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Mercado de caminhões crescerá em meio a muitos desafios

Notícias 18 de janeiro de 2022

O ano começou diante de um horizonte de algumas certezas, mas também de muitos desafios para a indústria do transporte de carga. Para os atores do setor, no entanto, as premissas de um lado e de outro tornam o que vem pela frente nebuloso.

Uma das convicções já sobre a mesa é continuidade do crescimento do mercado de caminhões. No ano passado, apesar de toda a dificuldade com os impactos da pandemia e a falta de componentes, as demandas do agronegócio, construção, mineração e e-commerce preservaram as vendas em alta.

O mercado encerrou o período com mais de 128,6 mil unidades negociadas, avanço de 43,5%. Ainda que o resultado tenha sido beneficiado por uma base baixa de comparação, de ano atípico com o desembarque da crise sanitária, foi o maior volume vendido desde 2014.

Anfavea aponta vendas de caminhões 9% maiores em 2022

Em sua primeira estimativa, apresentada na primeira semana do ano, a Anfavea, associação que representa os fabricantes de veículos no País, projeta mercado por volta de 140 mil caminhões que, se realizado, anotará expansão perto de 9%.

“É muito difícil fazer previsões no atual momento. Temos a certeza de uma retomada lenta em um cenário que irá se manter com uma mistura de restrições na oferta e na demanda. A falta de insumos deve perdurar, embora menos crítica e, apesar do avanço da vacinação, a pandemia ainda se mostrará relevante na economia”, resumiu Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.

Para a associação, os mesmos setores que alavancaram as vendas de caminhões no ano passado seguem como protagonistas em 2022. A estimativa de mais um crescimento na produção de grãos na safra 2021/22, a continuidade na alta nos preços das commodities e na da expansão no comércio eletrônico deverão manter aquecidas as vendas.

Veículos negociados em 2021 seguem com entregas nos próximos meses

Depois, de acordo com balanço da Fenabrave, a federação que reúne os distribuidores de veículos, as vendas de caminhões se estabilizaram em patamar alto. “Há muitas unidades já comercializadas que serão entregues ao longo dos próximos meses”, observou José Maurício Andreta Júnior, presidente recém-eleito da entidade.

No mesmo cenário que se mostra comprador, no entanto, também tem os fatores de preocupações. Não há consenso na estimativa do PIB. A Anfavea construiu sua projeção baseada em crescimento de 0,5%, mas não raro se encontra analistas que enxergam 0% ou mesmo queda. A alta na taxa de juros sinaliza aumento no custo de financiamento – o CDC já chega a 27% ao ano –, bem como a sombra da inflação e o desemprego recorde reduzem o poder de compra. Soma-se ainda o câmbio volátil, em nível não menos de R$ 5,50, encarecendo a cadeia produtiva.

Esforços na redução de custos deverão ser prioritários o transporte de carga em 2022. Tanto o veículo quanto a operação ficaram mais caros no ano passado e não há, ao menos no curto prazo, sinais de mudanças. Somente para a indústria, por exemplo, o aço ficou 70% mais caro, em média. Na ponta, de acordo com levantamento mensal da NTC&Logística, associação que representa transportadores, em 12 meses a partir de novembro do ano passado, o preço do cavalo-mecânico sofreu elevação por volta de 30%.

Abastecer o caminhão ficou 50% mais caro

Colocar o veículo para rodar também deixou a conta mais alta. O diesel sofreu altas consecutivas desde abril do ano passado. Conforme relatório do Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas (Decope) da NTC, o combustível do tipo S-10 registrou aumento de 50,72% no acumulado de 12 meses até novembro de 2021. Dessa maneira, o preço médio encontrado nas bombas do País foi de R$ 5,447.

Cabe ainda lembrar que o ano antecipa a mudança de fase das normas ambientais do Proconve, o programa de controle de poluição veicular. A partir de janeiro de 2023, todos os caminhões deverão sair de fábrica adequados à nova legislação do P8, equivalentes às do Euro 6. Para isso, os veículos estarão embarcados com tecnologias mais avançadas que, no fim das contas, encarece o produto.

Incertezas provocadas pela falta de componentes e pelas eleições

A evolução na regulamentação ambiental, como em anos anteriores, deverá gerar antecipação de compras, afinal, os caminhões da geração atual certamente têm preços menores em relação aos que virão. Mas é preciso considerar que o desabastecimento de insumos se coloca como uma condição que reduz a oferta na ponta.

“A rigor teremos alguma antecipação. Mas vai depender do nível de abastecimento de insumos e componentes nas linhas de produção a partir do segundo semestre. Hoje, por enquanto, a programação consegue atender somente a demanda de agora”, avaliou Marco Saltini, vice-presidente da Anfavea para o segmento de veículos pesados.

Não bastasse tantos fatores que motivam hesitações, será um ano de embates políticos devido às eleições. “Nossos estudos apontam para o crescimento nos segmentos automotivos. Mas, situações conjunturais podem afetar as estimativas, considerando que a indústria ainda sofre com a falta de insumos e componentes eletrônicos, que estamos diante de uma economia turbulenta e iniciando um ano de eleições, que costumam criar um cenário de incertezas”, resumiu o presidente da Fenabrave.

