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Preço médio da gasolina sobe mais uma vez no ES e chega a R$ 7,09

Notícias 13 de dezembro de 2021

O preço médio da gasolina voltou a  subir no Espírito Santo. De acordo com a pesquisa feita pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), o valor do combustível nesta semana ficou em R$ 6,78. O valor subiu mais R$ 0,02 em relação à semana imediatamente anterior, quando o preço médio estava em R$ 6,76.

preço máximo da gasolina registrado pela pesquisa em postos do Estado também apresentou aumento no período. De acordo com a agência, o valor mais alto alcançou R$ 7,09, em Guarapari. 

 

Leia também: Gasolina é mais competitiva que etanol na semana em todos os Estados e no DF, diz ANP

Comparando o preço médio dos municípios capixabas, Linhares lidera com o maior do Estado. Segundo a ANP, o valor do combustível na cidade está R$ 6,99. Comparado com a semana que passou, o valor não sofreu nenhuma alteração. 

O município com menor preço é Cariacica. Na tabela de preços médios, a gasolina custa R$ 6,69. Em seguida, temos Serra, com preço médio de R$ 6,73. 

A capital Vitória também apresentou aumento em comparação à semana anterior, chegando a ser ofertado esta semana a R$ 6,82. 

Veja a preço médio dos municípios capixabas:

05/12/2021-11/12/2021

Aracruz - R$ 6,800
Cariacica - R$ 6,697
Guarapari - R$ 6,788
Linhares - R$ 6,990
Serra - R$ 6,732
Vila Velha - R$ 6,755
Vitoria - R$ 6,822

Fonte: Folha Vitória

Com participação da NTC&Logística e demais entidades, desoneração da folha de pagamento é aprovada no Senado

Notícias 10 de dezembro de 2021

O Senado aprovou nesta quinta-feira (9) o projeto que prorroga, até 2023, a desoneração da folha de pagamento das empresas dos 17 setores da economia que mais geram empregos no país.

A votação foi a última etapa da tramitação do projeto no Congresso. O texto segue agora para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

O projeto abrange os setores de indústria têxtil, calçados, máquinas e equipamentos, proteína animal, construção civil, comunicação e transporte rodoviário, entre outros.

NTC&Logística vem trabalhando há muitos anos para a manutenção da desoneração da folha, com o objetivo de contribuir para a preservação de milhões de empregos diretos e indiretos gerados pela atividade transportadora.

O presidente Francisco Pelucio, esteve em diversas reuniões em Brasília, articulando junto aos representantes do Congresso Nacional sobre a importância e também mostrando o quão desafiador tem sido o desenvolvimento do transporte rodoviário de cargas, principalmente com a chegada da pandemia.

“Estamos muito felizes por termos conseguido mais essa vitória em favor do desenvolvimento das transportadoras, sabemos o quanto é o grande o desafio das empresas para manterem suas estruturas, garantindo emprego e o abastecimento da sociedade, por isso essa medida contribui para que mais investimentos e oportunidades sejam criadas para evoluirmos em nossas empresas”, destacou Pelucio.

Fonte: NTC&Logística

Transcares marca presença em última reunião do Movitran e continua engajado na causa de salvar vidas no trânsito

Notícias 10 de dezembro de 2021

Uma reunião de revisão e alinhamentos estratégicos para 2022 marcou a última ação do ano do Movitran (Movimento Capixaba para Salvar Vidas no Trânsito), nesta quinta-feira, 9 de dezembro, no auditório do Setpes, em Vitória. Representante do Transcares no grupo, o superintendente Mario Natali marcou presença e saiu do encontro satisfeito com o que viu e ouviu do coordenador, o coronel PM Marco Tadeu Celante.

No intuito de alinhar as informações com os cerca de 30 convidados, Celante explicou as alterações introduzidas no “novo” Pnatrans (Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito), que passou por adequações este ano, alinhando o País à agenda global de segurança viária e falou dos seis pilares que o compõem: Gestão da Segurança no Trânsito; Vias Seguras; Segurança Veicular; Educação para o Trânsito; Atendimento às Vítimas e Normatização e Fiscalização, adiantou a  necessidade de revisitar os projetos de cada um dos pilares do Movitran e estabeleceu, junto aos demais participantes, a necessidade de recompor os comitês temáticos do Movimento (considerando cada um dos seus 7 Pilares), com os membros atuais reafirmando onde estão inseridos.

