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Qualiseg: qualificação, boas práticas e um novo patamar para o setor

Notícias 10 de julho de 2024

A Fetransportes “colocou os pés” no segundo semestre do ano reunindo o setor na segunda edição do Programa de Qualidade em Segurança no Trânsito, o QualiSeg. A imersão de um dia, focada em conhecimento, dinâmicas e estudos de caso para elevar a consciência e o engajamento de profissionais do transporte quanto às boas práticas inerentes à segurança operacional, foi realizada na terça-feira, 2 de julho, no auditório da Fetransportes, em Vitória. Ao todo, 63 pessoas, de 13 empresas, participaram do curso ministrado pelo Consultor de Trânsito da federação, Marlonn Dummer.

De natureza educativa, o Qualiseg, cuja primeira edição aconteceu ao longo do segundo semestre do ano passado, foi atualizado e reformulado para se encaixar na rotina das empresas, que possuem inúmeras especificidades operacionais. E a presença daquele grupo naquele dia de treinamento foi destacada pela superintendente da Fetransportes, Simone Garcia.

“O Qualiseg vem sendo pensado há alguns anos e passou por várias reformulações para se tornar viável do ponto de vista da rotina das empresas. Então, ver os participantes dispostos a passar um dia discutindo segurança e comportamentos seguros, dispostos a rever e melhorar processos, significa muito pra nós. O transporte é um setor transversal, que se faz presente em todos os outros, e o trânsito é um ecossistema vivo, composto por pessoas. Nós precisamos estar, todos os dias, ainda mais preparados para promover a segurança viária”, destacou.

Voltado, sobretudo, ao fortalecimento das boas práticas operacionais, a jornada Qualiseg neste primeiro encontro do ano teve quatro “pontos de parada”: refletir, interagir, perceber e propor. E para cumprir com cada um deles, Marlonn apostou em teórica e prática, momentos em que o grupo teve a oportunidade de compartilhar dores e conhecimentos.

Para falar de boas práticas, o saber fazer é fundamental. No entanto, ele não caminha só! Então, além de trazer todo o arcabouço técnico necessário a uma boa operação, Dummer jogou luz às questões comportamentais, outro fator essencial quando o que está em jogo é a segurança viária. Afinal, quem conduz os veículos são seres humanos.

“Desde o primeiro momento da imersão, a abordagem escolhida fez muito sentido porque não consigo imaginar uma discussão sobre segurança viária sem pensar em integração. Impossível focar apenas nas questões operacionais. Precisamos de um olhar cuidadoso e amplo ao ser humano, levar em consideração os desafios da vida pessoal, se ele está com algum problema. Vivemos uma vida frenética, necessitamos de estratégicas que equilibrem elementos técnicos e comportamentais, porque o mais trágico nesta história é não olhar para a pessoa”, avaliou a psicóloga da Viação Praia Sol/Vereda, Adulce Aparecida Regert, uma das participantes mais engajadas ao longo do dia.

Coincidência ou não, o Coordenador de Segurança da Armani Transportes, Christian Corrêa Fontes, também participou ativamente de cada momento do programa e foi mais um a focar na importância de olhar para o emocional dos condutores com mais atenção.

“Às vezes penso que nos falta empatia. Precisamos de melhorias contínuas dos processos e estar sempre em busca da excelência, mas não podemos esquecer de cuidar das pessoas”, destacou ele.

Prontos para um novo começo

O Analista de Logística e Qualidade da Dellmar Transportes, Marcos Teixeira, e a Analista de Qualidade da Santa Paula e Viação Serrana, Vanderleia Fagundes dos Santos Ribeiro, dizem ter saído da imersão com uma visão diferenciada do tema.

“Serei um agente multiplicador de tudo o que aprendi aqui”, garante Marcos, completando em seguida. “Área de qualidade na logística é algo novo, o que torna o mapeamento e desenvolvimento de processos mais desafiador. Lidamos com sinistros, qualidade, gestão de frotas e técnicas de segurança, ou seja, ficamos responsáveis pela análise de riscos. Chegarei à empresa amanhã com uma visão diferente e, o mais importante, começarei a usar um modelo novo de análise de risco que aprendi aqui”.

“Se eu tivesse que resumir em uma frase minha participação seria: ‘Me surpreendeu!’ Nós lidamos com pessoas em nosso dia a dia operacional, então o que tratamos aqui foi segurança viária da veia, um aprendizado que levarei pra vida e não estou falando apenas de vida profissional. Até na vida pessoal usarei todo esse aprendizado”, destacou a Analista de Qualidade da Santa Paula e Viação Serrana, Vanderleia Fagundes dos Santos Ribeiro.

Considerado um dos empresários capixabas mais engajados na causa da segurança viária, Héber Guimarães, diretor da Marlim Azul Turismo, estava presente, mais uma vez, no evento, junto com três profissionais de sua equipe – o Encarregado Operacional Romeu Cândido de Mello, o motorista multiplicador Adriano xxxxxx e o Encarregado de Manutenção Maykon da Vitória Severo. Destes três, Romeu e Maykon fizeram a edição passada do Qualiseg, com outros dois colegas, o motorista Claudinei Costa Rocha Santos e o  Assistente Administrativo Hiago de Oliveira Teotônio.

“Eu estava ansioso pela segunda versão do Qualiseg. Investimos em tecnologia de ponta, mas não deixamos de olhar para a equipe. Segurança viária tem que ser assunto e preocupação de todos os dias nas nossas empresas, afinal, nós lidamos com vidas”, argumentou ele, mais um participante ativo nas discussões levantadas. 

Sugestão

A Viação Grande Vitória esteve presente no Qualiseg com cinco profissionais: o motorista instrutor Delai Correa, o Técnico de Segurança no Trabalho Juliano Afonso Clotilde e os despachantes Cléber Andrade, Gilvan Alves e Fernando Salgado. E embora tenha conseguido aproveitar o conteúdo, eles deram uma sugestão para tornar o Qualiseg ainda mais efetivo do ponto de vista prático: segmentar a imersão por nichos de transporte.

“Nossa empresa possui particularidades de operação e esta não é uma exclusividade nossa. O setor de transportes, em si, tem inúmeras especificidades. Daí nossa sugestão do Qualiseg ser dividido por segmentos”, argumentou Juliano Afonso.

