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IPTC analisa impacto do reajuste no frete e no e-commerce

Notícias 13 de fevereiro de 2025

O Instituto Paulista do Transporte de Carga (IPTC) divulgou duas análises importantes sobre os reajustes no setor de transporte rodoviário de cargas, que afetam tanto a tabela de frete mínimo regulada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) quanto os valores praticados no e-commerce.

Nova tabela de frete mínimo

No dia 07 de fevereiro, a ANTT publicou a Portaria nº 3 no Diário Oficial, atualizando os valores dos pisos mínimos de frete. A medida acompanha o recente aumento no preço dos combustíveis, após reajuste anunciado pela Petrobras. A nova tabela reflete um aumento médio de 2,77% nos valores praticados, sendo que o maior impacto foi observado na Tabela D, que trata do transporte de cargas de alto desempenho, especialmente no segmento de carga frigorificada e aquecida, que teve um reajuste de 3,40%. Já as operações de carga perigosa da Tabela A sofreram a menor alteração, com variação de 2,15%.

O reajuste considera o preço final do Diesel S10 nas bombas, uma vez que a Lei nº 13.703/2018 determina que a tabela seja revisada sempre que ocorrer uma oscilação superior a 5% no valor do combustível. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 2 e 8 de fevereiro de 2025, o preço médio do Diesel S10 ao consumidor ficou em R$6,44 por litro, o que levou ao acionamento do chamado “gatilho” de reajuste.

Com isso, o coeficiente de deslocamento (CCD) passou de R$ 5,826/km para R$ 5,987/km, enquanto o coeficiente de carga e descarga (CC) permaneceu fixado em R$ 444,89. A atualização entrou em vigor na data de sua publicação e já pode ser consultada pelos transportadores na ferramenta de cálculo do IPTC, disponível no site da instituição.

Reajuste no frete para e-commerce

Além da atualização da tabela de frete mínimo, o IPTC também divulgou um comunicado sobre o reajuste na tarifa de frete para o setor de e-commerce. A partir de 1º de março de 2025, será aplicado um aumento de 8,35% nos valores praticados em todo o país, levando em conta o período de janeiro a dezembro de 2024.

O reajuste busca compensar perdas e variações de custos operacionais, sendo influenciado pelos seguintes fatores:

  • Aumento no preço dos combustíveis;
  • Reajuste do ICMS sobre os combustíveis;
  • Correção salarial conforme dissídio da categoria;
  • Impacto da reoneração da folha de pagamento do setor;
  • Inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado – IBGE);
  • Elevação da taxa de juros (Selic), conforme decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) em 29 de janeiro de 2025.

Impactos para o setor

A atualização dos valores de frete mínimo e a adequação dos preços no e-commerce refletem a necessidade de ajustes constantes no transporte rodoviário de cargas para manter a sustentabilidade econômica do setor. O aumento dos custos operacionais, impulsionado principalmente pela alta dos combustíveis e pela inflação, reforça a importância de políticas que garantam previsibilidade para transportadores e embarcadores.

Os novos valores já estão em vigor e devem ser observados por todos os agentes do mercado para garantir a conformidade com a legislação vigente e a viabilidade das operações logísticas.

Fonte: SETCEMG

Viaduto Dona Rosa será inaugurado este mês em Cariacica

Notícias 13 de fevereiro de 2025

O Viaduto Rosa de Angeli Bazelate, a Dona Rosa, construído na Avenida Mário Gurgel, em Cariacica, já tem data para a inauguração: 26 de fevereiro. A obra, que está recebendo os últimos ajustes, inicialmente, estava prevista para ser entregue em agosto.

Viaduto Dona Rosa: melhoria no tráfego na região

Após a entrega, o viaduto, que teve a obra iniciada em maio de 2024, vai facilitar o tráfego para quem passa pelo acesso à Avenida Expedito Garcia, próximo ao Estádio Kleber Andrade.

A Secretaria de Obras estima que cerca de 120 mil veículos trafegam no trecho da avenida Mário Gurgel todos os dias. Desses, quase 20 mil veículos acessam a avenida Expedito Garcia, principal via de Campo Grande.

Estrutura tem 700 metros de extensão

A estrutura possui 700 metros de extensão, com oito metros de altura no eixo central. A obra conta com muros de escamas, viaduto central em concreto armado, calçada cidadã e ciclovia no canteiro central com defensa metálica.

Também possui canteiros, sinalização horizontal, vertical e semafórica, iluminação em LED, drenagem e recapeamento nas vias marginais.

A obra é uma parceria da Prefeitura de Cariacica com o governo do Estado, no valor de quase R$ 50 milhões.

