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Entidade de transporte de cargas discute diversidade nas empresas
Notícias 01 de junho de 2021
Diversidade é uma pauta que está cada vez mais em voga, no mundo empresarial não é diferente. Seguindo este cenário, nesta quarta-feira (02) acontece mais uma live do Vez e
Voz, iniciativa do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (etcesp), para discutir a necessidade de ampliar a presença feminina nas transportadoras.
O evento chama atenção para o fato do setor de transporte rodoviário de cargas (TRC) ainda precisar reivindicar a importância das mulheres no segmento, enquanto o mundo já
fala de diversidade, equidade e inclusão, num espectro muito mais amplo, como gênero, credo, raça, geração, cultura e conhecimento.
É possível encontrar pesquisas indicando que organizações que oferecem ambientes inclusivos são mais criativas, inovadoras e contam com um clima melhor, resultando na
diminuição de problemas de engajamento, absenteísmo e turnover. Além do mais, uma pesquisa realizada pela Harvard Business apontou que, os conflitos são reduzidos em até
50% nas empresas que investem em diversidade.
Para fomentar o assunto, a live contará com a presença de Isis Gabriella Batista, responsável por Sustentabilidade e Diversidade na Patrus Transportes; Kayo Albuquerque, advogado responsável pela área de Mobilidade Global e Benefícios Flexíveis na RD Station, e também conselheiro do grupo Preto no Preto, que tem como intuito abordar questões raciais no audiovisual; além disso terá a presença de Jean Salgals, gerente de recursos humanos na Trans Kothe, onde criou a Escola de Formação e Capacitação de Motoristas CNH E exclusiva para mulheres e a mediação de Ana Jarrouge, presidente executiva do Setcesp e idealizadora do Vez & Voz.
Sobre o Vez & Voz - www.vezevoz.org
O projeto Vez & Voz - Mulheres no TRC é um movimento criado pelo SETCESP, com o intuito de valorizar as mulheres que atuam no setor de transporte rodoviário de cargas (TRC) e fomentar o crescimento profissional da figura feminina dentro do segmento. As mulheres estão presentes em todos os setores da economia e em todas as áreas, porém com uma participação ainda pequena no TRC, principalmente nas áreas operacionais. O projeto também visa a criação de uma rede de apoio para discutir outros assuntos pertinentes ao universo feminino, como
autoconhecimento, maternidade, saúde, relacionamento e todos os desafios inerentes às mulheres, dos 18 aos 80 anos.
Serviço: Live Vez e Voz - Diversidade: o que você tem a ver com isso?
Data: 02 de junho, quarta-feira
Horário: 9h
Onde: https://www.youtube.com/watch?v=zgovSq71kD0
Fonte: Setcesp
Voz, iniciativa do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (etcesp), para discutir a necessidade de ampliar a presença feminina nas transportadoras.
O evento chama atenção para o fato do setor de transporte rodoviário de cargas (TRC) ainda precisar reivindicar a importância das mulheres no segmento, enquanto o mundo já
fala de diversidade, equidade e inclusão, num espectro muito mais amplo, como gênero, credo, raça, geração, cultura e conhecimento.
É possível encontrar pesquisas indicando que organizações que oferecem ambientes inclusivos são mais criativas, inovadoras e contam com um clima melhor, resultando na
diminuição de problemas de engajamento, absenteísmo e turnover. Além do mais, uma pesquisa realizada pela Harvard Business apontou que, os conflitos são reduzidos em até
50% nas empresas que investem em diversidade.

Sobre o Vez & Voz - www.vezevoz.org
O projeto Vez & Voz - Mulheres no TRC é um movimento criado pelo SETCESP, com o intuito de valorizar as mulheres que atuam no setor de transporte rodoviário de cargas (TRC) e fomentar o crescimento profissional da figura feminina dentro do segmento. As mulheres estão presentes em todos os setores da economia e em todas as áreas, porém com uma participação ainda pequena no TRC, principalmente nas áreas operacionais. O projeto também visa a criação de uma rede de apoio para discutir outros assuntos pertinentes ao universo feminino, como
autoconhecimento, maternidade, saúde, relacionamento e todos os desafios inerentes às mulheres, dos 18 aos 80 anos.
Serviço: Live Vez e Voz - Diversidade: o que você tem a ver com isso?
Data: 02 de junho, quarta-feira
Horário: 9h
Onde: https://www.youtube.com/watch?v=zgovSq71kD0
Fonte: Setcesp
Base de dados do Dnit prevê expansão da BR-364 dentro de unidade de conservação
Notícias 01 de junho de 2021
Apesar de o projeto de lei 6024/2019, que propõe a retirada da proteção integral do Parque Nacional da Serra do Divisor, ainda estar em tramitação na Câmara dos Deputados, a base de dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) já considera a expansão da BR-364 no meio da Unidade de Conservação (UC).
Localizado no Vale do Juruá, no interior do Acre, o parque abriga mais de 1.100 espécies de plantas e é considerado uma das regiões de maior biodiversidade do mundo, no coração da Amazônia.
Apesar disso, a proposta, de autoria da deputada Mara Rocha (PSDB-AC), voltou a ser discutida após ficar parado por um ano e meio.
Em março, a iniciativa passou a ter relatoria de deputado José Ricardo (PT-AM). Ele é do mesmo partido do prefeito de Mâncio Lima, Isaac Lima, que já se mostrou favorável à estrada.
O município fica a 670 km de Rio Branco e é o último a ser contemplado pela BR-364 até o momento. Além dele, Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo e Rodrigues Alves também abrigam o Parque Nacional da Serra do Divisor.
A expansão da BR-364 dentro da UC foi considerada no próprio decreto nº 97.839, que criou o parque. “Fica autorizada a implantação futura do trecho da BR-364 que corta os limites deste Parque Nacional, devendo ser observadas, para este fim, todas as medidas de proteção ambiental e compatibilização do traçado com as características naturais da área”, cita um trecho do texto, assinado, na época, pelo presidente José Sarney.
Em meio à tramitação, retomada no governo do presidente Jair Bolsonaro, o banco de dados do DNIT já sinaliza a expansão da estrada até o Peru. Procurado, o órgão relatou que está na fase de contratação dos projetos de engenharia da obra, mas ponderou que a rota ainda não está definida.
Fonte: Globo Rural
Localizado no Vale do Juruá, no interior do Acre, o parque abriga mais de 1.100 espécies de plantas e é considerado uma das regiões de maior biodiversidade do mundo, no coração da Amazônia.
Apesar disso, a proposta, de autoria da deputada Mara Rocha (PSDB-AC), voltou a ser discutida após ficar parado por um ano e meio.
Em março, a iniciativa passou a ter relatoria de deputado José Ricardo (PT-AM). Ele é do mesmo partido do prefeito de Mâncio Lima, Isaac Lima, que já se mostrou favorável à estrada.
O município fica a 670 km de Rio Branco e é o último a ser contemplado pela BR-364 até o momento. Além dele, Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo e Rodrigues Alves também abrigam o Parque Nacional da Serra do Divisor.
A expansão da BR-364 dentro da UC foi considerada no próprio decreto nº 97.839, que criou o parque. “Fica autorizada a implantação futura do trecho da BR-364 que corta os limites deste Parque Nacional, devendo ser observadas, para este fim, todas as medidas de proteção ambiental e compatibilização do traçado com as características naturais da área”, cita um trecho do texto, assinado, na época, pelo presidente José Sarney.
Em meio à tramitação, retomada no governo do presidente Jair Bolsonaro, o banco de dados do DNIT já sinaliza a expansão da estrada até o Peru. Procurado, o órgão relatou que está na fase de contratação dos projetos de engenharia da obra, mas ponderou que a rota ainda não está definida.
Fonte: Globo Rural
Pequenos negócios geraram 70% dos empregos com carteira assinada no País
Notícias 01 de junho de 2021
Entre janeiro e março deste ano, as micro e pequenas empresas criaram 587.000 novos postos de trabalho com carteira assinada no Brasil. Esse número representa 70% do total de empregos gerados no período. Por outro lado, as médias e grandes empresas (MGE) foram responsáveis por 190.000 ocupações formais. As MPE criam três novos postos de trabalho a cada um gerado pelas MGE, conforme levantamento feito pelo Sebrae com base nos dados do Caged do Ministério da Economia.
Na visão do presidente do Sebrae, Carlos Melles, os resultados positivos do primeiro trimestre de 2021 refletem claramente a importância dos pequenos negócios na economia brasileira e o potencial para retomada do crescimento. “A receita das MPE para combater a crise causada pela pandemia é a geração de empregos. Quando comparamos com o primeiro trimestre de 2020, os dados do Caged apontam que a evolução dos empregos gerados teve aumento de 400%. São números extremamente representativos da força dos pequenos negócios”, destacou.
O setor de serviços foi o que mais criou vagas entre as micro e pequenas empresas entre janeiro e março deste ano, com 224.300 novos empregos formais. As cinco atividades que apresentaram maior saldo líquido na geração de emprego foram transporte rodoviário de carga, serviços de escritório e apoio administrativo, locação de mão de obra temporária, serviços de engenharia e serviços para apoio a edifícios. Em segundo lugar na geração de novas vagas ficou o setor da Indústria, com 152.800 postos de trabalho, seguido do Comércio, com 105.100, depois a Construção Civil, com 75.300 e por último, a Agropecuária, com 23.900.
Recorte estadual
Os estados brasileiros que proporcionalmente mais contrataram graças aos pequenos negócios foram Mato Grosso, que lidera com 56,1 novos postos de trabalho a cada 1.000 já existentes; seguido do Rio Grande do Norte, com 49,7 e Santa Catarina, com 48,9. No outro extremo, o Amazonas teve saldos negativos em janeiro e fevereiro, mas recuperou em março. Mesmo assim, o estado continuou com 3,3 novos empregos gerados a cada 1.000 já existentes. Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera com 135.000 novas vagas no primeiro trimestre deste ano.
Fonte: Exame
Na visão do presidente do Sebrae, Carlos Melles, os resultados positivos do primeiro trimestre de 2021 refletem claramente a importância dos pequenos negócios na economia brasileira e o potencial para retomada do crescimento. “A receita das MPE para combater a crise causada pela pandemia é a geração de empregos. Quando comparamos com o primeiro trimestre de 2020, os dados do Caged apontam que a evolução dos empregos gerados teve aumento de 400%. São números extremamente representativos da força dos pequenos negócios”, destacou.
O setor de serviços foi o que mais criou vagas entre as micro e pequenas empresas entre janeiro e março deste ano, com 224.300 novos empregos formais. As cinco atividades que apresentaram maior saldo líquido na geração de emprego foram transporte rodoviário de carga, serviços de escritório e apoio administrativo, locação de mão de obra temporária, serviços de engenharia e serviços para apoio a edifícios. Em segundo lugar na geração de novas vagas ficou o setor da Indústria, com 152.800 postos de trabalho, seguido do Comércio, com 105.100, depois a Construção Civil, com 75.300 e por último, a Agropecuária, com 23.900.
Recorte estadual
Os estados brasileiros que proporcionalmente mais contrataram graças aos pequenos negócios foram Mato Grosso, que lidera com 56,1 novos postos de trabalho a cada 1.000 já existentes; seguido do Rio Grande do Norte, com 49,7 e Santa Catarina, com 48,9. No outro extremo, o Amazonas teve saldos negativos em janeiro e fevereiro, mas recuperou em março. Mesmo assim, o estado continuou com 3,3 novos empregos gerados a cada 1.000 já existentes. Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera com 135.000 novas vagas no primeiro trimestre deste ano.
Fonte: Exame
Setcesp está com inscrições abertas para o 7º Prêmio de Sustentabilidade
Notícias 01 de junho de 2021
O Prêmio de Sustentabilidade SETCESP & Transporte Moderno está com inscrições abertas. A sétima edição da premiação reconhecerá empresas do setor de transporte rodoviário de cargas associadas à entidade que mostram o cuidado com o planeta, as pessoas e os negócios, nas seguintes categorias: Responsabilidade Social, Responsabilidade Ambiental, Gestão Econômica Sustentável e Responsabilidade na Segurança Viária e do Trabalho.
A novidade para este ano é a criação de um novo segmento, o de Micro e Pequenas Empresas, que facilita a participação de transportadoras de acordo o porte e com base no Simples Nacional. “As micro e pequenas empresas são a maioria na base territorial do Setcesp. Sabendo disso, resolvemos criar este novo segmento para incentivar e mostrar as boas práticas sustentáveis delas”, explica o presidente do Conselho Superior e de Administração do Setcesp, Tayguara Helou.
Confira aqui o regulamento
Confira o cronograma completo e inscreva sua empresa em uma das categorias:
15 de abril: início das inscrições
16 de julho: fim das inscrições
19 a 27 de agosto: validação dos cases e escolha dos vencedores
23 de novembro*: entrega dos prêmios
Quer saber todos os detalhes do 7º Prêmio de Sustentabilidade? Então confira a live de lançamento completa aqui.
Para mais informações, entre em contato com a Silmara Balhes pelo e-mail eventos@setcesp.org.br ou pelo telefone (11) 95669-7844
*Data sujeita a alterações.
Fonte: Setcesp

Confira aqui o regulamento
Confira o cronograma completo e inscreva sua empresa em uma das categorias:
15 de abril: início das inscrições
16 de julho: fim das inscrições
19 a 27 de agosto: validação dos cases e escolha dos vencedores
23 de novembro*: entrega dos prêmios
Quer saber todos os detalhes do 7º Prêmio de Sustentabilidade? Então confira a live de lançamento completa aqui.
Para mais informações, entre em contato com a Silmara Balhes pelo e-mail eventos@setcesp.org.br ou pelo telefone (11) 95669-7844
*Data sujeita a alterações.
Fonte: Setcesp
Mercedes-Benz reforça ações sociais para minimizar efeitos da pandemia
Notícias 01 de junho de 2021
A Mercedes-Benz do Brasil, com base em seu compromisso com a responsabilidade social, mantém seus esforços para promover ações de enfrentamento à pandemia da Covid-19. Sensível e solidária com as demandas sociais, a Empresa organizou uma série de iniciativas que engajam tanto os colaboradores de suas fábricas em São Bernardo do Campo (SP), Campinas (SP) e Juiz de Fora (MG), quanto parceiros e terceiros em diversas ações.
Entre as iniciativas realizadas, a Mercedes-Benz mobilizou seus mais de 10 mil funcionários para uma campanha de arrecadação de alimentos, que somou quase 2 mil kilos (2 toneladas) de produtos não perecíveis. Ao mesmo tempo, a Empresa doou o equivalente a quase 10 mil kilos (10 toneladas) em cestas básicas. No total, foram quase 12 toneladas de alimentos, já entregues aos três municípios para atendimento das famílias mais necessitadas.
“Desde o início da pandemia, estamos reunindo esforços e adotando medidas que possam amenizar seus efeitos negativos, seja com as nossas ações internas de proteção e prevenção da doença entre colaboradores, parceiros e fornecedores, seja externamente, para as comunidades em que estamos presentes. Nós temos como propósito fazer a diferença na vida das pessoas”, afirma Karl Deppen, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina.
Parcerias pelo bem
Além da campanha de arrecadação de alimentos, outras ações estão sendo realizadas em apoio às comunidades neste momento mais difícil de pandemia, como a doação de dois geradores de energia para dois hospitais em Juiz de Fora (MG) e a entrega de 9 mil faceshields para hospitais localizados no ABC Paulista, Campinas e Juiz de Fora. Além disso, a Mercedes-Benz também cedeu 53 cilindros de oxigênio da Air Liquid que estavam em suas fábricas para serem utilizados em vários hospitais pelo País.
Uma doação de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pela unidade de Campo de Provas em Iracemápolis (SP) para um hospital local também está em andamento.
Desde março de 2020, quando a pandemia da Covid-19 chegou ao Brasil, a Mercedes-Benz tem se prontificado a ajudar em diversas frentes doando itens de segurança para outros cinco hospitais e um respirador ao hospital Irmandade de Misericórdia de Jahu, em Jaú (SP).
Com sua expertise industrial, a Companhia também apoiou a produção de respiradores junto à KTK Indústria e Comércio de Equipamentos Hospitalares, de São Paulo, em um projeto que envolveu outras empresas do setor automotivo, como ABB, Bosch, Caoa Chery, General Motors, Flex e Toyota.
Cerca de 50 funcionários voluntários, além de um gerente líder de projeto, trabalharam diretamente com a KTK nos processos de linha de montagem final e na cadeia de fornecedores. A Mercedes-Benz colocou à disposição suas instalações, recursos e sua força de trabalho voluntária a fim de contribuir em todas as frentes possíveis. O projeto, realizado entre 11 de maio e 24 de junho de 2020, fabricou mais de 3 mil respiradores.
Em outra ação, também apoiou na manutenção de respiradores que estavam inoperantes em 17 hospitais do País, em um projeto coordenado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Finalizado em 31 de julho do ano passado, foram reparados 47 respiradores e entregues de volta às unidades de saúde.
Além disso, a Mercedes-Benz se uniu ao Instituto Mauá para desenvolver e produzir respiradores mecânicos, também conhecidos como ventiladores mecânicos, eficazes e de baixo custo, utilizando como matéria-prima peças da indústria automotiva. Outro projeto, também em parceria com o Instituto Mauá e a Universidade de São Paulo (unidade de São Carlos/SP), foi possível contribuir com o desenvolvimento e produção de máscaras de proteção em impressoras 3D da própria Empresa e do Instituto Mauá. Os itens foram doados para os profissionais de saúde em hospitais da região do ABC.
Um incentivo da Empresa também garantiu a produção de 40 mil máscaras pelas costureiras da Comunidade da Escola de Samba Rosas de Ouro: todo o material foi doado às comunidades carentes.
Solidariedade das estradas
Aos caminhoneiros, que não deixaram o País parar, os concessionários Mercedes-Benz de vários estados, em parceria com seus colaboradores, distribuíram kits lanche, marmitex, garrafas de água, produtos de higiene e álcool gel aos motoristas, tanto em pontos da estrada, quanto em postos da Polícia Rodoviária ou nas instalações da própria revenda.
O Sest Senat foi um dos parceiros que contribuíram com algumas iniciativas dos concessionários ao orientar os motoristas sobre a Covid-19 e formas de proteção.
Também para o motorista, a Mercedes-benz lançou o Estrelas das Estradas, uma nova plataforma de cursos profissionalizantes totalmente gratuitos, abrangendo conceitos essenciais para a vida profissional e pessoal, de modo interativo e com linguagem acessível.
Como alternativa ao isolamento, a Empresa lançou ainda o Showroom Virtual, a plataforma digital da Mercedes-Benz que leva os clientes para dentro das concessionárias de caminhões, ônibus e Linha Sprinter de todo o Brasil dedicada à comercialização de veículos novos e também dos seminovos SelecTrucks, além da oferta de peças e serviços, incluindo Banco e Consórcio da marca. Um jeito prático e seguro para atender às necessidades dos clientes que mantiveram suas atividades profissionais.
Já para o segmento de ônibus, a Mercedes-Benz criou e está fortalecendo cada vez mais a campanha ‘Vá de ônibus. Vá seguro’, com incentivo às ações de saúde e segurança desenvolvidas pelas empresas de transporte de passageiros, reconhecendo as boas práticas das companhias do setor e também das encarroçadoras do transporte urbano e rodoviário. O site da campanha reúne mais de 30 vídeos de curta duração, que apresentam as diferentes medidas de higienização e sanitização adotadas por empresas de ônibus e parceiros. O objetivo é comprovar que os ônibus, uma vez com todas os protocolos de saúde adotados, podem ser seguros mesmo em período de pandemia.
“Todas as ações que realizamos neste momento de pandemia reafirmam o nosso comprometimento com o bem-estar e a saúde dos nossos colaboradores, clientes, parceiros e comunidade da qual fazemos parte em qualquer situação”, conclui Deppen.
Sobre a Mercedes-Benz do Brasil
Presente no País há quase 65 anos, a Mercedes-Benz do Brasil é a maior fabricante e exportadora de caminhões e ônibus da América Latina. É também líder no desenvolvimento de tecnologias para o transporte de cargas e de passageiros.
A empresa possui unidades de produção de caminhões, de chassis de ônibus e de agregados em São Bernardo do Campo (SP) e de cabinas de caminhões em Juiz de Fora (MG), além da unidade de Peças e Serviços ao Cliente, Logística de Peças e Global Training em Campinas (SP).
Em 2018, a Companhia inaugurou a primeira linha de caminhões no conceito 4.0 do País e lançou seu Campo de Provas, o maior do hemisfério sul para veículos comerciais. Em 2019, na segunda fase da Indústria 4.0, a Empresa iniciou as operações em uma nova linha de cabinas e lançou o Novo Actros, caminhão mais inteligente, conectado, eficiente e seguro do País. Em 2020, foi a vez de inaugurar a fábrica 4.0 de chassis de ônibus. Dando continuidade aos investimentos no Brasil, a Empresa está implementando aporte de R$ 2,4 bilhões entre 2018 e 2022.
Fonte: Diário do Transporte
Entre as iniciativas realizadas, a Mercedes-Benz mobilizou seus mais de 10 mil funcionários para uma campanha de arrecadação de alimentos, que somou quase 2 mil kilos (2 toneladas) de produtos não perecíveis. Ao mesmo tempo, a Empresa doou o equivalente a quase 10 mil kilos (10 toneladas) em cestas básicas. No total, foram quase 12 toneladas de alimentos, já entregues aos três municípios para atendimento das famílias mais necessitadas.
“Desde o início da pandemia, estamos reunindo esforços e adotando medidas que possam amenizar seus efeitos negativos, seja com as nossas ações internas de proteção e prevenção da doença entre colaboradores, parceiros e fornecedores, seja externamente, para as comunidades em que estamos presentes. Nós temos como propósito fazer a diferença na vida das pessoas”, afirma Karl Deppen, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina.
Parcerias pelo bem
Além da campanha de arrecadação de alimentos, outras ações estão sendo realizadas em apoio às comunidades neste momento mais difícil de pandemia, como a doação de dois geradores de energia para dois hospitais em Juiz de Fora (MG) e a entrega de 9 mil faceshields para hospitais localizados no ABC Paulista, Campinas e Juiz de Fora. Além disso, a Mercedes-Benz também cedeu 53 cilindros de oxigênio da Air Liquid que estavam em suas fábricas para serem utilizados em vários hospitais pelo País.
Uma doação de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pela unidade de Campo de Provas em Iracemápolis (SP) para um hospital local também está em andamento.
Desde março de 2020, quando a pandemia da Covid-19 chegou ao Brasil, a Mercedes-Benz tem se prontificado a ajudar em diversas frentes doando itens de segurança para outros cinco hospitais e um respirador ao hospital Irmandade de Misericórdia de Jahu, em Jaú (SP).
Com sua expertise industrial, a Companhia também apoiou a produção de respiradores junto à KTK Indústria e Comércio de Equipamentos Hospitalares, de São Paulo, em um projeto que envolveu outras empresas do setor automotivo, como ABB, Bosch, Caoa Chery, General Motors, Flex e Toyota.
Cerca de 50 funcionários voluntários, além de um gerente líder de projeto, trabalharam diretamente com a KTK nos processos de linha de montagem final e na cadeia de fornecedores. A Mercedes-Benz colocou à disposição suas instalações, recursos e sua força de trabalho voluntária a fim de contribuir em todas as frentes possíveis. O projeto, realizado entre 11 de maio e 24 de junho de 2020, fabricou mais de 3 mil respiradores.
Em outra ação, também apoiou na manutenção de respiradores que estavam inoperantes em 17 hospitais do País, em um projeto coordenado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Finalizado em 31 de julho do ano passado, foram reparados 47 respiradores e entregues de volta às unidades de saúde.
Além disso, a Mercedes-Benz se uniu ao Instituto Mauá para desenvolver e produzir respiradores mecânicos, também conhecidos como ventiladores mecânicos, eficazes e de baixo custo, utilizando como matéria-prima peças da indústria automotiva. Outro projeto, também em parceria com o Instituto Mauá e a Universidade de São Paulo (unidade de São Carlos/SP), foi possível contribuir com o desenvolvimento e produção de máscaras de proteção em impressoras 3D da própria Empresa e do Instituto Mauá. Os itens foram doados para os profissionais de saúde em hospitais da região do ABC.
Um incentivo da Empresa também garantiu a produção de 40 mil máscaras pelas costureiras da Comunidade da Escola de Samba Rosas de Ouro: todo o material foi doado às comunidades carentes.
Solidariedade das estradas
Aos caminhoneiros, que não deixaram o País parar, os concessionários Mercedes-Benz de vários estados, em parceria com seus colaboradores, distribuíram kits lanche, marmitex, garrafas de água, produtos de higiene e álcool gel aos motoristas, tanto em pontos da estrada, quanto em postos da Polícia Rodoviária ou nas instalações da própria revenda.
O Sest Senat foi um dos parceiros que contribuíram com algumas iniciativas dos concessionários ao orientar os motoristas sobre a Covid-19 e formas de proteção.
Também para o motorista, a Mercedes-benz lançou o Estrelas das Estradas, uma nova plataforma de cursos profissionalizantes totalmente gratuitos, abrangendo conceitos essenciais para a vida profissional e pessoal, de modo interativo e com linguagem acessível.
Como alternativa ao isolamento, a Empresa lançou ainda o Showroom Virtual, a plataforma digital da Mercedes-Benz que leva os clientes para dentro das concessionárias de caminhões, ônibus e Linha Sprinter de todo o Brasil dedicada à comercialização de veículos novos e também dos seminovos SelecTrucks, além da oferta de peças e serviços, incluindo Banco e Consórcio da marca. Um jeito prático e seguro para atender às necessidades dos clientes que mantiveram suas atividades profissionais.
Já para o segmento de ônibus, a Mercedes-Benz criou e está fortalecendo cada vez mais a campanha ‘Vá de ônibus. Vá seguro’, com incentivo às ações de saúde e segurança desenvolvidas pelas empresas de transporte de passageiros, reconhecendo as boas práticas das companhias do setor e também das encarroçadoras do transporte urbano e rodoviário. O site da campanha reúne mais de 30 vídeos de curta duração, que apresentam as diferentes medidas de higienização e sanitização adotadas por empresas de ônibus e parceiros. O objetivo é comprovar que os ônibus, uma vez com todas os protocolos de saúde adotados, podem ser seguros mesmo em período de pandemia.
“Todas as ações que realizamos neste momento de pandemia reafirmam o nosso comprometimento com o bem-estar e a saúde dos nossos colaboradores, clientes, parceiros e comunidade da qual fazemos parte em qualquer situação”, conclui Deppen.
Sobre a Mercedes-Benz do Brasil
Presente no País há quase 65 anos, a Mercedes-Benz do Brasil é a maior fabricante e exportadora de caminhões e ônibus da América Latina. É também líder no desenvolvimento de tecnologias para o transporte de cargas e de passageiros.
A empresa possui unidades de produção de caminhões, de chassis de ônibus e de agregados em São Bernardo do Campo (SP) e de cabinas de caminhões em Juiz de Fora (MG), além da unidade de Peças e Serviços ao Cliente, Logística de Peças e Global Training em Campinas (SP).
Em 2018, a Companhia inaugurou a primeira linha de caminhões no conceito 4.0 do País e lançou seu Campo de Provas, o maior do hemisfério sul para veículos comerciais. Em 2019, na segunda fase da Indústria 4.0, a Empresa iniciou as operações em uma nova linha de cabinas e lançou o Novo Actros, caminhão mais inteligente, conectado, eficiente e seguro do País. Em 2020, foi a vez de inaugurar a fábrica 4.0 de chassis de ônibus. Dando continuidade aos investimentos no Brasil, a Empresa está implementando aporte de R$ 2,4 bilhões entre 2018 e 2022.
Fonte: Diário do Transporte
PIB cresce 1,2% no primeiro trimestre e volta ao patamar pré-pandemia
Notícias 01 de junho de 2021
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,2% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre do ano passado. Esse é o terceiro resultado positivo, depois dos recuos no primeiro (-2,2%) e no segundo (-9,2%) trimestres de 2020, quando a economia encolheu 4,1%, afetada pela pandemia. Em valores correntes, o PIB, que é soma dos bens e serviços produzidos no Brasil, chegou a R$ 2,048 trilhões.
Com o resultado do primeiro trimestre, o PIB voltou ao patamar do quarto trimestre de 2019, período pré-pandemia, mas ainda está 3,1% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica do país, alcançado no primeiro trimestre de 2014. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais divulgado hoje (1º) pelo IBGE.
A expansão da economia brasileira veio dos resultados positivos na agropecuária (5,7%), na indústria (0,7%) e nos serviços (0,4%). “Mesmo com a segunda onda da pandemia de Covid-19, o PIB cresceu no primeiro trimestre, já que, diferente do ano passado, não houve tantas restrições que impediram o funcionamento das atividades econômicas no país”, avalia a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
Na agropecuária, a alta foi puxada pela melhora na produtividade e no desempenho de alguns produtos, sobretudo, a soja, que tem maior peso na lavoura brasileira e previsão de safra recorde este ano.
Já na atividade industrial, o avanço veio das indústrias extrativas (3,2%). Também cresceram a construção (2,1%) e a atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (0,9%). O único resultado negativo foi das indústrias de transformação (-0,5%). “Todos subsetores da indústria cresceram, menos a indústria de transformação, que tem o maior peso, impactada pela indústria alimentícia, que afetou o consumo das famílias”, conta Rebeca.
Nos serviços, que contribuem com 73% do PIB, houve resultados positivos em transporte, armazenagem e correio (3,6%), intermediação financeira e seguros (1,7%), informação e comunicação (1,4%), comércio (1,2%) e atividades imobiliárias (1,0%). Outros serviços ficaram estáveis (0,1%).
“A única variação negativa foi a da administração, saúde e educação pública (-0,6%). Não está havendo muitos concursos para o preenchimento de vagas e está ocorrendo aposentadoria de trabalhadores, reduzindo a ocupação do setor. Isso afeta a contribuição da atividade para o valor adicionado”, explicou a coordenadora de Contas Nacionais.
Consumo das famílias fica estável e o do governo tem redução
Os efeitos da pandemia influenciaram a estabilidade no consumo das famílias (-0,1%) no primeiro trimestre deste ano, frente ao quarto trimestre. Já o consumo do governo teve queda de 0,8%.
“O aumento da inflação pesou, principalmente, no consumo de alimentos ao longo desse período. O mercado de trabalho desaquecido também. Houve ainda redução significativa nos pagamentos dos programas do governo às famílias, como o auxílio emergencial”, detalha Rebeca Palis, observando, por outro lado, que houve aumento no crédito para pessoas físicas.
Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) cresceram 4,6%, influenciados pelo aumento na produção interna de bens de capital e no desenvolvimento de softwares, a alta na construção e os impactos do Repetro, regime aduaneiro especial que permite ao setor de petróleo e gás adquirir bens de capital sem pagar tributos federais.
A balança comercial brasileira teve uma alta de 3,7% nas exportações de bens e serviços, enquanto as importações cresceram 11,6% em relação ao quarto trimestre de 2020. “Na pauta de importações, destacaram-se os produtos farmoquímicos para a produção de vacinas contra a Covid-19, máquinas e aparelhos elétricos, e produtos de metal. Entre as exportações, foram os produtos alimentícios e veículo automotores.
Agropecuária e indústria crescem, mas serviços caem na comparação anual
Na comparação anual, o PIB cresceu 1,0% no primeiro trimestre deste ano, com alta de 5,2% na agropecuária e de 3,0% na indústria. Já os serviços recuaram 0,8%. “As atividades de outros serviços, que são majoritariamente presenciais, e administração pública puxaram o resultado dos serviços para baixo. Esse é um setor que ainda sofre os efeitos da pandemia”, disse Rebeca Palis.
Pela ótica da despesa, destaque para os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) com crescimento de 17,0%, maior taxa desde o segundo trimestre de 2010. Já o consumo das famílias recuou 1,7% explicado pelo aumento da inflação e reflexos da pandemia que afetaram negativamente o mercado de trabalho, reduzindo o número de ocupações e a massa salarial real. Também recuou o consumo do governo(-4,9%).
No que se refere ao setor externo, as exportações tiveram alta de 0,8%, enquanto as importações avançaram 7,7% em relação ao primeiro trimestre de 2020.
Sobre o Sistema de Contas Nacionais
O Sistema de Contas Nacionais apresenta os valores correntes e os índices de volume trimestralmente para o Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mercado, impostos sobre produtos, valor adicionado a preços básicos, consumo pessoal, consumo do governo, formação bruta de capital fixo, variação de estoques, exportações e importações de bens e serviços. No IBGE, a pesquisa foi iniciada em 1988 e reestruturada a partir de 1998, quando os seus resultados foram integrados ao Sistema de Contas Nacionais, de periodicidade anual.
Fonte: Setcesp
Com o resultado do primeiro trimestre, o PIB voltou ao patamar do quarto trimestre de 2019, período pré-pandemia, mas ainda está 3,1% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica do país, alcançado no primeiro trimestre de 2014. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais divulgado hoje (1º) pelo IBGE.
A expansão da economia brasileira veio dos resultados positivos na agropecuária (5,7%), na indústria (0,7%) e nos serviços (0,4%). “Mesmo com a segunda onda da pandemia de Covid-19, o PIB cresceu no primeiro trimestre, já que, diferente do ano passado, não houve tantas restrições que impediram o funcionamento das atividades econômicas no país”, avalia a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
Na agropecuária, a alta foi puxada pela melhora na produtividade e no desempenho de alguns produtos, sobretudo, a soja, que tem maior peso na lavoura brasileira e previsão de safra recorde este ano.
Já na atividade industrial, o avanço veio das indústrias extrativas (3,2%). Também cresceram a construção (2,1%) e a atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (0,9%). O único resultado negativo foi das indústrias de transformação (-0,5%). “Todos subsetores da indústria cresceram, menos a indústria de transformação, que tem o maior peso, impactada pela indústria alimentícia, que afetou o consumo das famílias”, conta Rebeca.
Nos serviços, que contribuem com 73% do PIB, houve resultados positivos em transporte, armazenagem e correio (3,6%), intermediação financeira e seguros (1,7%), informação e comunicação (1,4%), comércio (1,2%) e atividades imobiliárias (1,0%). Outros serviços ficaram estáveis (0,1%).
“A única variação negativa foi a da administração, saúde e educação pública (-0,6%). Não está havendo muitos concursos para o preenchimento de vagas e está ocorrendo aposentadoria de trabalhadores, reduzindo a ocupação do setor. Isso afeta a contribuição da atividade para o valor adicionado”, explicou a coordenadora de Contas Nacionais.
Consumo das famílias fica estável e o do governo tem redução
Os efeitos da pandemia influenciaram a estabilidade no consumo das famílias (-0,1%) no primeiro trimestre deste ano, frente ao quarto trimestre. Já o consumo do governo teve queda de 0,8%.
“O aumento da inflação pesou, principalmente, no consumo de alimentos ao longo desse período. O mercado de trabalho desaquecido também. Houve ainda redução significativa nos pagamentos dos programas do governo às famílias, como o auxílio emergencial”, detalha Rebeca Palis, observando, por outro lado, que houve aumento no crédito para pessoas físicas.
Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) cresceram 4,6%, influenciados pelo aumento na produção interna de bens de capital e no desenvolvimento de softwares, a alta na construção e os impactos do Repetro, regime aduaneiro especial que permite ao setor de petróleo e gás adquirir bens de capital sem pagar tributos federais.
A balança comercial brasileira teve uma alta de 3,7% nas exportações de bens e serviços, enquanto as importações cresceram 11,6% em relação ao quarto trimestre de 2020. “Na pauta de importações, destacaram-se os produtos farmoquímicos para a produção de vacinas contra a Covid-19, máquinas e aparelhos elétricos, e produtos de metal. Entre as exportações, foram os produtos alimentícios e veículo automotores.
Agropecuária e indústria crescem, mas serviços caem na comparação anual
Na comparação anual, o PIB cresceu 1,0% no primeiro trimestre deste ano, com alta de 5,2% na agropecuária e de 3,0% na indústria. Já os serviços recuaram 0,8%. “As atividades de outros serviços, que são majoritariamente presenciais, e administração pública puxaram o resultado dos serviços para baixo. Esse é um setor que ainda sofre os efeitos da pandemia”, disse Rebeca Palis.
Pela ótica da despesa, destaque para os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) com crescimento de 17,0%, maior taxa desde o segundo trimestre de 2010. Já o consumo das famílias recuou 1,7% explicado pelo aumento da inflação e reflexos da pandemia que afetaram negativamente o mercado de trabalho, reduzindo o número de ocupações e a massa salarial real. Também recuou o consumo do governo(-4,9%).
No que se refere ao setor externo, as exportações tiveram alta de 0,8%, enquanto as importações avançaram 7,7% em relação ao primeiro trimestre de 2020.
Sobre o Sistema de Contas Nacionais
O Sistema de Contas Nacionais apresenta os valores correntes e os índices de volume trimestralmente para o Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mercado, impostos sobre produtos, valor adicionado a preços básicos, consumo pessoal, consumo do governo, formação bruta de capital fixo, variação de estoques, exportações e importações de bens e serviços. No IBGE, a pesquisa foi iniciada em 1988 e reestruturada a partir de 1998, quando os seus resultados foram integrados ao Sistema de Contas Nacionais, de periodicidade anual.
Fonte: Setcesp
É sustentabilidade que fala? Jomed é a primeira empresa a rodar com um caminhão movido a gás no ES
Notícias 01 de junho de 2021
Não é sobre falar em ser sustentável. É sobre operar de maneira sustentável. Sim, esta é uma escolha que envolve investimento, estrutura, envolvimento, mudança de mindset e coragem. Mas por outro lado, é um baita diferencial de mercado! Que o diga a Jomed Transporte e Logística, primeira empresa a rodar com um caminhão movido a gás no Espírito Santo. Recém-associada ao Transcares, a transportadora paulista, com sede em Guarulhos (SP), startou seu projeto de logística sustentável em 2019, após um processo de “reinvenção interna”, como destacou o diretor comercial Eduardo Garrido.
E esse processo de reinvenção proporcionou, além de um novo capítulo na história de 30 anos da empresa, a vitória no 6º Prêmio de Sustentabilidade 2020, oferecido pelo Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região), ao qual a transportadora também é associada. A empresa, que disputou com mais de 80 outras transportadoras, venceu na categoria Responsabilidade Ambiental, com o case Transporte Sustentável, que conta sua trajetória antes, durante e neste tempo de veículos movidos a combustível alternativo – GNV e biometano.
“Temos muita preocupação com o tema sustentabilidade, principalmente devido às mudanças climáticas. Foi pensando nisso que decidimos investir no projeto dos veículos movidos a combustível alternativo”, destaca Eduardo Garrido, que completa garantindo que existe mercado para a sustentabilidade no segmento do transporte rodoviário de cargas e logística. “Muitos clientes buscam esse meio de operar de maneira mais limpa, menos poluente, e querem conhecer o transporte om veículo alternativo”.
O primeiro caminhão movido a gás da Jomed foi adquirido em 2019, durante a Fenatran – Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga. Mas desde 2017 a empresa estava às voltas com o tema logística sustentável. Tanto que naquele ano visitou feiras na Europa, dentre elas o Salão Internacional do Automóvel (IAA), na Alemanha, para conhecer o veículo e já pensar na possibilidade de trazê-lo para o Brasil.
De 2019 pra cá, a frota já cresceu e atualmente a empresa possui 10 caminhões movidos a gás para atender embarcadores. Esses veículos estão rodando dentro de São Paulo e nos eixos São Paulo-Espírito Santo e Rio-São Paulo, onde se encontra o maior fluxo.
A operação da Jomed teve início em julho de 2020 e segundo o Técnico de Sustentabilidade e Qualidade da empresa, Carlos Ferreira, até março deste ano, em comparação com os veículos a diesel, os movidos a gás neutralizaram 30.040,811 toneladas de gás carbônico e deixaram de utilizar 50.333,448 litros de diesel, propiciando uma redução de 22,31% das emissões de poluentes.
“Dentro deste conceito de logística sustentável, existem alguns pontos importantes a serem destacados. É preciso ter um entendimento de dentro para fora porque o custo de ser sustentável é alto. Então, de nada vai adiantar comprar um veículo movido a combustível alternativo se sustentabilidade não for o foco da empresa”, argumenta Eduardo Garrido.
Outras frentes
Os caminhões a gás podem até ser considerados o carro-chefe da empresa quando o que está em pauta é sustentabilidade. No entanto, a Jomed investe em várias outras frentes, como sistema de gerenciamento de resíduos alicerçado nas principais legislações ambientais, estação de tratamento de reuso da água e projeto de captação da água da chuva, filiação a um projeto de plantio de árvores para compensação de gás carbônico jogado na atmosfera e apólice ambiental que cobre todo o território nacional.
“Nossa filial do Espírito Santo já faz captação da água da chuva para lavagem de pátio e de veículos”, comenta Garrido. E Carlos Ferreira emenda. “Embora tenhamos a apólice ambiental, nunca precisamos usar”.
A empresa também é filiada a grandes plataformas de análise ambiental – a CDP (Driving Sustainable Economies), Ecovadis, Bernhoefet – e ainda ao Programa de Logística Verde Brasil.
Sobre a empresa
Além da matriz, em Guarulhos, a Jomed possui filiais no Espírito Santo (Cariacica), Rio de Janeiro e Santa Catarina (Itajaí). Um total de 250 profissionais veste a camisa da empresa e a frota é composta por 200 veículos – destes, carros movidos a diesel, a gás e também frota blindada. O transporte é especializado em cargas farmacêuticas, químicas e bens de consumo, e a transportadora também opera em portos.
Fonte: Assessoria de Comunicação TRANSCARES
E esse processo de reinvenção proporcionou, além de um novo capítulo na história de 30 anos da empresa, a vitória no 6º Prêmio de Sustentabilidade 2020, oferecido pelo Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região), ao qual a transportadora também é associada. A empresa, que disputou com mais de 80 outras transportadoras, venceu na categoria Responsabilidade Ambiental, com o case Transporte Sustentável, que conta sua trajetória antes, durante e neste tempo de veículos movidos a combustível alternativo – GNV e biometano.
“Temos muita preocupação com o tema sustentabilidade, principalmente devido às mudanças climáticas. Foi pensando nisso que decidimos investir no projeto dos veículos movidos a combustível alternativo”, destaca Eduardo Garrido, que completa garantindo que existe mercado para a sustentabilidade no segmento do transporte rodoviário de cargas e logística. “Muitos clientes buscam esse meio de operar de maneira mais limpa, menos poluente, e querem conhecer o transporte om veículo alternativo”.
O primeiro caminhão movido a gás da Jomed foi adquirido em 2019, durante a Fenatran – Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga. Mas desde 2017 a empresa estava às voltas com o tema logística sustentável. Tanto que naquele ano visitou feiras na Europa, dentre elas o Salão Internacional do Automóvel (IAA), na Alemanha, para conhecer o veículo e já pensar na possibilidade de trazê-lo para o Brasil.

A operação da Jomed teve início em julho de 2020 e segundo o Técnico de Sustentabilidade e Qualidade da empresa, Carlos Ferreira, até março deste ano, em comparação com os veículos a diesel, os movidos a gás neutralizaram 30.040,811 toneladas de gás carbônico e deixaram de utilizar 50.333,448 litros de diesel, propiciando uma redução de 22,31% das emissões de poluentes.
“Dentro deste conceito de logística sustentável, existem alguns pontos importantes a serem destacados. É preciso ter um entendimento de dentro para fora porque o custo de ser sustentável é alto. Então, de nada vai adiantar comprar um veículo movido a combustível alternativo se sustentabilidade não for o foco da empresa”, argumenta Eduardo Garrido.
Outras frentes
Os caminhões a gás podem até ser considerados o carro-chefe da empresa quando o que está em pauta é sustentabilidade. No entanto, a Jomed investe em várias outras frentes, como sistema de gerenciamento de resíduos alicerçado nas principais legislações ambientais, estação de tratamento de reuso da água e projeto de captação da água da chuva, filiação a um projeto de plantio de árvores para compensação de gás carbônico jogado na atmosfera e apólice ambiental que cobre todo o território nacional.
“Nossa filial do Espírito Santo já faz captação da água da chuva para lavagem de pátio e de veículos”, comenta Garrido. E Carlos Ferreira emenda. “Embora tenhamos a apólice ambiental, nunca precisamos usar”.
A empresa também é filiada a grandes plataformas de análise ambiental – a CDP (Driving Sustainable Economies), Ecovadis, Bernhoefet – e ainda ao Programa de Logística Verde Brasil.
Sobre a empresa
Além da matriz, em Guarulhos, a Jomed possui filiais no Espírito Santo (Cariacica), Rio de Janeiro e Santa Catarina (Itajaí). Um total de 250 profissionais veste a camisa da empresa e a frota é composta por 200 veículos – destes, carros movidos a diesel, a gás e também frota blindada. O transporte é especializado em cargas farmacêuticas, químicas e bens de consumo, e a transportadora também opera em portos.
Fonte: Assessoria de Comunicação TRANSCARES
Adeus ao fundador da Viação Itapemirim e ex-deputado federal, Camilo Cola
Notícias 31 de maio de 2021
O empresário Camilo Cola, fundador da Viação Itapemirim, morreu no final da noite desse sábado, 29 de maio, aos 97 anos. O ex-deputado federal estava em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, e morreu de causas naturais.
Considerado um homem à frente de seu tempo, Camilo Cola recebeu no final do ano passado, das mãos do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, a Medalha de Mérito Mauá. A comenda simboliza o reconhecimento das personalidades por sua contribuição ao desenvolvimento e progresso do setor de infraestrutura e do País.
“Sr. Camilo foi um capixaba de primeira grandeza! Na juventude, lutou na Segunda Guerra Mundial, fundou a Viação Itapemirim, foi um visionário. É ele quem dá nome à nossa unidade de Cachoeiro do Sest Senat. O setor de transportes, o Espírito Santo e o Brasil perdem um grande homem, mas ele cumpriu seu legado”, disse o presidente da Fetransportes e do Conselho Regional do Sest Senat-ES, Jerson Picoli.
Filho de imigrantes italianos, Camilo nasceu em Conceição do Castelo, na região Serrana do Espírito Santo. Aos 18 anos se alistou ao Exército e integrou o pelotão de combatentes que lutou na 2ª Guerra Mundial. Ao retornar ao Brasil, Camilo conseguiu um empréstimo para comprar seu primeiro caminhão dando início a Viação Itapemirim, criada oficialmente em 1953.
O empresário ingressou oficialmente na política em 2007, após conquistar seu primeiro cargo eletivo como deputado federal, pelo então PMDB. Ele seguiu no Congresso Nacional até 2015.
Viação Itapemirim
No início da década de 1950 eram apenas 16 ônibus, que faziam a linha Castelo - Cachoeiro de Itapemirim. A expansão ocorreu na década de 1960, com a conquista das linhas da região Norte e Nordeste do Brasil e do trecho Vitória - Rio de janeiro. A ampliação seguiu pelas décadas seguintes, até a empresa montar a sua própria fábrica e se tornar uma das maiores em transporte de passageiros da América Latina. Após enfrentar um processo de recuperação judicial em 2016, a Viação foi vendida em 2017, para empresários de São Paulo.
Luto de 3 dias
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, decretou luto oficial de três dias no Estado, pela morte do empresário. A publicação foi feita pelas redes sociais. E quem também fez uma publicação nas suas redes em homenagem ao empresário foi o presidente Jair Bolsonaro também publicou nas redes sociais uma homenagem ao empresário.
Considerado um homem à frente de seu tempo, Camilo Cola recebeu no final do ano passado, das mãos do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, a Medalha de Mérito Mauá. A comenda simboliza o reconhecimento das personalidades por sua contribuição ao desenvolvimento e progresso do setor de infraestrutura e do País.
“Sr. Camilo foi um capixaba de primeira grandeza! Na juventude, lutou na Segunda Guerra Mundial, fundou a Viação Itapemirim, foi um visionário. É ele quem dá nome à nossa unidade de Cachoeiro do Sest Senat. O setor de transportes, o Espírito Santo e o Brasil perdem um grande homem, mas ele cumpriu seu legado”, disse o presidente da Fetransportes e do Conselho Regional do Sest Senat-ES, Jerson Picoli.
Filho de imigrantes italianos, Camilo nasceu em Conceição do Castelo, na região Serrana do Espírito Santo. Aos 18 anos se alistou ao Exército e integrou o pelotão de combatentes que lutou na 2ª Guerra Mundial. Ao retornar ao Brasil, Camilo conseguiu um empréstimo para comprar seu primeiro caminhão dando início a Viação Itapemirim, criada oficialmente em 1953.
O empresário ingressou oficialmente na política em 2007, após conquistar seu primeiro cargo eletivo como deputado federal, pelo então PMDB. Ele seguiu no Congresso Nacional até 2015.
Viação Itapemirim
No início da década de 1950 eram apenas 16 ônibus, que faziam a linha Castelo - Cachoeiro de Itapemirim. A expansão ocorreu na década de 1960, com a conquista das linhas da região Norte e Nordeste do Brasil e do trecho Vitória - Rio de janeiro. A ampliação seguiu pelas décadas seguintes, até a empresa montar a sua própria fábrica e se tornar uma das maiores em transporte de passageiros da América Latina. Após enfrentar um processo de recuperação judicial em 2016, a Viação foi vendida em 2017, para empresários de São Paulo.
Luto de 3 dias
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, decretou luto oficial de três dias no Estado, pela morte do empresário. A publicação foi feita pelas redes sociais. E quem também fez uma publicação nas suas redes em homenagem ao empresário foi o presidente Jair Bolsonaro também publicou nas redes sociais uma homenagem ao empresário.
Confira as rodovias que devem ser privatizadas em Minas
Notícias 31 de maio de 2021
Pelo menos nove rodovias que passam pelo Triângulo Mineiro devem ser privatizadas pelo Programa de Concessões Rodoviárias do Governo de Minas, apresentado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra).
O lote um inclui rodovias como a BR-452 e MG-427. O governo alega que entregar as administrações das estradas à iniciativa privada geram economia e permitem a melhoria dos trechos de circulação.
O lote 1, que começa pelo Triângulo, terá um total de 629km que serão entregues para a administração de empresas privadas, que devem investir aproximadamente R$2,7 bilhões em recapeamento, sinalização e possíveis duplicações e construções onde houver necessidade. Só no Triângulo, o governo espera economizar R$21 milhões gastos anualmente com acidentes de trânsito na região.
O secretário estadual de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, afirma que a proposta prevê um pedágio que custe R$0,13 por quilômetro, mas com descontos a usuários que circulam todos os dias pelas estradas.
Locais de instalação das praças só serão definidos após a licitação, que tem previsão para acontecer em novembro.
Uma consulta pública será feita entre os dias 10 e 15 de junho para ouvir a população sobre o projeto.
Rodovias que devem ser privatizadas
Os trechos que serão concessionados ainda não foram informados pela Seinfra, mas incluem as seguintes rodovias:
BR-452
BR-365
CMG-452
CMG-462
LMG-782
LMG-798
LMG-812
MG-190
MG-427
Em todo o Estado
A ideia do governo de Minas é que, ao todo, sejam privatizados mais de 3 mil quilômetros de estradas que passam por 120 municípios.
Apenas nas rodovias sob responsabilidade do Governo de Minas, gasta-se, anualmente, cerca de R$366 milhões com acidentes fatais no trânsito, R$698 milhões com feridos e ainda R$67 milhões com vítimas sem ferimentos.
Fonte: Estado de Minas
O lote um inclui rodovias como a BR-452 e MG-427. O governo alega que entregar as administrações das estradas à iniciativa privada geram economia e permitem a melhoria dos trechos de circulação.
O lote 1, que começa pelo Triângulo, terá um total de 629km que serão entregues para a administração de empresas privadas, que devem investir aproximadamente R$2,7 bilhões em recapeamento, sinalização e possíveis duplicações e construções onde houver necessidade. Só no Triângulo, o governo espera economizar R$21 milhões gastos anualmente com acidentes de trânsito na região.
O secretário estadual de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, afirma que a proposta prevê um pedágio que custe R$0,13 por quilômetro, mas com descontos a usuários que circulam todos os dias pelas estradas.
Locais de instalação das praças só serão definidos após a licitação, que tem previsão para acontecer em novembro.
Uma consulta pública será feita entre os dias 10 e 15 de junho para ouvir a população sobre o projeto.
Rodovias que devem ser privatizadas
Os trechos que serão concessionados ainda não foram informados pela Seinfra, mas incluem as seguintes rodovias:
BR-452
BR-365
CMG-452
CMG-462
LMG-782
LMG-798
LMG-812
MG-190
MG-427
Em todo o Estado
A ideia do governo de Minas é que, ao todo, sejam privatizados mais de 3 mil quilômetros de estradas que passam por 120 municípios.
Apenas nas rodovias sob responsabilidade do Governo de Minas, gasta-se, anualmente, cerca de R$366 milhões com acidentes fatais no trânsito, R$698 milhões com feridos e ainda R$67 milhões com vítimas sem ferimentos.
Fonte: Estado de Minas
Consórcio de caminhão cresce e soma R$ 5,3 bi em créditos em 2021
Notícias 31 de maio de 2021
O consórcio vem se consolidando como importante opção de financiamento de caminhões novos. De janeiro a abril de 2021, as vendas de cotas de caminhões, ônibus, implementos rodoviários e tratores cresceram 53,5%. Assim, alcançaram R$ 8,03 bilhões em créditos. Portanto, como os caminhões representam 66% desse número, estamos falando de R$ 5,3 bilhões. Segundo dados da Associação Brasileira de Administradores Consórcio.
Nesse sentido, o consórcio é uma boa opção por ter planos com prazos de 100 a 120 meses. Além disso, não há juros e a taxa de administração gira em torno de 0,12% ao mês. Da mesma forma, o comprador pode antecipar a quitação das parcelas. E pode receber o bem antes se for sorteado ou der o maior lance nas reuniões mensais do grupo de consórcio.
Crédito pode ser usado como lance
No mesmo sentido, o consorciado pode utilizar parte do crédito como lance. Dessa forma, é possível programar o prazo de entrega do bem desembolsando menos por isso. Outra vantagem é que não é preciso comprovar renda na hora da compra da cota.
Porém, para receber o bem por lance ou sorteio o consorciado não pode ter nenhuma restrição em órgãos como o Serasa. Além disso, será preciso comprovar que tem capacidade financeira para continuar pagando as parcelas. Segundo o gerente comercial do Consórcio Iveco, Mauro Andrade.
O consórcio da Iveco é administrado pela Ademicon. A empresa atua há mais de 30 anos no setor. E opera no sistema white label. Ou seja, modalidade em que um produto ou serviço pode ser revendido por outras empresas ou pessoas físicas sem divulgação dos direitos autorais.
Ano positivo para o setor de consórcio
Seja como for, o presidente da ABAC, Paulo Roberto Rossi, evita arriscar projeções. Segundo ele, sobretudo por causa da pandemia e da ameaça de uma terceira onda de alta nas contaminações. De acordo com ele, porém, o setor de caminhões não será impactado.
Nesse sentido, colabora a expectativa de aumento ainda maior nos negócios do setor agrícola. Ou seja, estamos falando de um crescimento de 3,5% na safra em relação aos resultados de 2020. Portanto, a demanda por máquinas e caminhões vai crescer.
Para DAF, o consórcio aumenta a visibilidade
Segundo executivos da DAF, convencer a matriz, na Holanda, de que o consórcio é um bom negócio não foi fácil. Porém, o resultado da semente plantada em 2016, com o lançamento desse produto, estão dando bons frutos.
Ou seja, há quatro grupos em andamento. Com prêmios como caminhões e viagens ao país de sua sede, a imagem da DAF se fortaleceu. Como resultado, neste ano serão lançados dois grupos.
Segundo a empresa, em 2020 as vendas de consórcios cresceram 15% na comparação com 2019. Ou seja, foram maiores que a média do mercado, que registrou 10% de alta no mesmo período.
Prêmios e incentivos
Diretor de vendas da DAF, Antenor Frasson (acima) diz que o desempenho do consórcio está em linha com o posicionamento da marca. Nesse sentido, vem crescendo acima do mercado.
“O consórcio é uma importante modalidade de vendas. Trata-se de uma ferramenta de aproximação e que traz credibilidade à DAF. Além de oferecer uma linha de crédito bastante vantajosa”, diz Frasson.
O produto da DAF é administrado pela Randon Consórcios. Em abril, foi lançada uma campanha que sorteará um caminhão CF entre os clientes que comprarem cotas até o dia 30 de setembro. Os 100 primeiros compradores poderão concorrer. Cada compra de créditos entre R$ 571 mil e R$ 625 mil vale um cupom.
Prêmios e incentivos
Segundo Frasson, ao receber o crédito a maioria dos clientes opta por retirar um caminhão da marca. Portanto, essa modalidade de negócio tem contribuído para o aumento das vendas da DAF no País.
Ou seja, apenas de janeiro a abril de 2021 a alta foi 50% superior ao total de créditos vendidos durante igual período de 2020. Como resultado, a DAF prevê crescer 40% neste ano em relação a 2020.
“O consórcio é uma ferramenta confiável, ainda mais em meio às incertezas na economia. O empresário precisa de caminhão e sabe que pode fazer o planejamento de médio a longo prazo”, diz Frasson.
Iveco desponta em vendas
A Iveco foi a marca de caminhões que mais cresceu no Brasil em 2020. Enquanto as vendas da italiana tiveram alta de 31%, o mercado recuou 11%. Boa parte desse resultado se deve ao consórcio. Segundo a fabricante, as vendas de créditos aumentaram 25% em 2020 ante 2019.
Nesse sentido, 70% dos negócios envolvem caminhões leves. Segundo o gerente comercial do consórcio Iveco, Mauro Andrade (foto abaixo). Ou seja, isso é resultado do bom momento para o comércio eletrônico.
“O consórcio atrai o cliente porque tem parcelas de longo prazo e taxas atrativas”, diz Andrade. Para impulsionar as vendas, a Iveco também aposta em premiações. Nesse sentido, sorteou uma viagem à África do Sul entre os consorciados. Em 2020, a marca vendeu R$ 200 milhões em créditos.
Novo sorteio de viagem internacional
Assim, o ganhador só vai curtir seu prêmio depois que a pandemia amainar. Seja como for, a Iveco lançou o sorteio de uma nova viagem internacional em 2021. Quem ganhar irá para a Alemanha em 2022, com direito a visita o Salão de Hannover. Ou seja, a maior feira de caminhões do mundo.
Segundo a empresa, o obtivo para 2021 é vender em torno de R$ 250 milhões em créditos. “Optamos por manter a promoção com viagem porque nossos clientes gostam. Muitas vezes, é só dessa maneira que ele consegue ter uma folga”, diz Andrade.
Com 16 grupos em andamento, a Iveco não descarta abrir outros em 2021. Mesmo porque, de janeiro a abril a marca registrou 75% de alta nas vendas. Nesse sentido, foram R$ 86 milhões em créditos, dos quais 32,5% (R$ 28 milhões) apenas em março. Ou seja, no mês de lançamento da promoção.
Consórcio Mercedes-Benz cresce 31,6%
Da mesma forma, as vendas do consórcio Mercedes-Benz em 2020 bateram recorde. Nesse sentido, como a marca vendeu R$ 550 milhões em cotas em 2019, previa vender R$ 630 milhões em 2020. Ou seja, uma alta de 15%.
Porém, foram vendidos R$ 724 milhões em créditos. Em outras palavras, houve alta de 31,6%. De acordo com o superintendente comercial do consórcio Mercedes-Benz, Cláudio de Jesus (abaixo), a curva de alta disparou a partir de junho.
Segundo ele, isso é resultado do bom desempenho do agronegócio, entre outros setores da economia. Além disso, Jesus diz que os concessionários apostaram fortemente no negócio. “O engajamento da rede colaborou com o bom resultado das operações.”
Compra programada
De acordo com o executivo, muitos empresários também passaram a antecipar a renovação de suas frotas. Nesse sentido, escolheram o consórcio pela possibilidade da aquisição programada.
“Muitos clientes disseram que, como não havia caminhão para entrega imediata, iriam direcionar os investimentos para o consórcio.” Segundo Jesus, boa parte dos compradores estava preocupada em deixar o dinheiro aplicado por causa das incertezas ocasionadas pela pandemia.
De modo geral, o setor está de consórcio continua em alta em 2021. Nesse sentido, março e abril são considerados os melhores da história do consórcio da Mercedes-Benz. A empresa lançou e modalidade em 2015. E, segundo a companhia, as vendas superaram R$ 100 milhões em créditos nos dois meses.
Compra programada
Porém, a Mercedes-Benz não revelou detalhes desse crescimento. Isso porque o consórcio da marca é administrado pela Rodobens que está abrindo o capital. Mas informou de janeiro a abril de 2021 a alta foi de cerca de 50% ante o mesmo período de 2020.
Seja como for, a empresa pretende vender R$ 1 bilhão em créditos em 2021. Segundo o vice-presidente de vendas e marketing caminhões e ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, Roberto Leoncini.
“A tendência de crescimento é resultado de uma série de fatores”, diz Jesus. “O cliente entende que o consórcio é um meio seguro de aquisição de bem. Em como a falta de produtos para pronta entrega, muitos estão optando por fazer o planejamento usando o consórcio”, afirma.
Mercedes sorteará cinco caminhões
Em abril, a empresa lançou um plano de cotas de consórcio para o novo Actros e o Axor. Com 120 meses para pagar, são 360 cotas, com créditos de R$ 385 mil a R$ 756 mil.
Entre os destaques estão as prestações reduzidas até a contemplação. Ou seja, 30% nas cinco primeiras ou 50% nas três primeiras. Além disso, dá para pagar o valor do lance em quatro vezes ou diluir 100% nas mensalidades.
Segundo a empresa, o Plano Pontual permite programar melhor a entrega. Assim, essa opção é para a linha Sprinter. Ou seja, dá para retirar o caminhão por meio de antecipação do pagamento de parcelas. Nesse caso, a programação varia entre o sexto e o 23º mês.
Consórcio Scania sofreu com a pandemia
Além disso, a partir da 24ª todos os cotistas têm a opção de retirar o veículo a qualquer momento. Ou seja, por meio de uma operação de crédito, sem antecipar o pagamento das parcelas.
Para a Scania, as vendas de consórcio foram bem em janeiro e fevereiro de 2020. Porém, em março os negócios foram fortemente impactados pela pandemia.
“O segmento de transportes foi um dos menos afetados. Mas no caso do consórcio, que uma tipo de operação voltada mais ao longo prazo, tivemos esse impacto”, diz o diretor-comercial do Consórcio Scania, Rodrigo Clemente.
Recuperação impressionante
Para reverter a situação, a Scania investiu nas vendas online. Assim, conseguiu recuperar parte dos negócios. Porém, registrou 15% de queda nas operações de consórcio em relação a 2019.
Aquele havia sido o melhor ano para a marca desde 2010, com R$ 1,4 bilhão em créditos vendidos. Logo, a retração em 2020 ocorreu com base em um ano acima da média.
Porém, nos primeiros quatro meses de 2021 a marca conquistou resultados impressionantes. Assim, as vendas de consórcio cresceram 72% em relação a 2020. Ou seja, foram vendidos R$ 560 milhões em créditos. Como resultado, a Scania prevê fechar 2021 com alta de 25% no volume de negócios.
Segurança em meio às incertezas
Vale lembrar, que o resultado compara igual período de 2020, quando as vendas despencaram. Mesmo assim, Clemente afirma que as projeções são bastante realistas.
Segundo ele, a alta na taxa Selic e as incertezas na economia vão fortalecer o consórcio. De acordo com o executivo, sobretudo porque o consórcio é uma operação de longo prazo e que não tem juros.
“O cliente terá um dinheiro mais barato para renovar a frota. Muitos migrarem de investimentos que estavam sofrendo muita oscilação, como o mercado de ações, para o consórcio”, afirma.
Mais sete grupos em 2021
Segundo Clemente, o momento está muito favorável para o setor de consórcios. De acordo com ele, o índice de cancelamento e a inadimplência despencaram. Embora não cite números, o executivo afirma que isso reflete a maturidade do consumidor em relação à modalidade.
Seja como for, a Scania também aposta em promoções para ampliar as vendas de cotas de consórcio. Ou seja, está sorteando quatro caminhões pesados e viagens. Assim como a Iveco, a empresa deve levar clientes ao Salão de Hannover de 2022.
De acordo com a marca, há 89 grupos em andamento. Além disso, apenas neste ano a empresa abriu três grupos. Da mesma forma, a Scania pretende abrir outros quatro até o fim de dezembro.
VWCO tem o melhor quadrimestre da história
As vendas de cotas de consórcio da Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) e MAN cresceram 35% em 2020. O produto é administrado pela BRQualy Consórcio e vinha crescendo nos últimos anos.
Porém, nada como o visto de janeiro a abril de 2021. Em outras palavras, a alta nas vendas foi de impressionantes 80% ante o mesmo período de 2020. Ou seja, um recorde para as marcas. Como resultado, a empresa projeta crescer entre 30% e 35% em 2021.
Diretor da BRQualy, Humberto Mazzotti (abaixo) diz que isso se deve em parte ao amadurecimento do consumidor. “Todo mundo querer fugir dos juros altos, o que também contribui para essa alta”, afirma. Segundo ele, a menor burocracia na hora da compra também contribui para a alta.
Variedade de produtos
Nesse sentido, a BRQualy e os concessionários VWCO investem em ferramentas digitais. O objetivo é chegar cada vez mais próximo dos clientes. Mazzotti também destaca a ampla variedade de produtos da marca. Bem como as opções de cotas de consórcio específicas.
Segundo ele, isso contribui para as vendas. “A gente acompanha todo os lançamentos. Ou seja, toda vez que a VWCO apresenta um novo caminhão, lançamos um produto específico para ele”, diz.
Da mesma forma, a BRQualy tem dois planos que permitem acelerar a entrega. Um deles é o Express, focado na linha Delivery e, o outro é para o Meteor.
Assim, a partir da sexta parcela o cliente pode antecipar o pagamento. Ou seja, somando as primeiras 24 prestações. Dessa forma, ele tem o crédito liberado para comprar o caminhão.
Consórcio para o e-Delivery
Aliás, a administradora já prepara um consórcio para o e-Delivery. O caminhão elétrico será lançado no Brasil nos próximos meses.
O consórcio da VWCO foi criado em 2010 e tem 30 grupos em andamento. Segundo Mazzotti novos grupos devem ser abertos neste ano.
Além disso, a BRQualy promove viagens e ações, como palestras, para vender cotas. “Sempre apostamos nas viagens de relacionamento. Mas que tivessem ações envolvendo o caminhão”.
Volvo vendeu R$ 1,2 bilhão em créditos
Neste ano, contudo, a empresa decidiu não criar nenhuma campanha do tipo. O motivo, obviamente, é a pandemia. Porém, assim que as coisas melhorarem é quase certa a retomada desse tipo de atividade.
O consórcio da Volvo, por sua vez, cresceu 17% em 2020. Isso significa que a marca somou R$ 1,2 bilhão em novos créditos vendidos. Ou seja, em 2019 o número tinha ficado em torno de R$ 1 bilhão.
Ou seja, a pandemia não impactou a boa performance dessa modalidade de negócio. Segundo o diretor comercial da Volvo Financial Service, Valter Viapiana.
Renovação da frota
De acordo com ele, de janeiro a abril de 2020 as vendas não foram muito bem. “Havia muita incerteza. Porém, a partir do segundo semestre voltamos a crescer. E em 2021 estamos mantendo a alta”, afirma.
Segundo o executivo, colabora com isso uma mudança no planejamento dos transportadores. Ou seja, os empresários estão pensando mais no longo prazo para trocar de caminhão. “As vendas à vista e as com financiamento se mantêm. No entanto, o consórcio acompanha o crescimento do mercado”, diz.
Ainda segundo Viapiana, havia um “represamento na renovação de frota”. Além disso, ela afirma que alguns setores estão se fortalecendo. Da mesma forma, a Volvo está oferecendo taxas mais baixas de modo a ampliar suas vendas.
Integração com concessionários
Assim como outras administradoras, a do consórcio Volvo pode ter parcelas reduzidas. Há planos em até 100 pagamentos. Ou seja, é possível pagar 0,65% do valor do caminhão por mês. A marca é outra que aposta no sorteio de caminhões para vender mais.
Nesse sentido, oferece um modelo da linha VM. Assim, todos os cotistas recebem cupons ao pagar as parcelas. Há ainda campanhas regionais, por meio dos concessionários, que vão de sorteios de veículos a promoções do pós-venda.
Segundo a Volvo, seu consórcio é o primeiro oferecido por uma fabricante. Lançado há 28 anos, teve mais de 60 mil cotas vendidas. Assim, soma 40 mil clientes contemplados e R$ 6,5 bilhões em cartas de crédito.
Novas administradoras de olho no setor
De acordo com a empresa, há 30 grupos em andamento. E também a expectativa de abertura de novos grupos até o fim deste ano. Contudo, a marca não revelou o número exato.
O bom momento vivido pelo setor de consórcios vem atraindo mais empresas. Como a Embracon, uma das maiores administradoras do Brasil. A companhia acaba de lançar opções de planos de consórcio de caminhões.
De acordo com a empresa, em 2020 suas vendas foram de R$ 5,9 bilhões em créditos em 2020. Logo, houve aumento de 17,8% em relação a 2019. De acordo com a Embracon, os destaques foram os segmentos de caminhões e máquinas agrícolas.
Segundo o vice-presidente de negócios da Embracon, Luís Toscano, não dava para ficar de fora. Ele diz que, mesmo com a pandemia, o agronegócio, por exemplo, permaneceu em alta. “Essa tendência nos incentivou a criar o consórcio de pesados”, afirma. O valor das cartas de crédito parte de R$ 100 mil.
Bancos independentes
No mesmo sentido, a Wiz Soluções passou a oferecer cotas de consórcio de veículos pesados do Itaú. Segundo a empresa, suas vendas representam cerca de 8% do mercado total de consórcios do Brasil.
Assim, a nova opção passou a ser oferecida no início deste ano. Nesse sentido, a Wiz fechou parceria com duas empresas do banco. Ou seja, a Itaú Administradora de Consórcios e a Itaú Unibanco Veículos Administradora de Consórcios.
Dessa forma, a empresa amplia o portfólio. Ou seja, passa a ter atuação dedicada na venda de cotas de consórcio de tratores, vans, ônibus, micro-ônibus, caminhões e implementos rodoviários. O objetivo é vender 2,6 mil cartas de crédito por ano. Segundo o diretor-executivo da Wiz, Rodrigo Salim.
Fonte: Estradão
Nesse sentido, o consórcio é uma boa opção por ter planos com prazos de 100 a 120 meses. Além disso, não há juros e a taxa de administração gira em torno de 0,12% ao mês. Da mesma forma, o comprador pode antecipar a quitação das parcelas. E pode receber o bem antes se for sorteado ou der o maior lance nas reuniões mensais do grupo de consórcio.
Crédito pode ser usado como lance
No mesmo sentido, o consorciado pode utilizar parte do crédito como lance. Dessa forma, é possível programar o prazo de entrega do bem desembolsando menos por isso. Outra vantagem é que não é preciso comprovar renda na hora da compra da cota.
Porém, para receber o bem por lance ou sorteio o consorciado não pode ter nenhuma restrição em órgãos como o Serasa. Além disso, será preciso comprovar que tem capacidade financeira para continuar pagando as parcelas. Segundo o gerente comercial do Consórcio Iveco, Mauro Andrade.
O consórcio da Iveco é administrado pela Ademicon. A empresa atua há mais de 30 anos no setor. E opera no sistema white label. Ou seja, modalidade em que um produto ou serviço pode ser revendido por outras empresas ou pessoas físicas sem divulgação dos direitos autorais.
Ano positivo para o setor de consórcio
Seja como for, o presidente da ABAC, Paulo Roberto Rossi, evita arriscar projeções. Segundo ele, sobretudo por causa da pandemia e da ameaça de uma terceira onda de alta nas contaminações. De acordo com ele, porém, o setor de caminhões não será impactado.
Nesse sentido, colabora a expectativa de aumento ainda maior nos negócios do setor agrícola. Ou seja, estamos falando de um crescimento de 3,5% na safra em relação aos resultados de 2020. Portanto, a demanda por máquinas e caminhões vai crescer.
Para DAF, o consórcio aumenta a visibilidade
Segundo executivos da DAF, convencer a matriz, na Holanda, de que o consórcio é um bom negócio não foi fácil. Porém, o resultado da semente plantada em 2016, com o lançamento desse produto, estão dando bons frutos.
Ou seja, há quatro grupos em andamento. Com prêmios como caminhões e viagens ao país de sua sede, a imagem da DAF se fortaleceu. Como resultado, neste ano serão lançados dois grupos.
Segundo a empresa, em 2020 as vendas de consórcios cresceram 15% na comparação com 2019. Ou seja, foram maiores que a média do mercado, que registrou 10% de alta no mesmo período.
Prêmios e incentivos
Diretor de vendas da DAF, Antenor Frasson (acima) diz que o desempenho do consórcio está em linha com o posicionamento da marca. Nesse sentido, vem crescendo acima do mercado.
“O consórcio é uma importante modalidade de vendas. Trata-se de uma ferramenta de aproximação e que traz credibilidade à DAF. Além de oferecer uma linha de crédito bastante vantajosa”, diz Frasson.
O produto da DAF é administrado pela Randon Consórcios. Em abril, foi lançada uma campanha que sorteará um caminhão CF entre os clientes que comprarem cotas até o dia 30 de setembro. Os 100 primeiros compradores poderão concorrer. Cada compra de créditos entre R$ 571 mil e R$ 625 mil vale um cupom.
Prêmios e incentivos
Segundo Frasson, ao receber o crédito a maioria dos clientes opta por retirar um caminhão da marca. Portanto, essa modalidade de negócio tem contribuído para o aumento das vendas da DAF no País.
Ou seja, apenas de janeiro a abril de 2021 a alta foi 50% superior ao total de créditos vendidos durante igual período de 2020. Como resultado, a DAF prevê crescer 40% neste ano em relação a 2020.
“O consórcio é uma ferramenta confiável, ainda mais em meio às incertezas na economia. O empresário precisa de caminhão e sabe que pode fazer o planejamento de médio a longo prazo”, diz Frasson.
Iveco desponta em vendas
A Iveco foi a marca de caminhões que mais cresceu no Brasil em 2020. Enquanto as vendas da italiana tiveram alta de 31%, o mercado recuou 11%. Boa parte desse resultado se deve ao consórcio. Segundo a fabricante, as vendas de créditos aumentaram 25% em 2020 ante 2019.
Nesse sentido, 70% dos negócios envolvem caminhões leves. Segundo o gerente comercial do consórcio Iveco, Mauro Andrade (foto abaixo). Ou seja, isso é resultado do bom momento para o comércio eletrônico.
“O consórcio atrai o cliente porque tem parcelas de longo prazo e taxas atrativas”, diz Andrade. Para impulsionar as vendas, a Iveco também aposta em premiações. Nesse sentido, sorteou uma viagem à África do Sul entre os consorciados. Em 2020, a marca vendeu R$ 200 milhões em créditos.
Novo sorteio de viagem internacional
Assim, o ganhador só vai curtir seu prêmio depois que a pandemia amainar. Seja como for, a Iveco lançou o sorteio de uma nova viagem internacional em 2021. Quem ganhar irá para a Alemanha em 2022, com direito a visita o Salão de Hannover. Ou seja, a maior feira de caminhões do mundo.
Segundo a empresa, o obtivo para 2021 é vender em torno de R$ 250 milhões em créditos. “Optamos por manter a promoção com viagem porque nossos clientes gostam. Muitas vezes, é só dessa maneira que ele consegue ter uma folga”, diz Andrade.
Com 16 grupos em andamento, a Iveco não descarta abrir outros em 2021. Mesmo porque, de janeiro a abril a marca registrou 75% de alta nas vendas. Nesse sentido, foram R$ 86 milhões em créditos, dos quais 32,5% (R$ 28 milhões) apenas em março. Ou seja, no mês de lançamento da promoção.
Consórcio Mercedes-Benz cresce 31,6%
Da mesma forma, as vendas do consórcio Mercedes-Benz em 2020 bateram recorde. Nesse sentido, como a marca vendeu R$ 550 milhões em cotas em 2019, previa vender R$ 630 milhões em 2020. Ou seja, uma alta de 15%.
Porém, foram vendidos R$ 724 milhões em créditos. Em outras palavras, houve alta de 31,6%. De acordo com o superintendente comercial do consórcio Mercedes-Benz, Cláudio de Jesus (abaixo), a curva de alta disparou a partir de junho.
Segundo ele, isso é resultado do bom desempenho do agronegócio, entre outros setores da economia. Além disso, Jesus diz que os concessionários apostaram fortemente no negócio. “O engajamento da rede colaborou com o bom resultado das operações.”
Compra programada
De acordo com o executivo, muitos empresários também passaram a antecipar a renovação de suas frotas. Nesse sentido, escolheram o consórcio pela possibilidade da aquisição programada.
“Muitos clientes disseram que, como não havia caminhão para entrega imediata, iriam direcionar os investimentos para o consórcio.” Segundo Jesus, boa parte dos compradores estava preocupada em deixar o dinheiro aplicado por causa das incertezas ocasionadas pela pandemia.
De modo geral, o setor está de consórcio continua em alta em 2021. Nesse sentido, março e abril são considerados os melhores da história do consórcio da Mercedes-Benz. A empresa lançou e modalidade em 2015. E, segundo a companhia, as vendas superaram R$ 100 milhões em créditos nos dois meses.
Compra programada
Porém, a Mercedes-Benz não revelou detalhes desse crescimento. Isso porque o consórcio da marca é administrado pela Rodobens que está abrindo o capital. Mas informou de janeiro a abril de 2021 a alta foi de cerca de 50% ante o mesmo período de 2020.
Seja como for, a empresa pretende vender R$ 1 bilhão em créditos em 2021. Segundo o vice-presidente de vendas e marketing caminhões e ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, Roberto Leoncini.
“A tendência de crescimento é resultado de uma série de fatores”, diz Jesus. “O cliente entende que o consórcio é um meio seguro de aquisição de bem. Em como a falta de produtos para pronta entrega, muitos estão optando por fazer o planejamento usando o consórcio”, afirma.
Mercedes sorteará cinco caminhões
Em abril, a empresa lançou um plano de cotas de consórcio para o novo Actros e o Axor. Com 120 meses para pagar, são 360 cotas, com créditos de R$ 385 mil a R$ 756 mil.
Entre os destaques estão as prestações reduzidas até a contemplação. Ou seja, 30% nas cinco primeiras ou 50% nas três primeiras. Além disso, dá para pagar o valor do lance em quatro vezes ou diluir 100% nas mensalidades.
Segundo a empresa, o Plano Pontual permite programar melhor a entrega. Assim, essa opção é para a linha Sprinter. Ou seja, dá para retirar o caminhão por meio de antecipação do pagamento de parcelas. Nesse caso, a programação varia entre o sexto e o 23º mês.
Consórcio Scania sofreu com a pandemia
Além disso, a partir da 24ª todos os cotistas têm a opção de retirar o veículo a qualquer momento. Ou seja, por meio de uma operação de crédito, sem antecipar o pagamento das parcelas.
Para a Scania, as vendas de consórcio foram bem em janeiro e fevereiro de 2020. Porém, em março os negócios foram fortemente impactados pela pandemia.
“O segmento de transportes foi um dos menos afetados. Mas no caso do consórcio, que uma tipo de operação voltada mais ao longo prazo, tivemos esse impacto”, diz o diretor-comercial do Consórcio Scania, Rodrigo Clemente.
Recuperação impressionante
Para reverter a situação, a Scania investiu nas vendas online. Assim, conseguiu recuperar parte dos negócios. Porém, registrou 15% de queda nas operações de consórcio em relação a 2019.
Aquele havia sido o melhor ano para a marca desde 2010, com R$ 1,4 bilhão em créditos vendidos. Logo, a retração em 2020 ocorreu com base em um ano acima da média.
Porém, nos primeiros quatro meses de 2021 a marca conquistou resultados impressionantes. Assim, as vendas de consórcio cresceram 72% em relação a 2020. Ou seja, foram vendidos R$ 560 milhões em créditos. Como resultado, a Scania prevê fechar 2021 com alta de 25% no volume de negócios.
Segurança em meio às incertezas
Vale lembrar, que o resultado compara igual período de 2020, quando as vendas despencaram. Mesmo assim, Clemente afirma que as projeções são bastante realistas.
Segundo ele, a alta na taxa Selic e as incertezas na economia vão fortalecer o consórcio. De acordo com o executivo, sobretudo porque o consórcio é uma operação de longo prazo e que não tem juros.
“O cliente terá um dinheiro mais barato para renovar a frota. Muitos migrarem de investimentos que estavam sofrendo muita oscilação, como o mercado de ações, para o consórcio”, afirma.
Mais sete grupos em 2021
Segundo Clemente, o momento está muito favorável para o setor de consórcios. De acordo com ele, o índice de cancelamento e a inadimplência despencaram. Embora não cite números, o executivo afirma que isso reflete a maturidade do consumidor em relação à modalidade.
Seja como for, a Scania também aposta em promoções para ampliar as vendas de cotas de consórcio. Ou seja, está sorteando quatro caminhões pesados e viagens. Assim como a Iveco, a empresa deve levar clientes ao Salão de Hannover de 2022.
De acordo com a marca, há 89 grupos em andamento. Além disso, apenas neste ano a empresa abriu três grupos. Da mesma forma, a Scania pretende abrir outros quatro até o fim de dezembro.
VWCO tem o melhor quadrimestre da história
As vendas de cotas de consórcio da Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) e MAN cresceram 35% em 2020. O produto é administrado pela BRQualy Consórcio e vinha crescendo nos últimos anos.
Porém, nada como o visto de janeiro a abril de 2021. Em outras palavras, a alta nas vendas foi de impressionantes 80% ante o mesmo período de 2020. Ou seja, um recorde para as marcas. Como resultado, a empresa projeta crescer entre 30% e 35% em 2021.
Diretor da BRQualy, Humberto Mazzotti (abaixo) diz que isso se deve em parte ao amadurecimento do consumidor. “Todo mundo querer fugir dos juros altos, o que também contribui para essa alta”, afirma. Segundo ele, a menor burocracia na hora da compra também contribui para a alta.
Variedade de produtos
Nesse sentido, a BRQualy e os concessionários VWCO investem em ferramentas digitais. O objetivo é chegar cada vez mais próximo dos clientes. Mazzotti também destaca a ampla variedade de produtos da marca. Bem como as opções de cotas de consórcio específicas.
Segundo ele, isso contribui para as vendas. “A gente acompanha todo os lançamentos. Ou seja, toda vez que a VWCO apresenta um novo caminhão, lançamos um produto específico para ele”, diz.
Da mesma forma, a BRQualy tem dois planos que permitem acelerar a entrega. Um deles é o Express, focado na linha Delivery e, o outro é para o Meteor.
Assim, a partir da sexta parcela o cliente pode antecipar o pagamento. Ou seja, somando as primeiras 24 prestações. Dessa forma, ele tem o crédito liberado para comprar o caminhão.
Consórcio para o e-Delivery
Aliás, a administradora já prepara um consórcio para o e-Delivery. O caminhão elétrico será lançado no Brasil nos próximos meses.
O consórcio da VWCO foi criado em 2010 e tem 30 grupos em andamento. Segundo Mazzotti novos grupos devem ser abertos neste ano.
Além disso, a BRQualy promove viagens e ações, como palestras, para vender cotas. “Sempre apostamos nas viagens de relacionamento. Mas que tivessem ações envolvendo o caminhão”.
Volvo vendeu R$ 1,2 bilhão em créditos
Neste ano, contudo, a empresa decidiu não criar nenhuma campanha do tipo. O motivo, obviamente, é a pandemia. Porém, assim que as coisas melhorarem é quase certa a retomada desse tipo de atividade.
O consórcio da Volvo, por sua vez, cresceu 17% em 2020. Isso significa que a marca somou R$ 1,2 bilhão em novos créditos vendidos. Ou seja, em 2019 o número tinha ficado em torno de R$ 1 bilhão.
Ou seja, a pandemia não impactou a boa performance dessa modalidade de negócio. Segundo o diretor comercial da Volvo Financial Service, Valter Viapiana.
Renovação da frota
De acordo com ele, de janeiro a abril de 2020 as vendas não foram muito bem. “Havia muita incerteza. Porém, a partir do segundo semestre voltamos a crescer. E em 2021 estamos mantendo a alta”, afirma.
Segundo o executivo, colabora com isso uma mudança no planejamento dos transportadores. Ou seja, os empresários estão pensando mais no longo prazo para trocar de caminhão. “As vendas à vista e as com financiamento se mantêm. No entanto, o consórcio acompanha o crescimento do mercado”, diz.
Ainda segundo Viapiana, havia um “represamento na renovação de frota”. Além disso, ela afirma que alguns setores estão se fortalecendo. Da mesma forma, a Volvo está oferecendo taxas mais baixas de modo a ampliar suas vendas.
Integração com concessionários
Assim como outras administradoras, a do consórcio Volvo pode ter parcelas reduzidas. Há planos em até 100 pagamentos. Ou seja, é possível pagar 0,65% do valor do caminhão por mês. A marca é outra que aposta no sorteio de caminhões para vender mais.
Nesse sentido, oferece um modelo da linha VM. Assim, todos os cotistas recebem cupons ao pagar as parcelas. Há ainda campanhas regionais, por meio dos concessionários, que vão de sorteios de veículos a promoções do pós-venda.
Segundo a Volvo, seu consórcio é o primeiro oferecido por uma fabricante. Lançado há 28 anos, teve mais de 60 mil cotas vendidas. Assim, soma 40 mil clientes contemplados e R$ 6,5 bilhões em cartas de crédito.
Novas administradoras de olho no setor
De acordo com a empresa, há 30 grupos em andamento. E também a expectativa de abertura de novos grupos até o fim deste ano. Contudo, a marca não revelou o número exato.
O bom momento vivido pelo setor de consórcios vem atraindo mais empresas. Como a Embracon, uma das maiores administradoras do Brasil. A companhia acaba de lançar opções de planos de consórcio de caminhões.
De acordo com a empresa, em 2020 suas vendas foram de R$ 5,9 bilhões em créditos em 2020. Logo, houve aumento de 17,8% em relação a 2019. De acordo com a Embracon, os destaques foram os segmentos de caminhões e máquinas agrícolas.
Segundo o vice-presidente de negócios da Embracon, Luís Toscano, não dava para ficar de fora. Ele diz que, mesmo com a pandemia, o agronegócio, por exemplo, permaneceu em alta. “Essa tendência nos incentivou a criar o consórcio de pesados”, afirma. O valor das cartas de crédito parte de R$ 100 mil.
Bancos independentes
No mesmo sentido, a Wiz Soluções passou a oferecer cotas de consórcio de veículos pesados do Itaú. Segundo a empresa, suas vendas representam cerca de 8% do mercado total de consórcios do Brasil.
Assim, a nova opção passou a ser oferecida no início deste ano. Nesse sentido, a Wiz fechou parceria com duas empresas do banco. Ou seja, a Itaú Administradora de Consórcios e a Itaú Unibanco Veículos Administradora de Consórcios.
Dessa forma, a empresa amplia o portfólio. Ou seja, passa a ter atuação dedicada na venda de cotas de consórcio de tratores, vans, ônibus, micro-ônibus, caminhões e implementos rodoviários. O objetivo é vender 2,6 mil cartas de crédito por ano. Segundo o diretor-executivo da Wiz, Rodrigo Salim.
Fonte: Estradão
Decisão do TCU sobre Porto de Santos prejudica Plano de Concessão Federal
Notícias 31 de maio de 2021
Concessões de terminais e privatizações de portos idealizadas pelo ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) correm o risco de perder força caso ele não consiga comprovar ao TCU (Tribunal de Contas da União) a vantagem de pôr fim a contratos antigos do setor que começaram a vencer e não serão renovados pela pasta.
O impasse já cria dúvidas no plano de privatização do porto de Santos, onde está instalada a Marimex, empresa que armazena contêineres.
No centro da disputa está uma decisão dada pelo plenário do TCU que obrigou o ministério a prorrogar o contrato da Marimex até que a pasta apresente o detalhamento do novo plano de ocupação da zona portuária.
Isso abre precedente para que qualquer outra decisão similar do ministério seja derrubada pelo TCU. Por isso, o governo vai apresentar um recurso antes de recorrer à Justiça.
No caso da Marimex, o contrato expirou no início de maio de 2020 e não foi renovado porque o governo e a SPA (Santos Port Authority, responsável pela gestão do porto) decidiram construir um complexo de linhas ferroviárias em parte da área onde hoje ficam os armazéns da empresa.
O ministério defende que não existe outra alternativa a não ser tirar a companhia do porto para abrigar o empreendimento. O porto também planeja construir na área um novo terminal.
Segundo o governo, o complexo ferroviário será fundamental para o escoamento de cargas, que hoje está no limite. As projeções da pasta indicam que, com a obra, o tráfego deve dobrar até 2040 —e só não cresce mais por causa do gargalo logístico.
O governo propôs um contrato de transição para a Marimex. Porém, a empresa recusou e foi à Justiça para conseguir prorrogação do antigo contrato.
A empresa iniciou as operações portuárias da década de 1950. Trabalha com instalações no porto desde 1997, e com armazenagem das cargas, desde 2007.
A primeira decisão na Justiça foi favorável à Marimex, mas a União recorreu e obteve vitória. Decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) reafirmou o direito da União de decidir pela prorrogação ou encerramento do contrato com a empresa.
O caso foi parar no TCU pelas mãos dos funcionários da Marimex, que, via sindicato, pediram uma medida cautelar (decisão provisória).
Inicialmente, o ministro Vital do Rêgo manteve o contrato da empresa sob o argumento de que seria preciso analisar o caso com mais cuidado sob risco da retirada da Marimex do porto se configurar “perda maior ao erário” e “dano irreversível”.
Há três semanas, o mérito da disputa foi julgado pelo plenário do TCU, e a Marimex ganhou a causa por um placar apertado —cinco ministros foram favoráveis e três, contrários.
A maioria avaliou que o governo tem o direito de não renovar o contrato. No entanto, para esse grupo, é preciso demonstrar quais os benefícios do PDZ (Plano de Desenvolvimento e Zoneamento), espécie de plano diretor que definirá as metas de desempenho para todos os portos do país a serem fiscalizadas pela Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).
Ou seja, a disputa com uma única empresa, envolvendo a renovação de um único contrato, deflagrou uma ampla análise sobre todo o programa de modernização do sistema portuário que está no guarda-chuva do Ministério da Infraestrutura.
Técnicos do governo afirmam que processo similar deve ocorrer também em Suape (PE).
O maior impacto, porém, é em Santos, responsável por 28% da corrente de comércio brasileira, com movimentação de mais de 130 milhões de toneladas por ano e crescimento anual de 5% há mais de uma década, desde 2009.
Cálculos iniciais feitos pelo porto a pedido da Folha indicam que a prorrogação do contrato da Marimex até 2025 levará a uma perda de receita de R$ 36,4 milhões —valor adicional caso fosse assinado um contrato de transição baseado em preços de mercado.
A conta considera a média do metro quadrado (R$ 12,34) cobrado mensalmente dos terminais nos últimos contratos transitórios. O contrato da Marimex foi prorrogado com um valor inferior: o aluguel da área a R$ 6,10.
Os contratos transitórios são usados até a realização do arrendamento de longo prazo, para evitar a ociosidade da área pública. São válidos por 180 dias e podem ser realizados sucessivamente.
Consultada, a Marimex afirmou que negou um contrato transitório porque tinha um contrato de 20 anos com cláusula de renovação pelo mesmo período.
Segundo a empresa, o governo só decidiu pela não prorrogação em 2020, um ano depois de vencido o prazo para isso. Caso aceitasse o contrato transitório, na prática, estaria encerrando o contrato de longo prazo e tornando, juridicamente, sua situação muito mais precária.
O imbróglio com a Marimex preocupa a administração do porto, a SPA, porque terá de seguir as diretrizes do novo PDZ e cumprir metas de desempenho fiscalizadas pela Antaq.
Com o novo desenho dos terminais, a Secretaria dos Portos do Ministério da Infraestrutura espera investimentos de R$ 9,7 bilhões projetados pela administração do porto para os próximos dez anos.
Serão novos terminais, mais acessos terrestres para aumentar a capacidade do complexo em 50% até 2040, atingindo 240,6 milhões de toneladas.
A expectativa é gerar 60,4 mil empregos, o equivalente a 21% da população ocupada nas três cidades do entorno —Santos, Guarujá e Cubatão.
Atualmente, 100% da capacidade da malha ferroviária do porto está ocupada.
Segundo os técnicos do ministério, as projeções só se confirmam com as obras ferroviárias. Ou seja, se algo der errado nessa modelagem, haverá impacto na movimentação de cargas pela ferrovia Norte-Sul e também pela Malha Paulista, que teve contrato prorrogado antecipadamente.
Nesse cenário, poderá haver desequilíbrio contratual, acarretando em prováveis custos de compensação dos concessionários pela União.
Atualmente, os trens da Malha Paulista, operada pela Rumo Logística, têm capacidade de transporte de 35 milhões de toneladas por ano no porto de Santos. Com a renovação antecipada do contrato, ocorrida em abril, terão de ampliá-la para 75 milhões de toneladas em seis anos.
Pela malha ferroviária norte da Rumo, que vai de Santos ao Centro-Oeste, descem atualmente para Santos 15 milhões de toneladas por ano. Com as obras, poderão passar para o dobro em carga movimentada.
O último trecho da Ferrovia Norte-Sul, também arrematado pela Rumo por R$ 2,7 bilhões, em leilão em 2019, deverá levar ao menos 3 milhões de toneladas para Santos.
Ainda segundo os técnicos do ministério, esse impacto será refletido integralmente na modelagem de privatização do porto de Santos. Além da queda do valor do ativo (sem esse aumento de carga potencial futura), menos interessados disputarão o leilão.
Procurada, a SPA disse que trabalha pela “modernização do porto de Santos alinhada às melhores práticas internacionais do setor” e que mantém o planejamento tanto para implantação de um novo terminal de fertilizantes quanto para o complexo ferroviário.
Por meio de assessoria de imprensa, o Ministério da Infraestrutura afirmou já ter sido notificado pelo TCU e agora estuda qual decisão será tomada.
Fonte: Folha de São Paulo
O impasse já cria dúvidas no plano de privatização do porto de Santos, onde está instalada a Marimex, empresa que armazena contêineres.
No centro da disputa está uma decisão dada pelo plenário do TCU que obrigou o ministério a prorrogar o contrato da Marimex até que a pasta apresente o detalhamento do novo plano de ocupação da zona portuária.
Isso abre precedente para que qualquer outra decisão similar do ministério seja derrubada pelo TCU. Por isso, o governo vai apresentar um recurso antes de recorrer à Justiça.
No caso da Marimex, o contrato expirou no início de maio de 2020 e não foi renovado porque o governo e a SPA (Santos Port Authority, responsável pela gestão do porto) decidiram construir um complexo de linhas ferroviárias em parte da área onde hoje ficam os armazéns da empresa.
O ministério defende que não existe outra alternativa a não ser tirar a companhia do porto para abrigar o empreendimento. O porto também planeja construir na área um novo terminal.
Segundo o governo, o complexo ferroviário será fundamental para o escoamento de cargas, que hoje está no limite. As projeções da pasta indicam que, com a obra, o tráfego deve dobrar até 2040 —e só não cresce mais por causa do gargalo logístico.
O governo propôs um contrato de transição para a Marimex. Porém, a empresa recusou e foi à Justiça para conseguir prorrogação do antigo contrato.
A empresa iniciou as operações portuárias da década de 1950. Trabalha com instalações no porto desde 1997, e com armazenagem das cargas, desde 2007.
A primeira decisão na Justiça foi favorável à Marimex, mas a União recorreu e obteve vitória. Decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) reafirmou o direito da União de decidir pela prorrogação ou encerramento do contrato com a empresa.
O caso foi parar no TCU pelas mãos dos funcionários da Marimex, que, via sindicato, pediram uma medida cautelar (decisão provisória).
Inicialmente, o ministro Vital do Rêgo manteve o contrato da empresa sob o argumento de que seria preciso analisar o caso com mais cuidado sob risco da retirada da Marimex do porto se configurar “perda maior ao erário” e “dano irreversível”.
Há três semanas, o mérito da disputa foi julgado pelo plenário do TCU, e a Marimex ganhou a causa por um placar apertado —cinco ministros foram favoráveis e três, contrários.
A maioria avaliou que o governo tem o direito de não renovar o contrato. No entanto, para esse grupo, é preciso demonstrar quais os benefícios do PDZ (Plano de Desenvolvimento e Zoneamento), espécie de plano diretor que definirá as metas de desempenho para todos os portos do país a serem fiscalizadas pela Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).
Ou seja, a disputa com uma única empresa, envolvendo a renovação de um único contrato, deflagrou uma ampla análise sobre todo o programa de modernização do sistema portuário que está no guarda-chuva do Ministério da Infraestrutura.
Técnicos do governo afirmam que processo similar deve ocorrer também em Suape (PE).
O maior impacto, porém, é em Santos, responsável por 28% da corrente de comércio brasileira, com movimentação de mais de 130 milhões de toneladas por ano e crescimento anual de 5% há mais de uma década, desde 2009.
Cálculos iniciais feitos pelo porto a pedido da Folha indicam que a prorrogação do contrato da Marimex até 2025 levará a uma perda de receita de R$ 36,4 milhões —valor adicional caso fosse assinado um contrato de transição baseado em preços de mercado.
A conta considera a média do metro quadrado (R$ 12,34) cobrado mensalmente dos terminais nos últimos contratos transitórios. O contrato da Marimex foi prorrogado com um valor inferior: o aluguel da área a R$ 6,10.
Os contratos transitórios são usados até a realização do arrendamento de longo prazo, para evitar a ociosidade da área pública. São válidos por 180 dias e podem ser realizados sucessivamente.
Consultada, a Marimex afirmou que negou um contrato transitório porque tinha um contrato de 20 anos com cláusula de renovação pelo mesmo período.
Segundo a empresa, o governo só decidiu pela não prorrogação em 2020, um ano depois de vencido o prazo para isso. Caso aceitasse o contrato transitório, na prática, estaria encerrando o contrato de longo prazo e tornando, juridicamente, sua situação muito mais precária.
O imbróglio com a Marimex preocupa a administração do porto, a SPA, porque terá de seguir as diretrizes do novo PDZ e cumprir metas de desempenho fiscalizadas pela Antaq.
Com o novo desenho dos terminais, a Secretaria dos Portos do Ministério da Infraestrutura espera investimentos de R$ 9,7 bilhões projetados pela administração do porto para os próximos dez anos.
Serão novos terminais, mais acessos terrestres para aumentar a capacidade do complexo em 50% até 2040, atingindo 240,6 milhões de toneladas.
A expectativa é gerar 60,4 mil empregos, o equivalente a 21% da população ocupada nas três cidades do entorno —Santos, Guarujá e Cubatão.
Atualmente, 100% da capacidade da malha ferroviária do porto está ocupada.
Segundo os técnicos do ministério, as projeções só se confirmam com as obras ferroviárias. Ou seja, se algo der errado nessa modelagem, haverá impacto na movimentação de cargas pela ferrovia Norte-Sul e também pela Malha Paulista, que teve contrato prorrogado antecipadamente.
Nesse cenário, poderá haver desequilíbrio contratual, acarretando em prováveis custos de compensação dos concessionários pela União.
Atualmente, os trens da Malha Paulista, operada pela Rumo Logística, têm capacidade de transporte de 35 milhões de toneladas por ano no porto de Santos. Com a renovação antecipada do contrato, ocorrida em abril, terão de ampliá-la para 75 milhões de toneladas em seis anos.
Pela malha ferroviária norte da Rumo, que vai de Santos ao Centro-Oeste, descem atualmente para Santos 15 milhões de toneladas por ano. Com as obras, poderão passar para o dobro em carga movimentada.
O último trecho da Ferrovia Norte-Sul, também arrematado pela Rumo por R$ 2,7 bilhões, em leilão em 2019, deverá levar ao menos 3 milhões de toneladas para Santos.
Ainda segundo os técnicos do ministério, esse impacto será refletido integralmente na modelagem de privatização do porto de Santos. Além da queda do valor do ativo (sem esse aumento de carga potencial futura), menos interessados disputarão o leilão.
Procurada, a SPA disse que trabalha pela “modernização do porto de Santos alinhada às melhores práticas internacionais do setor” e que mantém o planejamento tanto para implantação de um novo terminal de fertilizantes quanto para o complexo ferroviário.
Por meio de assessoria de imprensa, o Ministério da Infraestrutura afirmou já ter sido notificado pelo TCU e agora estuda qual decisão será tomada.
Fonte: Folha de São Paulo
Com sinais de reação do PIB, empresas anunciam este ano R$ 164 bi em investimentos
Notícias 31 de maio de 2021
O investimento no Brasil começa a esboçar reação, depois da queda histórica de 4,1% da economia em 2020 provocada pela pandemia. Já foram anunciados R$ 164,5 bilhões em projetos de investimento este ano até meados de maio, de acordo com o Boletim de Investimentos do Bradesco. Em 12 meses, o montante chega a R$ 235 bilhões.
Um novo ciclo de alta das commodities, puxando as exportações da agroindústria e da mineração, leilões de portos, ferrovias, aeroportos, energia e saneamento, transformações digitais e uma economia mais aquecida do que se pensava meses atrás explicam o movimento.
Em um mês, as projeções para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) subiram de pouco acima de 3% para perto de 5%.
O número de anúncios caiu drasticamente em 2020 e 2021 frente aos anos anteriores, mas em abril a curva embicou para cima, de acordo com o acompanhamento do banco, que vem desde 2005.
Ainda está num nível baixo — a média de anúncios era acima de cem por mês — mas a reação é evidente, afirma Priscila Trigo, economista do Bradesco responsável pelo boletim. Foram 41 anúncios em abril contra 35 de março, 17 em fevereiro e 12 em janeiro:
“Esse começo de ano está sendo melhor do que o fim do ano passado. Tínhamos a política de soltar semanalmente o boletim. No ano passado, passou a ser mensal. Já voltamos a divulgar quinzenalmente”.
E os anúncios estão mais espraiados pelos setores. Em 2020, era só supermercado, hospital. Na compilação de 2021, há o projeto de R$ 14,7 bilhões da Suzano para construir fábrica de celulose no Mato Grosso Sul, e o da JBS de R$ 1,85 bilhão numa nova unidade de alimentos preparados e na expansão de uma outra, de aves, no Paraná.
Segundo Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco, os efeitos da segunda onda da Covid-19 foram menos severos que os do início da pandemia:
“Quando previsões começaram a mostrar que o número de mortos iria a 3 mil, 4 mil por dia, todo mundo pensou que a economia iria colapsar. Revisamos para o baixo o PIB. Mas a economia está mais resiliente do que esperávamos”.
Confiança volta a subir
No fim do ano passado, a expectativa era de que o PIB iria recuar no primeiro trimestre (IBGE divulga o resultado na próxima terça-feira). Agora, espera-se alta acima de 1%.
“O agronegócio está investindo, são cadeias de proteínas, de açúcar, florestal, papel e celulose, muito direcionadas para o exterior, porque tem mercado, e um mercado que se expande”, afirma Claudio Frischtak, presidente da Inter.B Consultoria.
Priscila constatou o efeito da demanda externa no emprego. Nos municípios onde os setores agrícola e mineral dominam, o emprego formal cresceu perto de 4% este ano, contra 2% dos demais.
Outros setores também estão demonstrando alta na intenção de investir, de acordo com as sondagens da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo Rodolpho Tobler, economista da FGV/Ibre, mesmo com uma leve piora em maio, a intenção está acima de cem na indústria, no comércio e nos serviços, o que significa que há mais empresas querendo investir.
No segundo trimestre de 2020, o indicador era de 50, a metade do que se vê hoje:
“Olhando os dados de confiança como um todo, a expectativa da indústria é mais elevada, desponta com recuperação mais rápida que outros setores, nesse início de 2021. Houve uma arrefecida em maio. O saldo líquido dessa piora da pandemia é uma estabilização em relação ao fim do ano passado (quando houve avanço forte da economia)”.
A incerteza sobre a intenção de investimento caiu, constatou Tobler. Cerca de 50% dos empresários pesquisados falavam que o investimento previsto estava incerto no segundo trimestre de 2020. Essa parcela caiu para 15%, segundo Tobler, o menor nível desde 2016, início da pesquisa.
Assim, no conjunto da economia, a expectativa é de que o investimento tenha crescido entre 4% e 7% no primeiro trimestre. A taxa de investimento (parcela do PIB destinada a aumentar a capacidade produtiva do país) sobe de 15,8% no primeiro trimestre de 2020 para 17,1%, segundo a estimativa. Honorato lembra que há escassez de estoques no mundo.
Quem pensa 12 a 18 meses à frente se prepara para a reabertura lá na frente, diz o economista-chefe do Bradesco:
“A recuperação foi muito rápida, e houve um descompasso”.
Bruno Porto, sócio da consultoria PwC Brasil, tem visto interesse de investidores estrangeiros nos setores de energia renovável e gás natural (com as termelétricas se adaptando ao uso desse combustível), logística e armazenagem.
A Petrobras, que vem de forte redução de despesas, anunciou um plano de US$ 300 milhões até 2025 para aumentar eficiência das refinarias que não pretende vender.
Fusões em alta
E os negócios não param. As fusões e aquisições bateram recorde em 2020: 1.038, 48% acima da média histórica de 701 dos últimos cinco anos. O movimento segue em alta este ano.
Se, por um lado, é reflexo da crise, com muitas empresas em dificuldades absorvidas por outras, espera-se o investimento chamado de incremental, diz Porto:
“Em que pese muita compra de capacidade ociosa, há investimento projetado em médio e longo prazo. O que se fala no Brasil e no mundo é que a recuperação é movida por fusões e aquisições”.
Por meio dessas aquisições, outro tipo de investimento cresce: a transformação digital, que não se limita ao varejo, diz Eduardo Tesche, sócio da EY-Parthenon Strategy:
“O motivo clássico de novas aquisições, o aumento de market share, deu lugar a adquirir novas tecnologias.A necessidade de criar capacitação ficou muito mais rápida, tem cada vez mais venture capital (injeção de recursos e expertise para fazer empresas inovadoras crescerem). A corrida mudou de passo”.
Não por acaso, grandes empresas vêm agressivamente comprando start-ups. São investimentos também defensivos, para não perder mercado. O comércio eletrônico é o exemplo mais clássico disso.
