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Diesel é o que mais pesa para 81,5% das transportadoras de cargas, revela pesquisa da CNT

Notícias 22 de maio de 2024

Com novo método de pagamento transportadoras tem conseguido desconto de 30 a 50 centavos por litro

No universo do transporte de cargas, o combustível é o grande protagonista. Cada oscilação de preço é como uma reviravolta em uma corrida de alta velocidade, determinando os vencedores e perdedores no mercado. É uma dança arriscada com os custos, onde cada centavo a mais impacta diretamente nos lucros das transportadoras, desafiando constantemente sua resiliência e estratégia.

Na questão operacional, temos como principal impactante os custos com combustíveis, que representam quase 50% dos custos totais de operação. O que agrava o problema é a dificuldade de repassar aumentos nos valores de frete para a cadeia

Para 81,5% das empresas ouvidas pela CNT, o preço do óleo diesel como o item de maior dificuldade para quem opera no TRC, tendo como principais consequências Aumento dos Custos Operacionais e Redução da Lucratividade

Veja como as transportadoras têm conseguido economizar de 30 a 50 centavos por litro de combustível

Nesse cenário, a empresa Gekom vem se destacando como uma plataforma que oferece controle e gestão dos abastecimentos da frota, com um diferencial inovador: sem intermediação financeira.

Essa proposta torna a Gekom diferente dos cartões de frota, que funcionam como intermediadores financeiros e os custos são repassados ao preço final dos combustíveis. Com a Gekom as transportadoras podem efetuar o pagamento diretamente ao posto, obtendo o melhor preço que pode ser oferecido.

Além da economia, a plataforma conta com parametrização de abastecimentos, alerta de inconformidades, controle de consumo médio, entre outras funcionalidades, sem necessidade de planilhas e notinhas individuais de cada posto. Tudo em uma plataforma unificada. É o futuro da eficiência no mercado de transportes.

“Economizar 50 centavos por litro de combustível é crucial para uma transportadora. Essa economia, quando aplicada em uma frota extensa, representa uma redução significativa nos custos operacionais. É como injetar adrenalina nos lucros da transportadora, tornando-a mais eficiente e atraente no mercado”, diz CEO

Para mais informações:

Site: www.gekom.com.br
Email: comercial@gekom.com.br
Telefone e WhatsApp: (27) 9 9957 2314

G20 no Brasil debate investimentos na infraestrutura das cidades brasileiras

Notícias 22 de maio de 2024

FONTE: CBN (21/05/2024)
REPRODUÇÃO/CANVA
CHAPÉU: INFRAESTRUTURA

Autoridades presentes no segundo evento da agenda G20 no Brasil, realizada pela CBN e pelos jornais O Globo e Valor, disseram que a burocracia e a falta de visão de longo prazo têm impedido o investimento na infraestrutura das cidades brasileiras, o que acaba agravando tragédias como a do Rio Grande do Sul

A importância de investimentos na infraestrutura de grandes cidades foi um dos assuntos em destaque no segundo evento da agenda “G20 no Brasil”, organizado pela CBN e pelos jornais O Globo e Valor Econômico para marcar o ano em que o país preside o bloco das maiores economias do mundo.

Especialistas e autoridades públicas que participaram do debate concordaram que o excesso de burocracia e a falta de planejamento de longo prazo atrasaram a adaptação das cidades brasileiras, que agora precisam enfrentar as mudanças climáticas e eventos cada vez mais extremos, como a cheia recorde que afeta o Rio Grande do Sul.

O ex-ministro e atual secretário municipal de Relações Internacionais de São Paulo, Aldo Rebelo, disse que é preciso facilitar a execução de obras importantes.

Já o secretário estadual da Casa Civil do Rio de Janeiro, Nicola Miccione, destacou a dificuldade de convencer a população e os políticos da importância dessas obras.

Também presente no evento, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que as cidades precisam evitar a expansão desenfreada, que aumenta os custos da infraestrutura. Já o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, Armin Augusto Braun, prometeu que um sistema de alertas de desastres mais moderno, que fará tocar todos os celulares na área afetada, vai começar a operar em algumas cidades já no primeiro semestre deste ano.

Fonte: NTC&LOG

Retomada da cobrança de tarifas em praças da CCR viasul

Notícias 22 de maio de 2024

Como forma de promover a continuidade da prestação dos serviços, das ações de apoio emergenciais que vêm sendo implementadas desde o último dia 1º de maio, e sobretudo das iniciativas para o restabelecimento da normalidade nas rodovias do Rio Grande do Sul, a concessionária CCR ViaSul informa que a cobrança das tarifas de pedágio será retomada gradualmente.

A partir de 0h de segunda-feira, dia 20 de maio, retornam as cobranças nas praças de pedágio de Três Cachoeiras, na BR-101, Santo Antônio da Patrulha e Gravataí, na Freeway (BR-290).

A concessionária esclarece que continua a seguir o estabelecido pela Portaria DG ANTT nº 112, publicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em 9 de maio de 2024, que estabelece a dispensa de pagamento de tarifa de pedágio nas rodovias federais concedidas para veículos de transporte  de cargas, acompanhados de veículos oficiais, transportando donativos destinados ao atendimento da população atingida pela calamidade pública decretada pelo Estado do Rio Grande do Sul.

A ANTT e a CCR ViaSul reforçam a orientação aos motoristas para que evitem utilizar as rodovias neste período e, caso necessário, que o façam buscando caminhos alternativos.

Repasse de impostos aos municípios

Previsto no contrato de concessão com a ANTT, a CCR ViaSul promoveu recentemente, em caráter emergencial, o repasse de R$ 3,1 milhões, referentes ao Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN), do período do mês de abril deste ano, aos 36 municípios servidos pelas rodovias sob sua concessão (BRs 101, 386, 448 e Freeway). A ação teve como principal objetivo apoiar as cidades atingidas pelos eventos climáticos registrados no Rio Grande do Sul.

Fonte: NTC&LOG

Boletim de Recuperação de Rodovias Federais – 21/05/2024

Notícias 21 de maio de 2024

Confira os dados de monitoramento das rodovias federais consolidados nesta terça-feira (21/5) entre Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário e concessionária com rodovias federais sob responsabilidade da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).

INTERDIÇÃO TOTAL: 16 trechos em 3 rodovias federais

BR-116, nos trechos
• km 108; km 111; km 161; km 162; km 170; km 174; km 175; km 181; km 232; km 270; km 166,8
BR-287, no trecho
• km 312
BR-470, nos trechos
• km 178; km 192; km 188 ao km 190; km 194 ao km 201

INTERDIÇÃO PARCIAL: 15 trechos em 4 rodovias federais

BR-101, no trecho
• km 260,2
BR-153, no trecho
• km 412
BR-386, nos trechos
• km 288; km 296; km 297; km 302; km 308; km 349; km 350; km 351; km 372; km 425; km 361; km 314
BR-470, no trecho
• km 262

Já foram liberados 103 trechos em 11 rodovias federais que cortam o Rio Grande do Sul. Neste momento, 18 trechos estão em obras ou com serviços para liberação das pistas. Neste momento, não há segmentos liberados somente para veículos de emergência.

Fonte: Setcesp

Plenário do Senado aprova projeto que altera correção monetária em ações judiciais

Notícias 21 de maio de 2024

O Plenário do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (21), o Projeto de Lei (PL) nº 6.233/2023, que trata da aplicação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) em atualização monetária em ações judiciais. A proposta busca oferecer mais segurança jurídica para a matéria, que encontra posições divergentes nos tribunais e causa transtornos para as empresas.

O parecer votado pelos parlamentares foi produzido pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), tendo sido apoiado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte). O conteúdo é considerado uma solução adequada para a padronização dos índices de incidência de juros e correção monetária em ações trabalhistas. 

O projeto foi votado nos termos do substitutivo aprovado anteriormente na CAE (Emenda nº 5 – Comissão de Assuntos Econômicos), após tramitação sob regime de urgência. Agora, o texto retorna para a Câmara, onde precisará ser novamente apreciado pelos deputados, já que houve mudanças substanciais no texto.

Qual o propósito do PL 6.233/2023?

Se aprovado, os juros moratórios não serão a resultante da média aritmética simples das taxas, como propunha, originalmente, o Poder Executivo. Também não será a menor taxa entre a taxa de juro real da NTN-B (Notas do Tesouro Nacional Série B) ou da Selic, como propôs a Câmara dos Deputados. No lugar de ambas as soluções, será utilizado o IPCA como índice oficial.

