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Sistema Transporte é homenageado na cerimônia Destaques Maio Amarelo

Notícias 28 de junho de 2023

O Sistema Transporte foi homenageado na cerimônia Destaques Maio Amarelo 2023 – No trânsito, escolha a vida, na noite dessa terça-feira (27), no auditório da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na capital paulista, organizada pelo Observatório Nacional de Segurança Viária. O evento reconheceu ações de sucesso relacionadas à campanha e contou com a presença de representantes do movimento em vários estados, além de entidades, empresas, parceiros e autoridades. Apoiadores centrais da campanha pelo terceiro ano consecutivo, a CNT e o SEST SENAT estavam entre as instituições reconhecidas no evento.

A cerimônia contou com a presença de 500 pessoas para celebrar a segurança no trânsito e condecorou as 30 ações que mais disseminaram os conceitos e as práticas propostas pelo mote da campanha deste ano. Excepcionalmente, foram escolhidas duas personalidades na categoria “Cidadão Laço Amarelo”, para as ações realizadas durante o mês de maio de 2023.

O SEST SENAT realizou, mais uma vez, uma grande mobilização nacional com o tema Maio Amarelo, que movimentou as 162 unidades operacionais em todo o país e realizou quase 550 mil atendimentos — um recorde entre as ações da instituição. Saiba mais sobre a mobilização aqui.

O diretor-adjunto do SEST SENAT, Vinicius Ladeira, representou o Sistema Transporte no evento e recebeu das mãos do presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, Paulo Guimarães, uma placa de homenagem. 

“É uma satisfação imensa estar aqui, celebrando os 10 anos do movimento e comemorando o encerramento dessa campanha vitoriosa, que foi o Maio Amarelo de 2023. É um movimento tão importante e tão aderente com o propósito do SEST SENAT de salvar vidas e fazer um trânsito mais seguro que nós somos, pelo terceiro ano consecutivo, o principal apoiador e não temos planos de parar, pois são agendas muito próximas. Todas as ações do Sistema Transporte, de maneira direta ou indireta, têm o objetivo de fazer um trânsito mais seguro”, destacou Vinicius Ladeira.

Em 2023, o foco da conscientização são as escolhas que cada pessoa pode fazer para tornar o trânsito mais humanizado e seguro. Por isso, o slogan da campanha é “No trânsito, escolho a vida”. Afinal, se o propósito das leis de trânsito é proteger pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas, quando nós escolhemos respeitar essas regras, escolhemos a vida.

O Maio Amarelo é um movimento mundial que teve início em 2011, quando a ONU (Organização das Nações Unidas) decretou a Década de Ação pela Segurança no Trânsito. A campanha usa a cor amarela em referência ao sinal de advertência no semáforo, que simboliza a atenção necessária para a causa.

Atuação nacional permanente

Além da mobilização nacional, o SEST SENAT mantém atendimentos permanentes de atenção à saúde dos motoristas profissionais e oferece cursos de capacitação para garantir mais segurança no trânsito.

Nas 162 unidades, são oferecidos atendimentos de odontologia, fisioterapia, nutrição e psicologia — os três últimos, nas modalidades presencial e online. Também são ofertados treinamentos com foco na direção segura que aliam a teoria à prática.

Fonte: CNT

Confederações sugerem mudanças no texto da reforma tributária

Notícias 28 de junho de 2023

Parece ter funcionado a estratégia da Scania de lançar a linha Plus, mais barata, de cavalos mecânicos rodoviários Euro 6 R450 e R540, equipados com motores adaptados dos Euro 5 que foram fabricados até o fim de 2022. Um mês após o lançamento já foram vendidas mais de 1 mil unidades, contou Alex Nucci, diretor de vendas e soluções de transporte.

A nova linha Plus tem preços cerca de 15% maiores que os Scania Euro 5 do mesmo porte, conservando consumo de diesel equivalente aos caminhões da nova geração lançados em 2018 no Brasil, que estavam preparados para receber motorização Euro 6 e que já ofereciam economia de combustível superior a 20% na comparação com a geração anterior.

Já a linha Super de cavalos mecânicos, lançada no fim de 2022, recebeu investimento de € 283 milhões para desenvolver novas motorização Euro 6 e transmissão, para garantir economia adicional de 8% além daquela obtida no salto para a nova geração, mas os modelos ficaram cerca de 25% mais caros que os antecessores Euro 5.

Ainda assim Nucci revelou que desde o início de 2023 a Scania já vendeu 4,5 mil unidades de caminhões Super: “Muitos clientes perceberam a vantagem da economia extra oferecida pelos novos modelos e decidiram renovar as frotas com veículos novos e mais rentáveis para a operação”.

Nucci também observou que está crescendo a demanda pelo aluguel de caminhões em prazos de três anos por frotistas que incorporam novos veículos atrelados a contratos de duração pré-estabelecida com embarcadores:

“Já temos mais de sessenta caminhões locados desde que lançamos nosso próprio plano de locação. Cresce a cada dia o potencial deste mercado, que hoje não chega a 10% das vendas mas deve alcançar mais de 20% em breve, em linha com outros grandes mercados”.