Aproveitando o encontro, Celante apresentou os dados estatísticos de sinistros de trânsito, até novembro deste ano, fornecidos pelo Observatório de Segurança da secretaria de Segurança Pública, apresentou-se a reformulação da metodologia das lives do Movitran e apresentou o canal Movitran TV, que ganhará vida por meio do canal do youtube, com conteúdos de longo, médio e curto prazo: Papo de Trânsito (o novo nome das lives), MoviNews, com gravação das principais notícias dos órgãos membros do Movitran e Movitran Explica, com a apresentação de um tema relevante por mês.

“O Movitran está ganhado corpo, vida e muita força. Foi ótimo olhar um pouco para trás e já vislumbrar o que virá em 2022. Temos muito trabalho pela frente, afinal o tema segurança viária ainda precisa ser protagonista na vida de cada um! A participação de cada membro do movimento é de fundamental importância para a nossa missão, que é salvar vidas, e o Transcares vai continuar envolvido nessa grande causa”, destacou Natali.

Fonte: Assessoria de Comunicação TRANSCARES

Presidente do Transcares exalta prorrogação de incentivos fiscais de sindicatos co-irmãos

Notícias 10 de dezembro de 2021

Tem setor de produção comemorando notícia boa: a prorrogação da validade dos incentivos fiscais comerciais, de importação e de produtos agropecuários até 2032, medida que vai garantir a manutenção de cerca de 60 mil postos de trabalho diretos no Espírito Santo, mantidos por três mil empresas beneficiárias de programas como o Compete-ES e Invest-ES, segundo com dados da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento (Sectides).

A Lei Complementar nº 186 foi publicada no Diário Oficial da União dia 28 de outubro. A norma instituiu regras para a validação de incentivos fiscais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) concedidos à revelia do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

“Com essa conquista, vamos manter as empresas que já estão instaladas no Espírito Santo e também conseguiremos atrair novos empreendimentos. Queremos um Estado cada vez mais competitivo e a infraestrutura é fundamental para isso. Com novos portos, rodovias ampliadas e o avanço na infraestrutura local, que está recebendo um investimento recorde do Governo do Estado, seguimos cada vez mais para termos um Estado cada vez mais rico e próspero para todos”, afirmou o governador, Renato Casagrande, durante o evento Incentivos Fiscais – Acelerando o Desenvolvimento do Espírito Santo, realizado na segunda-feira, 6 de dezembro, para os setores atacadista e distribuidor, e que contou com o apoio institucional do Transcares.

“Essa é uma conquista e tanto para os setores do comércio, comércio exterior, atacadista,  indústria e agricultura, e uma das consequências naturais dessa prorrogação de mais 15 anos dos incentivos fiscais do Compete será o incremento das atividades do transporte e da logística para suprir a demanda de movimentação de cargas pelo setor rodoviário, reforçando as atividades do nosso segmento”, destacou o presidente do Transcares, Marcos Furtunato, lembrando que o Transcares formulou um projeto de emenda ao PL 05/21, visando também aproveitar esse projeto do setor atacadista, na esperança de “revigorar” tais benefícios para o segmento, já que os mesmos foram extintos em 31 de dezembro de 2018, nos termos da LC 109/2017. “Infelizmente, não tivemos êxito em nossa reivindicação”, lembra o dirigente.

Sobre o evento

O evento foi organizado pelo Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Espírito Santo (Sincades), pelo Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Espírito Santo (Sindiex) e pela Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio), com o apoio do Transcares e do governo do Estado. Presidente eleito do Transcares, Luiz Alberto Teixeira participou presencialmente com o superintendente Mario Natali.

“Estávamos correndo o risco de transformar o Espírito Santo em um lugar cheio de galpões logísticos vazios. Agora temos a alegria de ter assegurado a continuidade dos incentivos e poder contar por muitos anos com este crescimento. Nosso pequeno Estado tem diversas atividades econômicas e grandes plantas industriais. Somos um dos principais polos de distribuição no País e temos uma localização estratégica próximo aos maiores centros de consumo”, destacou o presidente do Sincades, Idalberto Luiz Moro.

O presidente do Sindiex, Sidemar de Lima Acosta, salientou que a prorrogação da validade dos incentivos terá um importante significado para a economia capixaba. “Algumas empresas já estavam se preparando para deixar o Estado com a possibilidade do fim dos incentivos, mas agora passaram a rever seus planejamentos e estratégias para permanecer aqui”, observou.