Fonte: Estadão Mobilidade

Governo do Espírito Santo lança Programa Cerco Inteligente

Notícias 14 de janeiro de 2022

O governador do Estado, Renato Casagrande, lançou, ontem (13), o Programa Cerco Inteligente, um sistema integrado de monitoramento e combate aos crimes de trânsito, ambientais, fiscais e de segurança pública. Com equipamentos de alta tecnologia que geram informações em tempo real, o Cerco Inteligente é mais uma ação do Programa Estado Presente em Defesa da Vida para garantir a segurança dos capixabas e evitar a evasão de recursos e fraudes fiscais. A primeira fase do programa já entrou em funcionamento a partir do lançamento, com 17 pontos localizados na Região Metropolitana da Grande Vitória. A segunda fase será implantada nos próximos meses em todo o Estado.

Durante a solenidade de lançamento do programa, realizada no Palácio Anchieta, em Vitória, Casagrande destacou a importância desse investimento. “A inovação vem para melhorar a vida das pessoas com a prestação de um serviço mais adequado a todos. Um investimento deste tipo dificilmente é visto em algum lugar do Brasil. Nosso desafio na segurança pública exige ações tradicionais, como a contratação de policiais, obras de infraestrutura, compra de novas viaturas, armamentos e coletes, porque não adianta falar de inovação se você não tem o básico para nossas forças de segurança atuarem. Dada essas condições adequadas de trabalho, vamos avançando nas ações inovadoras” disse.

O programa é composto por três módulos principais, que trabalham de maneira integrada para entregar relatórios, dashboards, ferramentas de pesquisa de imagens e vídeos, além de ferramentas de investigação. São eles: software de big data com inteligência artificial implantado no datacenter do Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran|ES) – CAM/Datacenter; pontos de coleta de imagens (PCLs), com câmeras de leitura de placas de veículos; e pontos de coleta de imagens (PCLs) com câmeras de leitura de placas de veículos e balanças de pesagem em movimento (WIN). Ao todo, são 290 pontos de fiscalização nas divisas do Estado e nas rodovias que cortam o Espírito Santo, onde estão sendo instaladas 90 balanças móveis e 1.650 câmeras. A tecnologia é desenvolvida por um consórcio de multinacionais de tecnologia.

“Esta é uma iniciativa inovadora no País, que vai integrar vários órgãos para fazer um monitoramento mais eficiente das nossas vias em várias frentes de atuação. Esse investimento em tecnologia que o Governo do Estado está fazendo vai resultar em mais segurança pública e possibilitar o acompanhamento das diversas esferas envolvidas no tráfego de veículos, como fazendária, ambiental e de controle do transporte de rochas ornamentais pelas vias do Estado, por exemplo”, afirmou o diretor geral do Detran-ES, Givaldo Vieira.

Vieira destacou ainda que, na área de trânsito, o Cerco Inteligente também vai possibilitar, por meio de uma tecnologia avançada, o cruzamento de dados e informações fidedignas sobre estatísticas do trânsito. “O objetivo é a criação do Observatório Estadual do Trânsito, contribuindo para o planejamento de políticas públicas para um trânsito mais seguro, com menos acidentes e mortes”, acrescentou.

O sistema consiste em captar, por meio dos equipamentos instalados nas rodovias, o peso total, por eixo e por roda, de veículos que trafegam no Estado, sem a necessidade de o veículo se deslocar da via, podendo trafegar a até 100 quilômetros por hora; a placa, por meio de uma câmera de leitura; e outras características do veículo – cor, marca, modelo, velocidade, adesivos e outras marcas –, por meio de uma câmera de contexto.

Fonte: Diário Oficial ES

Valorização do petróleo no mercado internacional deixa a gasolina e o diesel mais caros em todo o Brasil

Notícias 14 de janeiro de 2022

Os preços do diesel e da gasolina estão maiores a partir desta quarta-feira (12) em todo o Brasil. De acordo com a Petrobras, no primeiro reajuste do ano, o preço médio de venda do diesel da estatal para as distribuidoras sobe de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro. Ou seja, um aumento de 8,08% no valor logo nos primeiros dias de 2022.

Do mesmo modo, o litro da gasolina custava R$ 3,09 e, após o reajuste, passa para R$ 3,24. Neste caso, alta de 4,85%. Vale ressaltar, no entanto, que o reajuste chega apenas após 78 dias. Ou seja, o último aumento ocorreu em 26 de outubro de 2021, há menos de três meses. Segundo a Petrobras, os reajustes garantem que o mercado sustente as bases econômicas, e evite risco de desabastecimento dos distribuidores, bem como de importadores e outros produtores, além da própria estatal.