Fonte: AutoData

Montadoras

PIB do agronegócio poderá crescer 35,9% em 2023 e alcançar r$ 2,65 trilhões, estimam CEPEA E CNA

Notícias 28 de junho de 2023

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro poderá alcançar R$ 2,65 trilhões neste ano, 35,9% mais que em 2022, segundo cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgados nesta terça-feira (27). As contas incluem as atividades desenvolvidas antes, dentro e fora da porteira.

O incremento previsto é puxado pelo setor primário, cujo PIB poderá crescer 5,6%, para R$ 760 bilhões. Cepea e CNA também projetam altas de 0,4% para o PIB da agroindústria, que alcançaria R$ 609 bilhões, e de 0,6% para a área de serviços voltados ao setor, para R$ 1,12 trilhão. Já o PIB dos insumos deverá cair 15,7%, para R$ 162,7 bilhões), em boa medida graças à queda dos preços dos fertilizantes.

Na soma de todas as frentes (insumos, produção primária, agroindústrias e serviços), o PIB do ramo agrícola poderá aumentar 2,3%, para R$ 1,952 bilhão, e o do ramo pecuário tende a recuar 4,3%, para R$ 699,5 bilhões. Os valores são ajustados pelo deflator implícito do PIB e levam em consideração os resultados apurados no primeiro trimestre.

Para o período de janeiro a março, as contas de Cepea e da CNA indicaram crescimento de 0,19% do PIB total, com alta de 0,66% no ramo agrícola, sustentada principalmente pela colheita recorde de soja na safra 2022/23. Na pecuária houve retração de 1,09%, puxada por quedas nos preços e nos valores de produção de bovinos e aves de corte.

Fonte: Infomoney

Agronegócio

Brasil deve fechar primeiro semestre com R$ 6,5 bilhões investidos em obras, diz ministro dos Transportes

Notícias 27 de junho de 2023

Por meio do Ministério dos Transportes, o Governo Federal deve fechar o primeiro semestre de 2023 com R$ 6,5 bilhões do orçamento público investidos em obras de rodovias federais. A previsão é que sejam empenhados um total de R$ 10 bilhões ainda neste semestre, que é quando o Estado dá a garantia de pagamento às empresas que executam serviços. Os números foram informados nesta segunda-feira (26) pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, durante a 3ª edição do Summit Cidades, em Florianópolis (SC).

Promovido pela Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese) e outras instituições, o Summit Cidades une entidades importantes do setor público, profissionais de referência no empreendedorismo e pesquisadores para capacitar seus participantes e potencializar o desenvolvimento dos nossos municípios. Até quarta-feira (28), serão discutidos temas como desenvolvimento econômico, educação, inclusão social, mobilidade urbana e saneamento, por exemplo.

“Sem investimento num país continental como o Brasil, é muito difícil dialogar com as necessidades da nação”, afirmou o ministro dos Transportes. Segundo Renan Filho, a aprovação da Emenda Constitucional 126/2022, que permitiu a manutenção de programas sociais como o Bolsa Família e o Farmácia Popular, permitiu que o Ministério dos Transportes pagasse neste ano R$ 5 bilhões, com previsão de mais R$ 1,5 bilhão em junho, em diversos contratos de obra e de manutenção. “A malha rodoviária voltou a melhorar depois de oito anos”, afirmou o ministro.

De janeiro para cá, foi possível retomar e intensificar cerca de 1 mil contratos que estavam parados ou em ritmo lento. Porém, para sustentar o investimento público neste patamar pelos próximos anos, o ministro adiantou que a aprovação do Regime Fiscal Sustentável e da reforma tributária pelo Congresso Nacional. “O arcabouço fiscal e a reforma tributária são fundamentais para melhorar ainda mais uma economia que já dá claro sinais de melhora desde que o presidente Lula assumiu o governo”, disse.

Queda e retomada

Em 2012, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) investiu R$ 45 bilhões, em valores atualizados, em manutenção e ampliação de rodovias federais. O valor começou a cair no ano seguinte, até chegar ao nível mais baixo após a aprovação do teto de gastos. No ano passado, o orçamento para as estradas ficou em R$ 7,7 bilhões. Sem a EC do Bolsa Família, 2023 teria pouco mais de R$ 6 bilhões.

Segundo o ministro, a queda do orçamento público nos últimos anos triplicou o prazo para entregas de empreendimentos de infraestrutura. Obras que deveriam ser finalizadas em até cinco anos, levavam de 10 a 15 anos para ficarem prontas. Ao mesmo tempo, a qualidade das rodovias brasileiras caiu. Em 2016, o ICM era de 68% de boas e ótimas condições, percentual que caiu para 52% em dezembro passado.