Fonte: Assessoria de Comunicação TRANCARES com informação do Diário Oficial.

Momento de incertezas econômicas exige cautela do transportador

Notícias 09 de dezembro de 2021

A taxa básica de juros da economia brasileira (Selic) sofre um novo aumento e fecha em 9,25%. O percentual, divulgado nesta quarta-feira (08/12), na última reunião de 2021 do Comitê de Política Monetária (Copom), serve como sinal de alerta para o transporte. Apesar de o setor registrar um desempenho positivo no Produto Interno Bruto (PIB), o cenário pode mudar devido a uma série de incertezas. O risco de aumento da inflação é o principal deles. A análise está retratada no Radar CNT do Transporte, publicado pela Confederação Nacional do Transporte.

No PIB, o desempenho do setor de transporte no 3º trimestre de 2021 teve um crescimento de 1,2% em relação ao 2º trimestre deste ano. A taxa de variação percentual está à frente de componentes tradicionais da produção, como agropecuária (-8%), indústria (0%) e até mesmo a de serviços (1,1%). Este último sofreu com o isolamento social na pandemia e tem se recuperado por conta do avanço da vacinação. Já a indústria está estagnada por falta de insumos e a agropecuária por questões relacionadas a clima e safra.

A Selic está aumentando para evitar que a inflação suba demais, só que essa medida afeta o consumo, que por sua vez influencia no desempenho do transporte. Esse movimento torna mais difícil o acesso a crédito e os riscos envoltos no processo de investimento. Somam-se a esse quadro interno as possíveis repercussões advindas da descoberta de uma nova variante do vírus da covid-19 (ômicron), dentre elas o fechamento temporário de fronteiras, a desaceleração mais intensa do ritmo de recuperação da atividade econômica global e o aumento da percepção de risco por parte dos agentes econômicos internacionais.

Para o setor de transporte, o impacto mais direto deve se dar na tomada de crédito, uma vez que a Selic influencia todas as demais taxas de juros do Brasil, como as cobradas em empréstimos, financiamentos e até de retorno em aplicações financeiras. A decisão do Copom foi motivada pelo aumento progressivo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A inflação medida pelo IPCA acumulado em 12 meses passou de 4,56%, em janeiro de 2021, para 10,67%, em outubro, segundo os últimos dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Acesse aqui o Radar CNT do Transporte

 

Transportadores buscam alternativas para os aumentos consecutivos do diesel

Notícias 09 de dezembro de 2021

O ano de 2021 está sendo marcado por consecutivos aumentos nos preços dos combustíveis nas refinarias e consequentemente nos postos de abastecimento. De acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o diesel superou as máximas históricas ao considerar os valores mensais corrigidos pela inflação e em outubro ultrapassou pela primeira vez o valor de cinco reais, seguido de novo aumento em novembro. Ao todo, segundo o Valor Data, a Petrobras já acumula um crescimento de 65,5% no preço do litro do diesel desde o início do ano.

Com esse encarecimento no penúltimo mês de 2021, o diesel registrou sua sétima alta consecutiva, desde o último período de baixa, apresentado em abril. Para efeitos comparativos, em novembro de 2020, o diesel comum e o S-10 custavam em média R$3,770. Hoje, o preço médio do litro é R$5,617 para o diesel comum e R$5,681 para o S-10.

Os números são impactantes, e a falta de um planejamento para que os aumentos sejam freados preocupam a população em geral e principalmente as empresas que possuem frotas, ou utilizam esse serviço para a distribuição de suas mercadorias. O transporte rodoviário de cargas (TRC) é hoje o principal meio de abastecimento do comércio e da indústria brasileiros, sendo responsável por movimentar cerca de 65% de tudo aquilo que é produzido no país e segundo dados técnicos da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&logística), o impacto do diesel no frete é de 17,3%.

De acordo com Renan Fortes, responsável corporativo de frota da Avilan Transportes, “os aumentos de combustíveis de um modo geral geraram grande impacto nas operações da empresa Avilan. Além de uma fatia considerável da receita anual, impactam diretamente na qualidade de vida dos nossos colaboradores. Vivemos em um país totalmente dependente da malha rodoviária, razão pela qual o aumento do valor dos combustíveis afeta todos os setores da sociedade”.