Apesar da sugestão, todos reconhecem que a mensagem principal está captada e interiorizada. “Somos preparados a jamais colocar em risco a segurança de nossos profissionais e passageiros”, garantiu Delai.

Um dos grandes entusiastas do Qualiseg, o presidente da Fetransportes, Renan Chieppe, destaca a qualificação permanente proposta pelo programa como um caminho para colocar o setor em outro patamar. “Os números mostram que o comportamento humano dos motoristas no trânsito precisa mudar. O trânsito está cada vez mais agressivo e os condutores profissionais precisam estar bem atentos para garantir a máxima segurança da sua viagem, mesmo diante dos riscos à sua volta”, destaca, completando em seguida. “O foco do Qualiseg em gerar educação continuada e qualificação permanente, para além de uma complementação, é um diferencial para esses profissionais e para as empresas que adotam tais práticas”.

Prêmio Destaque

A Fetransportes vai liberar os certificados do Qualiseg, tanto o deste ano quanto o do ano passado, e ambos poderão ser usados como documentação para o Prêmio Destaque.

 

 

 

 

Modais de Transporte: O Que São e Quais os Principais Tipos? - Frota 162

Notícias 09 de julho de 2024

Você já se pegou pensando na melhor forma de movimentar suas cargas de um lugar para outro? Com tantas opções de transporte disponíveis, pode ser um verdadeiro desafio escolher a melhor alternativa entre os tipos de modais de transporte.

Modais de Transporte são os diferentes meios utilizados para realizar deslocamentos de cargas ou pessoas de um lugar para outro, cada um com suas próprias características e vantagens.

Portanto, se você está aqui, com certeza você quer tomar decisões mais informadas e eficientes quando se trata de qual tipo escolher, não é?

Então, continue lendo e descubra tudo o que você precisa saber sobre os modais de transporte e como escolher a melhor opção para as necessidades da sua empresa.

Índice

  • O que são modais de transporte?
  • Quais são os tipos de modais de transporte?
  • Qual a diferença entre transporte modal, intermodal e multimodal?
  • Importância da integração dos modais de transporte na logística
  • Qual o tipo de modal mais utilizado no Brasil e porque?
  • Como escolher o melhor tipo de modal para a sua empresa?
  • Porque é importante usar tecnologia na logística?

O que são modais de transporte?

Os modais de transporte são nada mais do que os meios usados para transportar cargas,  pessoas ou mercadorias entre diferentes pontos. Cada um desses meios de transporte têm suas características específicas, preço e vantagens.

Atualmente, existem 5 tipos de modais de transporte, são eles: Rodoviário, Ferroviário, Aquaviário, Aéreo e Dutoviário.

Saber como funciona cada um desses tipos é importante e vai depender de diversos fatores e necessidades da empresa, como distância do frete, custos para a empresa, urgência e outros.

Em empresas brasileiras, por conta do território, o tipo de modal – ou tipos de transporte – mais utilizado é o Rodoviário, e têm grande importância no país, pois é responsável por transportar mercadorias, remédios, alimentos e outros.

Quais são os tipos de modais de transporte?

Existem cinco principais modais de transporte: aéreo, ferroviário, dutoviário, rodoviário e aquaviário. Cada um possui vantagens e desvantagens que devem ser consideradas na escolha do modal ideal para cada tipo de carga. 

Saiba quais são as características de cada um desses tipos de transporte:

Modal Rodoviário

O transporte rodoviário é realizado por caminhões e carretas em estradas, rodovias e ruas. 

É o modal mais comum e utilizado no Brasil, responsável por transportar coisas essenciais para o nosso dia a dia, representando 61,1% do transporte de cargas no país, segundo a Confederação Nacional de Transporte (CNT). 

Principais Vantagens do Modal Rodoviário

O modal rodoviário é um transporte bem acessível para distâncias curtas. Geralmente, costuma ser muito econômico por conta de sua versatilidade, isso porque podem ser usados desde carros leves até carretas.

Por conta disso, possui uma grande flexibilidade de rotas, isso porque há diferentes trajetos que podem ser feitos com diferentes veículos, dependendo da necessidade da empresa.

Além desses fatores, esse tipo de transporte possui um maior investimento por parte do governo quando comparado a outros modais, isso faz com que seja um transporte mais acessível e menos burocrático com a documentação.

Desvantagens do Modal Rodoviário

Apesar de ser econômico comparado aos outros tipos, é possível ver nas estradas brasileiras um alto custo de frete e pedágio, por conta das distâncias, o que é um fator que deve ser olhado pelas empresas.

Também levando em consideração que o Brasil é um país extenso, esse tipo de transporte pode representar mais tempo para longas distâncias, portanto, se a empresa vende algo que precisa ser entregue de forma mais urgente, é recomendável escolher outro tipo de modal.

Outra coisa que precisamos citar é que, por conta dos altos índices de violência no Brasil, pode ser que você corra risco de extravio da sua carga devido a roubos ou aconteça acidentes. 

Modal Ferroviário

O transporte ferroviário utiliza vias férreas, os chamados trens. E é comum para cargas como produtos sólidos e a granel, como soja e minério de ferro. 

No Brasil, é pouco utilizado devido ao sucateamento e falta de investimento, com apenas 20,7% das empresas optando por ele.

Principais Vantagens do Modal Ferroviário

Apesar do tamanho que os trens costumam ter, o seu custo operacional costuma ser baixo e, por conta desses fatores, permite que seja transportada uma grande capacidade de carga.

Além disso, o transporte ferroviário proporciona uma maior segurança e menor incidência de roubos.

Desvantagens do Modal Ferroviário

Esse tipo de modal não tem muita flexibilidade para mudanças, pois normalmente possui uma rota fixa e falta de compatibilidade entre diferentes trilhos. 

A falta de diferentes opções quando pensamos nesse tipo de transporte é motivada por conta do pouco investimento governamental

Outro ponto importante de ser citado é que o trem, por conta de, na maioria das vezes,não conseguir ir para o destino final, acaba dependendo de outros modais para que a entrega seja finalizada.

Modal Aéreo

O transporte aéreo, realizado principalmente por aviões, é ideal para produtos eletrônicos, frágeis ou com curto prazo de validade. 

