investiu na minha carreira profissional. Sou privilegiada por estar em uma empresa com um olhar para o crescimento das mulheres e que não faz nenhuma distinção. Sinto que o tratamento é igual ao de um homem que ocuparia a mesma posição”, conta.

A transportadora também passou a ter mulheres carreteiras há pouco mais de um ano. A motorista Kelly Cristine sempre sonhou em trabalhar com transporte de cargas e percebe que a mulher está ocupando cada vez mais espaço no ramo. “Estar na Jamef é uma conquista na minha carreira, porque sei que aqui só entram os melhores. Além disso, a empresa trata todos com igualdade e o fato de eu ser uma mulher não gera preconceito diante dos outros colegas”, revela a profissional.

Preocupação real

De acordo com a pesquisa do Setcesp ‘Mulheres no Transporte Rodoviário de Carga’, realizada em 2022, 24% dos colaboradores no setor de transporte são mulheres em São Paulo. Neste universo, apenas 1% dos cargos de motoristas é ocupado por mulheres (dos 2.099 motoristas que fizeram parte da pesquisa, apenas 24 são mulheres). Ainda entre as empresas entrevistadas na pesquisa Vez e Voz, quase 24% possuem políticas de contratação de mulheres e 32% têm mulheres em cargos de liderança (gerência e direção).

Do total das mulheres na Jamef hoje, cerca de 7,5% ocupam cargos de liderança. É o caso da Diretora de TI, Ana Negoro, com mais 20 anos de experiência na área de Tecnologia e que chegou em 2022 a empresa. “A Jamef é muito aberta para mulheres na liderança. Nosso desafio tem sido trazer mulheres para a TI, uma área que é tradicionalmente mais masculina”, diz Ana.

Além de fomentar o crescimento dentro do setor e atrair novos talentos, o objetivo da empresa é integrar uma rede de apoio que promova a discussão de diversos assuntos como autoconhecimento, relacionamento, maternidade, saúde, beleza e todos os desafios que são inerentes às mulheres. “Sabemos que o público masculino ainda é majoritário no setor de transportes. Entendemos que é com a união do setor que esse cenário poderá ser mudado e, por isso, queremos contribuir para a equidade de gênero e incentivar o crescimento profissional das nossas colaboradoras. Aderir ao movimento Vez & Voz é uma forma de apoiar essa luta, além de oferecer o suporte necessário para o desenvolvimento do nosso time de mulheres”, reforça Borges, diretor de RH da Jamef.


Fonte: SETCESP

Desburocratização permitirá mais agilidade no transporte rodoviário de cargas

Notícias 01 de fevereiro de 2023

A demanda por transporte rodoviário em 2022 foi recorde mesmo com um cenário de custos elevados. Embora a produção física industrial não tenha andado ao lado do Brasil, a safra de grãos no ano passado foi 4% acima de 2021 e, para 2023, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), espera-se um aumento de quase 12% na produção de granéis agrícolas.

O modal rodoviário ainda representa mais de 65% da movimentação de cargas nas malhas brasileiras, e a previsão é que continue nesse patamar até que os programas de novas infraestruturas de modais alternativos sejam realmente concretizados.

Danilo Guedes, presidente da ABC Cargas, empresa localizada em São Bernardo do Campo e com mais de 25 anos de experiência no setor, pondera as expectativas para esse ano: “Acredito que será um ano bastante promissor. Teremos algumas pautas a serem discutidas e decididas pelas lideranças governamentais e instituições privadas que podem nos ajudar, enquanto empresa, a continuar evoluindo”.

Um dos movimentos que vem sendo implantado aos poucos, mas que será integrado efetivamente a partir deste ano, é a nova regulamentação do Documento Eletrônico de Transporte (DT-e). A iniciativa do Governo Federal visa facilitar as operações de transporte de cargas, em qualquer modal, eliminando a impressão de documentos eletrônicos e diminuindo o tempo de parada dos motoristas.