Foi pensado justamente nesse desafio, somado a dificuldade dos postos de combustível com suas margens de vendas, que a startup Gasola foi criada. A plataforma conecta empresas que possuem frota a postos, permitindo uma relação comercial direta e fornecendo gestão e segurança na hora do abastecimento. O motorista cadastrado pela transportadora acessa o aplicativo e gera um token. O frentista verifica as informações e valida esse abastecimento. Uma conta corrente digital entre a transportadora e o posto é criada para que possa haver pagamento direto. Desta maneira, mesmo o posto dando desconto para a transportadora, é possível aumentar a margem de venda dele, simultaneamente.

Segundo o fundador da Gasola, Ricardo Lerner, “Entre 30% e 50% do custo de uma transportadora é diesel. Normalmente, a empresa abastece e usa um cartão de frota para pagar. Nessa transação, o posto perde cerca de metade da margem da venda. As altas taxas cobradas, somadas ao alto prazo de pagamento, limitam os postos a darem descontos para as transportadoras e por isso, a Gasola tem sido tão eficiente para as empresas e para os postos de combustíveis”.

Contando hoje com 650 postos ativos e 165 transportadoras como clientes, a plataforma tem se tornado uma solução interessante. Segundo a startup, as empresas que começaram a pagar direto os postos através do Gasola, estão conseguindo reduzir o preço do diesel na bomba de R$0,10 a R$0,40 por litro. Os ganhos com os descontos são aproximadamente seis vezes maiores do que os valores de contratação da empresa.

Para Davi Rachman, CEO da STPLog, “a plataforma Gasola é muito importante porque traz uma conveniência que nos ajuda na otimização e na gestão do dia a dia, reduzindo nosso custo de transação. Além disso, ela também tem um efeito positivo no preço, os descontos de 10, 15 e 20 centavos fazem muita diferença porque utilizamos um volume muito alto de abastecimento. Então, mesmo em períodos de altas dos combustíveis, conseguimos pagar um valor abaixo do mercado e manter nossos serviços competitivos. Hoje, não conseguimos viver sem essa solução, ela já é inerente ao nosso negócio”.

A mesma solução também foi encontrada pela Avilan Transportes: A utilização da plataforma Gasola tem influenciado positivamente na gestão de combustível da empresa. Hoje temos uma sinergia com o time Gasola, e acredito que uma otimização de processos ocorreu após a nossa parceria com a ferramenta”, acrescenta, Renan Fortes.

Na visão do CEO da Gasola, a tendência é que os preços dos combustíveis continuem instáveis. “Enquanto o real estiver desvalorizado comparado ao dólar, os aumentos continuarão acontecendo acima da inflação. Isto aumenta ainda mais a relevância de se conseguir economia em combustível para as empresas que possuem frota. Toda economia, seja em desconto ou em melhoria de consumo, faz toda a diferença”.

Fonte: Assessoria

Situação de rodovias brasileiras afeta desenvolvimento socioeconômico do país

Notícias 09 de dezembro de 2021

A avaliação está na Pesquisa CNT de Rodovias 2021, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte no início deste mês

O transporte rodoviário no país está representado por 64,9% da matriz de carga nacional e mais de 90,0% do segmento que atende passageiros. Em uma visão macroeconômica, esses percentuais demonstram a importância de se ter uma malha rodoviária de qualidade para proporcionar maior competitividade da atividade econômica. No Brasil, a falta de infraestrutura rodoviária adequada e a má conservação das rodovias têm acentuado os prejuízos para o transportador e, consequentemente, para o país. Essa avaliação está na Pesquisa CNT de Rodovias 2021, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte no início deste mês.

De acordo com o levantamento da CNT, o aumento médio de custo operacional do transporte rodoviário devido à falta de qualidade do pavimento atual das rodovias brasileiras é de 30,9%, resultado que afeta os custos do transporte e, consequentemente, o preço final dos produtos destinados ao consumidor. A tendência é esse prejuízo se acentuar, uma vez que os investimentos públicos em rodovias têm se mantido em patamares muito baixos nos últimos anos.

Desde 2011, o total pago do investimento público federal em rodovias no Brasil (R$ 19,93 bilhões) vem caindo. Em 2020, ele fechou em R$ 7,40 bilhões e até outubro deste ano o total pago foi de R$ 4,16 bilhões. Com recursos escassos, a manutenção das rodovias públicas federais fica prejudicada.