É o modal mais rápido, mas também o menos utilizado no Brasil, com apenas 0,4% das empresas adotando-o, por conta de seu custo elevado.

Principais Vantagens do Modal Ferroviário

Por conta de ser um tráfego aéreo, alguns problemas que ocorrem em terra não acontecem no céu, como multas de trânsito e tráfego pesado.

Além disso, é um tipo de modal muito mais rápido quando comparado aos outros, isso permite que a empresa ofereça um menor prazo de entrega para seus clientes.

Quando se trata de avião, sua carga estará totalmente segura, isso porque não há riscos de roubo e os índices de acidentes são bem baixos (menores que os de carro).

Desvantagens do Modal Ferroviário

Apesar de ser um transporte bem benéfico, seus custos são bem elevados e a capacidade de carga limitada, por conta do controle de peso que as aeronaves costumam ter.

E, do mesmo modo que o modal ferroviário, o modal aéreo também depende de outros modais para entrega final.

Modal Dutoviário

O modal dutoviário utiliza dutos e tubos para transportar cargas como petróleo e gás natural. 

Embora tenha uma capacidade alta e baixo custo operacional, é pouco representativo no Brasil, com apenas 4,2% de uso.

Principais Vantagens do Modal Dutoviário

O modal dutoviário tem uma alta capacidade de transporte e baixo custo operacional, isso leva a escolha de algumas empresas. Além disso, representa segurança e confiabilidade para quem o escolhe.

Desvantagens Modal Dutoviário

Embora tenha um baixo custo de manutenção, seu investimento inicial é elevado e, como outros modais, sua rota é fixa, sendo um tipo de transporte inflexível.

E, caso a manutenção correta não seja feita, pode levar a potenciais acidentes ambientais.

Modal Aquaviário

Este modal usa mares, rios e lagos para transportar grandes quantidades de carga, sendo ideal para longas distâncias e, no Brasil, é utilizado por apenas 13,6% das empresas.

Vantagens do Modal Aquaviário

Por conta de ser navios grandes, o modal aquaviário tem capacidade de transportar grandes volumes por um  baixo custo de frete e por ser um transporte bem seguro, causando um menor risco de avarias.

Desvantagens do Modal Aquaviário

Embora tenha seus benefícios, alguns trajetos podem ser bem demorados de navios ou barcos por conta de seu longo tempo de trânsito. Por exemplo, daqui até a Europa, um navio leva em média 10 dias e o processo pode ser bastante burocrático.

Qual a diferença entre transporte modal, intermodal e multimodal?

O transporte modal, intermodal e multimodal são três formas de organizar a movimentação de mercadorias entre dois pontos e sua explicação é bem simples.

No transporte modal, utiliza-se apenas um tipo de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo ou aquaviário) para levar mercadorias de um ponto a outro, sendo uma solução mais simples e direta, ideal para trajetos curtos.

Já o transporte intermodal combina dois ou mais tipos de transporte diferentes, como caminhão, trem e navio, usando unidades de carga padronizadas (como contêineres) que facilitam a transferência entre os modais sem manipular a carga. Embora ofereça flexibilidade e eficiência, requer coordenação entre várias transportadoras.

Por fim, o transporte multimodal também usa múltiplos modais, mas é gerido por um único operador responsável por todo o trajeto, desde o ponto de origem até o destino final, com um único contrato. Isso simplifica a administração e aumenta a responsabilidade, mas pode ter custos administrativos mais altos.

Essas abordagens têm diferentes aplicações e vantagens, dependendo das necessidades específicas da carga, da distância e dos custos envolvidos.

Importância da integração dos modais de transporte na logística

Já é claro que a logística vem crescendo cada vez mais e, essa demanda, tem gerado a necessidade de interligar diferentes modais de transporte. 

As empresas de transporte se importam com a experiência que o cliente vai ter, portanto, buscam por praticidade, agilidade e economia. Isso está impulsionando mudanças no setor, direcionando o foco para a integração de diversas formas de transporte.

A integração logística facilita processos e otimiza a gestão dentro das empresas, assim como a combinação de diferentes modais garante mais rapidez e eficiência nas entregas.

Além disso, a integração entre modais pode resultar em uma significativa redução de custos, aliviando uma parte considerável do orçamento dos negócios.

Qual o tipo de modal mais utilizado no Brasil e porque?

No Brasil, o transporte rodoviário é o modal mais utilizado por diversas razões. 

O país possui diversas estradas que conectam várias regiões, facilitando o transporte de mercadorias por caminhões, ou seja, as estradas brasileiras chegam a locais onde outros modais, como o ferroviário ou aquaviário, não alcançam, oferecendo acesso direto a áreas rurais e urbanas.

Além disso, o transporte rodoviário é altamente versátil, permitindo o transporte de uma ampla variedade de cargas, desde produtos agrícolas até bens industriais e mercadorias perecíveis.

Outro fator importante é a flexibilidade e agilidade do transporte rodoviário, que permite a escolha de rotas e entrega rápida, especialmente para curtas e médias distâncias.

Outro benefício é que, atualmente, iniciar operações de transporte rodoviário é menos complexo e requer menor investimento inicial em comparação com a construção e manutenção de ferrovias ou portos. 

Além disso, o transporte rodoviário geralmente envolve menos burocracia na emissão de documentos e processos logísticos.

Essa combinação de fatores torna o transporte rodoviário a escolha mais prática e, consequentemente, a mais comum para a movimentação de cargas no Brasil, apesar das desvantagens que possa ter.

Como escolher o melhor tipo de modal para a sua empresa?

Imagino que depois de conhecer todos os modais de transporte, suas vantagens e desvantagens, ainda resta dúvidas sobre qual o melhor escolher.

E, na hora da sua escolha, você deve compará-los e ver qual a situação atual da empresa. 

Primeiro você deve entender qual o tipo de mercadoria transportada, isso vai te permitir entender o tamanho do transporte que será necessário. Além disso, é necessário avaliar a distância média que seus produtos serão transportados.

Por exemplo: se você irá transportar produtos apenas no Brasil, uma opção viável é o transporte rodoviário, que pode ser feito através de veículos próprios ou transportadoras terceirizadas.

