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Restrição de trânsito na semana santa

Notícias 05 de abril de 2023

Fique atento e mantenha sua rota atualizada!

Conforme publicado na Portaria DIOP/PRF nº 48, de 21 de março de 2023, informamos sobre a restrição do trânsito de Veículos e Combinações de Veículos excedentes em peso e ou dimensões aos limites máximos estabelecidos pela Resolução nº 882/2021 do Conselho Nacional de Trânsito e suas alterações, passíveis ou não da concessão de Autorização Especial de Trânsito – AET ou Autorização Específica – AE, em rodovias federais nos períodos dos feriados do ano de 2023, cujo peso ou dimensão exceda qualquer um dos seguintes limites regulamentares.

A restrição abrange o trânsito de Combinações de Veículos de Carga (CVC), Combinações de Transporte de Veículos (CTV) e Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas (CTVP), ainda que autorizadas a circular por meio de Autorização Especial de Trânsito (AET) ou Autorização Específica (AE).

OPERAÇÃO

DATA

DIA

HORÁRIO DA RESTRIÇÃO

SEMANA SANTA

06/04/2023

quinta-feira

16:00 às 22:00

07/04/2023

sexta-feira

06:00 às 12:00

09/04/2023

domingo

16:00 às 22:00



Fonte: SETCERGS // PRF Brasil

Sistema de pesagem em movimento, na Via Dutra, já está operando

Notícias 05 de abril de 2023

Desde março, o sistema de pesagem em movimento implantado na Via Dutra (BR-116), pela CCR RioSP, está em operação nos quatro postos de pesagem na rodovia. Os equipamentos – pórticos com câmeras com a tecnologia OCR – ficam localizados nos km 179 da pista sentido São Paulo, em Guararema (SP), no km 0 da pista sentido Rio de Janeiro, em Queluz (SP), no km 307 da pista sentido São Paulo, em Resende (RJ) e no km 223 da pista sentido São Paulo, em Paracambi (RJ).

Com a implantação do novo sistema, a balança seletiva, existente nos postos de pesagem atuais, foi desativada sendo os veículos selecionados para a pesagem de precisão através do sistema de pesagem em movimento direto na rodovia, sem a necessidade de entrar no posto de pesagem.

Agora, o caminhoneiro só é obrigado a entrar na balança, que é operada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), caso os sensores indiquem excesso de peso. Quando isso ocorrer o motorista do caminhão será avisado por meio de mensagem em Painéis de Mensagens Variáveis (PMVs). Já o veículo que estiver dentro do limite de peso permitido para à via segue viagem.

Tecnologia

É essa tecnologia implantada nos pórticos e no pavimento que fazem a classificação, leitura de placas e dimensionamento (altura comprimento e largura) combinados com a leitura da característica do veículo para sua correta classificação e pesagem. Todo o procedimento é monitorado por câmeras. Os equipamentos auxiliam a identificar fuga de veículos por meio de imagens panorâmicas e de placas, que caracterizem a infração do veículo que deixou de respeitar sinalização de encaminhamento ao posto de fiscalização.

FONTE: NTC&Logística

Preços médios do frete começam a recuar

Notícias 04 de abril de 2023

Depois de um ano apenas razoável, quando o avanço dos volumes transportados foi praticamente anulado pela escalada dos custos, o setor de transporte de cargas espera alguma melhora nos resultados de 2023. Esta expectativa está condicionada à estabilidade nos preços do diesel e ainda à recomposição dos preços cobrados pelo frete, desde que os volumes transportados também se mantenham estáveis. Para Lauro Valdivia, assessor técnico da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), o setor ainda não conseguiu repassar toda a alta experimentada pelos custos nos últimos meses.

Sob efeito da política de juros altos, o transporte de cargas rodoviárias iniciou 2023 com marcas inferiores ao que se esperava inicialmente, registra Federico Vega, CEO da Fretebras, maior plataforma on-line de transporte de cargas da América Latina. Os números de janeiro vieram 5% abaixo do previsto para o mês e a movimentação, 10% menor do que a estimativa em fevereiro. “Talvez possamos ver a atividade reaquecer quando a taxa básica de juros começar a ser reduzida, a partir do segundo semestre”, comenta.

A tendência parece afetar mais diretamente o segmento de cargas industrializadas e também o setor de construção. Com capital de giro mais caro para as empresas de transporte e a economia esfriando, as margens serão comprimidas, gerando problemas para pagar os custos fixos. “Corre-se o risco de se enfrentar uma crise de crédito”, afirma. Para fugir dos bancos e escapar do crédito mais caro, empresas têm postergado pagamentos, com efeitos em cadeia sobre o setor, afetando até os caminhoneiros.

Em 18 meses, o diesel chegou a subir 107%”, completa Valdivia. Nos dados da NTC&Logística, em 12 meses do ano passado, o Índice Nacional de Custos do Transporte de Carga Lotação (INCTL) e o Índice Nacional de Custos do Transporte de Carga Fracionada (INCTF) experimentaram variações de 17,01% e de 10,6%, respectivamente, acumulando saltos de 59,1% e de 42,8% em 36 meses. A tendência de estabilidade para os volumes de carga transportados neste ano, prossegue Valdivia, refere-se ao comportamento médio esperado para todo o setor, surgindo diferenças entre os diversos segmentos. O setor de grãos deve observar resultados mais positivos, diante da perspectiva de mais uma safra histórica, na faixa de 309,9 milhões de toneladas, praticamente 37,5 milhões de toneladas a mais do que no ciclo 2021/22.

Com isso, caminhoneiros que trabalham no transporte de cargas do agronegócio devem fechar o ano com “mais dinheiro no bolso”, acredita Vega. Ele lembra que o aumento do frete agrícola no ano passado simplesmente tentou cobrir o salto nos preços do diesel.

O preço médio por tonelada de grão transportada a partir de Mato Grosso, em 2022, havia aumentado em média perto de 34% entre 2021 e 2022, passando de R$ 160 para R$ 214. A correção foi consumida pelo salto de 45% nos preços médios do diesel no período, saindo de R$ 4,58 para R$ 6,59 por litro. Segundo Vega, o diesel tende a se manter estável neste ano, embora o frete agrícola deva experimentar alta, em consequência de uma demanda maior por caminhões no setor, o que representaria resultados melhores para os caminhoneiros.

Considerando todos os tipos de carga e dados médios apurados com base em oito milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Repom, linha de negócios de frota e mobilidade da Edenred Brasil, o preço médio do frete por km rodado aumentou 38,91% em 2022, quando comparado a 2021, atingindo R$ 7,14. Segundo Vinicios Fernandes, diretor da Repom, entre janeiro e julho de 2022, quando alcançou seu maior nível no ano, chegando a R$ 8,04, o custo do frete acumulou aumento de 45%. Mas recuou 7,6% até dezembro, fechando o mês em R$ 7,43. Os aumentos foram mais pesados nos setores de aço, produtos de metal e cimento, com salto de 82% ante a 2021, saindo de R$ 1,72 para R$ 3,13 por km rodado. Na sequência, o frete no agronegócio subiu 58% no mesmo intervalo.

Na média geral, até o momento, há uma sinalização de queda gradual para o frete ao longo deste ano. Isso considerando-se a prorrogação da desoneração de tributos federais sobre o combustível por mais um ano e a expectativa de novas reduções na tabela do piso mínimo do frete pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). “Mesmo assim, quando comparado o início de 2023 a janeiro de 2022, o preço médio do frete por km rodado aumentou 28% e o valor médio deve permanecer mais elevado em relação aos anos anteriores”, assinala Fernandes.

Como relembra Douglas Pina, diretor-geral de mobilidade da Edenred Brasil, a Lei nº 14.445/2022 determina a correção do piso mínimo sempre que o valor do diesel apresente variações superiores a 5%, para cima ou para baixo. No ano passado, entre janeiro e julho, os preços médios mensais do diesel comum e do S-10 subiram mais de 35%, passando a recuar desde então, de acordo com levantamento realizado nos 21 mil postos credenciados à Ticket Log.

Em março deste ano, num dado ainda preliminar, referente às duas primeiras semanas do mês, o preço registrou baixa entre 18,5% e 18,7% em relação a julho do ano passado. Ainda assim, fatores externos e domésticos tornam “difícil cravar uma projeção exata para os próximos meses”, complementa Pina. Os custos muito voláteis do frete rodoviário, comenta Paulo Dantas, advogado especializado em direito administrativo do escritório Castro Barros, adicionam insegurança ao setor e seu aumento excessivo poderá estimular a busca de alternativas de transporte mais econômicas, a exemplo da cabotagem, que já desperta a atenção de grandes grupos. A transição entre os modais, prossegue ele, não deve ocorrer tão rapidamente, mas Dantas prenuncia uma “disputa interessante” para os próximos cinco a dez anos, envolvendo empresas que movimentam grandes volumes.

Num movimento relativamente recente, Dantas observa uma tendência de consolidação da operação logística por parte das grandes empresas de transporte. “Essas empresas começam a olhar para o sistema de logística como um todo”, sublinha. E, literalmente, aquelas empresas têm ido às compras. Num lance mais recente, a JSL, uma das maiores do país no setor logístico, anunciou, no início de março, a aquisição por R$ 587 milhões da IC Transportes, empresa familiar, com frota de 4,2 mil veículos, que opera no setor de cargas a granel e de fertilizantes.

Desde 2020, quando estreou na B3, a JSL realizou pelo menos mais nove aquisições – Fadel, TransMoreno, Pronto Express, Rodomex, Lubiani, Schio, Marvel, Rodomeu e a TruckPad, plataforma de intermediação de fretes. No fim de 2021, a Log-In investiu perto de R$ 102,8 milhões na compra da Tecmar, que atua no segmento de transporte rodoviário de carga, com o objetivo de expandir o modelo intermodal adotado pela operadora e reforçar seu portfólio de soluções logísticas.

O processo de disrupção detonado pela pandemia nas cadeias globais de suprimento, com fechamento de portos ao redor do mundo, escassez e disparada nos custos de contêineres, entre outros efeitos, trouxe também uma revisão da estratégia de estoques das empresas, que passaram a migrar de sistemas “just in time” para “just in case”, na descrição de Helmuth Hofstatter, CEO da LogComex. “As empresas passaram a manter parte dos estoques críticos em regiões mais próximas. Para lidar com um volume maior de informações, criamos uma ferramenta que fornece às empresas dados consolidados e de forma transparente sobre mercados de exportação e importação, além de ajudar a encontrar fornecedores”, detalha ele.

Em parte, a mudança na gestão dos estoques decorreu do forte encarecimento dos contêineres de 20 pés, que chegaram a saltar de US$ 800 antes da crise sanitária para praticamente US$ 20 mil no auge da crise, considerando a rota entre os portos de Santos e Xangai. Atualmente, aqueles preços se acomodaram ao redor de US$ 1,8 mil a US$ 1,9 mil, ainda mais de duas vezes acima dos níveis pré-pandemia, respondendo a um maior equilíbrio entre oferta e demanda no comércio global e a uma normalização das rotas globais, na visão de Hofstatter. A expectativa de uma desaceleração na economia mundial neste ano, com riscos de recessão no horizonte, diz ele, deve esfriar o comércio e manter os preços estabilizados nos
níveis atuais.

Instalada desde 2017 em Curitiba e empregando 320 pessoas, das quais 40 no escritório de São Paulo, a LogComex surgiu como startup em Paranaguá, em 2016. A plataforma, de acordo com Hofstatter, “ajuda empresas fornecendo inteligência para a tomada de decisões sobre melhores rotas, no planejamento da operação logística e ainda no comércio internacional”.

FONTE: SETCESP

O fim do CT-e anulação – Ajuste Sinief nº 31/2022

Notícias 04 de abril de 2023

Como é de conhecimento geral, quando ocorre erro no valor do frete informado no conhecimento de transporte eletrônico (doravante chamado simplesmente de CT-e), e a operação de transporte já foi realizada, para que haja a correção deste valor, se fazia necessário que o tomador do serviço emitisse documento fiscal (NF-e) consignando como natureza da operação: “Anulação de valor relativo à aquisição de transporte”. Isso permitia que o transportador rodoviário de cargas emitisse um CT-e substituto, referenciando o CT-e emitido com erro, consignando a expressão: “Este documento substitui o CT-e número e data em virtude de (especificar o motivo). Se o tomador do serviço for não contribuinte, ele tem que fazer uma declaração mencionando o número e data do CT-e emitido com erro e qual foi o motivo do erro. Isso permitiria que o transportador rodoviário de carga emitisse um CT-e de anulação e um outro de substituição.

A partir do mês de abril de 2023, a contar do dia 03.04.2023, por força do Ajuste Sinief nº 31/2022, não existirá mais a emissão de documento fiscal (NF-e) por parte do tomador do serviço, ou declaração, no caso deste não ser contribuinte do ICMS, para corrigir o valor do frete informado erroneamente no CT-e. A partir de então o tomador do serviço (contribuinte ou não) deverá enviar eletronicamente o evento “prestação de serviço em desacordo” ao transportador rodoviário de cargas que prestou o serviço e preencheu o CT-e que necessita ser corrigido.

Com isso, o transportador não precisará mais emitir o CT-e de anulação, somente o de substituição. Lembrando sempre que se o valor do frete estiver menor, não se deve substituí-lo, mas sim emitir o CT-e de complementação de valor.

Sobre a possibilidade de aproveitamento de crédito de ICMS por parte do transportador, ele pode ser feito pelo CT-e de substituição. Se tiver sido aproveitado o crédito pelo CT-e que estava errado, este deverá ser estornado, pois, com certeza, foi feito por um valor superior ao que se poderia ter sido aproveitado. Mas, aconselhamos consultar a SEFAZ do seu Estado, pois o Ajuste Sinief nº 31/2022 é omisso quando a este assunto. