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LGPD tem provocado alta demanda às empresas por titulares de dados, aponta levantamento

Notícias 21 de junho de 2022

Segundo pesquisa realizada no Congresso de Direito Digital, Tecnologia e Proteção de Dados, promovido pela Opice Blum Academy, 79,3% das empresas que participaram da pesquisa informaram que teve um aumento de demandas dos titulares de dados pessoais, após a entrada da lei em vigor.

Do total das empresas entrevistadas, quase 20% informaram que passaram por algum tipo de incidente nos últimos 12 meses.

Outro percentual apontado é o de que 16,2% das empresas participantes do questionário realiza simulação de respostas em caso de incidente, o que é um percentual baixo, dado a porcentagem de incidentes registrados.

Mais de 204 respondentes — entre advogados, profissionais de TI, compliance, RH, encarregados de dados pessoais, profissionais de segurança da informação, consultores na área de dados — responderam a 12 questões apresentadas no congresso, com o objetivo de apurar o nível de maturidade das empresas em relação a adequação à LGPD.

Fonte: SETCESP

Comunicado – Novo reajuste do Diesel

Notícias 20 de junho de 2022

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), por meio de seu Departamento de Custos Operacionais (DECOPE) tem como objetivo subsidiar as empresas do setor de transporte quanto a variação do preço do combustível, especificamente do diesel, e o impacto desse para o custo das empresas de Transporte Rodoviário de Cargas em todo o Brasil, pois desde que a Petrobras passou a realizar ajustes nos preços dos seus produtos a qualquer momento, inclusive diariamente, vem desafiando muito a rotina e manutenção das empresas transportadoras, quanto ao repasse desse custo para os embarcadores (clientes).

Na última sexta-feira, 17/06/2022, a Petrobras anunciou um novo reajuste de 14,26% no preço do diesel, e o novo preço passa a valer a partir de amanhã. O aumento acarretará a necessidade de reajuste adicional de no mínimo 5,0%, fator esse que deve ser aplicado emergencialmente nos fretes. No acumulado do ano tivemos uma expressiva variação média de 28,93% na bomba e nos últimos 12 meses (jun-21 contra jul-22) nada menos que uma magnitude média de 52,69%.

Ainda considerando os últimos 12 meses, os insumos do transporte rodoviário de cargas, vem sofrendo grande pressão, os fornecedores das empresas de transporte, estão ajustando os seus custos de produção e, consequentemente repassando essas pressões para os transportadores. O cavalo mecânico, por exemplo teve seus preços reajustados em média 31,02%, semirreboque 32,55%, pneus 14,81% e por fim o acordo sindical da convenção coletiva dos trabalhadores do Transporte vêm fechando os acordos entre 10,0% a 12,47%.

É imprescindível para manter a contento a saúde financeira das empresas transportadoras que sejam repassados de forma imediata o acumulado dos aumentos de combustível, até porque este é um custo relevante e que não há formas de reduzi-lo pelo lado do consumo (as que existem já foram adotadas).

NTC&Logística reitera a importância de as empresas transportadoras negociarem a inclusão nos contratos antigos, e colocar nos novos contratos, um gatilho para os aumentos do diesel.

São Paulo, 18 de junho de 2022

Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística – NTC&Logística

Fonte: Fonte: NTC&Logística

Escassez de motoristas: Há mais de 2,6 milhões de vagas no mundo

Notícias 20 de junho de 2022

Ficar diversos dias sentado atrás do volante de um grande caminhão era um sonho de liberdade anos atrás, quando jovens esperavam ansiosos para chegarem à idade de poderem dirigir um bruto pelas estradas do mundo. Isso mudou, muito. A escassez de motoristas é tema recorrente nos últimos anos, e só tende a piorar.

Nesta semana, a Organização Mundial do Transporte, IRU, que é baseada na Europa, finalizou a compilação de dados referentes a dezenas de países europeus, da Ásia e Américas. E o resultado foi preocupante.

“A escassez de motoristas é um problema global crônico e sério. A escassez afeta as operações de transporte de passageiros e mercadorias, impactando a mobilidade das pessoas e, em particular, a logística e as cadeias de suprimentos globais”, destacou a organização.

No ano passado, mais de 2,6 milhões de vagas para motoristas não foram preenchidas em todo o mundo. E esse problema deve aumentar ainda mais neste ano, especialmente devido à grande recuperação econômica pós pandemia. O PIB global deve crescer até 4,2% em 2022, e, em boa parte dos países estudados, cerca de 15% das vagas não são preenchidas.

A pesquisa analisou dados de mais de 1.500 empresas dos Estados Unidos, México, Argentina, Europa (Espanha, Itália, França, Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Polônia, Romênia, Bélgica, Holanda), Eurásia (Rússia, Uzbequistão, Ucrânia), Turquia, Irã e China.

Não há mais interesse pela profissão, tanto de motorista de caminhão, quanto de motorista de ônibus. Tentativas de atrair jovens e mulheres para o setor não surtem efeito. No mundo, menos de 3% do total de motoristas são mulheres. Apenas China e Estados Unidos tem percentuais maiores, 5% e 8%, respectivamente, mas o número ainda é muito baixo.

Um dos grandes atrativos modernos para a profissão são os salários. Empresas de todo o planeta estão aumentando significativamente o pagamento de seus motoristas, que, além de receberem o salário tradicional, podem ganham bônus e outros “agrados” no final do mês. Mesmo assim, o problema só cresce.

Isso se reflete especialmente na idade média dos motoristas. Menos de 7% do total de caminhoneiros dos países pesquisados tem menos de 25 anos. No México e na China os números são um pouco mais animadores, com 19% e 17% de motoristas de caminhão com menos de 25 anos, respectivamente, o que está acima da média da indústria de transporte correspondente e até mesmo da população ativa.

Como o número de motoristas jovens que entram na profissão tem sido menor do que o número de motoristas idosos que se aposentam e abandonam o volante, a IRU espera que o problema cresça ainda mais. Na Europa, por exemplo, a idade média dos caminhoneiros é de 47 anos, mas grande parte já tem mais de 55 anos.

Para as empresas pesquisadas, essa dificuldade em convencer novos motoristas a entrarem no setor se explica por alguns indicativos, como a má imagem da profissão, condições difíceis de trabalho, altas exigências e falta de capacitação. Falta de infraestrutura nas rodovias também é citada como um problema, além do tempo longe de casa.

As empresas também destacaram que, para mudar o jogo frente à escassez de motoristas, é necessário criar condições melhores de trabalho, com mais acesso a treinamentos, ampliação da promoção de profissionais, e trabalhar para melhorar a imagem do caminhoneiro frente à população em geral.

A pesquisa avaliou dados obtidos com 1.524 empresas de 25 países, entre outubro de 2021 e janeiro de 2022. Veja mais detalhes da pesquisa no endereço https://www.iru.org/news-resources/newsroom/driver-shortages-surge-expected-jump-40-2022-new-iru-survey.

Painel de Cargos e Salários contribui com o transporte de cargas

Notícias 20 de junho de 2022

O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região (SETCESP), junto ao Instituto Paulista do Transporte de Carga (IPTC), desenvolveu um painel voltado para cargos e salários do setor de transporte rodoviário de cargas, no estado de São Paulo. Os dados são obtidos junto ao CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e considera a indicação da CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), referente ao ano de 2021.

A ferramenta, disponibilizada para os associados da entidade e que será atualizada anualmente, contém informações sobre: tipos de contrato (CLT, Intermitente e Temporário), áreas de atuação (administrativo, comercial, manutenção, operacional, segurança, serviços gerais e tecnologia) com mais de 200 cargos, filtro para consultar municípios específicos, média salarial geral e entre homem e mulher e/ou faixa etária, e quantidade de admissões, demissões e saldo, para saber se o setor contratou mais do que demitiu ou visse e versa.