O preço na bomba

A Petrobras lembra que o aumento para as distribuidoras representa apenas parte do preço final pago pelo consumidor na bomba. Ou seja, no diesel, considera-se a mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel na composição do combustível à venda nos postos. Contudo, a parte da Petrobras no preço ao consumidor passa de R$ 3,01, em média, para R$ 3,25 a cada litro vendido na bomba. Ou seja, alta de 7,9% ou de R$ 0,24 por litro do combustível.
Para efeito de comparação, na grande São Paulo nos últimos 12 meses, o preço do diesel nas bombas saiu de R$ 3,522 para R$ 5,232. Um alta impressionante de 41,42%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Diesel mais caro afeta setor de transportes

Seja como for, desde janeiro do ano passado, o diesel já subiu 78,71% nas refinarias. Portanto, compromete a rentabilidade de caminhoneiros e transportadores. De acordo com a NTC&Logística, o diesel representa 46,08% dos custos diretos do transporte. Dessa forma, enquanto o transportador foca na gestão, o motorista autônomo é o mais impactado pelos constantes aumentos, uma vez que os fretes não acompanham o aumento do combustível.
Não por acaso, houve protestos por parte da categoria e até ameaça de paralisação entre algumas classes autônomas. Porém, sem adesão. Para tentar contornar a questão, o governo federal buscou alternativas para reduzir os constantes aumentos de 2021. Em agosto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a dizer que poderia zerar a cobrança de impostos federais sobre o óleo diesel em 2022. Mas, na ocasião, a medida foi taxada como “esmola” por parte do setor.

Fonte: Setcesp

Chuvas atrasam serviço de transporte de cargas em Minas e podem impactar preço de mercadorias

Notícias 14 de janeiro de 2022

As chuvas em Minas Gerais causam prejuízos para o transporte no Estado de maior extensão de estradas do país. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), há 134 pontos de interdição nas pistas mineiras na manhã desta quinta (13) e os impactos são sentidos no preço do frete e no abastecimento de cidades.

O diretor do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de Minas Gerais (Setcemg), Ulisses Martins, explica que, além dos trechos interditados, as estradas em más condições de tráfego atrasam as entregas de forma significativa.

“Um caminhão, em trechos que estão liberados, está tendo um atraso entre 50% e 100% no tempo de viagem. Isso sem falar se a estrada estiver fechada ou se a carga impedir o veículo de transitar no trecho, aí nem anda”, afirma.

Os atrasos não são um problema apenas por adiar as entregas, mas também porque os custos das mercadorias podem ficar mais altos, tanto para distribuidores como para o consumidor final.

“Se o transportador pode demorar quase o dobro para fazer a entrega, cai a produtividade e isso tem um reflexo no custo. Porém, não significa necessariamente que esse impacto seja repassado direto ao preço final, a não ser que exista uma cláusula contratual que exija isso”, explica Martins.

O impacto a longo prazo, porém, é mais difícil de contornar. Como os estragos nas estradas podem demorar para serem reparados, o aumento no preço das entregas acaba acontecendo e, como consequência, sobe o valor agregado das mercadorias.

“Sabemos que tem trechos que demoram 2,3,4 meses para voltar à normalidade. Nesses casos, há uma negociação para o futuro e cada tipo de atraso e mercadoria interfere diretamente no preço do frete. Em casos análogos ao das chuvas deste ano, a estimativa é de ocorra uma variação de até 15% em aumento direto”, diz o diretor do Setcemg.

O presidente do Setcemg, Gladstone Lobato, afirma que os impactos causados pelas chuvas nas estradas afetam os transportes de forma diferente de acordo com a carga transportada.

“O transporte de minério, por exemplo, fica muito comprometido e isso altera o valor da mercadoria. Se você pega o agronegócio, que é forte no Triângulo Mineiro e no Alto Paranaíba, o acesso fica muito comprometido por conta do fechamento de estradas vicinais e as mercadorias podem ser perdidas”, explica Lobato.

Depois da tempestade…

Para Gladstone, o problema das estradas em Minas vai além do período chuvoso e deve ser discutido durante todo o ano.

“Com as chuvas piora bastante, mas nossas estradas dificultam muito o transporte. A BR-381 entre BH e o Vale do Aço, por exemplo, não é estrada, é caminho. Dizem que depois da tempestade vem a bonança, mas em Minas não é assim, não”, critica.

Pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em dezembro de 2021 apontou que Minas tem as piores avaliações de estradas do Sudeste brasileiro. De acordo com o levantamento, 69,9% das rodovias do Estado têm algum tipo de problema e são avaliadas como regular, ruim ou péssima.

Fonte: Hoje em Dia

Sistema CNT promove missão internacional do transporte aos Emirados Árabes Unidos

Notícias 14 de janeiro de 2022

O Sistema CNT, formado pela Confederação Nacional do Transporte, pelo SEST SENAT e pelo ITL (Instituto de Transporte e Logística) realizará, entre os dias 14 e 22 de janeiro, a Missão Internacional do Transporte aos Emirados Árabes Unidos.

O projeto levará uma delegação formada por executivos de algumas das maiores empresas de transporte do Brasil para promover uma imersão em ambientes de avançada tecnologia. Os Emirados Árabes Unidos são referência global em inovação no transporte e na logística, particularmente o emirado Dubai, considerado um dos principais polos marítimo e aeroportuário do mundo.