Segundo dados do Governo, os caminhões ficam cerca de seis horas parados em postos fiscais para comprovação de diversas documentações. Assim, o DT-e vem com toda a inovação e praticidade de que o setor necessita.

Apesar de o funcionamento estar em estágio inicial no processo de cadastramento prévio de geradoras de DT-e, Danilo reforça o poder que essa nova ferramenta pode trazer: “O DT-e será um documento importante para desburocratizar o setor e deixar em um único arquivo todas as informações cadastrais, contratuais, logísticas, sanitárias, entre outras, dispensando a apresentação (não a emissão) de uma série de registros separados”, descreve o executivo.

Ainda de acordo com o Governo Federal, a tecnologia criada digitalizará e unificará em uma única plataforma mais de 90 documentos necessários para o transporte rodoviário de cargas. Essa agilidade nos processos logísticos e documentais é o ponto de destaque que as empresas procuram para ajudar tanto na atualização de dados quanto na praticidade que trará aos motoristas e agentes envolvidos.

O executivo destaca a importância de se acompanhar a modernização e como isso tem efeito benéfico, inclusive em sua empresa: “Atualmente, grande parte da emissão de nossos documentos de transporte (CT-e e CRT) são feitos com nossos principais clientes por meio de um sistema de intercâmbio eletrônico de dados (electronic data interchange ou EDI). Foi um processo demorado e de convencimento, mas que trouxe resultados significativos para a nossa empresa. Um de nossos pilares é a inovação, e trabalhamos para que a tecnologia seja um meio e não um fim. Então, por meio dela, podemos dar agilidade às nossas emissões e aumentar a acuracidade nas informações, pois evitamos, por exemplo, o cadastramento manual”.

Sustentabilidade

Além da praticidade que a nova ferramenta pode atribuir ao setor, outro ganho importante será a sustentabilidade, visto que a tecnologia possibilitará a diminuição nas emissões de documentos físicos, retirando o porte obrigatório de papéis em mãos.

“O prazo para que o programa seja publicado é de 90 dias, e precisamos aguardar o cronograma da implementação. Porém, sempre defendi que deveríamos ter um documento único de porte obrigatório, substituindo os demais exigidos. Do ponto de vista ecológico, será muito mais sustentável, pois evita o desperdício de milhares de papéis impressos diariamente pelas transportadoras”, destaca o presidente da ABC Cargas.

As empresas acreditam que o DT-e será um grande passo para a modernização do setor, o que abrirá portas para novos investimentos e que permitirá um desenvolvimento ainda maior tanto das transportadoras quanto dos trabalhos realizados. “Acredito que ter uma união institucional, defender bandeiras importantes para o setor, como desburocratização, maior segurança nas estradas, diminuição da insegurança jurídica, manutenção da desoneração da folha de pagamentos, entre outros, são pilares que podem fazer com que o segmento evolua constantemente”, encerra Guedes.

CNI divulga prioridades da indústria no Brasil e na Alemanha

Notícias 31 de janeiro de 2023

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Federação das Indústrias Alemãs (BDI em alemão) e a Comissão da Indústria Alemã (LADW em alemão) divulgaram uma nota conjunta com cinco prioridades do setor em ambos países, nesta segunda-feira (30/1).

O documento destaca a necessidade da conclusão do Acordo UE-Mercosul, de 2019 e atualmente parado. A ideia é constituir uma zona de comércio livre moderna, “com um mercado de mais de 717 milhões de pessoas, cobrindo cerca de 20% da economia mundial e 31% das exportações mundiais de bens”. O Acordo também estabelece regras ambientais e compromissos voltados para a ação climática, reafirmando os compromissos de ambos os blocos com acordos multilaterais, como a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas e o Acordo de Paris.