Fonte: SETCESP

ANTT realiza Tomada de Subsídios para revisão de resolução de pisos mínimos de frete de janeiro de 2024

Notícias 26 de junho de 2023

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) abriu, nesta quarta-feira (21/6), a Tomada de Subsídios nº 2/2023, com o objetivo de colher contribuições para revisão da Resolução nº 5.867/2020, que estabelece as regras gerais, a metodologia e os coeficientes dos pisos mínimos, referentes ao quilômetro rodado na realização do serviço de transporte rodoviário remunerado de cargas, por eixo carregado, instituído pela Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNMP-TRC).

O período para envio de contribuições se iniciou às 9h de hoje (21/6) e vai até as 18h do dia 21 de julho de 2023.

A documentação relativa ao objeto da Tomada de Subsídios está disponível no Sistema ParticipANTT. Informações e esclarecimentos adicionais podem ser obtidos pelo e-mail ts002_2023@antt.gov.br.

Para saber como contribuir, assista ao tutorial do Sistema ParticipANTT. Saiba mais sobre o processo de Tomada de Subsídios no Canal ANTT no Youtube.

 HISTÓRICO

A Lei nº 13.703, de 8 de agosto de 2018, instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas com o objetivo de propiciar condições mínimas para a realização de fretes no território nacional, promovendo remuneração adequada ao serviço prestado. Foi outorgada à ANTT a competência para publicar normas referentes ao piso mínimo por quilômetro rodado, por eixo carregado, consideradas as especificidades de cada carga.

Por meio de procedimentos de aprimoramento da atualização da tabela de fretes, revisões metodológicas foram realizadas em 2019 e 2020, sendo precedidas de processos de participação e controle social.

Com a edição da Medida Provisória nº 1.117/2022, transformada na  Lei nº 14.445/2022, a Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas (Suroc/ANTT), área técnica que acompanha a metodologia de atualização, identificou a necessidade, para a próxima revisão ordinária, prevista para a publicação de tabela atualizada para 20 de janeiro de 2024, de realização de estudos mais detalhados para aprimoramento da metodologia vigente, incluindo os valores de referência adotados nas planilhas de cálculo tendo como base os valores efetivamente praticados no mercado.

 

Serviço

Tomada de Subsídios nº 2/2023

Apenas contribuições escritas, via Sistema ParticipANTT

Período: de 21/6/2023 a 21/7/2023

Fonte: SETCESP

Contribuição assistencial obrigatória: Moraes libera julgamento sobre a cobrança

Notícias 26 de junho de 2023

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes devolveu para julgamento o processo que discute se todos os empregados, sindicalizados ou não, são obrigados a pagar contribuição assistencial obrigatória prevista em acordo coletivo.

Essa contribuição é usada por sindicatos para custear suas atividades, principalmente negociações coletivas. Moraes havia pedido vista em abril, e agora a análise deve ser retomada no plenário físico. Mas cabe à presidente da Corte, Rosa Weber, pautar a data do jugalmento.

 
 
Os ministros julgam recurso de entidades sindicais contra decisão da prória Corte de 2017. Na época, os ministros entenderam que a obrigação abrange apenas funcionários filiados ao sindicato da categoria; agora, o Supremo caminha para rever a decisão.

Com as mudanças impostas pela Reforma Trabalhista, que acabou com o imposto sindical, o ministro Gilmar Mendes, relator da ação, decidiu mudar seu voto. Ele incorporou o voto do ministro Luís Roberto Barroso para reconhecer a constitucionalidade da cobrança da contribuição assistencial a trabalhadores não sindicalizados, desde que lhes seja garantido o direito de oposição.

Desde a Reforma Trabalhista de 2017, o desconto de um dia de trabalho por ano em favor do sindicato da categoria passou a ser opcional, mediante autorização prévia do trabalhador. O que o STF analisa agora é se acordos e convenções coletivas podem impor a cobrança para toda a categoria, inclusive os trabalhadores não sindicalizados, desde que seja dada opção de recusa.

Até a suspensão do julgamento, que começou no plenário virtual, faltava um voto para o retorno da taxa. Há seis votos acompanhando o relator, Gilmar Mendes, no plenário virtual do STF, mas um deles é o do ministro Marco Aurélio, que se aposentou (e havia seguido Gilmar quando ele votou pela rejeição da ação).

 Fonte: Infomoney

Setor de transporte rodoviário de cargas pede alíquotas reduzidas na reforma tributária

Notícias 25 de junho de 2023

Representantes do setor de transporte rodoviário de cargas defenderam nesta quarta-feira (21) a inclusão na reforma tributária (PECs 45/19 e 110/19), em discussão na Câmara dos Deputados, de medidas dirigidas ao setor, que responde pela movimentação de mais de 60% de tudo que é produzido e consumido no Brasil.

