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Câmara dos Deputados aprova projeto sobre combustíveis sustentáveis

Notícias 12 de setembro de 2024

A Câmara aprovou nesta quarta-feira o texto-base do projeto do “combustível do futuro”que altera os percentuais mínimos e máximos de mistura de etanol na gasolina e de biodiesel no óleo e que estabelece o incentivo ao diesel verde e ao combustível sustentável. A proposta segue para sanção do presidente Lula.

Amistura do biodiesel no diesel, estabelecida em 14% desde março deste ano pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o projeto estabelece que poderá ser acrescentado um ponto percentual de mistura anualmente a partir de março de 2025 até atingir 20% em março de 2030.

O mesmo projeto também obriga as companhias aéreas a reduzirem emissões de gases de efeito estufa a partir de 2027, partindo de 1% até 10%, em 2037, por meio do Sustainable Aviation Fuel (SAF), o combustível sustentável de aviação.

A proposta ainda estabelece que o diesel verde poderá ter participação volumétrica mínima obrigatória nos combustíveis, sob definição do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), até 2037. O percentual, porém, não poderá exceder o limite de 3% ao ano.

O diesel verde é produzido a partir de matérias-primas exclusivamente derivadas de biomassa renovável. O projeto estabelece regras para a autorização de estocagem geológica de dióxido de carbono, processo de injeção do gás em reservatórios geológicos, por meio de perfuração do solo.

Empresas ou consórcios de empresas constituídas sob leis brasileiras, com sede e administração no país, poderão pedir autorização à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) para a atividade. A agência irá regular e fiscalizar a estocagem.

Fonte: SETCESP

Câmara aprova texto-base que estende desoneração da folha de pagamento

Notícias 12 de setembro de 2024

A Câmara dos Deputados aprovou o texto base do Projeto de Lei (PL) nº 1847/24. O texto propõe transição de três anos para o fim da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e para a cobrança de alíquota cheia do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em municípios com até 156 mil habitantes. A Casa ainda precisa analisar um destaque ao PL – com isso, a conclusão da votação deve acontecer nesta quinta-feira (12).

Com a desoneração, empresas beneficiadas podem optar pelo pagamento de contribuição social sobre receita bruta com alíquotas de 1% a 4,5%, no lugar de pagar 20% de INSS sobre a folha de salários. O texto prevê, de 2025 a 2027, a redução gradual da alíquota sobre a receita bruta e o aumento gradual da alíquota sobre a folha. De 2028 em diante, voltam os 20% incidentes sobre a folha e fica extinta a alíquota sobre a receita bruta.

Entenda

O PL surgiu depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a Lei nº 14.784/23, que prorrogou a desoneração até 2027, por falta de indicação dos recursos para suportar a diminuição de arrecadação. Um acordo posterior foi fechado no sentido de manter as alíquotas para 2024 e buscar fontes de financiamento para os anos seguintes.

O prazo concedido pelo STF para negociação e aprovação do projeto antes de as alíquotas voltarem a ser cobradas integralmente vencia nessa quarta-feira (11). Por esse motivo, o item entrou na pauta. Os deputados votavam uma emenda de redação do relator, deputado José Guimarães (PT-CE), mas não houve quórum para encerrar a votação nominal. Era necessária a presença de 257 votantes, mas somente 237 registraram o voto.

O PL contém uma série de medidas que buscam recursos para amparar as isenções durante o período de vigência, incluindo a atualização do valor de imóveis com imposto menor de ganho de capital, o uso de depósitos judiciais e a repatriação de valores levados ao exterior sem declaração.

Foto: divulgação Agência Brasil/ setcesp

Reunião participativa vai discutir sobre meios de pagamento da tarifa de pedágio

Notícias 10 de setembro de 2024

Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) vai realizar a Reunião Participativa nº 15/2024 no dia 1º de outubro, das 14h às 18h, com o intuito de discutir e receber sugestões sobre a proposta de Regulamento dos Meios de Pagamento da Tarifa de Pedágio, que abrange as concessões de rodovias federais em todo o Brasil.

