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Boletim da CNT destaca derrubada de decreto que elevava IOF
Notícias 26 de junho de 2025
O Congresso Nacional aprovou, nessa quarta-feira (25), o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 314/2025, que suspende os efeitos de três decretos presidenciais responsáveis por elevar as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A medida é destaque na nova edição do Boletim de Conjuntura Econômica da CNT (Confederação Nacional do Transporte).
A publicação ressalta que a decisão atende a um pleito do setor transportador, que se posicionou contra o aumento de impostos e a imprevisibilidade gerada por mudanças tributárias repentinas. Os decretos aumentavam as alíquotas do IOF sobre operações de financiamento, antecipação de recebíveis (risco sacado), câmbio e investimentos no exterior, impactando diretamente os custos das empresas de transporte.
Transporte recua no primeiro trimestre de 2025
Mesmo com o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro no início de 2025, o setor de transporte registrou desempenho abaixo do esperado. A publicação da CNT mostra que o PIB nacional cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao trimestre anterior, alcançando R$ 3,02 trilhões. Na comparação com o mesmo período de 2024, o avanço foi de 2,9%. Já o PIB do setor de transporte, armazenagem e correios recuou 0,6% frente ao último trimestre de 2024. No entanto, no comparativo interanual, houve alta de 1,1%.
O cenário inflacionário também segue desafiador. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado em 12 meses atingiu 5,32% em maio, permanecendo acima do teto da meta de 4,5% definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) por oito meses consecutivos. O grupo “Transportes” apresentou queda de 0,37% no mês, puxado pela redução nos preços das passagens aéreas (-11,31%) e do óleo diesel (-1,30%). No acumulado em 12 meses, a inflação do grupo chegou a 4,64%.
Apesar da retração do PIB do setor, os dados da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) de abril de 2025 apontam indicadores positivos: o volume de serviços de transporte cresceu 0,5% em relação a março, com destaque para o transporte aéreo, que avançou 6,3%. O volume de transporte de passageiros aumentou 1,8% no mês e está 4,6% acima do patamar pré-pandemia. Por outro lado, o transporte de cargas teve leve queda de 0,3%, no mesmo período, embora continue 34,8% acima do nível de fevereiro de 2020.
“O desempenho do setor de transporte, no primeiro trimestre, reflete um cenário ainda marcado por incertezas econômicas, especialmente devido aos efeitos da inflação persistente e da elevação da taxa de juros, que chegou a 15,00% ao ano na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), o maior patamar em duas décadas. O setor está apreensivo com o alto custo dos insumos e dos financiamentos, com os potenciais impactos das tensões geopolíticas e com as discussões em torno do aumento de tributos, o que se refletiu na queda de confiança dos empresários no último trimestre”, avalia Fernanda Schwantes, gerente de Economia da CNT.
Mercado de trabalho
No mercado de trabalho, o transporte manteve um saldo positivo. De janeiro a maio, foram gerados 58.934 empregos formais, praticamente metade dos empregos gerados no mesmo período do ano passado. O destaque foi o transporte rodoviário de cargas, com saldo de 28.007 vagas, seguido pelos segmentos de armazenagem (15.016), transporte urbano de passageiros (11.747) e fretamento (5.494).
Acesse aqui o Boletim de Conjuntura Econômica
Por Agência CNT Transporte Atual
Setor produtivo parabeniza Congresso pela rejeição do aumento do IOF
Notícias 26 de junho de 2025
Parabenizamos o Congresso Nacional pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo que susta o recente aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Registramos especial reconhecimento à atuação institucional dos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre, que conduziram, com equilíbrio e responsabilidade, o processo legislativo em ambas as Casas.
O setor produtivo reafirma seu compromisso com a estabilidade fiscal e o desenvolvimento do país, mantendo-se aberto ao diálogo construtivo com os Poderes da República em torno de uma agenda tributária e fiscal mais conectada com os verdadeiros desafios de nossa economia.