As empresas reivindicam uma alíquota reduzida do novo imposto sobre bens e serviços (IBS) para os diferentes modais do setor (rodoviário, aquaviário, ferroviário e aéreo). O IBS é um dos tributos criados pela reforma. Também querem o creditamento do imposto embutido nos combustíveis adquiridos para a frota.

O assunto foi debatido na 22ª edição do Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas, realizado pela Comissão de Viação e Transportes, em parceria com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) e a Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas (Fenatac).

Atenção
O presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa, afirmou que a reforma tributária é essencial para o País voltar a crescer, mas pediu atenção especial ao setor. Ele apontou que os combustíveis são o principal insumo das transportadoras, e o texto em análise na Câmara não é claro sobre a possibilidade de creditamento.

“Se o transporte de cargas vier sem crédito de mão de obra e sem crédito de combustível, não vamos ter crédito de nada. Vai haver aumento de carga tributária”, disse Costa.

Alíquotas
A consultora tributarista da CNT, Alessandra Brandão, defendeu que o setor de transporte de cargas seja tratado de maneira diferente na reforma tributária devido à essencialidade da atividade.

Segundo ela, o relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), divulgado no início de junho, permite alíquotas diferenciadas para algumas áreas, como a de transporte de passageiros urbano, mas não coloca o transporte de carga entre as contempladas.

“O transporte é essencial. Não tem como um País evoluir, se desenvolver, se ele não tem um transporte adequado”, declarou Alessandra. Ela acrescentou que a União Europeia adota alíquotas mais baixa de IVA (equivalente ao IBS que se quer implantar no Brasil) para o setor de transporte de cargas.

Os representantes do setor afirmaram ainda que o aumento da carga tributária para as empresas vai se refletir no frete, com efeito inflacionário sobe toda a economia.

Apoio
Os deputados presentes ao debate concordaram com as reivindicações das entidades do transporte rodoviário de cargas. O presidente da Comissão de Viação e Transportes, deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), afirmou que o setor precisa de apoio governamental para se desenvolver.

“O empregador tem de estar bem. E, para isso, o governo federal tem de contribuir nas regulamentações e também naquilo que compete a ele subsidiar”, comentou.

Por sua vez, o deputado Diego Andrade (PSD-MG) sustentou que haverá aumento da informalidade se a reforma tributária aumentar a carga sobre o setor. “É preciso ter uma carga diferenciada para o setor do transporte, sim, possivelmente bem mais reduzida.”

O deputado Leônidas Cristino (PDT-CE) defendeu maior investimento na construção de rodovias. Ele ressaltou que o Brasil necessita retomar uma agenda de planejamento rodoviário. “Desde 1995, praticamente não teve nenhum plano de melhoria, de qualificação e de ampliação das nossas rodovias”, disse.

Fonte: SETCESP

Setor de transporte rodoviário de cargas pede alíquotas reduzidas na reforma tributária

Notícias 25 de junho de 2023

Representantes do setor de transporte rodoviário de cargas defenderam nesta quarta-feira (21) a inclusão na reforma tributária (PECs 45/19 e 110/19), em discussão na Câmara dos Deputados, de medidas dirigidas ao setor, que responde pela movimentação de mais de 60% de tudo que é produzido e consumido no Brasil.

As empresas reivindicam uma alíquota reduzida do novo imposto sobre bens e serviços (IBS) para os diferentes modais do setor (rodoviário, aquaviário, ferroviário e aéreo). O IBS é um dos tributos criados pela reforma. Também querem o creditamento do imposto embutido nos combustíveis adquiridos para a frota.

O assunto foi debatido na 22ª edição do Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas, realizado pela Comissão de Viação e Transportes, em parceria com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) e a Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas (Fenatac).

Atenção
O presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa, afirmou que a reforma tributária é essencial para o País voltar a crescer, mas pediu atenção especial ao setor. Ele apontou que os combustíveis são o principal insumo das transportadoras, e o texto em análise na Câmara não é claro sobre a possibilidade de creditamento.

“Se o transporte de cargas vier sem crédito de mão de obra e sem crédito de combustível, não vamos ter crédito de nada. Vai haver aumento de carga tributária”, disse Costa.

Alíquotas
A consultora tributarista da CNT, Alessandra Brandão, defendeu que o setor de transporte de cargas seja tratado de maneira diferente na reforma tributária devido à essencialidade da atividade.

Segundo ela, o relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), divulgado no início de junho, permite alíquotas diferenciadas para algumas áreas, como a de transporte de passageiros urbano, mas não coloca o transporte de carga entre as contempladas.

“O transporte é essencial. Não tem como um País evoluir, se desenvolver, se ele não tem um transporte adequado”, declarou Alessandra. Ela acrescentou que a União Europeia adota alíquotas mais baixa de IVA (equivalente ao IBS que se quer implantar no Brasil) para o setor de transporte de cargas.

Os representantes do setor afirmaram ainda que o aumento da carga tributária para as empresas vai se refletir no frete, com efeito inflacionário sobe toda a economia.