O grupo realizará visitas técnicas a ExpoDubai 2020, onde 192 países apresentam o que há de mais inovador e que traz, como um dos temas centrais, a mobilidade. A delegação também visitará empresas que operam sistemas de transportes em diferentes modalidades, ao porto de Abu Dhabi e à Masdar City, cidade planejada que tem como foco a sustentabilidade. Também ocorrerão encontros de negócios. Na agenda, estão ainda reuniões com representantes do governo dos Emirados Árabes Unidos e entidades brasileiras.

“Com essa iniciativa, o Sistema CNT, por meio do SEST SENAT, busca conectar grandes empresas a ambientes de avançado desenvolvimento tecnológico e aproximar o setor transportador brasileiro de potenciais parceiros. Dessa forma, a delegação poderá identificar práticas e modelos de negócios para o futuro da mobilidade de pessoas e de produtos no Brasil”, afirma o presidente do Sistema CNT, Vander Costa. Segundo ele, os membros da delegação também deverão atuar como multiplicadores do conhecimento adquirido durante a missão.

A missão é promovida pelo SEST SENAT e organizada pela CCAB (Câmara de Comércio Árabe-Brasileira). Conforme Osmar Chohfi, presidente da CCAB, a expectativa é construir parcerias com facilitadores e empresas que ofereçam soluções ecológicas para gerar oportunidades e fortalecer ainda mais os negócios em transporte e logística. Segundo ele, ainda, “a Missão Internacional do Transporte reflete o interesse compartilhado do Brasil e dos Emirados Árabes Unidos em promover colaborações para aumentar a capacidade do setor privado, promover negócios e investidores, melhorar o acesso ao mercado e marcar um aumento notável no volume de comércio bilateral”.

Durante a missão serão cumpridas todas as recomendações das autoridades sanitárias para prevenção da covid-19. A delegação será dividida em pequenos grupos para cumprir a agenda prevista. É importante destacar que a região dos Emirados Árabes Unidos tem mantido uma gestão controlada da pandemia e adota medidas rigorosas para contenção da transmissão.

Fonte: Agência CNT Transporte Atual

BR do Mar: sancionada lei que institui programa de incentivo à cabotagem no Brasil

Notícias 13 de janeiro de 2022

Modo de transporte seguro, eficiente e de baixo custo, a cabotagem – trânsito de barcos entre portos – terá novo impulso no país. O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou nessa sexta-feira (7) o projeto que institui o BR do Mar: Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem. Trata-se da Lei nº 14.301/2022, que, entre outros pontos, flexibiliza o afretamento de embarcações estrangeiras para serem usadas no transporte de cargas na cabotagem brasileira.

A Lei nº 14.301 reúne série de medidas que visam aumentar de 11% para 30% a participação desse meio de transporte na matriz logística nacional, ampliando o volume de contêineres transportados para 2 milhões de TEUs – unidade equivalente a 20 pés – já em 2022, além de alavancar em 40% a capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem para os próximos três anos.

Um dos grandes avanços será a possibilidade de incrementar a oferta e a qualidade do transporte por cabotagem, estimular a concorrência, incentivar a competitividade e aumentar a disponibilidade da frota dedicada à cabotagem no território nacional. Com mais concorrência na prestação do serviço, os custos de transportes de cargas entre os portos do país tendem a cair. Ações voltadas à formação, à capacitação e à qualificação dos trabalhadores do setor também estão previstas.

Afretamento de embarcações

O texto destaca o papel da Empresa Brasileira de Investimento na Navegação (EBN-i), que deve constituir frota e fretar as embarcações para as empresas brasileiras de navegação (EBNs) operarem, dispensando a necessidade de elas investirem em frota própria.

Além disso, o programa modifica a destinação de recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM) — financiado, especialmente, pela arrecadação do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM). O normativo ampliou as hipóteses de uso do FMM pelo setor, com a inclusão, por exemplo, de manutenções preventivas nas embarcações e medidas de incentivo à empregabilidade e à capacitação dos marítimos nacionais, eliminando burocracias hoje existentes.

Hotsite

Para a formulação do BR do Mar, o Governo Federal promoveu um amplo debate envolvendo diversos órgãos de governo, usuários e representantes do setor. O conjunto de diretrizes e contribuições foram organizadas em um hotsite, que universaliza o conhecimento sobre o programa. Usuários, armadores, representantes da construção naval, sindicatos de marítimos, autoridades governamentais, bem como todos que tiverem interesse no tema, podem continuar acompanhando o passo a passo do programa, no endereço.

Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura

Governo anuncia medidas para regularizar dívidas do Simples após veto

Notícias 13 de janeiro de 2022

 
 
 Sem poderem aderir à renegociação especial vetada na semana passada, as micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais (MEI) terão acesso a dois programas anunciados dia 11 pelo governo. Profissionais autônomos e negócios associados ao Simples Nacional – regime tributário especial para negócios de menor porte, poderão parcelar o débito com condições especiais e em mais de 11 anos, com desconto nos juros e nas multas.