CNT (Confederação Nacional do Transporte)
Fin (Confederação Nacional das Instituições Financeiras)
Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias)
Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde)
Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas)
CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil)
CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo)
CNI (Confederação Nacional da Indústria)
CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras)
Por Agência CNT Transporte Atual
Governo aprova aumento de 14% para 15% de biodiesel no diesel
Notícias 26 de junho de 2025
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou nesta quarta-feira (25/06) o aumento da mistura obrigatória de biodiesel no diesel de 14% para 15%, o B15, e de etanol na gasolina de 27% para 30%, conhecido como E30. A medida entra em vigor a partir de 1º de agosto e, de acordo com o Governo Federal permite que o Brasil avance na autossuficiência e na redução do preço dos combustíveis.
A decisão foi tomada durante reunião no Ministério de Minas e Energia (MME), liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) e demais ministros que compõem o colegiado. “A política de biocombustíveis é, para nós, um modelo que ninguém vai conseguir competir com o Brasil. O Brasil deu uma chance. Eu queria que vocês compreendessem que estamos tentando fazer o possível para esse país mudar de patamar”, afirmou o presidente.
Lula ressaltou que, para além da importância das medidas aprovadas, existe uma mensagem maior para o país: “Essa reunião é o acréscimo de etanol na gasolina e o acréscimo de óleo de biodiesel no óleo diesel, o que é verdade. Mas, para mim, essa composição aqui pode ser a fotografia do país que a gente precisa construir”.
O presidente frisou que os aumentos de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel mandam, adicionalmente, uma mensagem importante ao mundo diante da perspectiva de o país sediar a COP30, que será em Belém (PA), em novembro. “Na transição energética, vocês são parceiros fundamentais para a gente entrar nessa COP de cabeça erguida”, declarou Lula aos empresários do setor.
Redução da Dependência
A implementação do E30 e do B15 reduz a dependência brasileira em combustíveis fósseis, o que diminui a necessidade de importações, principalmente em um momento de incertezas no mercado global. As medidas também ampliam o uso de combustíveis renováveis no Brasil, fortalecem a produção nacional e contribuem, ainda, para a redução de emissões e o desenvolvimento econômico do país.
“Estamos avançando com segurança no E30 e no B15 em nossos veículos. Estamos vencendo a batalha do preço dos combustíveis, para mantê-los cada vez mais baratos na bomba para o consumidor brasileiro. Isso é fundamental para manter o círculo virtuoso da economia por meio do combate à inflação”, ressaltou o ministro Alexandre Silveira.
Queda de R$ 0,20
Com a adoção do E30, o Brasil voltará a ser autossuficiente em gasolina após 15 anos. As estimativas indicam que a redução do preço nos postos pode chegar a 20 centavos para o consumidor. Apenas com a transição do E27 para o E30, são esperados mais de R$ 10 bilhões em investimentos e a criação de mais de 50 mil postos de trabalho.
Fonte: Blog do caminhoneiro
Comunicado ao TRC
Notícias 26 de junho de 2025
Pesquisa sobre “Diagnóstico acerca da escassez de mão de obra no Transporte RODOVIÁRIO de Cargas (TRC) e proposição de possíveis ações”
A Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas – SUROC da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) está conduzindo uma pesquisa no âmbito do Projeto “Diagnóstico acerca da escassez de mão de obra no Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) e proposição de possíveis ações”.
A pesquisa é inédita e visa, com a análise de dados do setor, traçar um diagnóstico sobre a percepção de escassez de mão de obra no TRC, tentando identificar os desafios e oportunidades relacionados ao tema, com o objetivo de propor estratégias para mitigar o problema e promover um mercado de trabalho mais inclusivo.
O formulário da pesquisa é composto por pouco mais de 10 perguntas e estará disponível até 11/07/2025 clicando aqui.
Fonte: NTC&Logística
Seção II da CNT debate temas estratégicos e corrobora a criação da Aliança Nacional pela Segurança na Logística
Notícias 25 de junho de 2025
Foi realizada, na manhã desta quarta-feira (25), a Reunião Ordinária da Seção II – do Transporte Rodoviário de Cargas, da Confederação Nacional do Transporte (CNT), referente ao mês de junho, com a presença de representantes das entidades do setor que compõem a Seção – 13 Federações, cinco Associações e um Sindicato Nacional –, lideranças e especialistas, além da participação especial de Vincent Erard, diretor sênior de Estratégia e Desenvolvimento da IRU (International Road Transport Union), e de Ana Luiza Taliberti, assessora jurídica sênior de TIR (Sistema de Trânsito Global). O encontro foi conduzido pelo presidente da Seção II, Eduardo Rebuzzi, que também preside a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística).