O texto incorpora, com os devidos ajustes, as contribuições do PL 1.086/2022, que versa sobre pauta similar e foi tema de reuniões entre parlamentares e a equipe da CNT. No entanto, o PL 6.233/2023 é considerado mais completo e, portanto, mais adequado para ser votado pelos parlamentares.

Fonte: CNT

CNT debate reflexos da inconstitucionalidade de artigos da lei do motorista para o país no INFRAJUR 2024

Notícias 20 de maio de 2024

O representante da CNT, Frederico Toledo, fez um resgate histórico da trajetória da Lei nº 13.103/2015 e apresentou impactos operacionais, financeiros e sociais da decisão do STF

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) participou do evento InfraJur 2024 – Encontro de Direito de Logística, Infraestrutura e Transporte, realizado dentro da programação do Centro-Oeste Export, nos dias 16 e 17 de maio em Goiânia/GO. Representada pelo gerente de Relações Trabalhistas, Frederico Toledo, a Confederação teve a oportunidade de esclarecer pontos sobre a ADI 5322, que trata da Lei do Motorista (Lei nº 13.103/2015), e apresentar o posicionamento do setor transportador.

No painel “Entraves para o desenvolvimento dos transportes ferroviário e hidroviário no Centro-Oeste”, o gerente da CNT explicou para os presentes o atual estágio da temática. Após decisão do STF, quatro pautas foram consideradas inconstitucionais: o tempo de espera em serviço; o fracionamento de descanso interjornada de 11 horas; a dupla de motoristas em descanso com o veículo em movimento e a exigência de descanso semanal onde quer que esteja.

“A primeira observação que faço é que, dos quatro pontos julgados inconstitucionais, apenas o fracionamento do intervalo interjornada foi inovação da lei de 2015. Os outros 3 itens já estavam na Lei nº 12.619/2012. A dúvida sem resposta é: se os trabalhadores queriam a lei de 2012 deveria ter sido questionado dispositivos que já estavam nela?”, indagou Frederico Toledo ao público.

O gerente enumerou alguns impactos operacionais, financeiros e sociais relevantes para o país. Do ponto de vista operacional, o tempo nas viagens de longa distância foi ampliado. Já no financeiro, houve o aumento do custo operacional, queda no faturamento e redução da produtividade. No aspecto social, o empregado passou a ser obrigado a descansar longe da família, com prejuízo para convivência junto aos entes queridos.

A CNT atuou para apresentar argumentos que subsidiassem os magistrados do STF sobre a importância da Lei 13.103/2015. Na ADI, por exemplo, a Confederação entrou como amicus curiae para defender o setor transportador, inclusive com a apresentação de embargos de declaração.

“No início do mês que vem, saberemos o resultado definitivo deste processo, visto que, na semana passada, foi marcado o julgamento virtual, previsto para ocorrer entre 25 de maio a 4 de junho”, concluiu.

Outras pautas do InfraJur

Além deste assunto, também foram abordados tópicos sobre o não pagamento de adicional de periculosidade para aqueles que dirigem veículos com tanque com mais de 200 litros. Com atuação da CNT, o Congresso chegou a aprovar o tema e derrubou um veto presidencial que obrigava as empresas a arcarem com custos extras.

Frederico e outros debatedores também responderam a dúvidas sobre a ausência de regulação no setor da infraestrutura ferroviária e aquaviária. Ambos os setores carecem de normas mais claras e de investimentos para expansão das operações.

O InfraJur ocorreu na tarde do dia 16, como parte da programação do Centro-Oeste Export – Fórum Regional de Logística, Infraestrutura e Transportes. Além de Frederico Toledo, o ex-diretor da Antaq, Adalberto Tokarski, e a assessora jurídica da FENATAC (Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas e Logística), Gabriela Lustosa, também foram debatedores.

O evento teve transmissão ao vivo pela TV BE News e pode ser assistido clicando aqui.

Fonte: NTC&LOG

Congresso pede ao STF suspensão de liminar que derrubou desoneração da folha, e diz que votará tema em até 2 meses

Notícias 20 de maio de 2024

Medida referenda posição da AGU, que já havia pedido suspensão da decisão do ministro Cristiano Zanin sobre a questão. Governo e parlamentares chegaram a acordo para reoneração gradual.