Essa iniciativa busca implementar métodos modernos e eficientes para o pagamento de pedágios nas praças das rodovias federais. O movimento é uma resposta à Portaria n° 241, de 6 de março de 2024, do Ministério dos Transportes, que objetiva diversificar as opções de pagamento nestes espaços.

A sessão será realizada no Miniauditório do edifício-sede da ANTT, em Brasília (DF), de forma híbrida, permitindo a participação presencial e online, com transmissão ao vivo pelo Canal ANTT no YouTube. Para contribuir oralmente durante a reunião, os interessados devem se inscrever até às 12h do dia 30 de setembro de 2024, por meio do Formulário de Inscrição RP nº 015/2024.

Prazo para contribuições

As contribuições escritas estarão abertas a todos os interessados entre 16 de setembro e 18 de outubro de 2024, no horário de Brasília, 

pelo Sistema ParticipANTT.

Para orientações sobre como enviar suas sugestões, é possível consultar o Tutorial do Sistema ParticipANTT.

A participação da sociedade é fundamental para a construção de políticas públicas mais eficientes e que atendam às necessidades dos usuários das rodovias federais.

Para obter mais informações sobre o procedimento de Reunião Participativa , assista o vídeo

 Serviço:

  • Reunião Participativa nº 15/2024
  • Período de contribuições: de 16/9 a 18/10 de 2024;
  • Sessão Pública: 1º de outubro de 2024;
  • Horário: das 14h às 18h;
  • Endereço: Miniauditório – Setor de Clubes Esportivos Sul – SCES, trecho 3, lote 10, Projeto Orla Polo 8, Brasília-DF;
  • Transmissão: Canal ANTT no YouTube;
  • Informações e esclarecimentos adicionais: rp015_2024@antt.gov.br.

 

Foto: divulgação Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
Fonte: SETCESP

Câmara aprova urgência para desoneração da folha de pagamento

Notícias 10 de setembro de 2024

A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (9) a urgência para votação do projeto que prevê transição para o fim da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia e da alíquota cheia do INSS em municípios com até 156 mil habitantes.

O projeto foi aprovado em agosto pela Senado. A proposta mantém a desoneração da folha de pagamento para esses setores integralmente em 2024 e prevê a reoneração gradual entre 2025 e 2027. A retomada gradual da tributação a partir de 2025 terá alíquota de 5% sobre a folha de pagamento. Em 2026, serão cobrados 10% e, em 2027, 20%, quando ocorreria o fim da desoneração. Durante toda a transição, a folha de pagamento do 13º salário continuará integralmente desonerada.

Para municípios com até 156 mil habitantes, a retomada da contribuição previdenciária também será escalonada: até o fim deste ano, será de 8% e no ano que vem, o percentual será de 12%. Em 2026, será de 16%, chegando aos 20% em 2027, no fim do período de transição.

No ano passado, o Congresso Nacional havia aprovado a manutenção da desoneração da folha, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou trechos da Lei 14.784, de 2023. O Congresso derrubou o veto e o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal, que deu prazo até 11 de setembro para que o Congresso e o Executivo buscassem um acordo sobre a desoneração

Após acordo entre governo e Congresso, foram definidas medidas de compensação para a renúncia fiscal com a manutenção da desoneração, que foram incorporadas ao projeto. 

Entre as medidas estão a atualização do valor de bens imóveis junto à Receita Federal, aperfeiçoamento dos mecanismos de transação de dívidas com as autarquias e fundações públicas federais e medidas de combate à fraude e a abusos no gasto público. 

Fonte: Agência Brasil/ SETCESP 
Foto: Agência Brasil

Participe da pesquisa de avaliação do impacto das multas da ANTT no setor de transporte rodoviário de cargas

Notícias 09 de setembro de 2024

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) iniciou uma pesquisa com o objetivo de entender as dificuldades enfrentadas pelos transportadores no que se refere às multas aplicadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Essa iniciativa faz parte do Termo de Cooperação firmado entre a NTC&Logística e a ANTT, no âmbito do Programa de Cooperações Institucionais (ANTT Coopera).