Fonte: Folha Vitória
Foto: Claudio Postay/PMC

Setor de transporte, armazenamento e correio registra saldo positivo de 113,8 mil postos de trabalho em 2024, aponta CNT

Notícias 12 de fevereiro de 2025

O setor de transporte encerrou 2024 com um saldo positivo de 113.786 postos de trabalho, resultado da diferença entre 1.386.087 admissões e 1.272.301 desligamentos ao longo do ano. Os dados fazem parte da nova edição do Radar CNT do Transporte, divulgado nessa terça-feira (11) pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), com base nas informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

O crescimento foi impulsionado, principalmente, pelo transporte rodoviário de cargas, que registrou um saldo positivo de 60.215 vagas. Outros segmentos também apresentaram resultados positivos: armazenamento e atividades auxiliares ao transporte: + 34.650 empregos; transporte rodoviário de passageiros urbano: + 8.445 empregos; rodoviário de passageiros em regime de fretamento: + 4.498 empregos; transporte aéreo de passageiros: + 2.472 empregos; e navegação de apoio: + 1.987 empregos.

Em contrapartida, o transporte metroferroviário de passageiros registrou saldo negativo de 1.919 empregos; e o transporte marítimo de longo curso teve redução de 43 vagas de emprego.

A Região Sudeste liderou a criação de empregos no setor, com saldo positivo de 68.909 postos de trabalho, seguida pelo Sul (19.127), Nordeste (13.228), Centro-Oeste (7.276) e Norte (5.119).

Entre os estados, São Paulo se destacou com o maior saldo positivo, registrando 42.413 novos empregos. Por outro lado, o Maranhão apresentou o pior desempenho, com redução de 715 vagas.

“O crescimento do índice de empregos no transporte demonstra a relevância do setor e a sua contribuição para o desenvolvimento do Brasil”, avalia o gerente executivo de Estatística e Pesquisa da CNT, Jefferson Cristiano.

FONTE: Agência CNT Transporte Atual

Artigo: Espírito Santo, o novo hub logístico do País

Notícias 12 de fevereiro de 2025

O Espírito Santo tem tudo para, em 2025, consolidar sua posição como um dos principais polos logísticos do Brasil. O otimismo é fruto do desempenho dos principais setores da economia, investimentos estratégicos em infraestrutura e o crescimento observado em 2024. O ano foi marcado por um aumento de 3,1% na atividade industrial (janeiro a setembro), somado a um saldo de quase US$ 3,3 bilhões em exportações do agronegócio e um crescimento de 27,1% no comércio exterior em relação a 2023.

As 3,7 mil empresas do setor atacadista e distribuidor no Espírito Santo também impulsionaram a demanda por transporte, resultando em um recorde de atividade em 2024. Esse dinamismo contribuiu para um avanço de 11% no PIB do setor de transportes e logística no Estado até o 3º trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Para sustentar esse crescimento econômico são necessários investimentos em infraestrutura. Os portos capixabas estão inovando para atender a demanda. A VPorts anunciou um investimento de R$ 180 milhões para modernizar suas instalações na Grande Vitória. No Sul capixaba, o Porto Central, em Presidente Kennedy, iniciou a fase 1 das obras, com um investimento de R$ 2,6 bilhões.

Melhorias em rodovias – por onde passa mais de 60% de tudo que é produzido e consumido no Brasil, de acordo com informações da Confederação Nacional do Transporte (CNT) – e ferrovias estão sendo realizadas com investimentos do poder público. As rodovias estaduais estão passando por revitalizações, o governo federal planeja concluir a repactuação da concessão da BR-101 no primeiro semestre deste ano e pretende, ainda, conceder a BR-262 em 2025 com um novo modelo de contrato.

Assim como o modal rodoviário, o ferroviário também tem papel fundamental para a economia capixaba. De janeiro a setembro de 2024, o Estado recebeu 67,5 milhões de toneladas de carga via ferrovia, também segundo a CNT. E uma boa notícia foi divulgada no final do ano: a Ferrovia Vitória-Rio (EF 118) será modernizada. Um novo trecho ligará Santa Leopoldina a Anchieta e ao Porto de Ubu. O investimento de R$ 6 bilhões será feito pela Vale.

No setor aéreo, o Espírito Santo está em expansão. Somente de janeiro a setembro de 2024 foi registrada a movimentação de 12,8 mil toneladas de cargas nos aeroportos do Estado. O aeroporto de Vitória recebeu investimentos na ampliação da pista, no terminal de passageiros e de cargas. O aeroporto de Linhares tem permissão para receber aeronaves de grande porte e o aeroporto de Cachoeiro de Itapemirim vai passar por modernização.

Para fomentar o desenvolvimento logístico regional foi criado pela gestão estadual o Parque Logístico do Espírito Santo (ParklogBR/ES), iniciativa estratégica que vai unir modais e áreas empresariais em oito municípios.

