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Operadores logísticos no Brasil ampliam portfólio de serviços, aponta estudo da ABOL

Notícias 30 de outubro de 2025

O setor de operadores logísticos (OL) no Brasil registrou expansão significativa na diversificação de serviços em 2024. Segundo o estudo “Perfil dos Operadores Logísticos”, encomendado pela ABOL (Associação Brasileira de Operadores Logísticos), 64% das empresas ampliaram seu portfólio, oferecendo em média mais de 30 tipos de soluções.

As atividades dos operadores vão além do transporte e da armazenagem, abrangendo desde distribuição urbana e operações de e-commerce até consultoria logística e gestão de estoques. Entre os serviços mais comuns estão o Transporte Rodoviário Fechado (92% das empresas) e Fracionado (81%); Armazém Geral (84%); Controle de Estoques (68%); Crossdocking (83%) e Picking & Packing (66%).

Além das operações tradicionais, 57% das empresas passaram a oferecer consultoria e projetos logísticos, refletindo a tendência de serviços mais personalizados e integrados.

De acordo com a ABOL, a diversificação evidencia o papel estratégico dos OLs para diferentes setores da economia brasileira, contribuindo para eficiência operacional, inovação e competitividade. O setor reúne empresas nacionais e multinacionais responsáveis por cerca de 16% da receita bruta do mercado logístico do país. A associação atua desde 2012 na regulamentação da atividade.


Fonte: Transporte Moderno 

Vendas de pneus de carga têm queda de 5,2% de janeiro a setembro de 2025

Notícias 30 de outubro de 2025

A indústria de pneumáticos registrou queda de 5,2% nas vendas de pneus de carga, de janeiro a setembro deste ano, com o total de 4,84 milhões, ante as 5,10 milhões de unidades comercializadas em igual período de 2024, segundo a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip).

A maior retração foi registrada no mercado de reposição, de 7,6%, com a venda de 3,42 milhões de pneus de carga, enquanto que, de janeiro a setembro de 2024, o volume chegou a 3,70 milhões. Para as montadoras, foram vendidos 1,41 milhão de pneus, aumento de 1,2% na comparação com igual período de 2024, quando atingiu 1,39 milhão de unidades.

Incluindo todos os segmentos abastecidos pela indústria nacional (automóveis, veículos comerciais leves, carga e motos), as vendas de pneus totalizaram 29,03 milhões de unidades nos nove meses deste ano, o que representou uma redução de 2,7% em relação a igual período de 2024, quando o volume atingiu 29,83 milhões de unidades.

“O cenário para a indústria de pneus instalada no Brasil segue preocupante e desafiador”, afirma Rodrigo Navarro, presidente da Anip. “No mercado de reposição, enfrentamos a concorrência desleal de pneus importados, que chegam muitas vezes ao Brasil com preços inferiores aos praticados no mercado internacional.

Segundo Navarro, há distorções de preço, falta de conformidade técnica e casos de não cumprimento das obrigações ambientais a que a indústria instalada no Brasil está sujeita. “O setor está sofrendo uma degradação que pode levar ao colapso da cadeia de produção que envolve fabricantes de têxteis, químicos, aço e borracha natural, e estamos trabalhando com o governo brasileiro para que sejam tomadas medidas para criar condições isonômicas para a indústria brasileira, diz o presidente da Anip.

Os números apresentados pela Anip mostram que as vendas para o mercado de reposição apresentaram retração de 7% até setembro, totalizando 18,87 milhões, enquanto que, no acumulado de janeiro a setembro de 2024, foram comercializados 20,30 milhões de pneus no país.

Para as montadoras, o resultado foi positivo, com 10,16 milhões de pneus vendidos, aumento de 6,6% em relação aos nove meses de 2024, que totalizou 9,53 milhões de unidades.

Desempenho mensal

Em setembro, a indústria de pneumáticos registrou queda de 10,5% nas vendas de pneus de carga, com 527.728 unidades, ante os 589.561 produtos vendidos no mesmo mês de 2024. Na comparação com agosto deste ano (555.189 unidades), a retração foi de 4,9%.

As vendas para o mercado de reposição tiveram redução de 11%, totalizando 380.248 unidades, enquanto que, em setembro do ano passado, o volume chegou a 427.471 unidades. Em relação a agosto deste ano (397.581 unidades), a queda foi de 4,4%.

Para as montadoras, as empresas enviaram 147.480 pneus, recuo de 9% sobre os 162.090 produtos vendidos em setembro do ano passado. Quando comparado com agosto deste ano (157.608 unidades), a redução foi de 6,4%.