Esse panorama corrobora o caminho que tem se mostrado uma solução viável de investimento para o setor: a confluência entre a participação pública e privada. Isso fica claro quando se observa o cenário a partir do tipo de gestão entre 2016 e 2020. Neste período, o investimento privado por quilômetro é muito superior ao público federal, cuja média para vias concedidas foi de R$ 381,04 mil, contra uma média de R$ 162,92 mil nas rodovias federais sob gestão pública.

Essa diferença pode ser vista quando se compara a qualidade das rodovias concedidas com as de administração pública. Em 25,8% daquelas sob gestão privada constatou-se algum tipo de irregularidade. Apesar disso, o percentual está bem abaixo dos 71,8% da extensão com problemas nas rodovias sob administração pública.

Por outro lado, a busca por maior participação privada não exclui a responsabilidade pública no investimento em rodovias no país. Especialmente aquelas que não possuem atratividade para serem concedidas e, portanto, necessitam de uma maior atenção por parte do Estado.

Considerando a necessidade de intervenções mais urgentes nas rodovias, estima-se que a reconstrução e restauração dessas vias demandaria um investimento total de R$ 62,9 bilhões, a preços de outubro de 2021. Já para a manutenção dos trechos classificados como desgastados, o custo estimado é de R$ 19,6 bilhões. Importante notar que devem ser somadas a tais intervenções os custos de reestruturação da malha viária, por exemplo, a adequação da capacidade de pistas e a pavimentação de novos trechos.
Fonte: SETCESP

Após adiamentos, leilão da BR-262 é confirmado para fevereiro

Notícias 09 de dezembro de 2021

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) confirmou, para fevereiro de 2022, o leilão da BR-262, que inclui o trecho entre a divisa do Espírito Santo com Minas Gerais até o entroncamento com a BR-101, em Viana. O certame era previsto para outubro e foi adiado por duas vezes.

Ainda não foi divulgada a data específica. Segundo a agência, ainda faltam ajustes finais no edital, decorrentes de recentes diretrizes do Ministério da Infraestrutura (Minfra) para garantia de maior concorrência nos certames rodoviários. Entre elas, a adoção de mecanismo regulatório para alívio de risco de variação do preço de insumos rodoviários.

Serão concedidos os trechos de Viana a João Monlevade (MG), que compreende a BR 262, e entre Belo Horizonte (MG) e Governador Valadares (MG), que compreende a BR 381. No total, são 686,1 quilômetros licitados para um contrato de concessão de 30 anos, prorrogável por mais 5 anos.

Duplicação, recuperação, passarelas e pedágio

Entre as principais obras estão 402 km de duplicação, 228 km de faixas adicionais, 131 km de vias marginais, 40 passarelas e o contorno de Manhuaçu. O contrato terá duração de 30 anos, prorrogável por mais 5 anos.

O projeto consiste, ainda, na exploração da infraestrutura e da prestação de serviço público de recuperação, operação, manutenção, monitoração, conservação e implantação de melhorias. 

Leia também: Governo cria proteção contra alta de preço no leilão da BR-262

O projeto foi pensado para tornar melhor a vida dos cidadãos que utilizam a rodovia todos os dias, buscando o conforto dos motoristas e passageiros, com melhoria na segurança priorizada durante todo o processo de construção do projeto.

Ou seja, se o contrato for assinado no início de 2022 e os prazos forem cumpridos, a duplicação total só estará concluída após 2040. 

Leilão terá participação de empresas internacionais

A licitação será realizada na modalidade de concorrência (leilão), com participação internacional, a partir do novo critério de modelo híbrido, devendo a proponente apresentar o valor da tarifa básica de pedágio (deságio limitado a 15,57%) e maior outorga como critério de desempate, o qual poderá ser alterado em razão da realização da etapa de lances, se houver.

O valor da tarifa de pedágio ofertada deverá observar o patamar máximo de R$ 0,12477/km para trechos homogêneos de pista simples e R$ 0,17468/km para trechos homogêneos de pista dupla, na data-base de abril de 2019.

Outra inovação será o desconto de usuário frequente, que tem como objetivo minimizar as tarifas para os usuários que realizarem deslocamentos localizados entre municípios próximos. O edital também vai prever o desconto básico de tarifa de 5% para usuários que selecionarem pelo pagamento automático identificado pelo TAG eletrônico acoplado ao veículo.

As minutas de edital e contrato da concessão dessa rodovia federal são frutos do debate com o setor regulado e a sociedade por meio da Audiência Pública nº 10/2019.