Adriano Depentor, presidente do conselho superior e de administração do SETCESP, afirma que o modal rodoviário é o mais atuante na logística, portanto, o que mais possui profissionais em sua progressão. “O transporte rodoviário de cargas é responsável por mais de 60% de tudo aquilo que é transportado pelo Brasil, logo, vemos um amplo espaço para colaboradores das mais diversas áreas de atuação. É o ambiente que movimenta o país. Por isso, as empresas precisam estar atentas às práticas de mercado, tanto para atrair novos talentos quanto para criar políticas internas de promoção e retenção dos profissionais”.

Como complemento, a plataforma possui um relatório com análises mais sucintas do mercado, no que diz respeito ao público feminino no segmento, reajuste salarial da categoria e comissionamento para a área comercial.

“É um canal muito completo para que as transportadoras possam ter um parâmetro no momento da contratação, e até para saberem se os salários estão equiparados com o mercado, em diferentes regiões e níveis de hierarquia. Ter esse planejamento é extremamente necessário para ampliar as atividades e gerenciar a administração da empresa como um todo”, finaliza Raquel Serini, economista do IPTC.

Fonte: Fonte: Assessoria

Em um ano, aumento no preço do diesel superou reajustes no piso mínimo do frete de carga

Notícias 20 de junho de 2022

Em uma tabela da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) de julho de 2021, o preço mínimo para o frete de carga geral, para caminhões de dois eixos (o menor tamanho do mercado), era de R$ 2,25 por quilometro.

Já na última atualização, em março deste ano, esse valor passou para R$ 2,92.

Na última sexta-feira (17), a Petrobras informou um novo reajuste de 14% no preço do diesel para as distribuidoras.

Entretanto, o aumento equivalente a R$ 0,63 ainda não chegou aos postos de combustíveis, e não foi registrado pela ANP.

A tabela de um preço mínimo para o frete no Brasil foi uma reivindicação dos caminhoneiros na greve da categoria em 2018, durante o governo Michel Temer.

Na época, o governo determinou que a cada seis meses o piso do frete seria atualizado, e variação no preço do serviço seria feito com base em critérios como o tipo de carga, a distância percorrida e a depreciação do equipamento, por exemplo.

Entretanto, a ANTT mudou os parâmetros que definiriam o reajuste, e decidiram que a atualização e o percentual do aumento no preço do frete seriam definidos através do preço médio do diesel S-10.

Se o combustível tivesse um aumento de 10% nos postos de combustíveis, a tabela será atualizada, sem um intervalo de tempo.

Em maio deste ano, o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou a Medida Provisória 1117/2022 que baixou o valor de gatilho para 5%.

Em nota enviada à CNN, a Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Carga Geral do Rio de Janeiro (Fecam-RJ) afirma que a política do Piso Mínimo de Frete foi uma conquista da categoria, apoiada pela população após as paralisações de 2018.

Entretanto, a entidade critica as alterações feitas na legislação e os aumentos no preço do diesel.

“Os caminhoneiros autônomos estão mergulhados na crise. É pura insegurança. Quem é contratado para um frete do Nordeste para São Paulo corre o risco de pagar os custos do próprio bolso devido aos sucessivos aumentos do diesel. Como se não bastasse, boa parte das empresas insistem em desrespeitar a lei ante a certeza da impunidade. Não há fiscalização nas estradas”, afirmam em nota.

A Fecam-RJ destaca ainda que a defasagem do valor do frete vem obrigando a categoria a submeter-se a jornadas exaustivas e a outros perigos. “Se nada for feito, o Brasil vai parar outra vez.”, completa o posicionamento.

CNN questionou a ANTT sobre as disparidades nos reajustes do piso mínimo do frete e o aumento no preço do diesel.

Em nota, a Agência informou que “vai apurar o resultado na bomba, após a divulgação do boletim da ANP e vai promover os reajustes necessários de acordo com o decreto do Governo Federal e a Medida Provisória 1117/2022.

Fonte: SETCESP