Apoio
Os deputados presentes ao debate concordaram com as reivindicações das entidades do transporte rodoviário de cargas. O presidente da Comissão de Viação e Transportes, deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), afirmou que o setor precisa de apoio governamental para se desenvolver.

“O empregador tem de estar bem. E, para isso, o governo federal tem de contribuir nas regulamentações e também naquilo que compete a ele subsidiar”, comentou.

Por sua vez, o deputado Diego Andrade (PSD-MG) sustentou que haverá aumento da informalidade se a reforma tributária aumentar a carga sobre o setor. “É preciso ter uma carga diferenciada para o setor do transporte, sim, possivelmente bem mais reduzida.”

O deputado Leônidas Cristino (PDT-CE) defendeu maior investimento na construção de rodovias. Ele ressaltou que o Brasil necessita retomar uma agenda de planejamento rodoviário. “Desde 1995, praticamente não teve nenhum plano de melhoria, de qualificação e de ampliação das nossas rodovias”, disse.

Fonte: SETCESP

Saiba mais: As alterações do Código de Trânsito promovidas pela Lei nº 14.599/23

Notícias 23 de junho de 2023

A Medida Provisória nº 1153, em sua redação original, pretendia prorrogar para 1º de julho de 2025, a aplicação de infrações pela não realização do exame toxicológico para condutores com CNH nas categorias: C, D e E. Porém, tal medida não foi convalidada pela Lei e, a partir de 1º de julho de 2023, será exigido o referido exame, conforme cronograma a ser estabelecido pelo CONTRAN, que não poderá ser superior a 180 dias, conforme os artigos 165-B e 165-C.

A maioria das alterações promovidas são relativas à substituição da palavra “acidentes” por “sinistros” e a competência da SENATRAN (Secretaria Nacional de Trânsito) em organizar e manter o RENAEST – Registro Nacional de Sinistros e Estatísticas de Trânsito.

Uma das alterações importantes, é o que compete a atribuição aos órgãos e entidades de trânsito em relação às suas competências para a fiscalização de trânsito. Os Estados e o Distrito Federal, por meio de seus agentes ou através da Polícia Militar (mediante convênio), passarão aplicar somente as autuações previstas nos artigos 233, 240, 241, 242, 243 e 330, §5º; enquanto os municípios terão competência exclusiva para as infrações 95, 181, 182, 183, 218, 219, 231-V e X, 245, 246 e 279-A. Todas as demais infrações podem ser aplicadas tanto pelo Poder Estadual e Municipal, independente da celebração de convênio.

Já a alteração do artigo 67-C, parágrafo 8º, estabelece ao CONTRAN a competência para regulamentar as situações excepcionais de inobservância justificada do tempo de direção e de descanso dos motoristas profissionais, onde houver indisponibilidade de pontos de parada e de descanso na rota programada para a viagem ou pelo exaurimento das vagas de estacionamento disponíveis.

Exames toxicológicos

O resultado positivo do exame toxicológico periódico acarretará a aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir por 3 meses, conforme §5º do artigo 148-A e, a sua não realização, seja na obtenção, renovação ou periodicamente (a cada 2 anos e 6 meses para condutores com menos de 70 anos), configurará as infrações previstas nos artigos 165-B e 165-D.

A novidade é que a SENATRAN deverá comunicar aos condutores, via sistema de notificação eletrônica, o vencimento do prazo para a realização do exame toxicológico, com 30 dias de antecedência, bem como as penalidades decorrentes de sua não realização.

“Art. 165-B. Dirigir veículo sem realizar o exame toxicológico previsto no art. 148-A deste Código: Infração – gravíssima; Penalidade – multa (cinco vezes) e, em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses, multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir.   Parágrafo único. No caso de não cumprimento do disposto no § 2º do art. 148-A deste Código, configurar-se-á a infração quando o condutor dirigir veículo após o trigésimo dia do vencimento do prazo estabelecido 

Art. 165-C. Dirigir veículo tendo obtido resultado positivo no exame toxicológico previsto no caput do art. 148-A deste Código: Infração – gravíssima; Penalidade – multa (cinco vezes) e, em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses, multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir”. 

Sobre o desconto no pagamento de multas de trânsito

Quando o interessado aderir ao Sistema de Notificação Eletrônica – SNE, desde que, antes da expedição da notificação de autuação, e o mesmo opte por não apresentar defesa ou recurso, terá a garantia de pagamento da multa por 60% de seu valor, ainda que o órgão de trânsito responsável pela aplicação da infração não tenha feito a adesão ao sistema.

Caroline Duarte é coordenadora jurídica do SETCESP.