Balança comercial

A balança comercial do setor de pneumáticos apresentou déficit de US$ 298,10 milhões de janeiro a setembro de 2025, com importações de US$ 1,13 bilhão e exportações de US$ 837,36 milhões. O resultado negativo ficou abaixo dos US$ 729,04 milhões registrados nos nove meses de 2024, porque as exportações neste ano foram 8,6% superiores a janeiro e setembro de 2024, quando atingiu US$ 770,82 milhões.

Em unidades, o déficit do setor, de janeiro a setembro de 2025, foi de 22,57 milhões de pneus, 31,5% superior ao saldo negativo de 32,96 milhões de produtos registrados nos nove meses de 2024.

As importações atingiram 31,22 milhões de unidades até setembro deste ano. Mesmo com redução de 24,5% em relação aos 41,37 milhões de pneus importados de janeiro a setembro de 2024, foi superior às exportações, que somaram 8,64 milhões de unidades, com alta de 2,8% em relação aos 8,41 milhões de pneus exportados nos nove meses de 2024.


Fonte: Transporte Moderno 

Estabelecimentos que apoiam motoristas ganham selo “Amigo do Caminhoneiro” aprovado pela Câmara

Notícias 30 de outubro de 2025

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei nº 1155/2024, que cria o “Selo Amigo do Motorista” para reconhecer estabelecimentos que ofereçam pontos de apoio e descanso adequados aos caminhoneiros.

De acordo com a proposta, os locais certificados poderão utilizar o selo em sua publicidade e sinalização, e o governo deverá tornar pública a lista dos lugares aprovados. O objetivo é incentivar os empreendimentos a oferecerem estruturas como estacionamento seguro, sanitários, área de descanso e serviços especializados voltados aos profissionais do volante, algo há muito reivindicado pela categoria.

A aprovação marca um avanço importante para os caminhoneiros, que frequentemente enfrentam jornadas extenuantes e falta de infraestrutura segura nas rodovias. A iniciativa traz uma resposta concreta à necessidade de valorização da categoria e de melhora das condições de descanso, que afetam diretamente a segurança e a saúde sobre as estradas.


FONTE: NTC&Logística / FOTO: NTC&Logística

Inovação e cooperação impulsionam a descarbonização do transporte

Notícias 30 de outubro de 2025

Com foco em estratégias colaborativas para acelerar a transição energética, o painel “Soluções Tecnológicas e Inovação para a Descarbonização” reuniu lideranças da indústria automotiva, do setor de combustíveis e do modal rodoviário de passageiros e de cargas durante o 10º Fórum CNT de Debates, em Brasília, no dia 23 de outubro. O encontro promoveu uma análise integrada sobre os avanços tecnológicos e os desafios operacionais e regulatórios que influenciam o processo de descarbonização do transporte no país.

Moderado por Cynthia Ruas Vieira Brayer, superintendente de Sustentabilidade, Pessoas e Inovação da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o painel destacou a importância da cooperação entre os setores público e privado para viabilizar soluções sustentáveis, eficientes e economicamente viáveis. “Mais do que simplesmente descarbonizar, precisamos trazer soluções práticas para nossa realidade atual”, afirmou Cynthia na abertura do debate.

A superintendente ressaltou o papel da inovação e das soluções tecnológicas como pilares para a descarbonização do transporte. Ao reunir representantes da indústria automotiva, do transporte de passageiros e de cargas e da Petrobras, ela reforçou que a transição energética exige múltiplas frentes de atuação e coordenação entre Estado e setor produtivo. Segundo Cynthia, a ANTT tem papel estratégico na articulação de políticas públicas e na criação de instrumentos regulatórios que viabilizem a sustentabilidade nos contratos de concessão, com parâmetros de desempenho e incentivos à adoção de tecnologias limpas.

Entre as iniciativas citadas, estão o programa de sustentabilidade da Agência, atualmente em consulta pública, e o primeiro corredor logístico sustentável multimodal do país, implantado na BR-277 (Paranaguá–Curitiba), em parceria com o Ministério dos Transportes e a concessionária EPR. A proposta, segundo ela, é promover soluções integradas que vão além da eletrificação, incorporando práticas como o uso do free flow, a redução de frenagens e a valorização da paisagem como parte do conceito de sustentabilidade.