Com tantas vantagens competitivas, o Espírito Santo deve se conectar com outros estados e com o mercado internacional também por meio de eventos que possam ampliar sua visibilidade e, este ano, isso vai acontecer. Faltam poucos meses para a Modal Expo, primeira feira capixaba de logística, comércio exterior e transportes, que será um momento para conhecer inovações, discutir pautas e estreitar relações comerciais. A feira deve movimentar R$ 50 milhões em novos negócios.

Se 2024 foi um ano desafiador, que nos trouxe mais experiência, ele também nos preparou para 2025, que será um marco, uma virada de página para o Estado. O Espírito Santo tem uma economia à parte, maior e melhor do que o restante do País e está pronto para ser referência para o Brasil.

Por Luiz Alberto Teixeira, presidente do Transcares. Publicado originalmente no jornal A Gazeta

CNT e entidades do setor privado reforçam articulação para retomada do programa renovar em 2025

Notícias 12 de fevereiro de 2025

A iniciativa, que faz parte da Coalizão pela Renovação de Frota, busca acelerar a modernização e descarbonização do transporte RODOVIÁRIO

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) e representantes de diversas entidades do setor privado se reuniram no dia 7 de fevereiro, em São Paulo (SP), para definir estratégias e prioridades que viabilizem a retomada do Programa Renovar em 2025. A iniciativa, que faz parte da Coalizão pela Renovação de Frota, busca acelerar ações para a modernização da frota e a descarbonização do transporte rodoviário, com foco na implementação do Conselho do Programa Renovar, previsto na Lei nº 14.440/2022.

O Programa de Aumento da Produtividade da Frota Rodoviária no País (Renovar), criado pelo Governo Federal, tem como objetivos reduzir custos logísticos, aumentar a eficiência e competitividade do setor, promover a segurança viária e incentivar a economia circular. O Decreto nº 11.276, de 2022, que regulamenta a referida lei, estabelece as competências do Conselho do Renovar, que incluem a definição das diretrizes para a operacionalização do programa, dos parâmetros para os bens elegíveis e como funcionará a plataforma de operacionalização do Renovar, um marketplace para a renovação de frota.

Desafios e próximos passos

Em 2023, a Medida Provisória nº 1.775 permitiu a realização de um projeto-piloto do Programa Renovar, que ofereceu incentivos temporários para a substituição de veículos antigos. No entanto, a duração limitada do benefício, de apenas 120 dias, reforçou a necessidade de uma solução definitiva para garantir impactos duradouros tanto para a economia quanto para o meio ambiente.

Segundo a gerente executiva de Economia da CNT, Fernanda Schwantes, que representa a Confederação na Coalizão, a descarbonização do setor transportador é um desafio que envolve os setores público e privado para a sua aceleração e viabilização.

“A falta de um programa contínuo e perene impede que os benefícios da renovação da frota sejam plenamente aproveitados. O Brasil precisa avançar na estruturação do Programa e garantir mecanismos eficientes para viabilizar essa transição, que impacta diretamente a segurança viária, a competitividade do setor e a redução de emissões de poluentes”, destacou Fernanda.

A fim de contribuir para a pauta técnica da Coalizão, em 2024, a CNT publicou o “Transporte em Foco – Impactos ambientais e econômicos advindos da renovação de frota no transporte rodoviário de cargas no Brasil”. O estudo mostra o potencial de redução de emissões no Brasil, mediante investimentos voltados à renovação da frota de caminhões. De acordo com a publicação, o ganho para a qualidade do ar obtido por meio da substituição de caminhões antigos por caminhões com tecnologias embarcadas mais modernas pode chegar a 86,3%, a depender do investimento do setor. Entre as medidas defendidas pela CNT, destacam-se: o escalonamento da substituição dos veículos, incentivos à reciclagem automotiva e à economia circular, redução de impostos e melhores condições de financiamento para veículos mais modernos.

FONTE: AGÊNCIA CNT TRANSPORTE ATUAL

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Desafios e oportunidades do transporte em 2025 são destacados pelo presidente Vander Costa em evento da NTC&LOGÍSTICA

Notícias 11 de fevereiro de 2025

CONET&Intersindical reuniu os principais representantes do TRC, em Foz do Iguaçu (PR), para discutir temas como custos operacionais, economia, ESG, infraestrutura, segurança cibernética, políticas públicas e legislação

O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, participou, na última quinta e sexta-feira (6 e 7), do CONET&Intersindical, evento promovido pela NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) em Foz do Iguaçu (PR), com o apoio da Fetranspar (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná), que reúne os principais representantes do setor  de cargas para discutir desafios e soluções estratégicas.

Ao longo de dois dias de programação, lideranças empresariais e especialistas debatem temas cruciais para o transporte rodoviário, como custos operacionais, economia, ESG (ambiental, social e governança), infraestrutura, segurança cibernética, políticas públicas e legislação.