A pauta da reunião incluiu temas como a Sondagem CNT sobre a resiliência do setor de transporte; o Programa Rota da Acessibilidade do Sistema Transporte, promovido pelo SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte); o relatório de ocorrências no transporte de produtos perigosos em São Paulo, no ano de 2024, compilado pela ABTLP (Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos); o apoio para o curso obrigatório de Condutores de Veículos de Carga (CVC), requerido pela ABTLP; o requisito de aferição de tacógrafo para caminhões zero quilômetro antes da venda e o Plano Nacional de Logística.
O fórum foi prestigiado com a apresentação do trabalho desenvolvido mundialmente pela IRU. Convidados especialmente para o encontro, Vincent Erard e Ana Luiza Taliberti, representantes da organização, destacaram ações em defesa do Transporte Rodoviário de Cargas, projetos internacionais e iniciativas de apoio aos operadores logísticos em diversas regiões. As possíveis parcerias entre o SEST SENAT e a IRU, visando fortalecer a representatividade internacional do setor de transporte brasileiro, foram abordadas pela diretora executiva nacional do SEST SENAT, Nicole Goulart.
A criação da Aliança Nacional pela Segurança na Logística – iniciativa da NTC&Logística que visa unir unir forças públicas e privadas no enfrentamento aos crimes que impactam diretamente o setor logístico, como roubo, furto e receptação de cargas, entre outros –, foi ponto enfatizado pelo presidente Eduardo Rebuzzi.
Também foi tratado o tema da ADPF 5322, que aborda o tempo de direção dos motoristas. Foram discutidos os próximos passos e o andamento das ações que já vêm sendo conduzidas pela CNT e pela NTC&Logística, e as iniciativas que o setor deverá seguir adiante.
“O momento é de união e construção de soluções conjuntas. A criação da Aliança Nacional pela Segurança na Logística representa um avanço importante na consolidação de uma agenda integrada para a segurança do setor. Precisamos, mais do que nunca, intensificar o diálogo entre entidades, poder público e empresários para reduzir riscos e proteger as operações de transporte em todo o Brasil. Os demais temas da reunião comprovam a amplitude dos desafios que o setor enfrenta e a nossa disposição em buscar soluções efetivas”, salientou o presidente Rebuzzi.
A Seção II da CNT segue como espaço fundamental de análise e construção de propostas para o fortalecimento e o desenvolvimento do transporte de cargas no país.
Fonte: NTC&Logística
Transporte coletivo é solução estratégica para reduzir as emissões do Brasil, aponta CNT
Notícias 25 de junho de 2025
A CNT (Confederação Nacional do Transporte) acaba de lançar a nova edição do Radar CNT do Transporte, com uma análise comparativa das emissões de dióxido de carbono (CO2) no transporte rodoviário de passageiros. O levantamento destaca as diferenças entre os meios coletivos e individuais, evidenciando o papel fundamental do transporte público como alternativa estratégica para enfrentar os desafios ambientais e sociais no país.
Na última década, de acordo com a publicação, enquanto a população brasileira cresceu cerca de 4,9%, a frota de veículos leves aumentou 41,9%. Esse avanço tem provocado uma redução significativa nas viagens de ônibus, que caíram 44,1% no mesmo período.
O estudo também mostra que, embora os ônibus sejam equivocadamente considerados como mais poluentes por seu grande porte, eles podem emitir cerca de dez vezes menos CO2 por quantidade de peso útil transportado (TKU) do que os veículos leves no segmento rodoviário de longa distância e seis vezes menos no contexto urbano. Isso se deve à maior capacidade dos veículos coletivos, que conseguem transportar mais passageiros com menor emissão por pessoa ao longo de um quilômetro.