Representando a indústria automotiva, Igor Calvet (Anfavea) apresentou os investimentos do setor em pesquisa e desenvolvimento por meio do programa Mobilidade Verde (Mover), que já mobilizou bilhões em créditos financeiros. Ele defendeu a neutralidade tecnológica como princípio estratégico e apontou a renovação de frota como política pública essencial para reduzir emissões e melhorar a saúde pública. “Descarbonizar via renovação de frota é tão essencial não só para o meio ambiente, como também para a saúde. Isso precisa estar no debate público”, destacou. Segundo Igor, o Brasil já possui uma das frotas mais limpas do mundo, considerando sua matriz energética e o ciclo completo dos veículos.

Na sequência, Rodrigo Abramof (Petrobras) explicou as diferenças entre o biodiesel e o diesel com conteúdo renovável, ressaltando que ambos são complementares e utilizam a mesma matéria-prima. Ele apresentou os avanços da empresa na produção de combustíveis sustentáveis, como o diesel R5 e o SAF por coprocessamento, já disponíveis em cinco refinarias. “A grande diferença está no processo. O diesel com conteúdo renovável, por hidrogenação, tem estabilidade e desempenho iguais ao diesel mineral. Só um teste de carbono-14 consegue distingui-los”, explicou.

Abramof também anunciou a construção de uma planta dedicada em Cubatão (SP), com previsão de operação em 2030, capaz de produzir combustíveis 100% renováveis. “É um investimento de US$ 1 bilhão que vai permitir produzir diesel verde ou SAF, conforme a demanda do mercado.”

Já Francisco Mazon (Viação Santa Cruz) compartilhou a experiência da empresa com o uso de biometano em ônibus rodoviários, em parceria com a Scania. Os testes iniciais apontam desempenho equivalente ao diesel, mas ainda enfrentam desafios relacionados ao custo da infraestrutura e à autonomia dos veículos. “O biometano tem potencial para transformar um problema social (o lixo) em solução ambiental. Visitei uma usina em Campinas (SP) e vi que até 95% do lixo pode ser reaproveitado”, relatou. Ele também mencionou limitações técnicas, como o peso dos cilindros e o impacto na capacidade de bagagem, que ainda precisam ser superadas para que o modelo ganhe escala.

Enquanto Mazon apresentou a visão do transporte de passageiros, Marcos Vilela Ribeiro (Bravo Serviços Logísticos) abordou as iniciativas voltadas ao transporte de cargas. O CEO destacou a estratégia da empresa para reduzir sua pegada de carbono, que inclui diagnóstico com o protocolo GHG, revisão da malha logística e investimentos em biometano. A Bravo instalou um posto off-grid em Paulínia (SP) e adquiriu 23 caminhões movidos a gás renovável, alcançando até 90% de redução de emissões em rotas curtas.

“A primeira transformação foi entender que precisamos mudar. Se quisermos perpetuar nosso negócio, teremos que agir de forma diferente”, afirmou. Marcos também ressaltou a importância da capacitação de motoristas e da estabilidade regulatória para viabilizar investimentos de longo prazo. “Estamos investindo em algo que tem impacto nos próximos dez ou 15 anos. Precisamos de regras claras e políticas públicas que permitam isso.”

Encerrando o painel, Cynthia Ruas Vieira Brayer reforçou que a transição energética no transporte depende de uma atuação conjunta entre governo, iniciativa privada e sociedade. Para ela, o avanço das tecnologias e das práticas sustentáveis precisa estar acompanhado de mecanismos de financiamento e políticas públicas que garantam escala e continuidade.

“A gente está falando de um sistema de logística, então não tem como fazer o trabalho sozinho. É uma rede, é um sistema, é um trabalho coordenado e cooperativo. Cada um está fazendo uma parte desse trabalho. E, quando você gira, tudo volta ao dinheiro. É caro, mas também vai trazer benefícios de eficiência na produção, eficiência energética e bem-estar para a sociedade. No final, a gente precisa pensar em como vamos financiar, ou seja, em como vamos trazer os recursos mais adequados para construir esse futuro mais rapidamente”, concluiu.

A décima edição do Fórum CNT de Debates contou com o patrocínio de Dunlop, Embarca, Fepasc (Federação das Empresas de Transporte de Passageiros dos Estados do Paraná e Santa Catarina) e Abralog (Associação Brasileira de Logística).

Fonte: Agência CNT Transporte Atual 

Braspress transforma filial de Cantareira em unidade carbono zero com novas vans elétricas

Notícias 29 de outubro de 2025

A transportadora Braspress entregou quatro novas vans elétricas à sua filial de Cantareira, na Zona Norte de São Paulo, na segunda-feira (27), como parte do plano de tornar a unidade totalmente livre de emissões de carbono.