Outro ponto levantado pela categoria é a modernização do plano de ações da parceria Alemanha-Brasil, em vigor desde 2008. Para tanto, foi apontado a necessidade de descarbonização, digitalização/Indústria 4.0, segurança cibernética, inteligência artificial e eletrificação inteligente.

As indústrias alemãs e brasileiras pedem, ainda, por um novo e moderno Acordo Bilateral para Evitar a Dupla Tributação (ADT). Ambos os países mantiveram um ADT por mais 30 anos, no entanto, em 2006 foi denunciado por divergências nas políticas tributárias e interpretações sobre tributação de serviços técnicos, preços de transferência e tributação presumida.

Adentrar à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é mais uma das prioridades. De acordo com a CNI, BDI e LADW, ao se tornar membro da OCDE o país promoverá “a implementação de reformas estruturais e regulatórias, melhorando o ambiente de negócios no Brasil e sua competitividade econômica de forma geral, ao mesmo tempo em que promoverá maior segurança jurídica para atrair investimentos estrangeiros”.

Por fim, o setor industrial dos dois países pede por iniciativas bilaterais de digitalização e da Indústria 4.0, buscando superar as lacunas entre avanço tecnológico e capacidade das empresas, em especial de pequenas e médias, “de se beneficiarem com o aumento da sua produtividade e competitividade”.

“Reconhecemos a importância de iniciativas colaborativas entre o Brasil e a Alemanha para fomentar o uso de tecnologias avançadas por meio de experiências recentes bem-sucedidas em ambos os países e para promover, ainda mais, os investimentos bilaterais e os programas conjuntos de pesquisa e desenvolvimento”, diz o documento.

Confira a programação da primeira edição 2023 do CONET&Intersindical em São Paulo

Notícias 31 de janeiro de 2023

O evento terá a participação dos principais executivos, empresários, representantes de entidades sindicais do transporte de cargas brasileiro e de ministros e magistrados brasileiros para debater o setor, medidas que impactam o transporte de cargas, e também terá a tradicional apresentação da pesquisa com o Índice Nacional dos Custos de Transporte (INCT).

O congresso acontecerá de forma híbrida, com vagas limitadas para o presencial que ocorrerá na subsede da entidade em São Paulo e transmitida ao vivo e online.

Confira a programação preliminar

08h30 – Credenciamento

09h00 – Abertura CONET&Intersindical

09h15 – NR-16 – Periculosidade – Tanque de combustível

Presidente da Mesa: Francisco Pelucio – Presidente da NTC&Logística

Palestrante: Alexandre Luiz Ramos – Ministro do Tribunal Superior do Trabalho

Debatedor: Narciso Figueirôa Junior – Assessor Jurídico da NTC&Logística

10h15 – Negociações Coletivas no TRC – Prevalência do Negociado sobre o Legislado

Palestrante: Celso Ricardo Peel Furtado de Oliveira – Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 2a Região

Palestrante: Ana Paula Pellegrina Lockmann – Desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 15a Região

Debatedor: Narciso Figueirôa Junior – Assessor Jurídico da NTC&Logística

11h30 – Controle Eletrônico da Jornada do Motorista

Palestrante: Breno Medeiros – Ministro do Tribunal Superior do Trabalho

Debatedor: Narciso Figueirôa Junior – Assessor Jurídico da NTC&Logística

12h45 – Espaço para perguntas

13h00 – Intervalo para almoço

14h30 – Linhas de Financiamento – BNDES para o TRC

Palestrante: Representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

15h15 – Índice de Variação do INCT e Apresentação da Pesquisa sobre Defasagem dos Fretes e Tendências – NTC

Palestrante: Eng.° Lauro Valdívia – Assessor Técnico da NTC&Logística

16h05 – Seguros no Transporte Rodoviário de Cargas – Medida Provisória 1.153/2022

Palestrante: Dr. Marcos Aurélio Ribeiro – Diretor Jurídico da NTC&Logística

17h05- Documentos Eletrônicos – Logística Sem Papel

Palestrante: a confirmar

18h00 – Debates / Encaminhamentos/ Encerramento

Garanta já sua inscrição, não fique de fora, clique aqui: https://www.sympla.com.br/evento-online/conet-intersindical-sao-paulo/1826377

O CONET&Intersindical é uma realização da NTC&Logística e conta como entidade anfitriã a FETCESP, patrocínio da Iveco, SETCESP e Volkswagen Caminhões e Ônibus, apoio dos sindicatos do estado de São Paulo, apoio institucional da CNT, SEST SENAT, ITL e FUMTRAN.