Em sua fala, o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, ressaltou que os investimentos em infraestrutura de transporte em 2025 serão determinantes para o crescimento do setor. “Fico satisfeito porque muitas das soluções que estão sendo implementadas pelo Ministério dos Transportes e pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) surgiram de diálogos que tivemos com o governo”, afirmou.

Entre os avanços destacados por Vander Costa, estão o progresso das concessões rodoviárias e os investimentos nos demais modos de transporte. Vander Costa citou, ainda, os efeitos da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 5.322 e o desafio da implementação da reforma tributária.

O presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, enfatizou a importância da escolha de Foz do Iguaçu como sede do evento. “O município é um dos motores econômicos do Paraná, desempenhando um papel fundamental no transporte de cargas, na logística e no comércio internacional. Trazer o CONET&Intersindical para cá reforça a conexão do setor com essa economia pujante, que impacta diretamente o Brasil”, destacou Rebuzzi.

Já o vice-presidente de Transporte Rodoviário de Cargas da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Flávio Benatti, ressaltou que o encontro é uma oportunidade para discutir questões tarifárias e debater temas que afetam diretamente as empresas do setor.

Ele mencionou a importância de legislações que surgiram a partir de contribuições dos transportadores, como as Leis nº 11.442/2007 e nº 12.619/2012. A primeira regulamenta prazos de carga e descarga e prevê indenizações para transportadores, enquanto a segunda, conhecida como Lei do Descanso, estabelece regras de segurança e jornada de trabalho para motoristas profissionais.

Nesta sexta-feira (7), o diretor adjunto nacional do SEST SENAT, Vinicius Ladeira, participou do painel “ESG – Foco Social e Governança”, abordando as dificuldades na contratação de mão de obra qualificada. Ladeira destacou o compromisso do SEST SENAT em oferecer capacitação profissional, valorização dos trabalhadores e atendimento em saúde, fatores essenciais para o bem-estar e a qualidade de vida dos profissionais do transporte.

A palestra também contou com a participação do CEO da Trucker Inovação e Empreendedorismo Social, Júlio Ramos, e teve a moderação de Joyce Bessa, vice-presidente extraordinária da NTC&Logística para a Pauta ESG.

O CONET&Intersindical reafirmou a importância do setor rodoviário de cargas para a economia nacional e consolidou Foz do Iguaçu como um polo estratégico para as discussões sobre logística e transporte no Brasil.

FONTE: AGÊNCIA CNT TRANSPORTE ATUAL 

Pesquisa mostra que o frete rodoviário está em defasagem

Notícias 11 de fevereiro de 2025

Segundo levantamento da NTC&Logística, a defasagem média no transporte rodoviário de cargas é de 13%, sendo 10,6% no transporte de carga fracionada e 14,7% na carga lotação

Uma pesquisa da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) revelou que a defasagem no valor do frete rodoviário de cargas permanece preocupante, com uma média de 13%. O desajuste é de 10,6% no transporte de carga fracionada e 14,7% na carga lotação. Segundo o levantamento, mesmo com a estabilização de custos em 2024, o valor do frete não foi suficiente para cobrir as perdas acumuladas nos últimos anos.

O combustível, que teve alta de 12,6% nos últimos três anos, e o aumento no preço dos caminhões, que subiram 51,6% no mesmo período, são fatores que pressionam os custos operacionais. O Índice Nacional de Custos de Transporte (INCT) também refletiu essa disparidade, registrando um aumento significativo nos custos nos últimos três anos.

Outro fator agravante é a complexidade das tarifas e taxas adicionais na cobrança do frete, o que tem gerado insatisfação entre transportadores. Em nota, a entidade informou que muitos contratantes não remuneram adequadamente os serviços, especialmente em situações excepcionais que exigem serviços extras. Isso impacta a saúde financeira das empresas de transporte, que acabam cobrindo custos adicionais com tarifas básicas.

UM ANO DESAFIADOR

A projeção para 2025 é de um ambiente ainda mais desafiador, com pressões sobre os custos devido a fatores como a reoneração da folha de salários, o aumento do preço do diesel e o aumento da taxa de juros. Segundo a entidade, esses elementos podem aumentar ainda mais a defasagem no frete, que pode atingir uma média de 3,7% a mais. “Com a inflação persistente e os altos custos financeiros, os transportadores terão que se adaptar, equilibrando sustentabilidade financeira com a competitividade no mercado.”

Fonte: NTC&Logística

Fluxo pedagiado de veículos pesados aumenta em janeiro

Notícias 11 de fevereiro de 2025

Índice ABCR, que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas, referente a janeiro de 2025 apresentou alta de 0,8% na comparação dessazonalizada com dezembro. Mantida a comparação dessazonalizada, o resultado decorreu da alta de 3,3% de veículos pesados em contraste com a redução de 0,3% de veículos leves. O estudo é desenvolvido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias em parceria com a Tendências Consultoria.