Gil Menezes, assessora Jurídica da NTC&Logística, responsável por conduzir esse levantamento, destacou a relevância da pesquisa: “Entendemos ser fundamental ouvir os transportadores para que possamos identificar os principais pontos de melhoria no sistema de fiscalização e na aplicação das multas pela ANTT. A NTC&Logística está comprometida em garantir que as necessidades e dificuldades do setor sejam levadas em consideração, colaborando para um ambiente mais justo e eficiente para todos”.

O presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, também reforçou a importância da iniciativa: “Esta pesquisa é um passo importante para entendermos as reais dificuldades que os transportadores enfrentam no dia a dia. O nosso compromisso é trabalhar junto à ANTT para construir soluções que beneficiem todo o setor, promovendo um transporte  de cargas mais seguro, sustentável e eficiente”.

A pesquisa ajudará a aprimorar o acesso aos dados do Sistema Integrado de Fiscalização, Autuação, Multa e Arrecadação – SIFAMA, do Sistema Eletrônico de Informações – SEI/ANTT e dos demais canais de comunicação da Agência, como a Ouvidoria, entre outros.

Os transportadores são convidados a participar e contribuir com suas experiências e sugestões, ajudando a NTC&Logística a elaborar uma agenda propositiva e alinhada às reais necessidades do setor.

Link para participar da pesquisa: Clique aqui.

Foto: divulgação NTC&Logística,

Fonte: SETCESP

CCR RioSP avança com as obras de construção dos novos viadutos de ligação da Via Dutra com a Fernão Dias

Notícias 06 de setembro de 2024

A CCR RioSP informa que entre a noite de sábado, dia – 07/09, e a madrugada de domingo, dia 08/09, realizará interdições programadas no km 227 da pista marginal no sentido Rio de Janeiro, da Via Dutra, na região de Guarulhos. O fechamento se faz necessário para uma nova operação de içamento e lançamento de vigas dos novos viadutos de ligação das pistas expressas da Via Dutra a rodovia Fernão Dias. No total, serão feitos três procedimentos, sendo que cada viga pesa 110 toneladas.

As atividades estão previstas para iniciar às 21h do dia 07/09, com previsão de liberação da pista marginal sentido Rio de Janeiro às 5h do dia 08/09. Confira abaixo a programação das atividades operacionais que serão implantadas para o içamento e lançamento das vigas. Em caso de chuva, as atividades poderão ser suspensas ou canceladas.

  • A partir das 21h: fechamento da pista marginal sentido Rio de Janeiro com desvio do tráfego de veículos a partir do km 227,500 para a rodovia Fernão Dias.
  • A partir das 22h: início da operação de patolamento dos guindastes na pista marginal sentido Rio de Janeiro – já interditada. Para essa operação serão utilizados quatro guindastes com peso entre 220 e 500 toneladas;
  • A partir das 00h do dia 08/09: início da operação de carregamento das vigas que serão içadas.
  • A partir da 1h: início da operação de montagem das vigas no viaduto em construção.
  • A partir das 2h: início da operação de despatolamento dos guindastes.
  • A partir das 5h: previsão de término da operação e liberação da pista marginal da Via Dutra ao tráfego de veículos.

Além de desviar o tráfego da pista marginal sentido Rio de Janeiro da Via Dutra, para realizar a operação com segurança serão necessários interdições programadas de 20 minutos nos dois sentidos da rodovia Fernão Dias no km 90. Confira a programação.

  • 1ª viga: previsão de lançamento a partir da 1h20
  • 2ª viga: previsão de lançamento a partir da 01h30
  • 3ª viga: previsão de lançamento a partir das 2h

Iniciada em setembro do ano passado, a obra está com 82% dos trabalhos concluídos. Atualmente, são realizados serviços de execução de superestruturas, execução de balanços sucessíveis, lançamentos de vigas e concretagem das lajes.

Obras entregues

A CCR RioSP já entregou dois trechos de pistas marginais na região de Bonsucesso da Via Dutra em Guarulhos. O primeiro deles foi no início de abril entre o km 209 e 211 no sentido Rio de Janeiro. Em maio, a concessionária entregou para o cliente desse trecho da rodovia as obras de ampliação de capacidade de tráfego da Via Dutra (BR-116), na região do trevo de Bonsucesso, na altura do quilômetro 209,500 – sentido São Paulo, e um novo dispositivo de retorno na região da Jacu Pêssego, no quilômetro 213. Mais recentemente o trecho entre os km 205 e 209 da nova pista marginal sentido São Paulo, na região do Jardim Álamo, foi liberada ao tráfego. O investimento da concessionária é de R$ 1,4 bilhão e geração de mais de 4 mil postos de trabalho.