O diretor-presidente da empresa, Urubatan Helou, afirmou que a decisão está ligada ao alto índice de poluição da região. “São Paulo possui 80 medidores de poluição da CETESB, e as duas áreas mais poluídas da cidade são a Zona Oeste e Cantareira. Por isso, decidimos transformar esta filial em uma operação carbono zero”, explicou.

As novas vans são do modelo eSprinter 320, da Mercedes-Benz, com capacidade de carga de 1.240 kg e autonomia de 329 km. Elas se somam às sete frotas elétricas já em operação na unidade, incluindo três vans e três caminhões da JAC Motors e um caminhão 710 eletrificado da Mercedes-Benz.

Atualmente, a filial possui 39 veículos, entre próprios e agregados movidos a diesel. Com a ampliação da frota elétrica, 11 veículos passam a ser totalmente eletrificados. A empresa projeta que, até junho de 2026, toda a frota da unidade será elétrica.

A unidade de Cantareira funciona como um Centro de Apoio Operacional Braspress (CAOB) e atende à região central de São Paulo, com foco em percursos curtos. São realizadas, diariamente, cerca de 760 coletas, 450 entregas e mais de 300 recebimentos.

Participaram da cerimônia os diretores Milton Petri (vice-presidente), Luiz Carlos Lopes (Operações) e Urubatan Junior (Frota), além de gerentes das áreas de Operações e Frota da companhia.

Fonte: Transporte Moderno

Empresas de transporte de cargas ganham apoio da NTC&Logística e Domani Global para atender à nova legislação climática

Notícias 29 de outubro de 2025

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) firmou uma parceria estratégica com a Domani Global, empresa especializada em soluções ESG e gestão de emissões, com o objetivo de apoiar as transportadoras brasileiras na adequação às novas exigências ambientais previstas na Lei nº 14.948/2024.

A legislação criou o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), que obriga empresas que emitem acima de 10 mil toneladas de CO2 equivalente (CO2e) por ano a reportarem suas emissões de gases de efeito estufa. Já as que ultrapassam 25 mil toneladas anuais devem apresentar também um plano de mitigação e compensação, alinhado aos compromissos climáticos nacionais.

Segundo levantamento da PwC Brasil (2024), 62% das grandes empresas brasileiras já adotam práticas ESG estruturadas, e o movimento se estende agora para empresas de médio e pequeno porte, impulsionado por exigências legais, pressão de mercado e compromissos com cadeias de suprimento mais sustentáveis.

Neste contexto, a parceria entre NTC&Logística e Domani Global visa facilitar o acesso das empresas do setor de transporte a soluções completas, acessíveis e adaptadas ao seu porte e nível de maturidade em sustentabilidade.

Serviços disponíveis para empresas associadas à NTC&Logística

  • Inventário de Emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa)
    Realizado nos escopos 1, 2 e 3, de acordo com normas internacionais e exigências da legislação brasileira.
  • Plataforma Domani SaaS – Sustainability as a Service
    Plataforma digital e intuitiva para gestão ESG, monitoramento mensal e geração automática de relatórios.
  • Diagnóstico ESG personalizado
    Avaliação estratégica para identificação de pontos críticos, oportunidades de melhoria e adequação às exigências regulatórias.
  • Plano de Descarbonização
    Desenvolvimento de estratégias para redução e compensação de emissões, com metas realistas e acompanhamento técnico.
  • Treinamentos e Capacitações
    Cursos voltados a equipes técnicas e comerciais, com certificação, para aplicação de boas práticas de sustentabilidade no transporte.
  • Certificação e Selo Carbono Neutro
    Empresas que realizarem compensações por meio da Domani poderão receber o Selo, conferindo visibilidade e posicionamento no mercado.
  • Atendimento personalizado com especialistas no setor
    Equipe técnica com conhecimento específico do Transporte Rodoviário de Cargas, facilitando a implementação das soluções.

Além disso, a estrutura dos pacotes foi elaborada para atender empresas de todos os tamanhos – de micro e pequenas transportadoras até grandes operadores logísticos –, com valores reduzidos e condições especiais para associadas da NTC&Logística, utilizando o código de desconto NTC15.