Além disso, deve ser avaliado se sua mercadoria tem um alto custo e se a modalidade escolhida vai ser segura para garantir que a mercadoria chegue sem avarias ao destino final.

E por último, mas o mais importante que deve ser avaliado pelas empresas são os custos. Saber exatamente o que precisa e fazer diferentes orçamentos é totalmente necessário para que a operação seja feita com eficiência.

Também é válido lembrar que, dependendo do tipo de produto, é necessário seguir as devidas legislações e o tipo de transporte adequado.

Porque é importante usar tecnologia na logística?

Conforme a logística cresce, cada vez a tecnologia se torna cada vez mais importante no dia a dia das empresas, ajudando em todas as fases, desde o planejamento até os processos de entrega das mercadorias. 

Também devemos levar em conta o crescimento do negócio. Quando acontece, as demandas se intensificam e realizar os processos manualmente torna-se cada vez mais complicado. 

Portanto, utilizar soluções tecnológicas de automação permite simplificar as etapas operacionais, aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos serviços oferecidos.

E, conforme o passar dos anos, os custos cada vez mais aumentam e as empresas devem procurar novas tecnologias que ajudem a reduzir esses gastos, como a gestão de multas, que faz com que as empresas consigam economizar 80% do tempo e 40% dos gastos com multas.

Além disso, a tecnologia facilita o rastreamento de mercadorias, a gestão de estoque e a análise de dados em tempo real, o que contribui para tomadas de decisão mais precisas e eficientes. 

Os avanços tecnológicos trazem inúmeros benefícios para o setor logístico, incluindo a minimização de erros humanos e a capacidade de responder rapidamente às mudanças do mercado.

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Modais de Transporte: O Que São e Quais os Principais Tipos?

Perguntas Frequentes sobre Modais de Transporte

O que são modais de transporte?

Modais de transporte são diferentes meios usados para mover mercadorias ou pessoas de um lugar para o outro. No Brasil, o modal rodoviário é o mais utilizado pelas empresas por conta de suas características e baixo custo comparado a outros.

Quais são os tipos de modais de transporte?

Existem cinco principais tipos de modais: rodoviário (caminhões e carros), ferroviário (trens), aéreo (aviões), aquaviário (navios) e dutoviário (tubulações). 

Cada um possui suas próprias características, vantagens e desvantagens, sendo escolhidos conforme a necessidade da operação.

 
ESCRITO POR:

Guilherme Musuline

Especialista em Marketing Digital responsável pelo SEO, edição e criação de conteúdo na Frota 162.

Fonte: Frota 162

CNT participa de audiência pública sobre o sistema free-flow na Câmara dos Deputados

Notícias 09 de julho de 2024

A CVT (Comissão de Viação e Transportes) da Câmara dos Deputados promoveu, nesta terça-feira (9), uma audiência pública para tratar da implantação, nas rodovias brasileiras, do sistema de livre passagem, também conhecido como free-flow. O debate ocorreu a requerimento do deputado Hugo Leal (PSD-RJ) e contou com representantes dos setores público e privado.

O sistema foi introduzido em nosso ordenamento jurídico em 2021, por força da Lei nº 14.157. Na prática, trata-se de uma tecnologia que permite o reconhecimento de placas ou tags para a cobrança de tarifas, de modo a substituir as praças de pedágio convencionais. Em caráter experimental, o modelo está em funcionamento em trechos da BR-101, que liga Santos (SP) ao litoral fluminense, e, também, na RS-122.

Uma preocupação do deputado Hugo Leal é o elevado número de multas por evasão registradas nos municípios de Itaguaí, Mangaratiba e Paraty, todos no estado do Rio de Janeiro. “Entre 2023 e março deste ano, tivemos, na Rio-Santos, 846 mil multas por não pagamento de pedágio (evasão). Considerem que, hoje, o valor devido é de R$ 195,00, o que geraria algo em torno de R$ 165 milhões em multas”, advertiu o parlamentar, que pede uma revisão da regulamentação vigente. 

Na audiência, o Sistema Transporte foi representado pelo diretor de Relações Institucionais da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Valter Souza, que reforçou os aspectos positivos do modelo de cobrança eletrônica e sem cancela.

“Somos favoráveis ao free-flow. Primeiro, porque democratiza o uso das concessões rodoviárias no Brasil – é um modelo que possibilita o pagamento da tarifa de forma proporcional aos quilômetros rodados pelo usuário. O segundo ponto é a melhoria do fluxo de veículos (em comparação à praça de pedágio). Infelizmente, hoje, várias rodovias passam por um estrangulamento, como demonstram as pesquisas da CNT. Por fim, o sistema possibilita mais segurança ao viabilizar a identificação de veículos”, enfatizou Valter Souza.

Além do diretor, participaram da audiência: Adrualdo Catão, secretário nacional de Trânsito; Marco Aurélio Barcelos, diretor presidente da ABCR – Melhores Rodovias do Brasil; Carlo Andrey Gonçalves, diretor da Abepam (Associação Brasileira das Empresas de Pagamento Automático para a Mobilidade); Paulo Miguel Junior, vice-presidente da Abla (Associação das Locadoras de Automóveis; e Roger da Silva Pêgas, superintendente de Infraestrutura Rodoviária da ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres. O deputado Bebeto (PP-RJ) acompanhou as discussões. 

Propostas da CNT

Recentemente, o Ministério dos Transportes colocou em consulta pública uma proposta de regulamentação do free-flow, abrangendo tanto as vias urbanas quanto as rurais. A CNT já consignou suas propostas, que foram elencadas pelo diretor de Relações Institucionais durante a audiência na Câmara dos Deputados. Resumidamente, são elas:

  1. Nas vias urbanas, o free flow pode ser implementado em corredores, em trechos expressos e em vias com controle de acessos. Nas rodovias, caso a tarifa quilométrica não seja viável por motivos técnicos ou econômicos, o sistema poderá ser feito por trecho homogêneo, desde que evidenciado que atende aos pressupostos de proporcionalidade do uso da rodovia pelos usuários;
  2. É necessário que a Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) defina os requisitos técnicos e parâmetros das estruturas dos pórticos dos sistemas de livre passagem, pois deixar a cargo dos órgãos com circunscrição sob a via pode acabar inviabilizando o trânsito de veículos com altura total que exceda os limites do equipamento de leitura;
  3. A concessionária deve assegurar os registros das transações dos sistemas de livre passagem, transmitindo as informações das passagens dos veículos pelo ponto de cobrança para seus sistemas de informações e para o centro de informações indicado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres);
  4. A concessionária deve enviar comunicados aos usuários da rodovia identificados pelo OCR, em tempo hábil para o pagamento do pedágio, antes mesmo de configurada a infração. É uma medida educativa, considerando que é uma tecnologia nova. E ainda: a Senatran deverá viabilizar solução tecnológica que permita a integração das informações de todos os sistemas de free-flow em operação em âmbito nacional, para que os usuários tenham acesso aos seus dados de passagem, tarifas, boletos para pagamentos e débitos, bem como, contestações. 
Fonte: CNT

Pesquisa: Mercado no primeiro semestre de 2024

Notícias 08 de julho de 2024

A NTC&Logística e a ANTT estão conduzindo uma pesquisa junto às empresas transportadoras de carga para avaliar a situação econômica do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) no primeiro semestre de 2024. Esta iniciativa visa obter um panorama detalhado das condições atuais do setor, identificando desafios, oportunidades e tendências que possam influenciar o desenvolvimento e a sustentabilidade do TRC no Brasil.

O questionário, composto por questões de múltipla escolha, pode ser respondido em poucos minutos, garantindo uma participação rápida e eficiente das empresas.

Os resultados serão utilizados para desenvolver estratégias que promovam a eficiência, competitividade e sustentabilidade do TRC, e serão apresentados na segunda edição do CONET (Conselho Nacional de Estudos em Transportes, Custos, Tarifas e Mercado), que acontecerá no dia 1º de agosto de 2024, em Itapema, Santa Catarina.

Agradecemos a participação!

 

Pesquisa: Mercado no primeiro semestre de 2024

 

Pesquisa: Mercado no primeiro semestre de 2024

Fonte: NTC&LOG

Reforma Tributária deve ser votada na próxima semana; entenda proposta e o cronograma

Notícias 05 de julho de 2024

Os membros do Grupo de Trabalho da reforma tributária na Câmara dos Deputados apresentaram nesta quinta-feira, 4, o primeiro relatório da proposta que unifica cinco tributos federais, estaduais e municipais para criar Imposto sobre Valor Agregado (IVA).

O relatório deixou carnes bovinas, de frangos e de peixes fora da cesta básica, isenta de tributos.

O que é a reforma tributária

O objetivo da reforma tributária é simplificar o sistema de impostos no Brasil. Mas, como o país tem uma dívida pública elevada, precisa manter gastos sociais – como em Saúde, Educação e transferência de renda – e retomar investimentos em obras de infraestrutura, não há espaço, na avaliação do governo e dos parlamentares, para reduzir a carga tributária brasileira.

O que os deputados apresentaram?

O primeiro texto da regulamentação da Reforma Tributária tras os detalhes sobre o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que juntos formaram o IVA (Imposto sobre Valor Agregado). Os dois tributos substituirão cinco impostos que recaem sobre consumo hoje: PIS, Cofins, IPI, ICMS, ISS.

O IVA terá uma alíquota padrão que incidirá sobre produtos e serviços. Entretanto, alguns itens terão alíquota menor e outros com alíquota maior. A cesta básica, por exemplo, será isenta e bebidas alcóolicas terão uma tributação maior.

O Ministério da Fazenda trabalha com uma alíquota padrão para o IVA de 26,5%.

O que acontece agora com a reforma tributária?

Após a apresentação do parecer no Grupo de Trabalho, um requerimento de urgência será votado no plenário da Câmara para que o texto seja apreciado pelos parlamentares. Segundo os membros do grupo, a tendência é que a deliberação sobre o texto ocorra até a sexta-feira, 12.

Como é um projeto de lei complementar, o texto precisa de maioria absoluta para ser aprovado: 257 votos. Em seguida, vai ao Senado Federal e, se aprovado com 41 votos, vai à sanção presidencial. Se o mérito do texto for alterado no Senado, retoma para nova votação na Câmara.

O que vai mudar com a reforma tributária?

O projeto de lei unifica impostos federais, estaduais e municipais, além de buscar a redução de custos para empresas. Além disso, o texto cria um sistema de cashback para as famílias de menor renda.

Foto: divulgação Exame

Transcares: nova edição de Fórum de Roubo de Carga prova que assunto está mais factual que nunca

Notícias 05 de julho de 2024

Seis anos se passaram desde que o Transcares realizou, pela primeira vez, o Fórum de Segurança, Prevenção e Combate ao Roubo de Cargas e o tema continua gerando interesse, conteúdo e novas discussões. Nesta quinta-feira, 4 de julho, o Transcares realizou a sexta edição do evento que reúne forças policiais, autoridades, empresários e parceiros, e que bebe na fonte da informação, da prevenção e da integração. Pelo segundo ano consecutivo, ele foi realizado no Hotel Ilha do Boi, em Vitória, e contou com a participação de mais de 100 pessoas.

Anfitrião do evento, o presidente Luiz Alberto Teixeira teve, entre seus convidados, os diretores do sindicato Fernando De Marchi, Marco Zon e Ronaldo Salles de Sá, o presidente da Fetransportes e do Sest Senat-ES, Renan Chieppe, o secretário de Estado de Segurança Pública, Eugênio Ricas, o presidente do Sindliqes, Joceny Callenzane, o Assessor de Segurança da CNT, Getúlio Bezerra, o Assessor de Segurança Patrimonial do Setcemg (Sindicato de Cargas de Minas), Ivanildo Santos, o Diretor de Segurança do Sindicarga (Sindicato de Cargas do Rio), Marcelo Turbo, o superintendente estadual da Abin, Diogo Magalhães, a delegada da Alfândega Adriana Junger Lacerda, e juíza Patrícia Faroni, da vara de Execuções Penais de Vila Velha, dentre outros.