Comparado ao mesmo período do ano passado, o índice total avançou 2,6%, devido ao crescimento de 2,5% de leves e 2,7% de pesados. Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 3,4%, fruto do aumento de 3,1% de veículos leves e 4,3% de pesados. “O desempenho de janeiro reflete a recuperação parcial do tráfego de veículos pesados, cujo crescimento compensou a leve queda no tráfego de veículos leves, mantendo a comparação livre de efeitos sazonais”, destaca Thiago Xavier, analista da Tendências Consultoria.

Segundo Davi Gonçalves, analista da Tendências Consultoria, o fluxo de veículos leves recuou pelo segundo mês consecutivo, considerando a métrica dessazonalizada. “O segmento também apresenta uma dinâmica errática que sugere uma perda de desempenho, embora se mantenha historicamente elevado, apenas 0,6% abaixo do maior patamar da série histórica (nov/24)”, comenta.

São Paulo

Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos cresceu 0,7% em janeiro na comparação dessazonalizada. Mantida a comparação livre de efeitos sazonais, o segmento de leves teve modesta alta de 0,3% e pesados aumentou 4,5%. Em relação ao mesmo período de 2024, o índice total aumentou 2,1%. O fluxo pedagiado de veículos pesados cresceu 2,0% e veículos leves mostrou alta de 2,5%. Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 2,1%, fruto do aumento de 2,0% de veículos leves e 2,5% de pesados.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, o fluxo total cresceu 0,9% comparado a dezembro na série dessazonalizada. O resultado decorreu do crescimento de 1,0% de leves, enquanto pesados manteve estabilidade (-0,1%). Na comparação com janeiro de 2024, o índice total registrou alta de 4,7%. O resultado foi determinado pela alta de 3,7% de pesados, em maior intensidade, e 4,9% de leves, mantida a comparação interanual. Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 4,7%, fruto do aumento de 4,9% de veículos leves e 3,7% de pesados.

Fonte: Frota&Cia

DNIT anuncia aumento de mais de 4% nas tarifas para concessão de AET

Notícias 10 de fevereiro de 2025

A partir de 1º de março de 2025, transportadores de todo o país pagarão mais caro para obterem Autorização Especial de Trânsito (AET) e Autorização Específica (AE) para circulação em rodovias federais. O reajuste foi estabelecido pela Portaria nº 825 do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 6 de fevereiro.

De acordo com a publicação, o valor das autorizações que necessitam de aprovação de um engenheiro em relação à concessão de AET e AE para Combinações de Veículos de Carga (CVC) passará de R$ 85,98 (oitenta e cinco reais e noventa e oito centavos) para R$ 90,03 (noventa reais e três centavos). Já para a tarifa referente às demais autorizações concedidas pelo DNIT, o valor será reajustado de R$ 83,68 (oitenta e três reais e sessenta e oito centavos) para R$ 87,62 (oitenta e sete reais e sessenta e dois centavos). Em ambos os casos, o reajuste será de 4,71%.

A Portaria nº 825/2025 também mantém o acréscimo de 2% no valor inicial para cada veículo adicional incluído na solicitação de AET, caso a resolução que regulamenta a concessão de Autorização Especial de Trânsito (AET) permita a inclusão de reboques e/ou semirreboques adicionais.

Atualmente, as Autorizações Especiais de Trânsito (AET) são exigidas para veículos como rodotrens, bitrens 9 eixos, cegonhas, operações de transporte de cargas indivisíveis e demais veículos com comprimento superior a 19,80 metros e Peso Bruto Total Combinado (PBTC) superior a 58,5 toneladas ou que excedam os limites de comprimento, largura ou altura estabelecidos pela Resolução nº 882 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).

Confira na íntegra a Portaria nº 825/2025: CLIQUE AQUI

FONTE: CAMINHÕES E CARRETAS

Com presença do Transcares, primeira edição do Conet&Intersindical do ano reúne lideranças e promove debates estratégicos em Foz do Iguaçu

Notícias 07 de fevereiro de 2025

A NTC&Logística realizou nesta quinta-feira, 6 de fevereiro, no Bourbon Thermas Eco Resort Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu (PR), o primeiro dia de atividades da primeira edição de 2025 do Conselho Nacional de Estudos em Transporte, Custos, Tarifas e Mercado – CONET. O evento, realizado em parceria com o sistema Fetranspar (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná) e apoiado pelos sindicatos filiados à entidade, reuniu especialistas e lideranças para análise e debate das tendências econômicas, custos, tarifas e desafios do transporte rodoviário de cargas em âmbito nacional. O Transcares, como de costume, está representado pelo presidente, Luiz Alberto Teixeira, pelo vice, Fernando De Marchi, e pelo coordenador da Comjovem-ES, Alexandre Denzin.