Fonte: CNT

Preço de combustível é assunto de governo, afirma presidente da Petrobras

Notícias 30 de janeiro de 2023

O novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta segunda-feira que preço de combustíveis é um assunto de governo. Ele falou no workshop mundial do Programa de Aceleração do Empreendedorismo Regional (REAP) do Massachusetts Institute of Technology (MIT), no Rio.

A declaração vem em linha com o que Prates afirmava ainda antes da posse. O tema dos preços dos combustíveis, para ele, não deve ser tratado pela Petrobras, mas pelo governo e suas autarquias, como a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ainda assim, Prates é defensor de uma solução dupla, que passa pela criação de um fundo de estabilização de preços e pelo aumento da capacidade de refino da estatal.

Indicações

Questionado por jornalistas, Prates disse que os novos nomes do Conselho de Administração (CA) e de sua diretoria executiva serão conhecidos ainda esta semana. Todos esse nomes terão ainda de passar pelo crivo interno da estatal e do atual CA. “Há ainda uma outra dúvida, mas, de hoje para a amanhã, eu devo definir os nomes”, afirmou Prates.

Ele disse, ainda, que a diretoria da Transição Energética será construída em um segundo momento, só depois da nomeação dos indicados para a estrutura que já existe, com oito diretorias. “Agora vamos ocupar os espaços que já existem”, afirmou o ex-senador.

A criação dessa nova diretoria de Transição Energética foi antecipada, na semana passada, pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O nome mais cotado para assumi-la é o do professor e ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Mauricio Tolmasquim. Segundo Prates, uma cerimônia de posse só deve acontecer quando todos os nomes foram aprovados pela companhia nas instâncias necessárias.

P&D e inovação

O novo presidente da Petrobras disse ainda nesta segunda-feira que atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação devem estar “entranhadas” à atividade fim de empresas de energia. Ele afirmou que a Petrobras “está dentro” de iniciativas nesse sentido, capazes de tornar o Rio de Janeiro um hub de inovação em sustentabilidade.

Pela primeira vez no Brasil, o evento do qual Prates participou aconteceu no Museu do Amanhã, no centro do Rio. “Nós estamos dentro de iniciativas de inovação. O Rio tem tudo para ser a capital de energia do Brasil”, disse. Ele acrescentou que a Petrobras tem um enorme desafio na área de inovação dedicada a descarbonizar suas atividades.

Prates fez um breve perfil do ecosssitema de inovação da Petrobras com destaque para o Cenpes, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa sediado no Rio, com mais de 10 mil pesquisadores espalhados em mais de 100 laboratórios. Ele destacou o programa “Petrobras Conexão Futuro”, que teria cerca de 60 convênios e cerca de R$ 140 milhões em investimentos. Esse monetante, prorém, foi definido por Prates como “microscópico” no universo Petrobras. Com isso, o novo presidente da companhia indica a intenção de escalar investimentos nessa frente.

Fonte: Correio do Povo

Busca por motoristas profissionais é o foco das transportadoras em 2023

Notícias 30 de janeiro de 2023

Um dos desafios que as transportadoras estão enfrentando no transporte rodoviário de cargas (TRC) é a falta de motoristas profissionais. Segundo a Pesquisa CNT Perfil Empresarial, em 2021, cerca de 60% das empresas que participaram da entrevista contêm até 49 motoristas em seu quadro de funcionários, porém entendem que poderiam ter mais se não fossem as dificuldades na contratação.