Chamado de Programa de Regularização do Simples Nacional, o primeiro programa permite que o contribuinte dê 1% do valor total do débito como entrada, dividida em até oito meses. O restante da dívida será parcelado em até 137 meses (11 anos e cinco meses), com desconto de até 100% dos juros, das multas e dos encargos legais. Segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o desconto está limitado a 70% do valor total devido.

A adesão depende da capacidade de pagamento de cada empresa, que também servirá de base para o cálculo do desconto. Haverá limite mínimo para o valor da parcela. O piso corresponderá a R$ 100 para micro e pequenas empresas e R$ 25 para MEI.

Edital

A PGFN abriu edital para outro programa, chamado de Transação do Contencioso de Pequeno Valor do Simples Nacional. Essa modalidade permitirá a renegociação de dívidas inscritas até 31 de dezembro do ano passado e com valor menor ou igual a R$ 72.720, ou 60 salários mínimos.

O valor da entrada continuará em 1% do total da dívida, mas ela será dividida apenas em três parcelas. O restante dos débitos será pago em prazos menores com descontos decrescentes. O empresário poderá parcelar em 9, 27, 47 ou 57 meses, com descontos de 50%, 45%, 40% e 35%, respectivamente. As parcelas também terão valor mínimo de R$ 100 para micro e pequenas empresas e de R$ 25 para MEI.

Quanto menor o prazo de pagamento, maior o desconto da dívida. Diferentemente da primeira modalidade, que concede abatimento apenas sobre multas, juros e encargos, a transação de contencioso oferecerá descontos sobre o valor total do débito. Ao contrário do primeiro programa, a adesão é liberada a qualquer devedor, sem análise de capacidade de pagamento. Caberá ao empresário ou profissional autônomo escolher a opção mais vantajosa.

Adesão

A adesão ao Programa de Regularização do Simples Nacional e ao edital de Transação do Contencioso de Pequeno Valor do Simples Nacional pode ser feita por meio da internet, no Portal Regularize. O processo é 100% digital. As medidas foram publicadas em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

Segundo a PGFN, atualmente 1,8 milhão de contribuintes estão inscritos na dívida ativa da União por débitos de R$ 137,2 bilhões com o Simples Nacional. Desse total 1,64 são micro e pequenas empresas e 160 mil são MEI.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro vetou a renegociação de dívidas com o Simples Nacional. Na ocasião, o presidente alegou falta de medida de compensação (elevação de impostos ou corte de gastos) exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal e a proibição de concessão ou de vantagens em ano eleitoral.

O projeto vetado beneficiaria 16 milhões de micro e pequenas empresas e de microempreendedores individuais. As medidas anunciadas hoje abrangem apenas os contribuintes que passaram para a dívida ativa da União, quando o governo passa a cobrar o débito na Justiça.

Fonte: SETCESP

DER-MG suspende emissão de autorização especial de trânsito até 25/1

Notícias 13 de janeiro de 2022

Documento é exigido nas rodovias de Minas para transporte de cargas em veículos do tipo rodotrem, bitrem e tritrem

Em decorrência das diversas interdições de rodovias estaduais, causadas pelas fortes e frequentes chuvas em todo o estado, o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagens (DER-MG) suspende, a partir desta quarta-feira (12/1), a emissão de Autorização Especial de Trânsito (AET) para veículos de transporte de carga. A suspensão vai até 25/1.

Todos os transportadores, representantes e interessados no transporte de cargas, nas rodovias sob responsabilidade do DER-MG, em veículos com dimensões acima dos padrões estabelecidos na resolução Contran 882/2021, precisam obter a AET para transportarem cargas em veículos do tipo rodotrem, bitrem, tritrem, treminhão e outros, nas rodovias de Minas Gerais.

A restrição é determinada por motivos de segurança, até que seja feita reavaliação da capacidade de tráfego das rodovias.

 

Inovações nos exames toxicológicos reduzem a dependência química de caminhoneiros

Notícias 13 de janeiro de 2022

Outras opções além dos testes tradicionais auxiliam na adesão aos procedimentos de segurança e de saúde dos motoristas profissionais

O transporte rodoviário de cargas é responsável pela vida de pedestres, de animais e de motoristas nas estradas. Para evitar acidentes, uma das soluções são os exames toxicológicos. Contudo, segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira de Laboratórios de Toxicologia, o SOS Estrada, a obrigatoriedade da realização dos testes em 2021 contribuiu para que 3,5 milhões de caminhoneiros abandonassem a profissão.

Motoristas e transportadoras trabalham sem previsibilidade dos seus gastos recorrentes. Os aumentos nos preços dos combustíveis, somados aos pedágios, à compra de pneus, à renovação de frota e à atualização da documentação, pressionaram os orçamentos de empresas de logística e de caminhoneiros autônomos. O Índice Nacional de Custo de Transporte (INCT), calculado anualmente pelo Departamento de Custos Operacionais (DECOPE) da Associação Nacional de Transporte e Logística (NTC&Logística), mostrou que, em um ano, as despesas com o transporte de cargas de lotação aumentaram em 30% e as fracionadas, 20%.