Com o objetivo central de integrar pessoas, ideias e ações, o Fórum manteve sua essência, levando ao público palestras com o panorama nacional do roubo de cargas, esta apresentada pelo assessor de segurança da NTC&Logística, Mauro Ricciarelli, além de outras quatro, que destacaram a atuação das forças policiais do Estado. O delegado de Polícia Civil Christian Waichert, da Delegacia Especializada de Crimes contra o Transporte de Cargas, o inspetor Cleverton Lopes, Chefe da Seção de operações da Polícia Rodoviária Federal-ES, o tenente-coronel Maxwel Rezende Damaceno, diretor-adjunto da Diretoria de Inteligência da PMES, e o agente de Polícia Federal Hélio Freitas foram os representantes encarregados de levar ao público um pouco de trabalho de prevenção e combate de cada uma de suas corporações.

Por que discutir o tema?

Nos últimos anos, o segmento de cargas tem comemorado um movimento descendente deste tipo de crime. Saímos de quase 26 mil casos registrados em 2017 para um pouco mais de 11 mil de 2023. O que não mudou neste período foi a região campeã de ocorrências. Maior centro consumidor do Brasil, o Sudeste continua em primeiro lugar no ranking e mais de 85% dos casos aconteceram ano passado na região.
Saindo do Brasil e trazendo o assunto para o Espírito Santo, o Estado continua ocupando o último lugar no ranking. Foram 49 casos entre janeiro e dezembro de 2023. Contudo, relaxar nunca foi uma opção!

“Considero este Fórum um evento extremamente efetivo porque conseguimos reunir representantes do segmento de vários estados e das forças policiais, e também porque consolida as ações do Grupo de Trabalho de Prevenção e Combate ao Roubo de Cargas, coordenado pela subsecretaria de Inteligência da Sesp. Roubo de cargas é um inimigo e comum. Se quisermos combatê-lo, precisamos estar sempre um passo à frente. Eventos como este nos mantém nesta posição”, ressaltou Teixeira.

Renan Chieppe também olhou para o Espírito Santo de modo especial. “Embora este seja um crime que precise ser enfrentado e vencido, precisamos olhar para as boas práticas do Espírito Santo, fruto de um trabalho que se consolida na integração dos setores público e privado”.
Secretário de Estado de Segurança Pública, Eugênio Ricas fez questão de destacar que apesar do Espírito Santo “manter a situação sob controle”, o Estado e, mais especificamente, a Sesp, não descuidam do assunto. Dentre as iniciativas da secretaria para que o cenário não fuja do controle, ele destacou o Grupo de Trabalho de Prevenção e Combate ao Roubo de Cargas e as estatísticas de roubo e furto de cargas que estão disponíveis no portal da Sesp.

“Este era um pleito antigo do coronel Natali (Mário Natali, superintendente do Transcares) e iniciativas como estas demonstram o quanto damos importância para o assunto”, comentou Ricas, que fez, ainda, uma homenagem a Getúlio Bezerra, o assessor de segurança da CNT, que veio de Brasília exclusivamente para o Fórum.

“Doutor Getúlio foi um dos primeiros aqui no Brasil a idealizar um modelo de combate às organizações criminosas que tinha como foco a descapitalização das organizações criminosas, tirando, assim, o poder financeiro das mãos de criminosos”.


Itens mais visados

Em sua palestra, Mauro Ricciarelli elencou que os produtos alimentícios, combustíveis, farmacêuticos, autopeças, têxteis e confecções são as cargas mais visadas pelos criminosos em âmbito nacional e explicou o porquê dessas “preferências”. Segundo ele, estes são produtos mais fáceis de serem comercializado no mercado ilícito.

Enfrentamento

Christian Waichert chamou a atenção para um detalhe que tem saltado os olhos da sua equipe. “Comparando os números de 2023 com os deste ano, notamos um aumento de crimes menos graves. Por outro lado, dentre esses crimes menos graves estão os saques. Já identificamos uma organização criminosa que está agindo no Sul do Estado, sobretudo em Mimoso do Sul e Rio Novo do Sul, praticando furtos durante a madrugada e saques mediante acidentes”, disse ele, explicando que para enfrentar os desafios do roubo e furto de cargas, o Espírito Santo tem intensificado suas operações de segurança e vigilância nas áreas mais afetadas. A comunicação e a coordenação entre as forças de segurança foram fortalecidas, com a implementação de tecnologias avançadas para o monitoramento de veículos e cargas.

“O roubo de cargas não nos permite relaxar e sempre falamos sobre isso no grupo de trabalho da Sesp. Temos certeza que se piscarmos vamos ter problemas, principalmente porque estamos num Estado de passagem, que vive um momento diferenciado no que diz respeito à economia, ambiente de negócios, comércio interno, importação e exportação. Neste sentido, o Fórum nos permite conhecer os cenários nacional e local, alinhar condutas e continuar atuando com base na cooperação e integração de ações”, encerrou Mario Natali.

O Fórum de Segurança, Prevenção e Combate ao Roubo de Cargas foi uma realização do Transcares, com patrocínio da 3S Tecnologia, Transeguro, Sincades e Eco 101, e apoio da Fecomércio e Fetransportes.








Governo Federal, ANTT e CCR RioSP inauguram 1º Ponto de Parada e Descanso em Pindamonhangaba (SP)

Notícias 04 de julho de 2024

O Governo Federal, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a concessionária CCR RioSP inauguram, às 15h desta quinta-feira (4/7), o primeiro Ponto de Parada e Descanso (PPD) para caminhoneiros na Via Dutra (BR-116/RJ/SP), localizado no km 95 da pista sentido Rio de Janeiro, ao lado de um posto de serviço. O evento vai contar com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; do ministro dos Transportes, Renan Filho, do diretor da ANTT Guilherme Theo Sampaio; além de autoridades da concessionária e do Estado de São Paulo.

O espaço foi construído em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba (SP). A estrutura de quase 67mil m² é considerada a maior em operação em uma rodovia federal concedida. Com investimento superior a R$ 30 milhões, o PPD trará mais conforto e segurança aos motoristas de veículos pesados que trafegam diariamente pelo eixo Rio de Janeiro-São Paulo, importante corredor logístico do país com grande importância industrial.