Foto: divulgação CCR RioSP

Fonte: SETCESP

Entenda os principais pontos do projeto de lei do Combustível do Futuro aprovado no Senado

Notícias 06 de setembro de 2024

O projeto de lei que estabelece o novo marco regulatório do setor de biocombustíveis, o chamado Combustível do Futuro, aprovado no Senado nesta quarta-feira (3), tem como meta a descarbonização da matriz energética brasileira. A proposta altera os percentuais mínimos e máximos de mistura de etanol na gasolina e de biodiesel no óleo e estabelece o incentivo ao diesel verde e ao combustível sustentável. Além disso, a redação final do texto demonstra uma vitória do agronegócio sobre a Petrobras.

Como o projeto passou por alterações na tramitação no Senado, a matéria precisa retornar à Câmara dos Deputados para ter sua deliberação concluída. Entenda os principais pontos:

Etanol e Biodiesel

O texto estabelece que a quantidade de biodiesel misturado ao diesel deve chegar a 20% até 2030, podendo aumentar para 25% a partir de 2031, de acordo com definição do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A nova regra também prevê a elevação da mistura de etanol na gasolina, de 27% para 35%.

O CNPE deverá avaliar os impactos dos custos no preço final ao consumidor, os benefícios da adição de biocombustíveis aos combustíveis fósseis, e a disponibilidade de cada biocombustível, que atualmente inclui uma mistura obrigatória de 27% de etanol na gasolina e 14% de biodiesel no diesel.

Diesel Verde

O projeto cria Programa Nacional do Diesel Verde (PNDV) com o objetivo de incentivar a pesquisa, a produção, a comercialização e o uso desse biocombustível. O CNPE fixará anualmente uma quantidade mínima de diesel verde a ser adicionado ao diesel vendido ao consumidor final. Inicialmente essa quantidade mínima seria fixada pelo CNPE somente até 2037, mas o relator retirou esse prazo final.

Em uma vitória do agronegócio sobre a Petrobras, o relator vetou a inclusão do diesel R5, também conhecido como coprocessado e produzido pela Petrobras, no PNDV. A estatal defendia a tese de um “mandato único” para a mistura, ou seja, que todos os tipos de biocombustíveis certificados possam ser misturados.

Biometano

O projeto cria o Programa Nacional de Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e de Incentivo ao Biometano, em outro ponto em que a Petrobras foi vencida pelo agronegócio.

O texto estabelece a política de consumo de biometano, obtido a partir da purificação do biogás, ao gás natural, mas incluiu dispositivos para evitar uma pressão dos preços do produto. O projeto diz originalmente que será criado uma meta de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE), que começará em 1% em 2026 e chegará a 10% em 2030. A evolução da implantação a cada ano será fixada pelo CNPE.

 

O setor energético teme que a obrigatoriedade na compra de biometano impacte diretamente o preço do gás.

Para comprovar a redução na emissão de gases do efeito estufa, além da compra de biometano, as empresas poderão adquirir títulos chamados de Certificado de Garantia de Origem de Biometano (CGOB). Em caso de não cumprimento da meta anual, as companhias estarão sujeitas a multas que vão de R$ 100 mil a R$ 50 milhões. A obrigatoriedade não inclui pequenos produtores e importadores de gás.

Estocagem de CO2

O projeto permite que empresas realizem atividades relacionadas ao transporte, captura e armazenamento geológico de dióxido de carbono (CO2), mediante um contrato de permissão com duração de até 30 anos, que pode ser renovado pelo mesmo período, caso as condições estabelecidas sejam atendidas.

As companhias deverão aderir a diretrizes específicas, incluindo a segurança e eficácia do armazenamento, suporte para auditorias e fiscalização. A regulação e fiscalização ficará a cargo Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O texto também prevê que o uso do subsolo nacional deve ser feito através de um contrato específico para armazenamento de CO2 concedido através de licitação. Além disso, haverá um mecanismo de responsabilidade que requer, no mínimo, 20 anos de monitoramento após o fim da injeção de CO2 no subsolo.