Serviço

Domani Global – Sustentabilidade para o Transporte de Cargas

E-mail: contato@domani.global

Telefone/WhatsApp: +55 11 99559-8402

Site: www.domani.global

Redes sociais: LinkedIn, Instagram e outras plataformas oficiais

Código de desconto para associados da NTC&Logística: NTC15

Fonte: NTC&Logística 

Descubra quem precisa realizar exame toxicológico e como é feito

Notícias 29 de outubro de 2025

O exame toxicológico é exigido desde 2015, para todo o motorista que mantém ou pretende obter a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) nas categorias: C, D ou E.

É um procedimento que só pode ser realizado em laboratórios credenciados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Para sua realização é coletada uma pequena amostra de cabelos ou pelos. Isso porque, quando há o uso de substâncias tóxicas, ela é absorvida e fica armazenada na queratina presente nos fios do corpo.

O que a atualização do CTB muda no exame toxicológico?

Na atualização do CTB, o exame toxicológico continua a ser obrigatório aos motoristas com até 69 anos e a multa para quem tiver com ele vencido há mais de 30 dias é de R$1.467,35, aplicando-se esta penalidade também com relação aos exames toxicológicos periódicos, que devem ser realizados a cada 2 anos e 6 meses.

O resultado, tanto positivo ou negativo, será inserido no RENACH (Registro Nacional de Condutores Habilitados) – pelo laboratório credenciado, em que o condutor realizou o exame, e será por este meio que, a fiscalização irá verificar se o condutor incorreu ou não, nas penalidades previstas.

De quem é a responsabilidade do Exame Toxicológico?

A manutenção da CNH é um requisito profissional. Sem ela não dá para o profissional condutor exercer a atividade de motorista, portanto o Exame Toxicológico feito para a renovação da CNH ou o que precisa ser realizado a cada 2 anos em 6 meses (periódico) – é dever do condutor.

Já nos processos de admissão, demissão e realização do exame periódico de motoristas profissionais são de responsabilidade das empresas.

Minha empresa precisa de um laboratório para a realização do exame, como faço?

Com isso o SETCESP pode ajudar! A entidade possui uma parceria com a rede Caeptox e oferece o melhor custo benefício do mercado para as transportadoras. Além de credenciado pelo Denatran para reportar as informações, as análises da rede também são válidas para o registro no CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

A rede Caeptox também possui mais de 2.000 mil postos de atendimento para a coleta e o resultado sai em dois dias úteis após a coleta.

Entre em contato e solicite já seu exame toxicológico pelo (11) 2632-1044. Clique e confira os valores.

Ministério dos Transportes propõe curso teórico da CNH ainda no ensino médio

Notícias 29 de outubro de 2025

Certificado poderá ser aproveitado no processo de habilitação, reduzindo custos e etapas

s aulas teóricas de direção podem ganhar um novo endereço. Com a proposta do Ministério dos Transportes, de facilitar o acesso à carteira de habilitação, o curso teórico para obtenção do documento poderá ser oferecido ainda no ensino médio, dentro das escolas, como atividade extracurricular.

O objetivo é aproximar a educação para o trânsito do ambiente escolar, permitindo que os jovens concluam parte das etapas obrigatórias antes mesmo de completar 18 anos.

Além das escolas, o curso teórico também poderá ser oferecido pelas Escolas Públicas de Trânsito (EPTs), pelas autoescolas e por meio da plataforma digital disponibilizada pelo Ministério dos Transportes, ampliando o alcance e a democratização do aprendizado.

Do ensino médio à primeira habilitação

De acordo com o projeto, escolas públicas e privadas poderão se credenciar junto aos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) para oferecer o curso teórico com base no conteúdo definido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). As aulas serão ministradas por instrutores de trânsito ou por professores da própria instituição, desde que capacitados conforme as regras da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

Os estudantes que tiverem frequência mínima de 75% e forem aprovados receberão um certificado de participação válido nacionalmente. Esse certificado será registrado no Renach (Registro Nacional de Condutores) e poderá ser aproveitado futuramente no processo de habilitação, reduzindo custos e etapas.

Cidadania e inclusão

Atualmente, 51% dos jovens entre 18 e 24 anos ainda não dirigem e não possuem CNH. Mais do que facilitar o acesso à habilitação, a proposta tem um forte viés educativo e social: ao levar o tema para a sala de aula, o Ministério dos Transportes busca formar jovens mais conscientes, empáticos e preparados para o trânsito, estimulando uma nova cultura de respeito e segurança nas vias.

O modelo também favorece a inclusão, ao permitir que escolas públicas ofereçam o curso teórico gratuitamente, abrindo oportunidades para milhares de jovens que sonham em conquistar a primeira habilitação.