Concessão deve gerar mais de 100 mil empregos

Além disso, por atravessar Minas Gerais e o Vale do Aço (importante região composta por siderúrgicas indutoras de desenvolvimento econômico e geração de emprego), também otimizará o escoamento de produtos para o setor automobilístico. 

A estimativa é de que a concessão gere 109.777, somando os diretos, indiretos e de efeito-renda.

A modelagem prevê investimentos em torno de R$ 7,37 bilhões (Capex) e custos de operação de cerca de R$ 6,03 bilhões (Opex) para os serviços de infraestrutura e ampliação de capacidade do sistema rodoviário. A Taxa Interna de Retorno (TIR) é de 8,47%.

Fonte: Folha Vitória

Saiba quais veículos no ES estarão isentos do IPVA em 2022

Notícias 09 de dezembro de 2021

Você sabia que algumas pessoas não precisam pagar o Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA)? 

A isenção do tributo cobrado sobre carros, motos, caminhões, ônibus e outros tipos de automóveis é concedida, por exemplo, para automóveis com mais de 15 anos de fabricação. 

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Segundo a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), veículos fabricados até 2006, independentemente da categoria, passam a estar livres da cobrança no próximo ano.

Além do ano de fabricação, outras regras específicas garantem a isenção para carros com emplacamento feitos no Espírito Santo.

Entre elas, os estão os veículos utilizados para transporte de pessoas com deficiência (física, auditiva, visual, intelectual severa ou profunda), os utilizados em serviços agrícolas e de terraplanagem, e embarcações utilizadas na atividade pesqueira.

Veja as categorias de veículos que são isentos do IPVA

- Veículos automotores terrestres com mais de 15 anos de fabricação;
- Veículos de transporte de passageiros, como táxi;
- Veículos empregados em serviços agrícolas e de terraplanagem, desde que não circulem em vias públicas;
- Embarcações utilizadas exclusivamente em atividades pesqueiras e em transporte de passageiros;
- Ambulâncias;
- Veículos automotores das entidades ou associações sem fins lucrativos, que prestem serviços de transporte às pessoas portadoras de deficiência (nova redação dada pelo Decreto n.º 2114-R, de 14.08.08, efeitos a partir de 15.08.08). Redação original: efeitos até 14.08.08: veículos automotores em serviços de transporte de deficientes físicos, de propriedade das APAES e PESTALOZZIS;
- Ônibus exclusivamente empregados em linhas de transporte urbano ou na execução dos serviços de transporte rodoviário de pessoas, previstos no art. 6.º, I e II do Decreto-Lei n.º 1.438, de 26 de dezembro de 1975, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 1.582, de 17 de novembro de 1977;
- Veículos automotores do sistema regular de transporte de passageiros adaptados com elevadores para embarque e desembarque de portadores de deficiência usuários de cadeiras de rodas.

Fonte: Folha Vitória

Empresários apontam novo cenário econômico no ES do futuro

Notícias 08 de dezembro de 2021

Da esquerda para a direita, Filipe Caldas (Carbyne Investimentos), Ricardo Frizera (Folha Business) e Marcel Malczewski (TM3 Capital) debateram sobre a inclusão da tecnologia no ambiente de negócios

Na próxima década, será mudado o perfil da economia do Espírito Santo. Foi o que garantiram empresários no terceiro painel do 6º Encontro Folha Business, focado no tema: "Como selecionar investimentos em tecnologia para 2022".  O evento, uma parceria da Rede Vitória com o Folha Business e a Apex Partners, foi realizado no Cerimonial Le Buffet, em Vitória.

Os profissionais que participaram do debate foram Marcel Malczewski, fundador e CEO da TM3 Capital, e Filipe Caldas, sócio-fundador da Carbyne Investimentos. A mediação foi feita por Ricardo Frizera, head do Folha Business. 

Acostumados ao cenário competitivo e dinâmico de empresas que lidam com inovação,  eles disseram que a transformação do modelo de negócios será cada vez mais constante. A geração de riquezas no Estado, baseada principalmente no agronegócio e na indústria, também irá incluir fortemente categorias de serviços amparados no ramo de tecnologia.

A partir de janeiro de 2022, a M3 Investimentos irá usar este valor para implantar um processo de aceleração de novas empresas e empreendimentos, incrementando o cenário de economia digital no Espírito Santo. 