De acordo com Gislaine Zorzin, diretora administrativa da Zorzin Logística, especializada em produtos perigosos, devido à sua relevância na economia brasileira, cargas químicas possuem um custo elevado de transporte. “Nessa classe estão incluídas mercadorias como os combustíveis, os vernizes, as tintas, os ácidos, os cloros, entre outros. São matérias-primas essenciais para o funcionamento da indústria, do agronegócio e de embalagens de alimentos. Logo, gastamos mais com a segurança da carga”, explica Gislaine.

“As despesas com os exames toxicológicos fazem parte do total de gastos para evitar os acidentes. O valor deles varia de acordo com o estado, com o laboratório e com a cidade. Normalmente, o preço fica entre R$ 140 e R$ 220. Em São Paulo, onde a Zorzin encontra-se, o preço para a realização do teste é alto, o que motiva muitos caminhoneiros a desistirem da profissão ou até mesmo a sofrer influência de grupos criminosos para o contrabando de drogas, de armas e de munições”, acrescenta a empresária.

O estudo SOS Estrada realizado em 2020 identificou que, nos últimos quatro anos, 170 mil motoristas foram flagrados com alguma substância química no organismo. A cocaína apresentou a maior incidência (70%), seguida da maconha, dos opioides e do rebite.

O uso do etilômetro e a fiscalização do exame toxicológico em motoristas profissionais com Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E são as melhores formas de identificar o efeito de alguma substância química no corpo do caminhoneiro. Desde novembro de 2021, quem for pego com o documento desatualizado pode receber uma multa de mais de R$ 1000, perder até sete pontos no prontuário e ficar até três meses suspenso.

Por outro lado, de acordo com Gislaine, existem outras maneiras inteligentes de realizar essa vistoria sem precisar recorrer aos testes que envolvem o contato entre pessoas. A Zorzin possui em suas operações sistemas que identificam, diariamente, por meio do sopro em um equipamento, se o profissional está alterado. Dessa forma, os dados pessoais são mantidos em sigilo e a liberdade individual deles é assegurada.

A transportadora também realiza anualmente um programa de prevenção ao uso de álcool e de drogas, adotado por todos da empresa. Ele consiste na educação do colaborador a respeito dos prejuízos às vidas pessoal, profissional e familiar causados pelas substâncias tóxicas.

“Da mesma forma, é importante não acharmos que os testes farão milagres. Os motoristas são humanos como nós, portanto possuem contas para pagar e problemas em casa para lidar. Devemos prezar pela saúde e pelo bem-estar deles. Portanto, uma das coisas que colocamos no programa de gestão de pessoas da Zorzin é o acompanhamento junto à família de algum profissional nosso que foi pego em uma fiscalização. Felizmente, temos um excelente setor de RH e valores de empatia e de proximidade com os nossos colaboradores bem enraizados em nossa cultura organizacional, o que facilita a tomada de decisões e a proximidade deles em se abrir conosco e a contar com o nosso apoio para resolver qualquer situação difícil”, finaliza Gislaine.

A gestora participa do Projeto 25 da Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos. Os integrantes do grupo possuem a tarefa de disseminar boas práticas no trabalho com essa classe de cargas. Uma das recomendações do projeto, defendida por Gislaine, é não dirigir depois das 22h. O incentivo ao descanso diminui o estresse, um dos principais responsáveis pelo vício em substâncias químicas.

 

Acidentes no transporte de cargas é o principal vilão nas rodovias

Notícias 13 de janeiro de 2022

Os acidentes nas rodovias são os sinistros que mais acometem o setor de transporte de cargas. Ao analisar o cenário recente, em especial nos últimos anos, é possível constatar que os efeitos nefastos dessas ocorrências superaram as perdas com roubos. Somente no ano de 2021, 57% de todos os prejuízos envolvendo esse segmento corresponderam a acidentes. Os dados são da Pamcary, que atende às empresas em locais de sinistro e faz o monitoramento permanente das informações, para abastecer a Torre de Operações e atuar na predição de riscos.

Esses números assustam porque, quando uma carga é roubada, a perda financeira da mercadoria é do tamanho do valor roubado, mas a ocorrência de acidentes envolve prejuízos que vão muito além do financeiro, atingem a própria carga, o veiculo transportador, terceiros, danos de imagem, patrimoniais, ao meio ambiente e ceifam vidas humanas. Os principais casos de fatalidades decorrentes de acidentes ocorrem no 2º semestre, sendo que 85% são motoristas dos caminhões e 15% terceiros envolvidos.

Ricardo Monteiro, superintendente de gestão de riscos da Pamcary, avalia que as empresas que optam por gestão eficiente se preocupam com esses riscos e também com a qualidade do serviço ofertado. “O fator crítico do sucesso é atuar com prevenção, atingir e manter a melhor relação custo/ benefício, com manutenção da qualidade. Importante lembrar que esses sinistros podem impactar no aumento do custo dos transportes, interromper linha de produção ou até colocar em risco a vida de um paciente que necessita de medicamentos, para tratamento contínuo”, conjectura Monteiro.