A minuta de Resolução que trata da CNH acessível está disponível nas plataformas Participa + Brasil e Brasil Participativo. Toda a sociedade está convidada a enviar sugestões até o dia 2 de novembro e contribuir para a construção de um modelo de formação de condutores mais moderno e democrático.



FONTE: Ministério dos Transportes/ FOTO: Ministério dos Transportes

Transmissão exclusiva da NTC&Logística orienta associados sobre a fiscalização eletrônica da ANTT e o Piso Mínimo de Frete

Notícias 29 de outubro de 2025

A NTC&Logística realizou, no dia 28 de outubro de 2025, uma transmissão exclusiva para associados, com o tema “Fiscalização Eletrônica da ANTT e Piso Mínimo de Frete: o que o transportador precisa saber agora”. O evento reuniu mais de duas horas de conteúdo técnico e institucional, com explicações atualizadas sobre as exigências da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas e os impactos da intensificação da fiscalização eletrônica no setor.

O encontro contou com a participação do presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi; do diretor jurídico, Dr. Marcos Aurélio Ribeiro; da assessora jurídica, Dra. Gil Menezes, e do assessor técnico do DECOPE, engo Lauro Valdivia, sob a mediação de Rodrigo Bernardino, assessor de Comunicação e Imprensa da entidade.

Na abertura da transmissão, o presidente Eduardo Rebuzzi salientou a representatividade e a responsabilidade institucional da NTC&Logística nas pautas que envolvem o setor. Ele destacou o trabalho da entidade no acompanhamento das demandas e desafios do transporte no Brasil, acrescentando que a efetiva participação das empresas associadas é fundamental para fortalecer ainda mais essa atuação, ampliando a capacidade da NTC&Logística de defender e apoiar o setor.

Sobre o tema da transmissão, Rebuzzi afirmou: “Todos sabemos que o mercado é altamente competitivo e, por isso, precisamos estar atentos aos impactos regulatórios e operacionais que influenciam diretamente nossa atuação. É fundamental que as transportadoras estejam preparadas para cumprir aquilo que está em vigor e ajustar continuamente as suas operações e áreas comerciais para garantir segurança e competitividade.”

Em seguida, Dr. Marcos Aurélio Ribeiro apresentou o histórico da legislação e o cenário atual do processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (ADI 5956). O diretor jurídico também explicou a diferença entre multas administrativas aplicadas pela ANTT e indenização prevista em lei, destacando os direitos do transportador e o processo adequado de defesa em caso de autuação.

Coube à assessora jurídica, Dra. Gil Menezes, a explanação das principais penalidades e condutas que podem gerar infração, acentuando a necessidade de compliance documental, já que as verificações realizadas pela ANTT, hoje, utilizam o cruzamento de dados eletrônicos do MDF-e e do CIOT. Ela assegurou que muitas controvérsias já estão sendo tratadas diretamente pela NTC&Logística junto à Agência, para trazer mais clareza às empresas que operam corretamente.

Na parte técnica, Lauro Valdivia elucidou de forma prática quando o piso mínimo se aplica e quem é responsável pela sua observância, abordando cenários reais que geram dúvidas nas transportadoras. Valdivia explicou, ainda, situações em que não há enquadramento, como operações específicas ou diferentes tipos de contratação, chamando atenção para cuidados essenciais na operação e no relacionamento com embarcadores e subcontratados.

A interação dos associados foi dinâmica no decorrer do encontro, com respostas ao vivo e diálogo constante. As questões adicionais enviadas pelos participantes continuarão sendo tratadas diretamente pelas áreas técnica e jurídica da entidade, garantindo que todos recebam orientação adequada.

Rebuzzi ratificou que a NTC&Logística seguirá atuando fortemente junto aos órgãos governamentais e às entidades do setor, contribuindo para avanços regulatórios que garantam maior segurança jurídica e competitividade às empresas de transporte. O presidente também lembrou que a aproximação com os associados tem sido prioridade constante da entidade: “Seguiremos trabalhando de maneira integrada, com nosso departamento técnico, jurídico e nossos parceiros institucionais, sempre atentos às necessidades do TRC. Esta transmissão foi mais uma oportunidade de estar perto de vocês, ouvindo demandas reais e contribuindo com orientações que fazem diferença na prática das empresas. Esse movimento será contínuo, porque é assim que a NTC&Logística se fortalece e fortalece o setor”.