No Almoço Executivo, duas “aulas” sobre as oportunidades do ES

Notícias 23 de junho de 2023

O Almoço Executivo do Transcares continua sendo ponto de encontro entre empresários e lideranças capixabas, e nesta terça-feira, 20 de junho, aconteceu mais uma edição do evento, no Salão de Eventos do sindicato. Desta vez, o presidente, Luiz Alberto Teixeira, saudou os convidados com duas pequenas palestras – pequenas na duração, mas gigantes em termos de conteúdo e conexão com o público presente. Os convidados especiais foram o Gerente Executivo de Operações da Portocel e presidente da Amear (Associação Movimento Empresarial Aracruz e Região), Alexandre Billot Mori, e o diretor-presidente do movimento empresarial Espírito Santo em Ação, Nailson Dalla Bernadina, que falaram um pouco sobre infraestrutura, ambiente de negócios, desenvolvimento e futuro do Espírito Santo.

Além dos diretores do Transcares, Fernando De Marchi, Lauro Machado, Leandro Teixeira, Marco Zon, Jonas Lorencini e Ronaldo Salles de Sá, também estavam presentes os presidentes do Setpes, Jerson Picoli, e do Sindliqes, Joceny Callenzane, e representantes de mantenedores do sindicato: Giovani Bissoli, do Sicoob, Gustavo Stuhr, da Liga Vitória, Carlos César e Rogério Soares, da Provider.

O primeiro a falar foi Nailson, que enalteceu o ambiente de negócios saudável do Estado, bem como a organização e articulação do setor empresarial antes de abordar a atuação do movimento empresarial e os projetos que o estão impulsionando, muitos relacionadas à logística e ao segmento do transporte rodoviário de cargas e logística. 

Diretor-executivo do Sicoob no Espírito Santo, Bernadina também se posicionou sobre o tema do momento, a Reforma Tributária. “Para falar sobre as perspectivas do Espírito Santo, temos que falar sobre o que vai ser a Reforma Tributária e como serão as questões relacionadas à sua transição”, argumentou.

Aproveitando o ambiente e o público, ele enalteceu, ainda, as características e diferenciais capixabas, “um Estado geograficamente pequeno, de natureza exportadora, mas com pujança forte de conexão e que construiu condições diferenciadas ao logo dos 20 anos”, ressaltou, fazendo questão de destacar o fato do Espírito Santo ser o único Estado a conquistar a nota A por 10 anos consecutivos desde a criação do boletim fiscal. 

Por fim, após garantir que o Estado tem uma pauta estratégica e que a sociedade civil e organizada participa dela, e que ele está caminhando bem, Nailson pontuou a necessidade de tratar com  atenção assuntos que são recorrentes em sua agenda antiga, como por exemplo, os gargalos logísticos.

O futuro é em Aracruz!

Presidente da Amear, associação que representa o movimento empresarial de Aracruz, Ibiraçu e João Neiva, e faz parte do ES em Ação por meio da Rede Empresarial, o gerente do Portocel chegou ao Transcares com uma missão: falar dos objetivos, anseios e esperança de Aracruz, na região Norte do Estado, em se transformar num celeiro de novos negócios para o Estado. E Alexandre Billot Mori ainda brincou: “Se ao final da minha fala vocês não tiverem a convicção de que o futuro está em Aracruz eu me comprometo a ficar aqui a tarde toda num debate”.

Mori se diz entusiasta da região. E de onde vem tanto entusiasmo? Ele argumenta que apesar de não ser um Estado consumidor, o Espírito Santo tem um importante diferencial, sua natureza logística, e defende que a eficiência portuária local pode estar sendo vinculada e relacionada para soluções de maneira geral. Apesar do otimismo, ele reconhece a verdade nas palavras de Nailson, sobre a agenda antiga. 

“O Espírito Santo, enquanto solução logística, só fica pra trás se errar muito! Voltando ao que Nailson disse, acho que estamos errando, ainda não muito, mas de qualquer forma, esses são detalhes que requerem atenção. Precisamos, mais do que nunca, de pontos de convergência e atuar de forma conjunta. Se não fizermos isso, vai ficar difícil”, disse ele, referindo-se, por exemplo, às cargas capixabas que vão para Ilhéus (BA).

Não seria demais dizer que Portocel está fazendo sem papel para que os erros não se tornem maiores que os acertos. Tanto é verdade que atualmente 30% das rochas exportadas do Espírito Santo saem de lá.

“Estamos trabalhando e nos desafiando para ser solução logística não só para o Estado, acreditamos que o Espírito Santo pode se posicionar como solução para o sul da Bahia, Minas Gerais e, por que não avançar sobre cargas que hoje são importadas ou exportadas pelo Rio? Esta é a nossa estratégia, destacou ele, lembrando que Portocel não é porto que opera só celulose. “Somos um porto que também opera celulose e está querendo se posicionar no mercado enquanto solução”.