O Congresso Nacional afirmou, em manifestação encaminhada na última sexta-feira (17) ao Supremo Tribunal Federal (STF), que concorda com a suspensão da ação que pede a derrubada da lei que desonera a folha de pagamento de empresas e municípios.

No documento, o Congresso diz aceitar o pedido feito pela Advocacia-Geral da União (AGU) para suspender, por 60 dias, os efeitos de uma liminar do ministro Cristiano Zanin, que invalidou trechos da lei da desoneração.

A AGU pediu a suspensão da liminar depois de o governo federal e o Legislativo sinalizarem um acordo para uma retomada gradual – já a partir de 2025 – das alíquotas sobre a contribuição previdenciária das empresas.

Na ocasião, a AGU não pediu a suspensão dos efeitos da liminar de Zanin sobre a desoneração de municípios, apenas para as empresas dos 17 setores mais intensivos em mão de obra do país. No entanto, também foi anunciado um acordo quanto à questão para as prefeituras.

Nesta sexta, depois de ser notificado por Zanin para se manifestar sobre o pedido da AGU, o Congresso defendeu que a suspensão por 60 dias também seja válida para o trecho que trata da medida com relação às prefeituras.

Deliberação no Legislativo

Segundo o Congresso, a suspensão da liminar é necessária para que seja “discutido e deliberado” pelas Casas um projeto de lei nos termos do acordo firmado entre o governo e os congressistas.

O texto já foi apresentado pelo senador Efraim Filho (União-PB) e será relatado pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). A proposta poderá ser votada já na próxima semana, contemplando tanto a desoneração dos 17 setores intensivos em mão de obra quanto dos municípios.

“O projeto de lei resulta de um diálogo entre os Poderes Executivo e Legislativo na busca das soluções mais adequadas para a preservação do equilíbrio orçamentário e fiscal, e também para o restabelecimento progressivo da oneração dos 17 setores da economia, alinhado com segurança jurídica e um planejamento tributário e fiscal das empresas afetadas”, diz o Congresso.

“Esse mesmo propósito – equilíbrio orçamentário e fiscal, de um lado, e segurança jurídica e planejamento, de outro – estende-se aos municípios beneficiários da redução da alíquota de contribuição sobre a folha de pagamento, de 20% para 8%, notadamente pela situação de endividamento dos municípios brasileiros”, continua.

No último dia 9, o governo e o Congresso anunciaram um acordo – junto aos 17 setores atingidos pela desoneração – para manter a medida válida em 2024.

A lei da desoneração permite que esses setores intensivos em mão de obra substituam a alíquota previdenciária de 20% sobre os salários por uma alíquota de 1% a 4,5% sobre a receita bruta.

No acordo firmado pelo governo, as empresas voltarão a pagar a contribuição previdenciária em 2025, com uma alíquota prevista de 5% sobre a folha de pagamento. Até 2028, o percentual aumentará gradualmente até alcançar 20%.

Em reunião nesta quinta (16) com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou que a desoneração da folha de salários dos municípios também será mantida neste ano.

A lei atual atinge municípios que têm até 156 mil habitantes, com uma redução da alíquota da contribuição previdenciária, de 20% para 8%.

Segundo Pacheco, até o fim deste ano, as prefeituras seguirão com o pagamento da alíquota atual de 8%. A partir de 2025, começará uma retomada gradual. Os percentuais ainda não foram definidos.

A medida deverá constar do parecer de Jaques Wagner sobre o projeto apresentado por Efraim na última semana.

Confira aqui o documento


Fonte: NTC&LOG

CNT discute transição energética em reuniões preparatórias para o G20

Notícias 17 de maio de 2024

A ENTIDADE PARTICIPOU, NESSA TERÇA-FEIRA (14), DE MAIS UMA REUNIÃO DAS FORÇAS-TAREFAS B20 E C20 DAS QUAIS FAZ PARTE

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) participou, nessa terça-feira (14), de mais uma reunião preparatória para o G20, organização que reúne ministros da Economia e presidentes dos Bancos Centrais de 19 países e da União Europeia. Juntas, essas nações representam cerca de 80% de toda a economia global.