A gravação da transmissão ficará disponível na área exclusiva do associado, mediante login no portal da NTC&Logística. Além disso, está aberta a pesquisa de satisfação, para que os associados contribuam com sugestões e indiquem temas prioritários para novos encontros técnicos ligados às necessidades reais do Transporte Rodoviário de Cargas.

Pesquisa de satisfação: https://forms.gle/UtcCL9jveQ67okmt9

A NTC&Logística reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do transporte nacional e seguirá ampliando iniciativas de aproximação cada vez maior entre a entidade e as empresas associadas, oferecendo orientação técnica, segurança jurídica e representação institucional.

Fonte: NTC&Logística

Semicondutores: fábricas de caminhões e ônibus no Brasil estão em alerta diante de nova crise global

Notícias 27 de outubro de 2025

A indústria automotiva brasileira acompanha com atenção uma nova crise global de semicondutores que ameaça interromper a produção de veículos, incluindo caminhões e ônibus, no país em questão de semanas. A preocupação foi reforçada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que alerta para o risco de paralisação das fábricas e reforça a necessidade de ação do governo federal.

A nova escassez decorre de tensões geopolíticas recentes, após o governo holandês assumir o controle da Nexperia, fabricante de semicondutores subsidiária de um grupo chinês. Em retaliação, a China impôs restrições à exportação de componentes eletrônicos, afetando a produção de veículos na Europa e colocando em risco o abastecimento de fabricantes no Brasil.

“Com 1,3 milhão de empregos em jogo em toda a cadeia automotiva, é fundamental buscar uma solução em um momento já desafiador, marcado por altos juros e desaquecimento da demanda”, afirmou, em comunicado, o presidente da Anfavea, Igor Calvet.

Um veículo moderno utiliza, em média, entre 1 mil e 3 mil chips. Sem esses componentes, as linhas de produção não conseguem operar. A entidade afirma que já alertou o governo sobre a necessidade de medidas rápidas e decisivas para evitar desabastecimento crítico.

Impactos e complexidade do fornecimento

O coordenador de cursos da área automotiva da FGV, Antonio Jorge Martins, explicou ao portal Transporte Moderno que o risco de paralisação não decorre apenas da crise geopolítica envolvendo a Holanda e a China. “Existe também uma redução da produção de autopeças na Europa motivada pelo aumento da competitividade de fornecedores chineses e por dificuldades de exportação para mercados como os Estados Unidos e a China”, explica.

Para Martins, a consequência é dupla: além da questão pontual dos semicondutores, a redução de produção de autopeças europeias pode afetar a indústria brasileira, que importa parte desses componentes das matrizes internacionais. “Embora ainda não sintamos diretamente os efeitos no Brasil, a dependência de projetos de matriz limita a autonomia das fábricas locais”, afirma. Ele também observa que nem todas as fabricantes são igualmente impactadas.

Perspectivas e cautela

Apesar da preocupação, Martins aponta que nem todos os alertas correspondem a problemas imediatos de abastecimento. “Algumas fábricas podem estar utilizando a narrativa da escassez de semicondutores para justificar ajustes internos de produção. O efeito geopolítico é real, mas o impacto direto ainda é incerto”, diz.

Martins aponta que, no cenário europeu, fabricantes como Bosch, ZF e Continental estão reduzindo quadro de funcionários e capacidade de produção, um reflexo da pressão competitiva chinesa. “No Brasil, a entrada de produtos chineses ainda é limitada, sem afetar significativamente componentes de maior valor agregado.”

A Anfavea e o professor da FGV concordam que a situação exige acompanhamento contínuo. A indústria brasileira de caminhões e ônibus, embora ainda não impactada diretamente, observa com atenção os desdobramentos da disputa global por semicondutores, que pode definir a estabilidade da produção nacional nos próximos meses.

Consultadas pelo portal Transporte Moderno, a Volvo informou em nota que “está monitorando de perto essa questão e iniciou o mapeamento da cadeia de fornecedores para avaliar eventual impacto”. Já a Mercedes-Benz afirma que “está em contato constante com seus fornecedores e, atualmente, não há impacto na produção”. As demais fabricantes de caminhões e ônibus ainda não haviam se manifestado até o fechamento desta reportagem.

Fonte: Transporte Moderno

Ministro dos Transportes projeta R$ 200 bilhões em investimentos rodoviários

Notícias 27 de outubro de 2025

O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL), projeta R$ 200 bilhões de investimentos contratados em rodovias cedidas à iniciativa privada até o final do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em dezembro de 2026.