Fica estabelecido a possibilidade de encerramento do contrato se o operador de armazenamento não cumprir alguma norma da ANP.

Combustíveis Sintéticos

O projeto estabelece que a ANP será responsável por regular e fiscalizar os combustíveis sintéticos, que são produzidos através de rotas tecnológicas como processos termoquímicos e catalíticos, e têm o potencial de substituir total ou parcialmente os combustíveis fósseis.

 

Fonte: SETCESP

PL do “combustível do futuro” é aprovado no Senado com dispositivo pleiteado pela CNT

Notícias 06 de setembro de 2024

O Plenário do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (4), o Projeto de Lei nº 528/2020, conhecido como “PL do combustível do futuro”. O texto cria programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviação e de biometano. A matéria foi aprovada na forma do relatório apresentado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB) (foto) e agora retorna à Câmara dos Deputados para análise das emendas propostas pelo Senado Federal.

A aprovação estabelece uma conquista importante para a CNT (Confederação Nacional do Transporte). Das 30 emendas apresentadas, o relator acatou 13, confirmando aquelas sugeridas pelos senadores Jorge Kajuru (PSB/GO) e Laércio Oliveira (PP/SE), que incorporam a reivindicação da Confederação de que o aumento da porcentagem do biodiesel acrescentado ao diesel fóssil seja comprovado tecnicamente em testagens laboratorial e mecânica. O relator ainda determinou que os interessados participem do processo.

Fundamentada em estudos técnicos, a CNT aponta que, a partir de certo teor, a presença de biodiesel na mistura do diesel pode acarretar falhas mecânicas, diminuindo a eficiência energética dos veículos e, em consequência, prejudicando tanto os transportadores quanto a prestação de serviços. Ademais, não seriam colhidos os benefícios esperados do ponto de vista ambiental. Desde março, o percentual de biodiesel na mistura é de 14%.

De acordo com o texto aprovado, o CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) será responsável por definir o percentual da mistura, que poderá variar entre 13% e 25%. Para assegurar a qualidade do óleo diesel, um regulamento definirá a metodologia para a adoção de um sistema de rastreamento dos combustíveis do ciclo diesel em todos os elos da cadeia produtiva.

Fonte: SETCESP

61,4% das empresas entregaram o Relatório de Transparência Salarial

Notícias 05 de setembro de 2024

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que 61,4% das empresas com 100 ou mais funcionários enviaram o Relatório de Transparência Salarial. Até 31 de agosto, 31.936 empreendimentos entregaram o documento.

Segundo o governo, cerca de 52.000 empresas se encaixam nos critérios de envio do relatório. A medida inclui a publicação dos dados em seus sites, redes sociais ou outros meios de comunicação acessíveis. Quem não enviar o relatório pode ser multado, conforme estipulado pela Lei de Igualdade Salarial.

A divulgação das informações é uma exigência da chamada Lei da Igualdade Salarial (Lei 14.611 de 2023), que determina para homens e mulheres que executem uma mesma função ou trabalho de igual valor o recebimento do mesmo salário.

Os ministérios do Trabalho e Emprego e o das Mulheres divulgarão os dados gerais dos relatórios das 52.000 empresas, mesmo as que não enviaram os dados para o Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios, a partir de 16 de setembro. Depois de publicado, as empresas terão até dia 30 de setembro para publicarem os seus relatórios também.

Cada empresa precisa tornar público seu relatório, que deve ser preenchido totalmente ou parcialmente. Caso não publiquem, mesmo com a falta de dados, elas podem ser multadas.

As empresas com 100 ou mais empregados devem divulgar o relatório de forma visível nas redes sociais e outros canais. A fiscalização verificará a conformidade com esta exigência e poderá aplicar uma multa administrativa de até 3% da folha de salários do empregador, limitada a 100 salários-mínimos.

As empresas serão fiscalizadas com base em indícios de desigualdades identificados nos relatórios, de modo a verificar se essas disparidades configuram discriminação real.