Estrutura para o caminhoneiro

O PPD da Via Dutra foi construído em uma área de aproximadamente 67 mil metros quadrados, sendo que o espaço do caminhoneiro é de 1.200m²

Nesse espaço, o motorista profissional terá uma estrutura composta por:

  • Refeitório para 90 pessoas com 7 pias para lavagem de utensílios, além de 10 micro-ondas.
  • Lavanderia com 10 tanques.
  • Sala de descanso para 31 pessoas com tevê e espreguiçadeiras.
  • 1 banheiro masculino com 10 chuveiros, 10 vasos sanitários e 10 pias.
  • 1 banheiro feminino com 4 chuveiros, 4 vasos sanitários e 4 pias.
  • 1 banheiro PCD masculino com 1 vaso sanitário, 1 pia e um chuveiro.
  • 1 banheiro PCD feminino com 1 vaso sanitário, 1 pia e um chuveiro.
  • 1 Fraldário com 1 pia e 1 bancada.

A área externa do Ponto de Parada e Descanso é composta por 120 vagas de estacionamento para veículos bitrem, caminhões e carretas, sendo:

  • 24 vagas para bitrem longo (32.8m cada vaga).
  • 96 vagas para caminhões e carretas (21.6 m cada vaga).

Também serão disponibilizadas duas vagas exclusivas com tomadas para veículos frigoríficos, outras 20 vagas para veículos de passeio, segurança e wi-fi para os motoristas acessarem internet. Além disso, há espaço disponível para locação de empresas de serviços terceirizados, como minimercado, lavanderia e farmácia. Ainda, todas as lâmpadas do local possuem tecnologia LED, que são mais econômicas e duráveis.

Foto: divulgação Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
Fonte: SETCESP

Logística no agronegócio: Prestex transporta de maquinários a moléculas

Notícias 04 de julho de 2024

 
Nos últimos anos, o agronegócio bateu recordes no Brasil em relação à safra de grãos e ao valor de produção, rendendo bilhões ao setor produtivo brasileiro. O PIB do agronegócio representou 23,8% do PIB do País, em 2023.
 
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos no ciclo 2023/2024 está estimada em 297,54 milhões de toneladas. O volume é 7% menor do que o obtido na temporada anterior.  Não que os números sejam ruins, pois os dados da safra de 2022/2023 bateram recordes históricos, elevando a marca comparativa.
 
Segundo o especialista em logística emergencial, Marcelo Zeferino, CCO da Prestex, uma logística estratégica e ágil é crucial para a eficiência e a competitividade do agronegócio. “Estamos falando de um setor que corresponde a cerca de 24% do PIB nacional, ou seja, sua eficiência é fundamental na macroeconomia do país”. É a logística que permite que os produtos agrícolas sejam armazenados, transportados e distribuídos de maneira rápida, segura e eficiente.
 
Marcelo Zeferino lembra que além do escoamento de grãos, carnes bovinas, aves e suínos, a logística faz o transporte de toda uma cadeia produtiva do setor, como máquinas e insumos agrícolas, defensivos e fertilizantes, rótulos e embalagens, nutrição e saúde animal, além de produtos tecnológicos, de pesquisa e desenvolvimento que muitas vezes precisam de um transporte emergencial e personalizado. 
 
“Muitas vezes são cargas pequenas, como amostras de moléculas para pesquisa na agricultura, mas que possuem um alto valor agregado e por isso demandam uma logística emergencial ágil, segura, com 100% de rastreabilidade, geralmente feita pelo modal aéreo com fretamento de aeronave”, explica o especialista Marcelo Zeferino, chief commercial officer da Prestex, empresa especializada em logística emergencial B2B.
 
Os drones também estão entre os equipamentos mais transportados para o campo, usados para mapear plantio, rebanhos, clima e outras informações estratégicas. De acordo com dados do Sistema de Aeronaves não Tripulada (Sisant), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), dos 140 mil drones registrados no País, cerca de 5,2 mil são drones agrícolas. O número é 375% maior do que há dois anos, quando havia pouco mais de 1,1 mil equipamentos.
RASTREAMENTO – As empresas de logística vêm investindo em novas tecnologias para integrar as estratégias de rastreabilidade e visibilidade, reduzindo riscos e aumentando a eficiência operacional no transporte para o setor agrícola. A Prestex, empresa referência em logística emergencial aérea B2B, por exemplo, foi uma das pioneiras no país a ter um APP de rastreamento de cargas também utilizado para o agronegócio. O sistema, iniciado em 2009, permite que o cliente visualize 24h por dia e em tempo real todas as etapas de sua carga via APP, computador ou tablet.
 
“O processo é realizado com ferramentas de tecnologia avançada e RFID, além de outros dispositivos que informam em tempo real a localização da carga, alertas de movimentação, alteração de temperatura (no caso de moléculas) controle de velocidade, alerta de desvio de rota, indicadores de falhas e previsão precisa de entrega”. finaliza Marcelo Zeferino

Fonte: SETCESP

Novo marco verde: Ministério dos Transportes exige sustentabilidade em concessões rodoviárias

Notícias 03 de julho de 2024

sustentabilidade e a preservação do meio ambiente ganham cada vez mais relevância em todas as esferas da sociedade, e o setor de transportes não fica para trás. Com uma visão inovadora e voltada para o futuro, o Ministério dos Transportes publicou, nesta segunda-feira (1) a portaria Nº 622/2024, no Diário Oficial da União (DOU). A novidade estabelece diretrizes de alocação de, no mínimo, 1% da receita bruta de contratos de concessões rodoviárias federais para o desenvolvimento de infraestrutura sustentável.

A portaria representa uma medida disruptiva, capaz de gerar transformação no planejamento e na implementação de estratégias que promovam a resiliência, adaptem a infraestrutura de transportes terrestres e criem uma relação cada vez mais consistente e integrada com as comunidades impactadas, afirmou Cloves Benevides, subsecretário de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes.

Nos novos projetos de concessões rodoviárias devem ser incluídas ações para alternativas sustentáveis de coleta e descarte de recursos, conservação da fauna e flora, incentivo à eficiência energética e uso de fontes de energia renováveis.

Quanto aos contratos vigentes, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ficará responsável por realizar estudos técnicos para identificar áreas vulneráveis e mapear necessidades de ações para promover a adequação dos contratos.

O documento pode ser conferido aqui.

Prevenção

Em paralelo à nova portaria, o Ministério dos Transportes divulga levantamento que identifica ameaças climáticas e principais vulnerabilidades no setor de transportes terrestres do Brasil. O estudo destaca medidas de adaptação necessárias para evitar tragédias, como a mais recente, ocorrida no Rio Grande do Sul.