Leia também: No ES, ministro das Comunicações prevê chegada do 5G em Vitória até julho de 2022

"A proposta vencedora que nós apresentamos para o Bandes envolvia investimentos em startups e propusemos também um processo de aceleração de empreendedores semelhante ao que aconteceu em Florianópolis (Santa Catarina), em Barcelona (na Espanha), em Medellín (na Colômbia)", explica. 

No radar da empresa já estão 240 oportunidades no Espírito Santo (entre empresas e  empreendimentos) para participar do processo de seleção de investimentos.

Algoritmo para escolha de startups 

O sócio-fundador da Carbyne Investimentos, Filipe Caldas, defendeu que a tecnologia não fica restrita apenas para automação de serviços. Ela pode ser uma aliada em ações mais subjetivas. É capaz de auxiliar o investidor em momentos em que é necessária uma tomada de decisão, como numa preferência por uma startup. 

Caldas diz que é possível digitalizar todo o processo de análise, através de um  questionário a ser respondido pelo investidor, apontando detalhes e descrições do que ele deseja numa empresa ou serviço. "Essa informação pode ser processada e você pontua essas respostas. A partir daí, o algoritmo vai fazer a triagem, eliminar o erro humano e destacar quais empresas podem ser de interesse", desenvolve.

>>> Assista ao encontro na íntegra:



Fonte: Folha Vitória

Comissão do Senado aprova PL para estabilizar preço dos combustíveis

Notícias 08 de dezembro de 2021

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (7) o Projeto de Lei (PL) 1.472/2021, que cria um programa para estabilização do preço do petróleo e derivados no Brasil. O projeto visa amortecer os impactos dos aumentos do preço do barril de petróleo e conter a alta nos preços dos combustíveis.

O PL foi apresentado inicialmente pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), e a proposta aprovada foi do senador Jean Paul Prates (PT-RN), na forma de um substitutivo. O texto segue para o plenário.

Segundo o senador Jean Paul, o projeto busca reduzir a volatilidade dos preços do setor e é apenas uma das ferramentas que o governo terá para garantir que os aumentos do barril no mercado internacional não impactem com tanta frequência o país.

O projeto aprovado estabelece alíquotas mínimas e máximas para o Imposto de Exportação do produto, que serão zeradas até o valor do barril atingir US$ 45. A versão anterior previa que o imposto valeria quando o barril estivesse acima de US$ 80. Outra mudança é relativa à alíquota máxima, que agora será de até 20%, contra os 12,5% inicialmente previstos.

Alíquotas

Pelo substitutivo, a alíquota será de, no mínimo, 2,5% e, no máximo, 7,5%, aplicada apenas sobre a parcela do valor do petróleo bruto acima de US$ 45 por barril e abaixo ou igual a US$ 85 por barril. A alíquota passa para, no mínimo, 7,5% e, no máximo, 12,5% quando aplicada sobre a parcela do valor do petróleo bruto acima de US$ 85 por barril e abaixo ou igual a US$ 100 por barril.

Para parcelas superiores a US$ 100 por barril, a alíquota será de, no mínimo,12,5% e, no máximo, 20% e não incidirá sobre a totalidade dos valores, mas apenas sobre a parcela de preço que exceder os valores mencionados.

Assim, no caso de um barril de US$ 75, um carregamento exportado resultaria no pagamento de US$ 0,5 a US$ 1,5 por barril, ou seja, 0,6% a 2% do valor faturado. Adicionalmente, o texto prevê que pessoas jurídicas que destinem parte da produção para refino no mercado interno possam receber alíquotas diferenciadas na exportação, conforme regulamentação.

Pelo relatório, o Poder Executivo poderá alterar as alíquotas do Imposto de Exportação incidente sobre o petróleo bruto, obedecidos os limites mínimo e máximo fixados no projeto.

Estabilização

O texto aprovado determina que o Executivo regulamente a uso de bandas de preços, de forma a estabelecer limites para variação de valores de combustíveis, definindo a frequência de reajustes e os mecanismos de compensação. O sistema de banda de preço estipula um limite máximo para as variações dos preços do petróleo no varejo, evitando, assim, aumentos abruptos.

Em seu projeto, o senador Rogério Carvalho propunha que o sistema de bandas fosse viabilizado financeiramente por meio da instituição de um fundo de estabilização. No substitutivo, o fundo passou a ser o Programa de Estabilização, para reduzir a volatilidade dos preços de derivados de petróleo.