O 1º relatório divulgado em 2023 mostrou que, das 49.587 empresas analisadas, somente 32,6% tinham políticas de incentivo para a contratação de mulheres, e 38,3% adotam políticas de promoção de mulheres a cargos de direção ou gerência.

Segundo o relatório de 2023, a remuneração média no Brasil é de R$ 4.472. Homens que não são negros ganham R$5.718, enquanto mulheres não negras recebem R$4.452.

Homens negros têm salários médios de R$ 3.844 e mulheres negras, R$ 3.041.

Fonte: SETCESP

Senado Federal arquiva projeto de lei que ameaçava navegação no Brasil

Notícias 04 de setembro de 2024

Mais uma vitória significativa para o transporte aquaviário. O Senado Federal aprovou o parecer que declara a prejudicialidade do Projeto de Lei nº 3.221/2019, que estava em tramitação na Comissão de Serviços de Infraestrutura. O projeto buscava alterar a Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997, com o suposto objetivo de reduzir custos para empresas de navegação brasileiras. No entanto, a comissão entendeu que o PL não era necessário, uma vez que seus objetivos já estão contemplados pela legislação atual.

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) desempenhou um papel essencial na rejeição do PL nº 3.221/2019, expressando sua oposição ao projeto. A Confederação argumentou que o projeto violava princípios constitucionais que garantem a preferência a embarcações com bandeira brasileira e poderia representar uma ameaça à fauna e flora marinhas e fluviais do país devido à expansão das atividades que causam impactos ambientais.

O relatório aprovado pela comissão reforçou esses argumentos e justificou a prejudicialidade do projeto citando o PL nº 4.199/2020, que deu origem ao Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem (BR do Mar – Lei nº 14.301/2022), como a solução já existente para as questões abordadas pelo projeto de 2019.

De acordo com o relatório, a Lei da BR do Mar foi amplamente debatida entre representantes do setor produtivo, parlamentares e o governo federal, e já atende aos objetivos propostos pelo PL nº 3.221/2019, sem trazer os prejuízos que poderiam ser gerados com a aprovação do Projeto. O documento ressalta que o atual marco regulatório oferece as melhores condições para o setor de navegação e recomenda que o foco agora deve ser na aplicação e acompanhamento da legislação existente. Ajustes futuros poderão ser considerados se forem necessários.

Andrea Cavalcanti, gerente executiva do Poder Legislativo da CNT, afirma que, se o PL fosse aprovado, haveria autorização imediata para que qualquer embarcação estrangeira realizasse o transporte por cabotagem, prejudicando empresas brasileiras que investiram na aquisição de embarcações próprias. “O BR do Mar tratou do cenário de forma mais equilibrada, promovendo uma liberação gradual e escalonada, protegendo aqueles que investiram no mercado nacional, além de garantir condições adequadas para a navegação”, explica a gerente executiva.

Análise prejudicada

Com a decisão da Comissão de Constituição e Justiça de considerar o projeto prejudicado, a tramitação foi encerrada.

O PL nº 3.221/2019 fazia parte da Agenda Institucional Transporte e Logística 2024, sendo sua rejeição, portanto, uma prioridade para a atuação do Sistema Transporte. Por outro lado, a CNT é favorável ao PL nº 1.809/2021, que vai no sentido oposto ao proibir o afretamento de embarcações estrangeiras para navegação interior.

A prejudicialidade ocorre quando o Poder Legislativo deixa de apreciar uma matéria em razão de situação prevista nos regimentos internos, prejulgamento e perda de oportunidade. Como o tema já estava previsto em outra lei aprovada, o Congresso fez a declaração de prejudicialidade, resultando em seu arquivamento.

 

Foto: donvictorio/iStockphoto

Com informações da Agência Senado
Fonte: CNT

Pesquisa CNT de Mobilidade da População Urbana é tema de reunião com a Confederação Nacional de Municípios

Notícias 04 de setembro de 2024

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) visitou, nessa quarta-feira (4), a sede da CNM (Confederação Nacional de Municípios) para apresentar a Pesquisa CNT de Mobilidade da População Urbana, lançada recentemente. Na reunião técnica a CNT divulgou o estudo para que a CNM repasse as informações aos seus 5.200 associados. O objetivo é unir esforços para fortalecer as questões de mobilidade e colaborar com os candidatos, que serão os futuros prefeitos, a incorporar o tema da melhor forma possível em suas propostas de governo.