Ainda defendendo Aracruz como o futuro, Mori focou na estrutura da região e no ambiente de negócios, citou os portos eficientes, a retroárea portuária, o que propicia crescimento de forma planejada, a proximidade com a BR 101 e o fato do município estar na Sudene. “Além disso, a região, sob o aspecto logístico, está sob holofote, pois tem Imetame, tem Jurong e tem Vports, num contrato de concessão de 30 anos”, reforça ele, finalizando em seguida. “Quando olho para a infraestrutura, para as condições e para o ambiente, digo que Aracruz é um belo case. Só precisamos ter o cuidado para não perder as oportunidades que estamos vivenciando”.

No final da agenda institucional, o presidente, Luiz Albert Teixeira, resumiu o encontro do mês com uma frase. “Nosso Almoço foi sensacional!” 

Saiba mais: As alterações do Código de Trânsito promovidas pela Lei nº 14.599/23

Notícias 23 de junho de 2023

A Medida Provisória nº 1153, em sua redação original, pretendia prorrogar para 1º de julho de 2025, a aplicação de infrações pela não realização do exame toxicológico para condutores com CNH nas categorias: C, D e E. Porém, tal medida não foi convalidada pela Lei e, a partir de 1º de julho de 2023, será exigido o referido exame, conforme cronograma a ser estabelecido pelo CONTRAN, que não poderá ser superior a 180 dias, conforme os artigos 165-B e 165-C.

A maioria das alterações promovidas são relativas à substituição da palavra “acidentes” por “sinistros” e a competência da SENATRAN (Secretaria Nacional de Trânsito) em organizar e manter o RENAEST – Registro Nacional de Sinistros e Estatísticas de Trânsito.

Uma das alterações importantes, é o que compete a atribuição aos órgãos e entidades de trânsito em relação às suas competências para a fiscalização de trânsito. Os Estados e o Distrito Federal, por meio de seus agentes ou através da Polícia Militar (mediante convênio), passarão aplicar somente as autuações previstas nos artigos 233, 240, 241, 242, 243 e 330, §5º; enquanto os municípios terão competência exclusiva para as infrações 95, 181, 182, 183, 218, 219, 231-V e X, 245, 246 e 279-A. Todas as demais infrações podem ser aplicadas tanto pelo Poder Estadual e Municipal, independente da celebração de convênio.

Já a alteração do artigo 67-C, parágrafo 8º, estabelece ao CONTRAN a competência para regulamentar as situações excepcionais de inobservância justificada do tempo de direção e de descanso dos motoristas profissionais, onde houver indisponibilidade de pontos de parada e de descanso na rota programada para a viagem ou pelo exaurimento das vagas de estacionamento disponíveis.

Exames toxicológicos

O resultado positivo do exame toxicológico periódico acarretará a aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir por 3 meses, conforme §5º do artigo 148-A e, a sua não realização, seja na obtenção, renovação ou periodicamente (a cada 2 anos e 6 meses para condutores com menos de 70 anos), configurará as infrações previstas nos artigos 165-B e 165-D.

A novidade é que a SENATRAN deverá comunicar aos condutores, via sistema de notificação eletrônica, o vencimento do prazo para a realização do exame toxicológico, com 30 dias de antecedência, bem como as penalidades decorrentes de sua não realização.

“Art. 165-B. Dirigir veículo sem realizar o exame toxicológico previsto no art. 148-A deste Código: Infração – gravíssima; Penalidade – multa (cinco vezes) e, em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses, multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir.   Parágrafo único. No caso de não cumprimento do disposto no § 2º do art. 148-A deste Código, configurar-se-á a infração quando o condutor dirigir veículo após o trigésimo dia do vencimento do prazo estabelecido 

Art. 165-C. Dirigir veículo tendo obtido resultado positivo no exame toxicológico previsto no caput do art. 148-A deste Código: Infração – gravíssima; Penalidade – multa (cinco vezes) e, em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses, multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir”. 

Sobre o desconto no pagamento de multas de trânsito

Quando o interessado aderir ao Sistema de Notificação Eletrônica – SNE, desde que, antes da expedição da notificação de autuação, e o mesmo opte por não apresentar defesa ou recurso, terá a garantia de pagamento da multa por 60% de seu valor, ainda que o órgão de trânsito responsável pela aplicação da infração não tenha feito a adesão ao sistema.

Caroline Duarte é coordenadora jurídica do SETCESP.

No Almoço Executivo, duas “aulas” sobre as oportunidades do ES

Notícias 23 de junho de 2023

O Almoço Executivo do Transcares continua sendo ponto de encontro entre empresários e lideranças capixabas, e nesta terça-feira, 20 de junho, aconteceu mais uma edição do evento, no Salão de Eventos do sindicato. Desta vez, o presidente, Luiz Alberto Teixeira, saudou os convidados com duas pequenas palestras – pequenas na duração, mas gigantes em termos de conteúdo e conexão com o público presente. Os convidados especiais foram o Gerente Executivo de Operações da Portocel e presidente da Amear (Associação Movimento Empresarial Aracruz e Região), Alexandre Billot Mori, e o diretor-presidente do movimento empresarial Espírito Santo em Ação, Nailson Dalla Bernadina, que falaram um pouco sobre infraestrutura, ambiente de negócios, desenvolvimento e futuro do Espírito Santo.