Fonte: Folha Vitória

Setor de transporte busca maior participação feminina nas entidades de classe

Notícias 07 de dezembro de 2021

A presença feminina no mercado de trabalho tem sido pauta de discussões nos mais diversos setores, inclusive no transporte rodoviário de cargas (TRC). Em sua pesquisa mais recente, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) estimou aproximadamente 2,3 milhões de trabalhadores no segmento em âmbito nacional, valor do qual apenas 17% são mulheres. No entanto, elas têm assumido mais cargos de liderança nos últimos anos em um panorama geral.

De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), um relatório de informações socioeconômicas demandado pelo Ministério do Trabalho, a ocupação de cargos de gerência e de diretoria no setor formal por mulheres entre 30 e 49 anos aumentou de 32,3% e 31,9%, respectivamente, para 39,2% e 42,4% de 2003 a 2017. Vale ressaltar que o Índice de Igualdade de Gênero do ano anterior indicou que, das 325 empresas pesquisadas, 39% possuem metas públicas para aumentar a liderança feminina.

Apesar de o segmento de transportes, no qual a presidente executiva do SETCESP, Ana Jarrouge atua há mais de 20 anos, ser considerado majoritariamente masculino, a força das mulheres no TRC e o apoio das entidades de classe junto às empresas de transporte têm proporcionado uma mudança neste cenário.

“As entidades de classe eram, sem dúvida, um ambiente dominado pelos homens. Entretanto, percebo que aos poucos as mulheres estão se interessando e gostando de participar quando são convidadas e apresentadas ao universo do associativismo. Os ganhos e os benefícios são de fato enormes, pois neste ambiente compartilhamos ideais, conhecimento e muitos desafios e, ainda, aprendemos a lidar com o networking, tarefa que nem sempre foi fácil para as mulheres”, explica Jarrouge.

A executiva também destaca que, mesmo que em um ritmo menos acelerado que os homens, as mulheres estão assumindo mais posições de liderança nas entidades. “Em nosso segmento, temos alguns exemplos de grandes mulheres que já ocupam cargos na presidência ou na vice-presidência. Temos como exemplos a Tania Drummond, vice-presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro (Fetranscarga); a Roseneide Fassina, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan); e a Nazaré Cunha, presidente do Sindicato das Empresas de Logística e Transporte de Cargas do Estado do Acre (Setacre), entre outras que ocupam cargos nas diretorias”, afirma a executiva.

Além do mais, a presença feminina também tem sido percebida em outras entidades de classe. “Ainda que não sejam entidades de classe ligadas diretamente ao TRC, é maravilhoso ver mulheres na liderança da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (Abol), da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, por exemplo. Agora, é torcer para que esta participação seja cada dia maior e mais representativa e que se torne uma verdadeira bandeira a ser conquistada pelo TRC nos próximos anos”, completa Ana.

Observando a importância de uma maior participação feminina no setor, Ana Jarrouge teve a iniciativa de idealizar um projeto voltado para a inserção de mais mulheres no transporte de cargas, principalmente nos cargos operacionais, que contam com uma aderência menor do gênero feminino. Assim nasceu o Vez & Voz – Mulheres no TRC, que foi prontamente abraçado pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de São Paulo e Região (Setcesp).

“Hoje diversas entidades, como a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (Fetcesp), a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), a Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) e o Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas e Excepcionais (Sindipesa) já assinaram convênio conosco, o que dá muito mais visibilidade e credibilidade ao movimento”, completa.

Jarrouge reforça que é preciso tratar sobre esse assunto em primeiro lugar para que as entidades percebam e entendam a necessidade da adoção de políticas de inclusão e equidade de gênero, pois apenas falar para o público não é o suficiente. Para isso, a executiva aponta que o caminho é traçar objetivos e metas, formando uma rede de apoio por meio de parcerias, para então colocar essas políticas em prática. “Não basta dar a cadeira; há que se criar um ambiente verdadeiramente inclusivo onde as mulheres se sintam plenamente à vontade para falar, para contribuir e para trocar conhecimento e experiências”, ressalta Ana Jarrouge.

As expectativas para o próximo ano são positivas, reflete a executiva. “Espero que nosso movimento se espalhe rapidamente e que as mulheres se inspirem em diversos exemplos para ocupar suas cadeiras em nossas entidades, contribuindo para o desenvolvimento constante e sustentável do nosso setor. Elas já estão nas empresas, então agora é só mais um passo para irem para nossas entidades, passo este que, afirmo categoricamente, só traz benefícios e evolução”, completa.

Fontes: NTC&Logística 






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