A apresentação da Pesquisa foi conduzida pelo diretor executivo da CNT, Bruno Batista. “O assunto tem uma relação concreta com as prefeituras. Fomos ouvir, diretamente, os usuários desses sistemas. As informações coletadas são essenciais para a formulação de políticas públicas municipais de mobilidade e para os prestadores de serviços. Com esses dados, o setor rodoviário de passageiros urbanos tem a oportunidade de saber os anseios e problemas indicados pelos usuários”, afirmou.

O diretor estava acompanhado do gerente executivo de Estatística e Pesquisa, Jefferson Cristiano, e do assistente técnico Jader da Silva Vaz, ambos da CNT.  O encontro contou, ainda, com a participação virtual do presidente executivo da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), Francisco Cristovam, parceiro da iniciativa. Pelo lado da CNM, o grupo foi recebido pelo gerente de estudos técnicos, Vinícius Almeida, e os analistas Adilson Indi e Jurandir Arruda, técnicos da área de Transporte e Mobilidade.

O presidente executivo da NTU sugeriu um novo encontro para aprofundar o diálogo com a CNM e a CNT sobre aspectos relacionados ao operador. “Estamos em um momento de mudança na prestação de serviços, com o Marco Regulatório do Transporte Público e a reforma tributária. Também estamos lidando com uma nova geração de clientes e empresas, que exige um novo olhar e investimento. Precisamos de prefeitos com uma nova mentalidade, que vejam o transporte além de um mero negócio,” defendeu Cristovam.

O gerente de Estudos Técnicos da CNM, Vinícius Almeida, demonstrou interesse em novas rodadas de diálogo e adiantou que levará a proposta para o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. “Vou repassar a Pesquisa da CNT para o presidente, que também identifica a solução para a mobilidade como uma das prioridades para os municípios”, destacou.

Sobre a Pesquisa

O levantamento da CNT, realizado com o apoio da NTU, entrevistou 3.117 pessoas em 35 municípios com mais de 100 mil habitantes, entre 18 de abril e 11 de maio deste ano. A Pesquisa tem como objetivo identificar os principais modos de transporte utilizados pela população brasileira, caracterizar os deslocamentos e avaliar a percepção dos passageiros sobre o segmento de transporte urbano no país. Os dados são cruciais para a gestão das empresas do setor e para a formulação de políticas de transporte de passageiros.

No âmbito dos municípios, destaca o que a população considera prioritário e o que pode ser melhorado em relação à infraestrutura e à implantação de faixas e corredores de transporte urbano. As informações auxiliam os gestores na elaboração de estratégias para incentivar o transporte coletivo e melhorar a qualidade do ar urbano.

Veja aqui a íntegra da Pesquisa de Mobilidade Urbana.

Fonte: CNT

PIB e serviços estão no maior patamar da série histórica, aponta IBGE

Notícias 04 de setembro de 2024

O Produto Interno Bruto (PIB) e os serviços se encontram no maior patamar da série histórica da pesquisa de Contas Nacionais do IBGE, enquanto indústria e agropecuária estão abaixo do pico da série.

“PIB e serviços estão no maior patamar da série histórica da pesquisa. Pela ótica da oferta, continua o crescimento dos serviços. E cerca de dois terços do PIB são correlacionados com serviços. PIB e serviços têm curvas parecidas”, afirma a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

A indústria se encontra 5,4% abaixo do maior patamar da série histórica, registrado no terceiro trimestre de 2013. Isso apesar do crescimento de 1,8% do setor no segundo trimestre, ante o primeiro trimestre.

A agropecuária, por sua vez, está em nível 5,8% abaixo do primeiro trimestre de 2023, que foi o maior patamar do setor na série histórica da pesquisa.

“Agropecuária ainda está em patamar alto, mas em relação ao ano passado, está abaixo. O ano de 2023 foi de protagonismo da agropecuária, mas este ano não está sendo muito bom para a agropecuária”, disse.

FONTE: VALOR ECONÔMICO / NTC&LOG

 

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