Além dos diretores do Transcares, Fernando De Marchi, Lauro Machado, Leandro Teixeira, Marco Zon, Jonas Lorencini e Ronaldo Salles de Sá, também estavam presentes os presidentes do Setpes, Jerson Picoli, e do Sindliqes, Joceny Callenzane, e representantes de mantenedores do sindicato: Giovani Bissoli, do Sicoob, Gustavo Stuhr, da Liga Vitória, Carlos César e Rogério Soares, da Provider.

O primeiro a falar foi Nailson, que enalteceu o ambiente de negócios saudável do Estado, bem como a organização e articulação do setor empresarial antes de abordar a atuação do movimento empresarial e os projetos que o estão impulsionando, muitos relacionadas à logística e ao segmento do transporte rodoviário de cargas e logística. 

Diretor-executivo do Sicoob no Espírito Santo, Bernadina também se posicionou sobre o tema do momento, a Reforma Tributária. “Para falar sobre as perspectivas do Espírito Santo, temos que falar sobre o que vai ser a Reforma Tributária e como serão as questões relacionadas à sua transição”, argumentou.

Aproveitando o ambiente e o público, ele enalteceu, ainda, as características e diferenciais capixabas, “um Estado geograficamente pequeno, de natureza exportadora, mas com pujança forte de conexão e que construiu condições diferenciadas ao logo dos 20 anos”, ressaltou, fazendo questão de destacar o fato do Espírito Santo ser o único Estado a conquistar a nota A por 10 anos consecutivos desde a criação do boletim fiscal. 

Por fim, após garantir que o Estado tem uma pauta estratégica e que a sociedade civil e organizada participa dela, e que ele está caminhando bem, Nailson pontuou a necessidade de tratar com  atenção assuntos que são recorrentes em sua agenda antiga, como por exemplo, os gargalos logísticos.

O futuro é em Aracruz!

Presidente da Amear, associação que representa o movimento empresarial de Aracruz, Ibiraçu e João Neiva, e faz parte do ES em Ação por meio da Rede Empresarial, o gerente do Portocel chegou ao Transcares com uma missão: falar dos objetivos, anseios e esperança de Aracruz, na região Norte do Estado, em se transformar num celeiro de novos negócios para o Estado. E Alexandre Billot Mori ainda brincou: “Se ao final da minha fala vocês não tiverem a convicção de que o futuro está em Aracruz eu me comprometo a ficar aqui a tarde toda num debate”.

Mori se diz entusiasta da região. E de onde vem tanto entusiasmo? Ele argumenta que apesar de não ser um Estado consumidor, o Espírito Santo tem um importante diferencial, sua natureza logística, e defende que a eficiência portuária local pode estar sendo vinculada e relacionada para soluções de maneira geral. Apesar do otimismo, ele reconhece a verdade nas palavras de Nailson, sobre a agenda antiga. 

“O Espírito Santo, enquanto solução logística, só fica pra trás se errar muito! Voltando ao que Nailson disse, acho que estamos errando, ainda não muito, mas de qualquer forma, esses são detalhes que requerem atenção. Precisamos, mais do que nunca, de pontos de convergência e atuar de forma conjunta. Se não fizermos isso, vai ficar difícil”, disse ele, referindo-se, por exemplo, às cargas capixabas que vão para Ilhéus (BA).

Não seria demais dizer que Portocel está fazendo sem papel para que os erros não se tornem maiores que os acertos. Tanto é verdade que atualmente 30% das rochas exportadas do Espírito Santo saem de lá.

“Estamos trabalhando e nos desafiando para ser solução logística não só para o Estado, acreditamos que o Espírito Santo pode se posicionar como solução para o sul da Bahia, Minas Gerais e, por que não avançar sobre cargas que hoje são importadas ou exportadas pelo Rio? Esta é a nossa estratégia, destacou ele, lembrando que Portocel não é porto que opera só celulose. “Somos um porto que também opera celulose e está querendo se posicionar no mercado enquanto solução”.

Ainda defendendo Aracruz como o futuro, Mori focou na estrutura da região e no ambiente de negócios, citou os portos eficientes, a retroárea portuária, o que propicia crescimento de forma planejada, a proximidade com a BR 101 e o fato do município estar na Sudene. “Além disso, a região, sob o aspecto logístico, está sob holofote, pois tem Imetame, tem Jurong e tem Vports, num contrato de concessão de 30 anos”, reforça ele, finalizando em seguida. “Quando olho para a infraestrutura, para as condições e para o ambiente, digo que Aracruz é um belo case. Só precisamos ter o cuidado para não perder as oportunidades que estamos vivenciando”.

No final da agenda institucional, o presidente, Luiz Albert Teixeira, resumiu o encontro do mês com uma frase. “Nosso Almoço foi sensacional!” 

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