A pauta do encontro online se concentrou na transição energética e nos seus impactos para o cumprimento do ODS 7 – Energia Limpa e Acessível. Esse é um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável adotados pelos países-membros das Nações Unidas, como parte do plano global que busca eliminar a pobreza extrema e a fome, oferecer educação de qualidade ao longo da vida para todos, proteger o planeta e promover sociedades pacíficas e inclusivas até 2030.

“A transição energética para fontes de energia limpa é de vital importância para a redução da dependência mundial do uso de combustíveis fósseis e da consequente emissão de gases de efeito estufa. Vencer esse desafio global, no entanto, depende da união de esforços de governos, de indústrias, de empresas e da sociedade civil”, disse a gerente executiva do Poder Executivo, da CNT, Danielle Bernardes.

Por isso, entidades de peso de vários setores da economia, no Brasil e no mundo, foram convidadas a participar de duas forças-tarefas que focam no debate sobre o tema da transição energética: o B20, que conecta a comunidade empresarial aos governos do G20, e o C20, grupo de engajamento do G20 que levará aos líderes mundiais do bloco as recomendações e as demandas da sociedade civil organizada, a fim de proteger o meio ambiente, promover o desenvolvimento social e econômico e garantir o exercício dos direitos humanos. A CNT participa dessas duas forças-tarefas.

O encontro dessa terça-feira (14) foi o terceiro do total de cinco reuniões do B20 e do C20. O objetivo das duas forças-tarefas é produzir um texto final para apresentar ao G20.

Para a gerente da CNT, o Brasil terá um papel de destaque neste ano, por exercer a presidência do grupo de 1º de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024. “Outro motivo que coloca o país em evidência é o fato de já termos uma matriz energética considerada limpa, o que é fundamental para viabilizar a transição energética”, finalizou.

A Cúpula de Líderes do G20 vai acontecer nos dias 18 e 19 de novembro deste ano, no Rio de Janeiro, e contará com a participação de 19 países-membros, além da União Africana e da União Europeia.

SOBRE O G20

Criado em 1999 em resposta à crise financeira global, o G20 é um fórum de cooperação econômica internacional que visa debater temas para o fortalecimento da economia internacional e o desenvolvimento socioeconômico global. O grupo desempenha um papel importante na definição e no reforço da arquitetura e da governança mundiais em todas as grandes questões econômicas internacionais.

Integram o G20 os seguintes países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além da União Africana e da União Europeia. Países e organizações internacionais convidadas pelo anfitrião também participam do G20.

Fonte: NTC&LOG

Desemprego sobe em oito estados no 1º trimestre de 2024, diz IBGE

Notícias 17 de maio de 2024

A taxa de desemprego no Brasil subiu em oito das 27 unidades da federação (UFs) no primeiro trimestre de 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os números são em comparação com o quarto trimestre de 2023. Veja os destaques abaixo.

 

  • Acre, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo estão na lista de estados com alta.
  • Apenas no Amapá houve queda da desocupação.
  • Nas 18 UFs restantes, houve estabilidade em relação ao período imediatamente anterior.

 

Veja a lista completa abaixo.

Taxa de desocupação, por UF, frente ao trimestre anterior (%) - 1° trimestre de 2024 — Foto: Reprodução/IBGE
Taxa de desocupação, por UF, frente ao trimestre anterior (%) – 1° trimestre de 2024 — Foto: Reprodução/IBGE

Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve nove quedas e nenhuma das UFs registrou aumento estatisticamente significativo. Veja a distribuição abaixo.

 

  • Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Sergipe, Pernambuco, Maranhão, Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Espírito Santo registraram queda na comparação com 2023;
  • As demais UFs tiveram estabilidade.

 

Veja a lista completa abaixo.

Taxa de desocupação, por UF, frente ao mesmo trimestre do ano anterior (%) - 1° trimestre de 2024 — Foto: Reprodução/IBGE
Taxa de desocupação, por UF, frente ao mesmo trimestre do ano anterior (%) – 1° trimestre de 2024 — Foto: Reprodução/IBGE

Segundo o IBGE, o crescimento da taxa de desocupação do primeiro trimestre de 2024 não invalidou a maioria dos indicadores do mercado do trabalho na comparação anual.

Ao fim do primeiro trimestre, as maiores taxas de desocupação foram da Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%). As menores, de Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%).