A Pamcary possui uma base de dados inteligente originada dos mais de 6 mil atendimentos a eventos que são realizados todos os anos na estrada. Esses dados são analisados por softwares inteligentes (Business Intelligence) gerando informações valiosas para a prevenção e inteligência a serviço da boa gestão para o transporte de cargas. “Temos pleno conhecimento das causas e fatores contribuintes para a ocorrência de um sinistro”, explica Monteiro.

Atuar preventivamente faz a diferença, e esse é o diferencial da Pamcary. “Por intermédio da Torre de Operações o risco é tratado de forma proativa, antes mesmo que a viagem seja iniciada, antecipando e neutralizando as diversas ameaças e não conformidades a que esta estaria exposta”, diz.

Cuidados no período de férias

Nos acidentes, destacam-se o aumento do tráfego de motoristas com pouca experiência de direção nas estradas do país, associada à habitual imperícia, negligência e imprudência regularmente observadas por parte dos condutores.

As informações obtidas na base de dados e do atendimento dos eventos destacam o excesso de velocidade, excesso de direção contínua e consequente falta de descanso. O eventual uso de substâncias ilícitas que permitem os motoristas trafegar por mais tempo, o álcool consumido em demasia neste período, também contribuem de forma a elevar o risco de ocorrência destes eventos.

Suporte e atenção aos motoristas

A Pamcary mantém programas voltados para a construção de um comportamento consciente e de autocontrole do caminhoneiro. O programa VIDA (Valorizando Indivíduos, Diminuindo Acidentes), por exemplo, um dos principais projetos da área de Gestão de Riscos da empresa em 2021, traduz a preocupação da Pamcary frente ao recente protagonismo assumido pelos acidentes rodoviários nos últimos anos.

“O programa demonstra a preocupação em reduzir ao máximo os eventos desse tipo e é considerado um dos principais projetos da área de gestão de riscos para o biênio 2021/2022”, informa Ricardo Monteiro.

Alicerçado por três pilares: Educação, Prevenção e Requalificação, os motoristas recebem extenso material com dicas de segurança. Além disso, tem suporte da Torre de Operações da Pamcary na eventualidade de uma emergência, através do uso do aplicativo Infolog Riscos, que aliado a esse tem também o acompanhamento do Centro de Apoio ao Motorista em Risco, que orienta antecipadamente os motoristas durante seu trânsito, ao notar que sua velocidade e tempo de direção contínua podem ocasionar um acidente. Por fim, serão ouvidos, cuidados, recapacitados e reinseridos caso um acidente ocorra.

Por sua vez, o Programa MSR – Motorista Socialmente Responsável compreende a mais importante iniciativa do Instituto Cuidando do Futuro (ICF), cujo principal mantenedor é a Pamcary. Diretamente integrado ao pilar educacional do Programa VIDA, promove, através de seus voluntários, a oportunidade do motorista do transporte rodoviário de cargas participar da Sala de Cultura em Segurança do ICF.

Trata-se de uma ótima oportunidade de reforçar seus conhecimentos técnicos, por meio de conteúdo programático dividido em módulos, majorando a segurança de seu ofício. Dessa forma, os empresários do setor poderão desenvolver seu quadro de funcionários, fomentando a perícia e a saúde de seus contratados, além parcerias comerciais mais robustas e vantajosas.

 

PRF restringe trânsito de veículos excedentes em peso e dimensões

Notícias 12 de janeiro de 2022

 

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL

DIRETORIA DE OPERAÇÕES

PORTARIA DIOP/PRF Nº 34, DE 11 DE JANEIRO DE 2022

Dispõe sobre a restrição do trânsito de Veículos e Combinações de Veículos excedentes em peso e ou dimensões aos limites máximos estabelecidos pela Resolução nº 882/2021 do Conselho Nacional de Trânsito e suas alterações, passíveis ou não da concessão de Autorização Especial de Trânsito - AET ou Autorização Específica - AE, em rodovias federais nos períodos dos feriados do ano de 2022.

O DIRETOR DE OPERAÇÕES SUBSTITUTO DA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo Decreto nº 9.662, de 1º de janeiro de 2019, publicado na seção 1 - Extra, de 02 de janeiro de 2019, do Diário Oficial da União e suas alterações, publicado na seção 1, de 18 de outubro de 2019, do Diário Oficial da União; e em observância às informações trazidas nos autos do processo nº 08650.094143/2021-64.

CONSIDERANDO o que determina os artigos 1°, 2°, 20 e § 1º do artigo 269, da Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), bem como as Resoluções Contran nº 701/17, 735/18, 812/21 e nº 882/21 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) e Resolução DNIT nº 01/21.