 A solenidade de abertura oficial teve à frente o presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi; o presidente do Sistema FETRANSPAR, coronel Sérgio Malucelli; o vice-presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Flávio Benatti; o presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras Rodoviárias de Cargas Nacionais e Internacionais de Foz do Iguaçu (SINDIFOZ), Celso Antonio Gallegario; o coordenador nacional da Comissão de Jovens Empresários e Executivos do Transporte Rodoviário de Cargas (COMJOVEM), André de Simone, e o prefeito do Município de Foz do Iguaçu, general Joaquim Silva e Luna.

Em seu discurso de abertura da primeira edição de 2025 do CONET&Intersindical, o presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, saudou os presentes e fez um agradecimento especial ao presidente do Sistema FETRANSPAR; ao vice-presidente da CNT; aos sindicatos anfitriões, patrocinadores e à equipe organizadora do evento.

Destacando o papel relevante do engajamento de todos os participantes para o sucesso de mais uma edição do evento, e a importância da NTC como a principal entidade representativa do Transporte Rodoviário de Cargas, o presidente Rebuzzi afirmou: “O CONET&Intersindical faz parte da história da NTC&Logística, sendo o principal evento de integração nacional do setor. Com abrangência plena, reunimos empresários, lideranças, executivos e todos os profissionais ligados TRC para discutir pautas estratégicas, como gestão empresarial, infraestrutura logística, segurança pública e os desafios enfrentados nas rodovias. Seguimos firmes no compromisso de representar e defender os interesses do TRC, fortalecendo parcerias, promovendo avanços e fomentando o debate sobre temas fundamentais para o desenvolvimento do setor e da economia nacional”.

O presidente salientou a atuação da COMJOVEM, que hoje reúne 27 núcleos, 540 membros ativos e representantes de 397 empresas; a criação da Câmara Técnica de Veículos Leves Novos; da Câmara Técnica de Assuntos Tributários; da CATSIND, de assuntos trabalhistas e sindicais, e o Comitê de ESG, “que reforça nosso compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social”.

A realização da Fenatran, em 2024, também foi lembrada pelo presidente, assim como o fortalecimento da parceria da NTC&Logística com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), “ensejando a oportunidade de um debate conjunto sobre a cadeia produtiva do Transporte, tema que será tratado ao longo de 2025”.

O presidente Eduardo Rebuzzi encerrou seu discurso ratificando o compromisso de tratar, com dedicação e empenho, todos os temas pertinentes ao TRC, contando com a participação de todos, com sugestões, demandas, cobranças e apoio.

Na sequência, as personalidades presentes à mesa fizeram uso da palavra, reforçando a relevância do evento para o setor e abordando diferentes perspectivas sobre os desafios e oportunidades no Transporte Rodoviário de Cargas.

O coronel Sérgio Malucelli, presidente do Sistema FETRANSPAR, assinalou “sentir enorme satisfação de estar aqui, com tantos amigos do TRC, que representam todas as regiões do Brasil. O Paraná, uma das maiores economias do país, é referência e está em constante crescimento. Esse desenvolvimento, porém, só é possível graças à logística e ao transporte rodoviário de cargas, que conecta mercados, regiões e pessoas, reafirmando a importância estratégica do estado para todo o Brasil”.

André de Simone, coordenador nacional da COMJOVEM, discursou posteriormente, ressaltando a importância das Comissões e da NTC&Logística para o setor. “Agradeço ao presidente Eduardo Rebuzzi, ao vice-presidente Antonio Luís Leite e ao nosso patrono, Flávio Benatti, pelo apoio à COMJOVEM. É gratificante ver mais de 40 integrantes da COMJOVEM aqui hoje, representando uma parcela significativa da nossa Comissão. Isso mostra que os jovens estão cada vez mais engajados na gestão e em busca de informações de qualidade, algo que a NTC&Logística proporciona com excelência”.

Em seguida, Celso Antonio Gallegario, presidente do SINDIFOZ, registrou a honra de receber o CONET&Intersindical em Foz do Iguaçu. “Quero agradecer ao presidente da NTC&Logística, aos integrantes da mesa e a todos os empresários e autoridades presentes. Como anfitrião, dou as boas-vindas e destaco o trabalho do SINDIFOZ, consolidando nossa cidade como a capital nacional da logística internacional. Isso só é possível graças à atuação das nossas entidades, que buscam soluções e parcerias estratégicas, sempre guiadas pela responsabilidade e pela união do setor”.

O vice-presidente da CNT, Flávio Benatti – ex-presidente da NTC&Logística – também fez suas considerações: “Não posso deixar de enfatizar o trabalho extraordinário que a NTC&Logística e suas assessorias realizam. É inimaginável o impacto e a qualidade do que é feito por essa entidade, algo que reflete diretamente no dia a dia de cada empresa, do empresário e cidadão do país”.