Grandes regiões

Entre as grandes regiões, a movimentação da taxa de desemprego foi a seguinte:

  • Norte: estabilidade, de 7,7% para 8,2%;
  • Nordeste: aumento de 10,4% para 11,1%;
  • Centro-Oeste: estabilidade, de 5,8% para 6,1%;
  • Sudeste: alta de 7,1% para 7,6%;
  • Sul: alta de 4,5% para 4,9%.

 

Desemprego subiu no 1º trimestre

O Brasil encerrou o trimestre terminado em março com taxa de desemprego em 7,9%. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em dezembro, houve alta de 0,5 ponto percentual na desocupação, que era de 7,4%.

No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,8%. Mesmo com a alta, o resultado do primeiro trimestre foi o melhor para o período desde 2014 (7,2%).

Com os resultados, o número absoluto de desocupados cresceu 6,7% contra o trimestre anterior, atingindo 8,6 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 8,6%.

No primeiro trimestre de 2024, houve queda de 0,8% na população ocupada, estimada em 100,2 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 2,4%, com mais 2,4 milhões de pessoas ocupadas.

Fonte: SETCESP

Fazenda aumenta para 2,5% estimativa de crescimento do PIB em 2024

Notícias 17 de maio de 2024

Estimativa oficial de inflação subiu de 3,5% para 3,7%

A Secretaria de  Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda aumentou, de 2,2% para 2,5%, a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) em 2024. As previsões estão no Boletim Macrofiscal, divulgado nesta quinta-feira (16).

Em relação à inflação, o documento elevou, de 3,5% para 3,7%, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano. O resultado está dentro da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. Para 2025, a estimativa avançou de 3,1% para 3,2%.

Segundo a SPE, contribuíram para o crescimento das estimativas para o PIB o avanço robusto das vendas no varejo e dos serviços prestados às famílias, o aumento na criação líquida de postos de trabalho e a expansão das concessões de crédito. De acordo com o órgão, os sinais de recuperação do investimento, baseados na expansão da construção civil e no crescimento das importações de bens de capitais (bens usados na produção), também ajudaram a elevar a projeção.

Outro fator que contribuiu para a elevação das estimativas do PIB são as exportações. Segundo a SPE, a recente alta do dólar contribui para melhorar as vendas externas em 2024.

Setores

Em relação aos setores da economia, a SPE considera que a expansão projetada para serviços no ano mais que compensou as revisões para baixo nas estimativas de crescimento da agropecuária e da indústria. Para a agropecuária, a estimativa passou de queda de 1,3% para queda de 1,4%, refletindo principalmente a redução nos prognósticos para a safra de soja e de milho em 2024.

Em contrapartida, a projeção de crescimento para a indústria em 2024 passou de 2,5% para 2,4%. A revisão para baixo decorre de dados mais fracos observados no primeiro trimestre para indústria extrativa e para a produção de bens de capital. Em contrapartida, a projeção de crescimento dos serviços em 2024 subiu de 2,4% para 2,7%.

Rio Grande do Sul

A SPE ressaltou que as estimativas para o PIB não consideram os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul na atividade econômica. Segundo o órgão, a magnitude do impacto depende da ocorrência de novos eventos climáticos, de transbordamentos desses impactos para estados próximos e do efeito de programas de auxílio fiscal e de crédito nas cidades atingidas pelas chuvas.

Com peso de cerca de 6,5% do PIB brasileiro, o Rio Grande do Sul deverá registrar perdas principalmente no segundo trimestre, parcialmente compensadas nos trimestres seguintes. Atividades ligadas à agropecuária e à indústria de transformação deverão ser as mais afetadas a nível nacional, por serem mais representativas no PIB do estado que no PIB brasileiro.

Alimentos

Em relação à inflação, a SPE destacou que a alta na estimativa para o IPCA decorre tanto da alta do dólar sobre os preços livres como dos impactos das fortes chuvas no Rio Grande do Sul na oferta de alimentos in natura, arroz, carnes e aves. Segundo o boletim, o preço desses alimentos deve subir mais intensamente nos próximos dois meses, mas parte relevante desse aumento deve ser devolvida nos meses seguintes, com a normalização da oferta.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para estabelecer o valor do salário mínimo e corrigir aposentadorias, deverá encerrar este ano com variação de 3,5%, um pouco mais alto que os 3,25% divulgados no boletim anterior, em março. A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que inclui o setor atacadista, o custo da construção civil e o consumidor final, foi mantida em 3,5% este ano.