CONSIDERANDO o teor do Parecer nº 340/2012/CEP/CONJUR-MJ/CGU/AGU, bem como o disposto nos Processos SEI/PRF nº 08650.015497/2019-36, nº 08650.011897/2018-91, nº 08650.003563/2017-63 e nº 08650.000274/2011-17;

CONSIDERANDO a Lei nº 12.619, de 30 de abril de 2012, que regula a jornada de trabalho e assegura ao motorista profissional intervalo de repouso diário de 11 (onze) horas a cada 24 (vinte e quatro) horas;

CONSIDERANDO como sendo projeto institucional de governo as metas de redução dos índices de mortos por grupo de veículos e dos índices de mortos por grupo de habitantes para cada um dos Estados da Federação e para o Distrito Federal, de que trata a Lei nº 13.614, de 11 de janeiro de 2018, que criou o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS) em consonância com a resolução Contran nº 740/2018;

CONSIDERANDO o aumento significativo do fluxo de veículos de passageiros durante os feriados e festas nacionais e regionais nas rodovias e estradas federais e que compete à Polícia Rodoviária Federal executar ações de prevenção de acidentes de trânsito estabelecendo, inclusive, horários de circulação para veículos especiais, resolve:

Art. 1º Proibir, na forma do Anexo à presente Portaria, o trânsito de Veículos ou Combinações de Veículos, passíveis ou não de Autorização Especial de Trânsito (AET) ou Autorização Específica (AE), cujo peso ou dimensão exceda qualquer um dos seguintes limites regulamentares:

I - Largura máxima: 2,60 metros;

 II - Altura máxima: 4,40 metros;

 III - Comprimento total de 19,80 metros;

 IV - Peso Bruto Total Combinado (PBTC) para veículos ou combinações de veículos: 57 toneladas.

  • 1º A restrição abrange o trânsito de Combinações de Veículos de Carga (CVC), Combinações de Transporte de Veículos (CTV) e Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas (CTVP), ainda que autorizadas a circular por meio de Autorização Especial de Trânsito (AET) ou Autorização Específica (AE).
  • 2º A restrição abrangerá apenas os trechos rodoviários de pista simples, com exceção dos trechos específicos estabelecidos no Anexo da presente Portaria.
  • 3º Nos Estados do Acre, Amazonas, Amapá e Roraima não haverá restrições de circulação.

Art. 2º O descumprimento desta Portaria constitui infração de trânsito (Código 574-61), prevista no artigo 187, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro.

Parágrafo único. O veículo autuado estará liberado para circulação quando do término do horário da restrição.

Art. 3º Os Superintendentes, com fundamentos fáticos e técnicos, poderão flexibilizar, em trechos sob sua circunscrição e horários específicos, o trânsito dos veículos ou combinações de veículos descritas no artigo 1º, devendo, necessariamente, comunicar, com antecedência de pelo menos 15 (quinze) dias ao início da restrição sua decisão à Diretoria de Operações.

Art. 4º Os casos omissos serão dirimidos pela Diretoria de Operações, com subsídios fáticos e técnicos dos Superintendentes.

Art. 5º Fica revogada a PORTARIA DIOP/PRF Nº 1, de 03 de janeiro de 2022.

 Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

 ANDRÉ LUIZ DE AZEVEDO

 

Fonte: in.gov.br

 

Gasolina pode chegar a R$ 7,38 no ES a partir desta quarta

Notícias 12 de janeiro de 2022

O valor máximo do litro de gasolina no Espírito Santo pode chegar entre R$ 7,01 e R$ 7,38. Os preços, respectivamente em Cariacica e em Guarapari, levam em consideração o aumento de 4,85% do litro de gasolina para as distribuidoras, anunciado pela Petrobras, válido a partir desta quarta-feira (12). 

Assim, o valor médio da gasolina vendida para as distribuidoras passará de
R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro.

 

Levando em conta somente esse percentual de reajuste voltado para as distribuidoras e utilizando o levantamento de preços feito pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) no Espírito Santo, é possível calcular quanto o consumidor irá desembolsar pelo litro de combustível. 

A simulação foi feita considerando o preço máximo nos postos das cidades abaixo apontado na pesquisa da ANP, feita entre 2 e 8 de janeiro.

Gasolina comum (preço máximo com variação da ANP em 4,85)

Aracruz - R$ 6,99 >>>>>> R$ 7,32

Vitória - R$ 6,99 >>>>> R$ 7,32

Vila Velha - R$ 6,79 >>>>> R$ 7,11

Cariacica - R$ 6,69 >>>>> R$ 7,01

Linhares - R$ 6,89 >>>>> R$ 7,22

São Mateus - R$ 6,89 >>>>>> R$ 7,22

Serra - R$ 6,89 >>>>>> R$ 7,22

Guarapari - R$ 7,04 >>>>>>> R$ 7,38

Leia também: Petrobras anuncia aumento de 4,8% para gasolina a partir desta quarta-feira

Os preços finais ao consumidor são estimativas já que só se leva em conta, neste cálculo, o repasse para as distribuidoras. A definição do valor na bomba dos postos passa por outros fatores como os impostos estaduais.

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado do Espirito Santo (Sindipostos-ES) informou que não é possível mensurar um impacto para o consumidor final já que depende de como as distribuidoras irão repassar o aumento para os revendedores. 

"Lembrando que o preço dos combustíveis é livre e as distribuidoras têm atuação nacional, podendo adotar políticas comerciais regionais diferentes", enfatizou na nota.

Fonte: Folha Vitória

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