A pesquisa ainda aponta que 77% das empresas apresentam dificuldades na contratação de profissionais experientes com treinamento ou capacitação específicos para atuarem no TRC, impactando assim a logística como um todo.

Franco Gonçalves, jovem empresário, membro da Comissão de Jovens Empresários e Executivos (COMJOVEM) do Sul de Santa Catarina e gerente administrativo da TKE Logística, salienta a dificuldade envolvida nessa questão: “Como observamos em diversos setores, existe uma falta de profissionais no mercado. Nos últimos anos, vimos crescer a demanda por bons profissionais especializados para suprir os mercados que demandam o atendimento por caminhões. No entanto, não há entrantes suficientes na profissão”.

Esse parâmetro é decorrente de diversos fatores que compõem o transporte rodoviário de cargas, inclusive o desinteresse das novas gerações, que não vislumbram uma carreira promissora na profissão, acarretando ainda mais na falta de encontrar bons motoristas.

Franco detalha outros fatores que levam a juventude a não entrar na área: “Temos uma dificuldade no acesso à profissão por burocracia e altos custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Além disso, alguns fatores inviabilizam muitas vezes a nossa renovação e agregação no quadro de funcionários, incluindo os altos riscos e dificuldades nas estradas e as exigências crescentes considerando o processo de profissionalização do setor, como atendimento à legislação de horários, procedimentos em viagem, conhecimento para operacionalizar veículos, aplicativos de exames e psicotécnicos mais exigentes”, descreve o executivo.

Em uma possível mudança de cenário para aliviar os desafios que rodeiam o segmento diariamente, as empresas de transporte vêm buscando alternativas para estruturar melhor o seu relacionamento com esses profissionais para que sintam mais confiança em uma carreira sólida como motorista profissional.

Franco relata que a TKE Logística costuma sempre estar muito próxima de seus colaboradores, visando entender as necessidades e promover soluções para que suas atividades sejam feitas de formas mais tranquilas.

“Temos, há muitos anos, o costume de apoiar os motoristas no aprendizado da profissão. Se o profissional passa em nosso processo seletivo, demonstrando interesse e proatividade em aprender, instruímos desde como realizar uma manutenção básica, para não ‘ficarem na estrada’ por algo simples, até como realizar uma direção mais segura e econômica. Além disso, escutamos cada um para entender e ajudar nos maiores gargalos que eles identificam”, pondera o gerente.

Ainda que esse movimento seja benéfico para que a juventude possa estar atenta e possibilitar a entrada nesse meio, muito se fala em remuneração maior por parte das organizações que fazem parte desse nicho. Porém, segundo a plataforma Dissídio, o reajuste salarial já para esse ano ficou em 8,20%, ou seja, há um aumento de valores para o quadro de ocupação.

Para Franco, o problema não está somente na remuneração, que por parte das empresas vem continuamente buscando atender os pedidos, levando em consideração que o setor proporciona valores monetários maior que 90% que outras profissões. Para ele, o que falta é uma estrutura melhor do país que traga mais conforto e segurança para os motoristas pelas estradas. “Nosso setor vem ano a ano passando por diversas modificações e desafios, e temos corrido atrás para nos adequar e evoluir com o setor. Temos ainda problemas estruturais nas malhas brasileiras, com estradas sobrecarregadas ou em situações precárias, postos e pontos de paradas sem adequação para receber esses profissionais, além de roubo, violência e furtos. É necessário que os governantes, fiscais e os agentes de segurança olhem para nós, mas sei que não será fácil e nem prático”, finaliza o executivo.

Fonte: NTC 

Nós respeitamos sua privacidade. Utilizamos cookies para coletar estatísticas de visitas para melhorar sua experiência de navegação. Saiba mais em nossa política de privacidade.

Li e Concordo