Mas o baixo crescimento, mesmo com a melhora das projeções, ainda é entrave. Segundo pesquisa da EY, enquanto no mundo 47% dos executivos esperam recuperar a receita este ano, essa parcela cai para 17% no Brasil.
Empresas que estão investindo este ano
Suzano
Com a recuperação da economia global, puxada principalmente por China e EUA, o preço da celulose disparou e estimulou a Suzano a iniciar a construção (foto), no Mato Grosso do Sul, do que será a sua maior fábrica.
Quase R$ 15 bilhões serão investidos na unidade, que vai ampliar em 20% a capacidade de produção da empresa. Serão 10 mil empregos no pico da obra e 3,5 mil quando a fábrica abrir, em 2024.
A Suzano aposta alto na demanda externa, ainda que produtos brasileiros estejam na mira de críticos da política ambiental do país lá fora. Em março, inaugurou uma nova fábrica de papéis sanitários no Espírito Santo, que consumiu R$ 130 milhões.
“O momento é favorável”, diz o diretor financeiro da Suzano, Marcelo Bacci.
Elera
Em dois anos, quem passar por Janaúba (MG) verá painéis solares ocupando o equivalente a 3 mil campos de futebol. Serão instalados ali com o investimento de R$ 3 bilhões da Elera Renováveis, braço da canadense Brookfield, que aposta na demanda de empresas por fontes mais baratas de energia. De 1,2 GW de capacidade do parque solar, 1 GW já foi vendido para indústrias.
“A energia renovável é muito competitiva. Temos muito vento, os melhores fatores de capacidade para geração eólica no mundo, muita insolação. O grupo ainda vê muito espaço no Brasil”, afirma Fernando Mano, CEO da Elera, que também constrói um parque solar no Ceará (R$ 950 milhões) e diz estar estudando ainda um outro projeto (R$ 1,2 bilhão), mas de energia eólica, no país.
CCR
A CCR, que administra estradas, aeroportos e trilhos, investe este ano R$ 2 bilhões, três quartos disso só em rodovias.
“Continuamos fazendo os investimentos previstos nos contratos de concessão e, com balanço robusto, estamos prontos para um novo ciclo”, diz o presidente da CCR, Marco Cauduro.
Em 2020, a CCR lucrou R$ 191 milhões, queda de 86,7%, refletindo o efeito da pandemia na mobilidade. Adiou R$ 500 bilhões em investimentos, mas ainda assim aplicou R$ 1,5 bilhão. No 1º trimestre de 2021, o tráfego nas rodovias da CCR já teve alta de 1,7% ante mesmo período de 2020.
A empresa foi aos leilões com lances ousados e se destacou ao levar, entre outros ativos, aeroportos como os de Curitiba, Goiânia e Foz do Iguaçu (foto).
Mercado Livre
O Mercado Livre investe R$ 10 bilhões no Brasil só neste ano, o equivalente aos aportes dos últimos quatro anos da gigante argentina do e-commerce no país. A maior parte vai para a expansão de sua malha logística para enfrentar a concorrência acirrada num setor que nunca vendeu tanto quanto na pandemia.
A empresa abre dois novos centros de distribuição (em SP e MG) e 7.200 vagas este ano. No 1º trimestre, viu o faturamento dobrar ante mesmo período de 2020, dando mais um empurrão nos planos, ainda que gargalos do país sigam como o principal risco, diz Fernando Yunes, vice-presidente da companhia no Brasil:
“Perseguimos a excelência na experiência de compra e venda e, para isso, investimos em tecnologia e inovação diariamente”.
3tentos
A pandemia não interrompeu a média de 27% de crescimento anual da 3tentos, que atua no campo da produção de sementes ao comércio de grãos e faturou em 2020 R$ 3 bilhões.
Embalada pela alta das commodities agrícolas, acaba de comprar uma área no Mato Grosso para instalar o que será sua maior unidade e prepara oferta de ações na Bolsa.
A empresa investe em tecnologia. Desenvolveu o barter, mecanismo de financiamento de safra, no qual o pagamento por insumo é feito com o grão na pós-colheita.
“Mesmo com a crise sanitária, há demanda contínua por alimentos. Por isso, o agronegócio continua em expansão. Para acompanhar esse crescimento, é fundamental continuar investindo”, diz Luiz Osório Dumoncel, presidente da 3tentos.
Pague Menos
Em outro setor que ficou imune à crise da pandemia, a Pague Menos decidiu investir R$ 700 milhões do próprio caixa na expansão de sua rede atual de 1.101 farmácias.
O dinheiro foi aplicado na aquisição da Extrafarma, que fará da Pague Menos dona de 1.503 lojas em pouco tempo. A empresa também resolveu investir na digitalização. Lança este ano um marketplace.
Luiz Novais, diretor financeiro da empresa, diz que o aumento das vendas na pandemia acabou tornando o ambiente mais propício para arriscar, de olho em tendências de longo prazo:
“Apesar do digital, é importante ter a loja física perto do cliente para entregar rápido. Como nosso posicionamento é mais popular, somos, muitas vezes, a primeira opção de atendimento de saúde”.
Fonte: O Globo
Um novo ciclo de alta das commodities, puxando as exportações da agroindústria e da mineração, leilões de portos, ferrovias, aeroportos, energia e saneamento, transformações digitais e uma economia mais aquecida do que se pensava meses atrás explicam o movimento.
Em um mês, as projeções para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) subiram de pouco acima de 3% para perto de 5%.
O número de anúncios caiu drasticamente em 2020 e 2021 frente aos anos anteriores, mas em abril a curva embicou para cima, de acordo com o acompanhamento do banco, que vem desde 2005.
Ainda está num nível baixo — a média de anúncios era acima de cem por mês — mas a reação é evidente, afirma Priscila Trigo, economista do Bradesco responsável pelo boletim. Foram 41 anúncios em abril contra 35 de março, 17 em fevereiro e 12 em janeiro:
“Esse começo de ano está sendo melhor do que o fim do ano passado. Tínhamos a política de soltar semanalmente o boletim. No ano passado, passou a ser mensal. Já voltamos a divulgar quinzenalmente”.
E os anúncios estão mais espraiados pelos setores. Em 2020, era só supermercado, hospital. Na compilação de 2021, há o projeto de R$ 14,7 bilhões da Suzano para construir fábrica de celulose no Mato Grosso Sul, e o da JBS de R$ 1,85 bilhão numa nova unidade de alimentos preparados e na expansão de uma outra, de aves, no Paraná.
Segundo Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco, os efeitos da segunda onda da Covid-19 foram menos severos que os do início da pandemia:
“Quando previsões começaram a mostrar que o número de mortos iria a 3 mil, 4 mil por dia, todo mundo pensou que a economia iria colapsar. Revisamos para o baixo o PIB. Mas a economia está mais resiliente do que esperávamos”.
Confiança volta a subir
No fim do ano passado, a expectativa era de que o PIB iria recuar no primeiro trimestre (IBGE divulga o resultado na próxima terça-feira). Agora, espera-se alta acima de 1%.
“O agronegócio está investindo, são cadeias de proteínas, de açúcar, florestal, papel e celulose, muito direcionadas para o exterior, porque tem mercado, e um mercado que se expande”, afirma Claudio Frischtak, presidente da Inter.B Consultoria.
Priscila constatou o efeito da demanda externa no emprego. Nos municípios onde os setores agrícola e mineral dominam, o emprego formal cresceu perto de 4% este ano, contra 2% dos demais.
Outros setores também estão demonstrando alta na intenção de investir, de acordo com as sondagens da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo Rodolpho Tobler, economista da FGV/Ibre, mesmo com uma leve piora em maio, a intenção está acima de cem na indústria, no comércio e nos serviços, o que significa que há mais empresas querendo investir.
No segundo trimestre de 2020, o indicador era de 50, a metade do que se vê hoje:
“Olhando os dados de confiança como um todo, a expectativa da indústria é mais elevada, desponta com recuperação mais rápida que outros setores, nesse início de 2021. Houve uma arrefecida em maio. O saldo líquido dessa piora da pandemia é uma estabilização em relação ao fim do ano passado (quando houve avanço forte da economia)”.
A incerteza sobre a intenção de investimento caiu, constatou Tobler. Cerca de 50% dos empresários pesquisados falavam que o investimento previsto estava incerto no segundo trimestre de 2020. Essa parcela caiu para 15%, segundo Tobler, o menor nível desde 2016, início da pesquisa.
Assim, no conjunto da economia, a expectativa é de que o investimento tenha crescido entre 4% e 7% no primeiro trimestre. A taxa de investimento (parcela do PIB destinada a aumentar a capacidade produtiva do país) sobe de 15,8% no primeiro trimestre de 2020 para 17,1%, segundo a estimativa. Honorato lembra que há escassez de estoques no mundo.
Quem pensa 12 a 18 meses à frente se prepara para a reabertura lá na frente, diz o economista-chefe do Bradesco:
“A recuperação foi muito rápida, e houve um descompasso”.
Bruno Porto, sócio da consultoria PwC Brasil, tem visto interesse de investidores estrangeiros nos setores de energia renovável e gás natural (com as termelétricas se adaptando ao uso desse combustível), logística e armazenagem.
A Petrobras, que vem de forte redução de despesas, anunciou um plano de US$ 300 milhões até 2025 para aumentar eficiência das refinarias que não pretende vender.
Fusões em alta
E os negócios não param. As fusões e aquisições bateram recorde em 2020: 1.038, 48% acima da média histórica de 701 dos últimos cinco anos. O movimento segue em alta este ano.
Se, por um lado, é reflexo da crise, com muitas empresas em dificuldades absorvidas por outras, espera-se o investimento chamado de incremental, diz Porto:
“Em que pese muita compra de capacidade ociosa, há investimento projetado em médio e longo prazo. O que se fala no Brasil e no mundo é que a recuperação é movida por fusões e aquisições”.
Por meio dessas aquisições, outro tipo de investimento cresce: a transformação digital, que não se limita ao varejo, diz Eduardo Tesche, sócio da EY-Parthenon Strategy:
“O motivo clássico de novas aquisições, o aumento de market share, deu lugar a adquirir novas tecnologias.A necessidade de criar capacitação ficou muito mais rápida, tem cada vez mais venture capital (injeção de recursos e expertise para fazer empresas inovadoras crescerem). A corrida mudou de passo”.
Não por acaso, grandes empresas vêm agressivamente comprando start-ups. São investimentos também defensivos, para não perder mercado. O comércio eletrônico é o exemplo mais clássico disso.
Mas o baixo crescimento, mesmo com a melhora das projeções, ainda é entrave. Segundo pesquisa da EY, enquanto no mundo 47% dos executivos esperam recuperar a receita este ano, essa parcela cai para 17% no Brasil.
Empresas que estão investindo este ano
Suzano
Com a recuperação da economia global, puxada principalmente por China e EUA, o preço da celulose disparou e estimulou a Suzano a iniciar a construção (foto), no Mato Grosso do Sul, do que será a sua maior fábrica.
Quase R$ 15 bilhões serão investidos na unidade, que vai ampliar em 20% a capacidade de produção da empresa. Serão 10 mil empregos no pico da obra e 3,5 mil quando a fábrica abrir, em 2024.
A Suzano aposta alto na demanda externa, ainda que produtos brasileiros estejam na mira de críticos da política ambiental do país lá fora. Em março, inaugurou uma nova fábrica de papéis sanitários no Espírito Santo, que consumiu R$ 130 milhões.
“O momento é favorável”, diz o diretor financeiro da Suzano, Marcelo Bacci.
Elera
Em dois anos, quem passar por Janaúba (MG) verá painéis solares ocupando o equivalente a 3 mil campos de futebol. Serão instalados ali com o investimento de R$ 3 bilhões da Elera Renováveis, braço da canadense Brookfield, que aposta na demanda de empresas por fontes mais baratas de energia. De 1,2 GW de capacidade do parque solar, 1 GW já foi vendido para indústrias.
“A energia renovável é muito competitiva. Temos muito vento, os melhores fatores de capacidade para geração eólica no mundo, muita insolação. O grupo ainda vê muito espaço no Brasil”, afirma Fernando Mano, CEO da Elera, que também constrói um parque solar no Ceará (R$ 950 milhões) e diz estar estudando ainda um outro projeto (R$ 1,2 bilhão), mas de energia eólica, no país.
CCR
A CCR, que administra estradas, aeroportos e trilhos, investe este ano R$ 2 bilhões, três quartos disso só em rodovias.
“Continuamos fazendo os investimentos previstos nos contratos de concessão e, com balanço robusto, estamos prontos para um novo ciclo”, diz o presidente da CCR, Marco Cauduro.
Em 2020, a CCR lucrou R$ 191 milhões, queda de 86,7%, refletindo o efeito da pandemia na mobilidade. Adiou R$ 500 bilhões em investimentos, mas ainda assim aplicou R$ 1,5 bilhão. No 1º trimestre de 2021, o tráfego nas rodovias da CCR já teve alta de 1,7% ante mesmo período de 2020.
A empresa foi aos leilões com lances ousados e se destacou ao levar, entre outros ativos, aeroportos como os de Curitiba, Goiânia e Foz do Iguaçu (foto).
Mercado Livre
O Mercado Livre investe R$ 10 bilhões no Brasil só neste ano, o equivalente aos aportes dos últimos quatro anos da gigante argentina do e-commerce no país. A maior parte vai para a expansão de sua malha logística para enfrentar a concorrência acirrada num setor que nunca vendeu tanto quanto na pandemia.
A empresa abre dois novos centros de distribuição (em SP e MG) e 7.200 vagas este ano. No 1º trimestre, viu o faturamento dobrar ante mesmo período de 2020, dando mais um empurrão nos planos, ainda que gargalos do país sigam como o principal risco, diz Fernando Yunes, vice-presidente da companhia no Brasil:
“Perseguimos a excelência na experiência de compra e venda e, para isso, investimos em tecnologia e inovação diariamente”.
3tentos
A pandemia não interrompeu a média de 27% de crescimento anual da 3tentos, que atua no campo da produção de sementes ao comércio de grãos e faturou em 2020 R$ 3 bilhões.
Embalada pela alta das commodities agrícolas, acaba de comprar uma área no Mato Grosso para instalar o que será sua maior unidade e prepara oferta de ações na Bolsa.
A empresa investe em tecnologia. Desenvolveu o barter, mecanismo de financiamento de safra, no qual o pagamento por insumo é feito com o grão na pós-colheita.
“Mesmo com a crise sanitária, há demanda contínua por alimentos. Por isso, o agronegócio continua em expansão. Para acompanhar esse crescimento, é fundamental continuar investindo”, diz Luiz Osório Dumoncel, presidente da 3tentos.
Pague Menos
Em outro setor que ficou imune à crise da pandemia, a Pague Menos decidiu investir R$ 700 milhões do próprio caixa na expansão de sua rede atual de 1.101 farmácias.
O dinheiro foi aplicado na aquisição da Extrafarma, que fará da Pague Menos dona de 1.503 lojas em pouco tempo. A empresa também resolveu investir na digitalização. Lança este ano um marketplace.
Luiz Novais, diretor financeiro da empresa, diz que o aumento das vendas na pandemia acabou tornando o ambiente mais propício para arriscar, de olho em tendências de longo prazo:
“Apesar do digital, é importante ter a loja física perto do cliente para entregar rápido. Como nosso posicionamento é mais popular, somos, muitas vezes, a primeira opção de atendimento de saúde”.
Fonte: O Globo
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