Os números do Boletim Macrofiscal são usados no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, que será divulgado no próximo dia 22. Publicado a cada dois meses, o relatório traz previsões para a execução do Orçamento com base no desempenho das receitas e da previsão de gastos do governo, com o PIB e a inflação entrando em alguns cálculos. Com base no cumprimento da meta de déficit primário e do limite de gastos do novo arcabouço fiscal, o governo bloqueia alguns gastos não obrigatórios.

Fonte: NTC&LOG

Mercado de trabalho no transporte é destaque do panorama econômico atual do Brasil

Notícias 17 de maio de 2024

Os detalhes estão no novo Boletim de Conjuntura Econômica publicado pela CNT, na sexta-feira (17), com informações importantes para o transportador em relação aos indicadores econômicos e seus impactos no setor

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) publicou, na sexta-feira (17), o Boletim de Conjuntura Econômica – Maio 2024. O informe técnico, já disponível para consulta, atualiza o transportador sobre os principais indicadores econômicos do Brasil e seus impactos para o setor. Entre os destaques dessa edição, está a evolução positiva do mercado de trabalho no setor transportador.

Em todo o Brasil, no mês de março, foram criados 244.315 empregos com carteira assinada. Só no transporte, foram geradas 21.011 ocupações formais, desempenho que segue superando o mesmo mês nos anos anteriores: 2023 (19.974) e 2022 (10.593).

Levando em conta o acumulado de janeiro a março de 2024, esse número no setor salta para 31.847, sendo que 22.561 dessas ocupações foram no transporte  de cargas. Em março, o modal teve 17.617 postos de trabalho, volume bem maior que o mês anterior, 4.809.

O rodoviário de passageiros urbano (1.991) e em regime de fretamento (1.736) também se destacaram. A maior perda de postos no transporte, em março, foi observada para o metroferroviário de passageiros (-298).

Todos os saldos de emprego levam em consideração a diferença entre admissões e desligamentos. Os dados elaborados pela CNT levam em consideração a movimentação do emprego atualizada pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Inflação

Em abril, o nível geral de preços medido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) aumentou 0,38%, uma inflação maior do que a observada em março, de 0,16%.

A expectativa de mercado, reportada no Boletim Focus, do Banco Central, de 10/05/2024, é de 3,76% para o IPCA no fechamento de 2024, e de 9,75% para a taxa Selic.

No grupo de transporte, a inflação mensal foi de 0,14% em abril. O acumulado de 12 meses também diminuiu, de 3,70% para 3,27%. Já para o óleo diesel, o índice acumulado em 12 meses apontou aumento de 1,35% nos preços, primeiro registro positivo desde fevereiro de 2023 (12,62%).

Desoneração

A nova edição do Boletim de Conjuntura Econômica também destaca as implicações da suspensão, por parte do STF, da prorrogação da desoneração da folha de pagamentos de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

Em consulta às empresas de transporte rodoviário de cargas e urbano de passageiros, a CNT constatou que a reoneração da folha de pagamentos elevará significativamente o imposto devido pelas empresas de transporte. O impacto sobre a receita varia de 2% a 6%. Ou seja, atualmente, as empresas contribuem com 1,5% sobre a receita e passarão a contribuir com até 6% para fins previdenciários (seguridade social).

Confira o posicionamento da CNT.

Fonte: CNT

Economias brasileira e mundial encontram-se em um cenário melhor do que o esperado desde a pandemia

Notícias 16 de maio de 2024

As economias mundiais e do Brasil têm passado por ciclos econômicos semelhantes desde o advento da pandemia da covid-19. O cenário atual é de um ambiente econômico um pouco melhor do que o esperado. A maior parte das economias está crescendo, mesmo que a taxas baixas e em decorrência dos resquícios dos pacotes emergenciais adotados pelos governos, e o desemprego está relativamente controlado. No Brasil, os gastos públicos em níveis elevados restringem o espaço para cortes dos juros. Apesar da desaceleração da inflação nos últimos meses, as expectativas dos agentes econômicos demandam cautela para novos cortes na meta da taxa Selic. 

Esse panorama foi apresentado, nessa quarta-feira (15), na palestra Análise macroeconômica atual: Brasil e mundo, promovida pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) para representantes do setor transportador. A exposição ficou a cargo do especialista em análise macroeconômica da LCA Consultores Mauro Schneider.