Finalizando os discursos iniciais da mesa, o prefeito do Município de Foz do Iguaçu, general Joaquim Silva e Luna, aplaudiu a realização da primeira edição do CONET&Intersindical na cidade, agradecendo a escolha de Foz do Iguaçu como palco desse evento tão especial para o setor: “É uma grande honra recebê-los aqui, em Foz do Iguaçu. Este evento é uma oportunidade incrível para discutirmos ideias, analisarmos indicadores e tornarmos o setor ainda mais fortalecido. Foz do Iguaçu, como todos sabem, tem uma logística forte e em constante crescimento, e é motivo de orgulho para nós que tenham escolhido nossa cidade como sede deste encontro tão importante. Que este evento nos inspire a avançar ainda mais. Sejam todos muito bem-vindos”.

Apresentações e palestras

Dando continuidade ao evento, foi solicitado ao presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, e ao presidente do Sistema FETRANSPAR, coronel Sérgio Malucelli, que permanecessem à mesa para a condução dos trabalhos. Em seguida, o vice-presidente da NTC&Logística, Antonio Luiz Leite, foi convidado a compor a mesa de trabalho.

Iniciando a programação técnica, o engenheiro de Transporte Lauro Valdivia, assessor Técnico da NTC&Logística, foi convidado a apresentar o Índice de Variação do INCT – Índice Nacional de Custos do Transporte e os resultados da Pesquisa de Mercado no Transporte de Cargas realizada pelo Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas (DECOPE), com dados referentes ao ano de 2024. Essa Pesquisa tem como objetivo analisar os custos operacionais e as principais tendências identificadas no mercado, embasando as reflexões e debates que se seguiram.

A palestra seguinte – “Recalculando a Rota: As Generalidades estão Embarcadas no seu Frete?”, foi realizada por Geovani Serafim e Valéria Melnik, coordenadores do Instituto Mercadológico da COMJOVEM Nacional. A importância de uma gestão estratégica e eficiente foi confirmada pelos insights e dados sobre os custos no Transporte Rodoviário de Cargas apresentados, especialmente em relação aos componentes tarifários e à necessidade de as empresas cobrarem o valor adequado por seus serviços.

Finda a palestra, o presidente Eduardo Rebuzzi convidou o assessor técnico da entidade, Lauro Valdivia, a compor a mesa para esclarecer alguns pontos apresentados durante a apresentação sobre frete.

Em seguida, Raquel Serini, coordenadora do Instituto Paulista do Transporte de Carga (IPTC), fez uma explanação sobre os serviços oferecidos pela instituição, o suporte técnico e estratégico que o Instituto proporciona às entidades do setor. Ela também ressaltou a relevância da disseminação de informações em diversos níveis, contribuindo para o desenvolvimento do Transporte Rodoviário de Cargas.

O economista e sócio da Segré Associados, Gustavo Segré, encerrou as apresentações do dia com a palestra “O Futuro do Transporte de Cargas: Tendências 2025”. Em sua exposição, abordou as principais inovações tecnológicas para o setor; dados econômicos nacionais e internacionais sobre importações e exportações, além dos desafios e oportunidades que devem impactar o mercado nos próximos anos, motivando projeções e reflexões estratégicas.

Após a palestra, foi aberto um espaço para perguntas, propiciando uma interação direta com o palestrante.

Posteriormente, a secretária executiva do CONET e assessora Jurídica da NTC&Logística, Dra. Gil Menezes, realizou a leitura do Comunicado oficial do evento.

O evento foi finalizado com a realização de uma foto oficial com os participantes do CONET.

Realização:

  • NTC&Logística(Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística)
  • Entidade anfitriã:FETRANSPAR (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná)
  • Entidades co-anfitriãs:Sindicatos filiados à FETRANSPAR
  • Apoio:IPTC – Instituto Paulista do Transporte de Carga
  • Patrocínio: Autotrac, FENATRAN, TRANSPOCRED e Volkswagen Caminhões e Ônibus, e XBRI Pneus

Apoios institucionais:

  • Sistema Transporte(CNT – Confederação Nacional do Transporte; SEST SENAT – Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte; ITL – Instituto de Transporte e Logística)
  • FuMTran(Fundação Memória do Transporte)

Apoio logístico:

  •   Braspress
Fonte: NTC&LOGÍSTICA

Vendas de caminhões crescem 14,7% em janeiro; confira os modelos mais emplacados

Notícias 06 de fevereiro de 2025

Segundo a Fenabrave, a demanda em alta é incentivada por setores estratégicos da economia, sobretudo o agronegócio, cujos resultados serão mais positivos neste ano

No mês de janeiro, as concessionárias venderam 9.170 caminhões, volume 14,75% superior aos 7.991 emplacamentos realizados no mesmo mês de 2024. Embora o ano comece com tendência de aquecimento, o desempenho do primeiro mês de 2025 foi 17,82% inferior na comparação com dezembro do ano passado.