De acordo com o documento, algumas catástrofes estão mais propensas a ocorrer devido às mudanças climáticas, tais como: deslizamentos, erosão, inundações e queimadas.

O levantamento indica riscos maiores de alagamento ou inundação em trechos das regiões Sul e Sudeste, além de rodovias litorâneas do Nordeste. No caso de deslizamentos de terra, que têm forte relação com o uso do solo, há pontos críticos nas rodovias do Pará, dos estados do Sul e do Nordeste, especialmente no litoral (BR-101).

Em relação às queimadas, os trechos rodoviários que apresentam os maiores riscos devido ao impacto direto das altas temperaturas estão localizados no interior, distribuídos por todas as regiões do Brasil.

Foto: divulgação Ministério dos Transportes
Fonte: SETCESP

Mercado eleva previsão da inflação de 3,98% para 4% em 2024

Notícias 03 de julho de 2024

Pela oitava semana seguida, a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – teve elevação, passando de 3,98% para 4% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (1º), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2025, a projeção da inflação também subiu de 3,85% para 3,87%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5%, respectivamente.

A estimativa para 2024 está acima da meta de inflação, mas ainda dentro de tolerância, que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua, assim, o CMN não precisa mais definir uma meta de inflação a cada ano. Na semana passada, o colegiado fixou o centro da meta contínua em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Em maio, pressionada pelos preços de alimentos e bebidas, a inflação do país foi 0,46%, após ter registrado 0,38% em abril. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 12 meses, o IPCA acumula 3,93%.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A alta recente do dólar e o aumento das incertezas econômicas fizeram o BC interromper o corte de juros iniciado há quase um ano. Na última reunião, em junho, por unanimidade, o colegiado manteve a Selic nesse patamar após sete reduções seguidas.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas. Com o controle dos preços, o BC passou a realizar os cortes na Selic.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 no patamar que está hoje, em 10,5% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é de que a taxa básica caia para 9,5% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida novamente, para 9% ao ano, para os dois anos.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano permaneceu em 2,09%.  Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 1,98%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2%, para os dois anos.

Superando as projeções, em 2023 a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE. Em 2022, a taxa de crescimento foi 3%.

A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,20 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,19.


Fonte: SETCESP

Comex-ES se reúne com o vice-governador para balanço de ações

Notícias 28 de junho de 2024

Uma nova reunião do Comex-ES foi realizada na tarde desta quinta, 27 de junho. Desta vez, o encontro foi no Palácio da Fonte Grande, em Vitória, com a participação do vice-governador Ricardo Ferraço, e serviu para um balanço das ações realizadas até o momento e o planejamento dos próximos passos. O comitê, que reúne entidades envolvidas na operação logística, tem trabalhado de forma conjunta para minimizar os desafios do setor, e o Transcares faz parte deste movimento. Os representantes do sindicato esta semana foram, além do presidente, Luiz Alberto Teixeira, do diretor Operacional de Carga Portuária, Marco Zon, e do conselheiro Wesley Loose, também contou com o superintendente Mario Natali.

O Comex-ES é coordenado pela Vports (Autoridade Portuária) e conta com participação do Sindiex,  Centrorochas, TVV, Sindaees, Atres, Apra, Sindamares e Centro do Comércio do Café de Vitória (CCCV), além do Transcares, e com o apoio do governo estadual.

Dentre as principais dificuldades já identificadas pelo comitê estão os agendamentos para entrega e retirada de contêineres; comunicação com os terminais portuários; integração de sistemas; reprogramações de embarques; omissões de navios; novas áreas para armazenamento de cargas; custos extras com demurrage/detention; multas e outros entraves que impactam a produtividade.

O grupo tem realizado reuniões frequentes para discutir e traçar soluções de curto, médio e longo prazo. Além disso, tem buscado apoio do governo estadual, da Assembleia Legislativa e dos demais órgãos, considerando que os entraves afetam não somente os setores diretamente envolvidos, mas comprometem a economia do Estado como um todo.

“O comitê foi lançado em abril e de lá pra cá várias ações foram adotadas, graças ao apoio e a contribuição de todos os representantes das entidades envolvidas. Contudo, todos reconhecem que ainda temos muito a alcançar e o quão importantes são essas melhorias e soluções, para que possamos vencer um tema que tem afetado nossa competitividade”, destacou Teixeira.

Anna Carolina Passos - Assessora de Imprensa

Presidente Eduardo Rebuzzi recebe nova diretoria do clube internacional de seguros de transporte

Notícias 27 de junho de 2024

O presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, recebeu ontem (26), em São Paulo, na subsede da entidade, a nova diretoria do Clube Internacional de Seguros de Transporte – CIST. Estiveram presentes Frederico Leopoldo, presidente; Silnéia Borges, diretora Executiva Institucional, e Mayra Monteiro, diretora Executiva Ético-Social.

Os representantes do CIST apresentaram o trabalho da instituição e expressaram interesse em estreitar o relacionamento com a NTC&Logística. Fundado em 2012, o CIST tem como principal objetivo capacitar profissionais, difundir conhecimento e fomentar o debate entre as partes envolvidas na prestação de serviços, gestão de riscos e seguros para a cadeia de suprimentos.

O público-alvo do CIST inclui embarcadores, transportadores, operadores logísticos, academia, corretores de seguros, seguradoras, resseguradoras e serviços relacionados ao setor, como consultoria em gestão de riscos, consultoria jurídica, agentes de carga, gerenciamento de carga e regulação de sinistros, entre outros.

Reiterando a importância do trabalho do CIST, Eduardo Rebuzzi manifestou a disposição de a NTC&Logística colaborar em iniciativas que agreguem conhecimento e contribuam para o desenvolvimento das empresas associadas à entidade e, consequentemente, do setor. “E, em nome da diretoria desta Associação, desejo uma ótima gestão ao presidente Frederico Leopoldo, bem como a toda a diretoria do CIST”, acrescentou.

Participaram do encontro o diretor Jurídico da NTC&Logística, Marcos Aurélio Ribeiro; a gerente Jurídica, Gil Menezes, e a assessora Executiva da presidência, Elisete Balarini.


Fonte: NTC&Log

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