Ele esteve na B3 para o leilão do lote quatro de rodovias do Paraná, realizado, em São Paulo, nesta quinta-feira (23). O certame foi vencido pelo Consórcio Infraestrutura PR, composto por EPR Participações e o fundo de investimento Perfin.

Segundo o ministro, até o fim de 2025 vai acontecer um novo leilão rodoviário a cada semana. No próximo dia 30, será licitado mais um lote de estradas paranaenses.

“É um conjunto de leilões muito arrojado. É algo muito significativo que o país tenha feito 24 leilões desde o início de concessão, em 1998, até 2022 e nós vamos terminar este ano com 22 leilões e faremos mais 14 no ano que vem”, disse Renan Filho.

A última concessão deste ano será, de acordo com o Ministério dos Transportes, a Fernão Dias (BR-381), ligando São Paulo a Belo Horizonte.

Pelos números da pasta, as rodovias são responsáveis por R$ 200 bilhões dos R$ 300 bilhões de investimentos contratados por concessões no governo Lula. Os outros leilões são portuários, de aeroportos e conservação de florestas.

Em todos os certames na B3 com participação de ministros, eles têm batido na tecla de que a queda dos juros vai melhorar a condição para investimentos. Renan Filho disse isso nesta quinta-feira da mesma forma que o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), o fez na quarta-feira (22), na concessão do canal de acesso do porto de Paranaguá.

“Se a taxa de juros cair, facilita mais ainda, melhor. Mas não atrapalha decisivamente os projetos com esse novo arranjo que a gente tem feito. Debêntures de infraestrutura têm garantido que a gente eleve em muito o investimento a custos menores do que a taxa de juros de curto prazo. A leitura que o mercado faz é de uma taxa de longo prazo e são contratos de 30 anos”, completa.

Renan Filho citou o caso da empresa Pátria, que venceu o primeiro lote de rodovias do Paraná e conseguiu investimentos dos fundos soberanos de Singapura e Arábia Saudita. Estes são remunerados a taxas de 2% ao ano, menor do que a Selic atual no Brasil (15%).

Fonte: Folha de S. Paulo 

CNT e CNTTT apresentam proposta de emenda constitucional para fortalecer a segurança jurídica nas relações de trabalho do transporte

Notícias 27 de outubro de 2025

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) e a CNTTT (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres) apresentaram, de forma conjunta, uma proposta de texto para a PEC nº 22/2025, que tramita no Congresso Nacional. O documento foi encaminhado à liderança do Partido dos Trabalhadores no Senado, e propõe a inclusão, na Constituição Federal, de um dispositivo que reconheça a convenção coletiva como instrumento legítimo para a regulamentação de condições específicas de trabalho em categorias do transporte de cargas e passageiros.

A proposta tem o objetivo de aprimorar as relações laborais, fortalecer a segurança jurídica e valorizar o diálogo entre empregadores e trabalhadores do setor. O texto sugere que a Constituição passe a prever expressamente a possibilidade de convenções coletivas estabelecerem condições diferenciadas de trabalho, respeitando as particularidades operacionais de atividades que exigem regimes especiais de jornada, descanso e remuneração.

Entre os pontos previstos na minuta está a autorização para que leis ou convenções coletivas definam regras específicas sobre jornada de trabalho e escalas, fracionamento de intervalos, descanso semanal, regimes de prontidão e sobreaviso, além de critérios específicos de remuneração para períodos de espera e tempo à disposição. A proposta também assegura que tais acordos respeitem os direitos fundamentais do trabalhador e busquem o equilíbrio entre proteção laboral e eficiência operacional.

A justificativa encaminhada ao Senado destaca que a proposta é fruto de consenso entre empregadores e trabalhadores e está em consonância com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) no Tema 1.046, que reconheceu a validade da negociação coletiva para ajuste de condições laborais. A PEC visa, portanto, dar respaldo constitucional à atuação sindical e reduzir interpretações divergentes que hoje geram insegurança jurídica.

De acordo com o ofício conjunto assinado pela CNT e pela CNTTT, a proposta não reduz direitos, mas moderniza a regulamentação para garantir segurança jurídica e viabilidade econômica, sem comprometer a proteção ao trabalhador. A flexibilização é essencial para garantir o equilíbrio entre eficiência operacional e direitos trabalhistas, permitindo que o ordenamento jurídico acompanhe a evolução do mercado e as necessidades da sociedade contemporânea.

Acesse aqui o documento na íntegra.

Fonte: Agência CNT Transporte Atual 

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