Com experiência em análise macroeconômica voltada para o suporte à identificação de oportunidades de investimentos e à gestão de riscos, Schneider remeteu o começo desses ciclos à redução da demanda no início da covid-19, em 2020, que levou à forte queda da inflação e dos juros. A partir da reabertura dos negócios, houve o choque de oferta e alta da inflação e da taxa de juros, fenômenos intensificados pelo conflito entre Rússia e Ucrânia.

“A superação desse quadro ocorreu, em parte, impulsionada pela transferência de recursos emergenciais dos governos para as famílias e com os gastos públicos aumentados, mas isso diminuiu o espaço de redução de juros, que continua subindo e que em alguns lugares está demorando para cair”, pondera. 

Nos Estados Unidos, deve haver crescimento baixo com o fim da poupança extra e os efeitos defasados do aumento de juros, pois o PIB (Produto Interno Bruto) continua a crescer em ritmo “normal”. O mercado de trabalho também segue aquecido, com expansão contínua do número de adultos trabalhando (quase 2% ao ano) e com o salário médio e a massa salarial crescendo 4% e 6%, respectivamente. A taxa de desemprego também está em nível historicamente baixo, inferior a 4%.

A expectativa é a de que, daqui em diante, a economia cresça um pouco menos e as taxas de juros fiquem mais baixas. Movimento parecido ocorre na China e na Europa. Schneider chama essa combinação de “cenário neutro” e compensatório. “Isso é bom para todo mundo porque diminui o custo de crédito de forma geral e tende a ser relativamente neutro para o Brasil e outros países da região”, ressalta.

PIB do Brasil parou de crescer no terceiro trimestre de 2023

Após forte expansão do setor agropecuário no primeiro semestre de 2023, o PIB do Brasil parou de crescer. Nos dois últimos trimestres do ano, o desempenho da economia brasileira foi muito próximo de zero, apesar de um crescimento mais estável do PIB da indústria e de serviços. No Brasil, a taxa de desemprego está relativamente baixa em termos históricos, pouco acima de 7%, a despeito da manutenção das taxas de juros em nível elevado. Além disso, a massa de renda total, que considera a renda do trabalho, da seguridade e da assistência social, tem crescido mais do que crescia antes da pandemia.

O mercado de crédito brasileiro tem perspectivas de melhora, já que a queda gradual da inadimplência abre espaço para o crescimento um pouco mais acelerado da oferta de crédito livre. O sinal de alerta é para a inflação, cujas projeções dos analistas para 2024, 2025 e 2026 é de que ela permaneça distante da meta de 3,0%. “Apesar de a inflação seguir em nível relativamente alto, a de preços livres tem estado próxima da meta há vários meses”, pondera Schneider.

Na avaliação do especialista, de uma forma geral, a economia brasileira vai bem. No entanto, o governo tem dificuldades para cortar despesas e elevar receitas, o que levou a uma revisão na estratégia de melhora das contas públicas e adiamento na meta de se alcançar superávit primário para 2026. “Essas mudanças geram incerteza e reduzem a credibilidade da política fiscal”, analisa o economista

Impacto da tragédia no RS

Segundo Mauro Schneider, ainda é cedo para mensurar o tamanho dos impactos econômicos decorrentes das enchentes no Rio Grande do Sul (RS) para o Brasil e para o próprio estado. Schneider pontua que, em relação ao PIB nacional, os dados do IBGE de 2021 dão conta de que a participação do RS na soma total de todos os bens e serviços finais produzidos (PIB do estado) corresponde a cerca de 6,5% do PIB nacional.

Ao detalhar esse percentual por setores, destacam-se o da agropecuária (1%), o da indústria (1,6%) e o dos serviços do estado (4%). “É difícil projetar o impacto das enchentes sobre as variáveis macroeconômicas, como PIB e inflação, nesse momento. É preciso levar em conta que, em termos de produção, o impacto de maio pode ser compensado ao longo desse ano e do próximo, a depender da capacidade de recuperação da economia. O PIB, por exemplo, não captura a perda de estoque de capital da economia gaúcha, mas os investimentos realizados serão contabilizados ao longo dos próximos anos”, pondera.

Fonte: CNT

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