Segundo Arcelio dos Santos Junior, presidente da Fenabrave, o avanço das vendas em janeiro é reflexo dos pedidos efetivados após a Fenatran – maior feira de transporte de cargas e logística da América Latina –, realizada em novembro do ano passado.

Além disso, a demanda em alta é incentivada por setores estratégicos da economia, sobretudo o agronegócio, cujos resultados serão mais positivos neste ano. “A venda de caminhões depende das condições macroeconômicas, do ritmo da atividade industrial e do agronegócio”, diz o presidente da Fenabrave.

De olho no crescimento da economia, sobretudo do agronegócio, a expectativa da Fenabrave é que sejam vendidos 127.593 caminhões em 2025, o que representará um aumento de 4,5% em relação ao volume de 122.099 unidades registrado no ano passado. O crescimento poderia ser ainda mais expressivo caso a taxa básica de juros (Selic) estivesse em níveis mais baixos.

O setor de implementos rodoviários não acompanhou o bom desempenho das vendas de caminhões. De acordo com dados da Fenabrave, o Brasil comercializou 6.203 unidades em janeiro, o que representa uma queda de 12,4% em relação às 7.081 unidades vendidas no mesmo mês de 2024. A comparação com dezembro do ano passado também revela um recuo, com uma redução de 9,05% em relação às 6.820 unidades comercializadas.

Vendas de caminhões por marca

De acordo com a Fenabrave, a Mercedes-Benz, em janeiro, liderou as vendas de caminhões, com 25,98% de participação. Em segundo lugar, está a Volkswagen Caminhões e Ônibus, com 21,97%. Na sequência, vêm a Volvo, com 18,69%, e a Scania, com 14,55%. A DAF ficou na quinta posição, com 9,05% do mercado. Depois, aparecem a Iveco, com 8,66%, e a Foton, com 0,75% da fatia.

Embora a Volvo esteja na terceira colocação geral, o destaque é FH 540. O cavalo-mecânico soma 577 emplacamentos em janeiro. Em seguida, está o DAF XF 530, com 485 unidades. Na terceira posição, o Volkswagen MAN 11.180, com 442 vendas. Veja o ranking completo abaixo.

Os 10 caminhões mais emplacados em janeiro

  • 1) Volvo FH 540 – 577
  • 2) DAF XF 530 – 485
  • 3) VW 11.180 – 442
  • 4) MB Accelo 1017 – 397
  • 5) Scania R 460 – 332
  • 6) Volvo FH 460 – 319
  • 7) Volvo VM 290 – 305
  • 8) MB Atego 2429 – 261
  • 9) Scania R 450 – 255
  • 10) DAF XF 480 – 251

Fonte: Transporte Moderno

Déficit da indústria de autopeças deve reduzir 12,5% em 2025

Notícias 05 de fevereiro de 2025

As exportações poderão atingir US$ 8,05 bilhões, superando em 2,5% o resultado de 2024, e as importações chegarão a US$ 19,5 bilhões, ficando 6,8% abaixo do saldo negativo ano passado

A balança comercial da indústria de autopeças deverá fechar 2025 com déficit de US$ 11,45 bilhões, o que representará uma queda de 12,5% ante o saldo comercial negativo de US$ 13,1 bilhões registrado em 2024, segundo projeção do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

As exportações poderão atingir US$ 8,05 bilhões e, mesmo superando em 2,5% os US$ 7,85 bilhões registrados em 2024, serão inferiores às importações, que poderão atingir US$ 19,5 bilhões, ficando 6,8% dos US$ 21,0 bilhões registrados em 2024.

O faturamento estimado para este ano é de R$ 272 bilhões, com crescimento de 4,0% sobre os R$ 261,5 bilhões registrados em 2024. As montadoras deverão contribuir com 62,2% para os resultados; o mercado de reposição, com 23,8%, e as exportações, com 11,1%.

A estimativa de investimentos para este ano é de R$ 6,60 bilhões, valor 3,1% superior aos R$ 6,40 bilhões previstos para 2024. Segundo o Sindipeças, além de atualizar os processos para acompanhar o ciclo de investimentos anunciado pelas montadoras, atenderá às exigências do programa nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover) do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que estimula a produção de novas tecnologias para melhorar a eficiência energética e reduzir as emissões de poluentes dos veículos.

As empresas devem apresentar melhora no número de postos de trabalho este ano, com 291,8 mil empregados, uma pequena elevação de 0,5% em relação aos 290,4 mil trabalhadores registrados em 2024.

Fonte: Transporte Moderno

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