Segundo a diretora executiva interina da CNT (Confederação Nacional do Transporte), os dados mostram que a mobilidade coletiva é uma estratégia de enfrentamento da crise climática. "É urgente reverter a tendência de crescimento do transporte individual e fortalecer políticas públicas que incentivem o transporte público de qualidade obtendo, assim, não apenas ganhos ambientais, mas também sociais para toda a população", reforçou ela.
Dessa forma, a priorização do transporte coletivo contribui significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa, especialmente do CO2, um dos principais gases responsáveis pelo aquecimento do planeta. Adicionalmente, a segurança viária também é beneficiada pelo uso de ônibus, já que esses veículos apresentam índices menores de acidentes em comparação a automóveis e motocicletas.
Para incentivar a adoção de um modelo de mobilidade mais sustentável e inclusivo, a CNT propõe uma série de medidas, como:
- ampliação de incentivos financeiros para aumentar a oferta e qualificar o transporte coletivo;
- integração entre diferentes modos de transporte (ônibus, metrô e trens);
- desenvolvimento de políticas públicas voltadas à promoção do transporte coletivo;
- readequação de alíquotas do IPVA para veículos individuais mais antigos e poluentes.
A nova edição do Radar CNT do Transporte está disponível para download. Clique aqui e baixe o estudo.
Por Agência CNT Transporte Atual
Levou multa transportando produtos perigosos? Saiba quanto pode custar
Notícias 25 de junho de 2025
Organizamos neste Guia todas as penalidades atribuídas ao transportador e ao expedidor no transporte de produtos perigosos e também informamos os valores das multas.
Neste e-book você encontrará:
Legislação
Saiba as condições técnicas estabelecidas para este tipo de operação.
Atualização
Conheça as mudanças trazidas pela Resolução nº 6056/2024.
Penalidades
Veja as responsabilidades atribuídas ao transportador e ao expedidor da carga.
Multas
Confira os valores de cada infração, que pode variar de R$ 600,00 a R$ 5 mil.
São João aquece economia e impulsiona setor de transporte de cargas e logística
Notícias 24 de junho de 2025
No mês de junho, todo o Nordeste se prepara para as festividades que movimentam a cultura e a economia durante o período. No setor de transporte de cargas e logística não é diferente, o aumento das movimentações é claro.
“O São João é um dos períodos mais relevantes para o nosso setor. As empresas precisam se planejar com antecedência para dar conta do aumento expressivo na demanda, que envolve desde produtos alimentícios até estruturas para eventos. A logística se torna ainda mais desafiadora, especialmente para atender cidades do interior, mas também é uma grande oportunidade de crescimento e geração de empregos na região”, destaca Arlan Rodrigues, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste (Fetranslog-NE).
Durante o período junino, o volume de cargas transportadas apresenta um aumento em relação aos outros meses do ano na região Nordeste. Os principais destinos incluem centros de distribuição e grandes mercados de capitais como Recife (PE), Salvador (BA), João Pessoa (PB) e Campina Grande (PB), reconhecida como sede do maior São João do mundo. No entanto, também existe um crescimento da demanda para cidades do interior, onde as festividades são tão grandes quanto nas capitais. Os itens mais transportados nesta época incluem alimentos típicos como milho, amendoim, derivados de mandioca, além de bebidas, fogos de artifício, roupas juninas e equipamentos para montagem de estruturas de eventos. O crescimento da economia também reflete nos empregos temporários no setor logístico gerados pela sazonalidade da festa.
De acordo com estimativa da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM), 45% das vagas demandadas durante o período são para a indústria logística, com destaque para vagas de analistas de suporte, auxiliares de logística, coordenadores de vendas, carregadores e transportadores.
Além disso, o comércio eletrônico também tem expectativas de aumento de movimentação durante o mês, tanto para os produtores que vendem online, quanto para os operadores logísticos que fazem a distribuição e o repasse dos produtos.
“O planejamento antecipado, a capacitação das equipes e o cuidado com a segurança no transporte são essenciais para garantir a eficiência das operações e a qualidade do serviço. Além disso, é importante que todos estejam atentos às normas e boas práticas para evitar atrasos e prejuízos neste período crucial para a economia regional”, salienta Arlan.
Com esse cenário, durante o São João o transporte de cargas se consolida como uma peça-chave na engrenagem que mantém viva uma das tradições mais queridas do Brasil, unindo eficiência logística e celebração cultural para que tudo funcione como planejado.
Crise ao volante: a escassez de motoristas desafia o transporte de cargas no Brasil. Quais as saídas?
Notícias 16 de junho de 2025
Com a presença do Transcares, 4º Seminário Trabalhista do TRC foca na modernização das relações de trabalho
Notícias 12 de junho de 2025
A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados realizou nessa quarta-feira (11), a quarta edição do Seminário Trabalhista do Transporte Rodoviário de Cargas. O evento aconteceu no auditório Nereu Ramos, em Brasília, e reuniu representantes do setor público, empresários e lideranças sindicais para discutir os principais desafios e caminhos para o aprimoramento das relações trabalhistas no setor. O Transcares estava representado no evento nacional com o superintendente, Mario Natali, e o coordenador da Comjovem-ES, Alexandre Denzin.
A iniciativa foi proposta pelo deputado Luiz Gastão (PSD/CE) e teve como foco a reforma sindical e os impactos da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) na ADI 5322, que, entre outros pontos, proibiu o fracionamento do intervalo de descanso dos motoristas profissionais previsto na Lei nº 13.103 de 2015, conhecida como Lei do Motorista. O evento foi organizado em parceria com a NTC&Logística e contou com o apoio institucional do Sistema Transporte.
Durante a abertura, o deputado Luiz Gastão destacou a importância estratégica do transporte rodoviário de cargas para o abastecimento do país. Segundo ele, o Seminário tem o objetivo de aprimorar a relação entre capital e trabalho, corrigindo distorções e fortalecendo as virtudes desse relacionamento.
Representando o Sistema Transporte, o assessor da Presidência da CNT, Igor Fernandes, defendeu uma reforma sindical que valorize a negociação coletiva, a representatividade e a transparência. Para ele, modernizar as relações laborais é fundamental para garantir a competitividade do setor. Fernandes também alertou para os impactos da decisão do STF sobre a jornada dos motoristas profissionais. “Se não for tratada com responsabilidade, essa medida pode gerar um passivo significativo e comprometer a sustentabilidade das empresas”, afirmou.
O presidente da CNTTT (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres), Valdir Pestana, reforçou a necessidade de articulação entre empresários, trabalhadores e o Congresso Nacional para a construção de soluções duradouras. Ele defendeu a criação de um estatuto próprio para os profissionais do transporte e alertou para o avanço da informalidade. “A uberização das relações de trabalho precisa ser enfrentada com urgência. É fundamental garantir direitos e condições dignas para evitar a precarização da profissão”, destacou.
Também presente no seminário, o presidente da Seção de Transporte Rodoviário de Cargas da CNT (Confederação Nacional do Transporte) e da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, ressaltou a importância do diálogo permanente entre os diversos agentes do setor. Ele lembrou que a Entidade também promoveu, no mesmo dia, o 24º Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas, em parceria com a CVT (Comissão de Viação e Transportes) da Câmara, com foco na segurança pública e no combate ao roubo de cargas.
Os debates foram divididos em mesas temáticas. A primeira abordou a reforma sindical, com a presença do consultor jurídico da CNT, Paulo Teodoro, que criticou a proliferação de entidades sem representatividade. “A existência de milhares de sindicatos abre espaço para entidades fantasmas e enfraquece a legitimidade do movimento sindical”, alertou.
O segundo painel do dia debateu as questões relacionadas à jornada de trabalho do motorista após a ADI 5322.
A gerente executiva do Poder Legislativo, da CNT, Andréia Cavalcanti, também acompanhou os debates, que reforçaram a urgência de atualizar a legislação trabalhista, com foco na segurança jurídica, na valorização profissional e no fortalecimento do diálogo entre todos os envolvidos na cadeia do transporte rodoviário de cargas.
No final do evento, uma certeza: "Debater segurança e eficiência no TRC ao lado das principais lideranças do setor é fundamental para fortalecer parcerias e garantir o abastecimento do País", destacou Mario Natali.
Por Agência CNT Transporte Atual
Motta defende políticas públicas que valorizem o setor de transporte de cargas
Notícias 12 de junho de 2025
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu a construção de políticas públicas que valorizem e fortaleçam o setor de transporte de cargas no Brasil. Motta afirmou que é preciso construir um transporte RODOVIáRIO mais eficiente, seguro e justo para todos os brasileiros.
Ele participou da abertura do 24º Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas, promovido nesta quarta-feira (11) pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.
Motta destacou que o transporte rodoviário de cargas movimenta cerca de 65% das mercadorias em território nacional. “Em um país de dimensões continentais como o Brasil, é ele que conecta o campo à cidade, os polos industriais aos centros de consumo, os pequenos municípios aos grandes mercados”.
Demandas e desafios
Em seu discurso, Motta afirmou ainda que discutir as demandas e desafios do setor é fundamental para o futuro da logística nacional. Segundo ele, é importante pensar em infraestrutura adequada, estradas seguras, investimentos sustentáveis e na valorização dos profissionais da área.
“A Câmara dos Deputados, por meio da Comissão de Viação e Transportes, tem atuado de forma permanente para ouvir os agentes do setor, formular propostas legislativas eficazes e buscar soluções que garantam equilíbrio, eficiência e desenvolvimento para a logística brasileira”, disse Motta.
Detran alerta: como agir em caso de fumaça na rodovia
Notícias 12 de junho de 2025
O período de estiagem em várias regiões do Brasil, especialmente no Tocantins, aumenta significativamente a incidência de queimadas e incêndios às margens de rodovias. A combinação de clima seco, ventos intensos e ação humana contribui para a propagação do fogo, trazendo impactos não só ao meio ambiente e à saúde pública, mas também colocando em risco a segurança de quem está no trânsito.
O alerta é do Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO), que publicou uma série de orientações para condutores que se depararem com fumaça densa na pista. Apesar de terem sido emitidas pelo órgão tocantinense, as recomendações são válidas para motoristas em qualquer estado brasileiro, especialmente durante o período de seca.
O que fazer ao se deparar com fumaça na rodovia
Queimadas próximas às rodovias podem comprometer drasticamente a visibilidade dos condutores, causar acúmulo de fuligem nos pneus e lançar detritos perigosos na pista. Diante disso, o Detran/TO orienta:
1. Reduza a velocidade
Diminuir a velocidade aumenta o tempo de reação do motorista e permite decisões mais seguras. Com menor visibilidade, dirigir devagar ajuda a evitar sinistros e garante melhor controle do veículo.
2. Feche as janelas e ligue a recirculação de ar
A inalação de fumaça pode provocar mal-estar, confusão mental, crise de asma e outros problemas respiratórios. Ao fechar os vidros e ativar o sistema de recirculação de ar, o condutor reduz a entrada de fumaça no interior do carro.
3. Use os faróis baixos e os faróis de neblina
Em meio à fumaça, os faróis baixos oferecem melhor visibilidade sem reflexos. Já os faróis de neblina ajudam a “cortar” a fumaça, facilitando a visualização da pista e de outros veículos.
4. Mantenha distância segura
Ao trafegar atrás de outro veículo, mantenha distância superior à habitual — pelo menos 50 metros — para garantir espaço suficiente para manobras de emergência ou frenagens inesperadas.
5. Pare se necessário
Se, mesmo seguindo todas as orientações, a visibilidade continuar muito baixa e você não se sentir seguro para seguir viagem, o ideal é parar. Procure um local seguro, fora da pista e distante do foco de incêndio.
Riscos e penalidades
A maior parte dos incêndios às margens de rodovias é causada por ações humanas, como queimadas de lixo, fogueiras ou descarte inadequado de bitucas de cigarro. Um simples cigarro lançado pela janela pode iniciar um incêndio de grandes proporções.
Importante lembrar que atirar objetos ou substâncias na via é infração de trânsito, conforme o art. 172 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A penalidade é de multa no valor de R$ 130,16 e quatro pontos na CNH.
Além disso, provocar incêndio em vegetação é crime ambiental, previsto no art. 250 do Código Penal, com pena de reclusão de três a seis anos e multa.
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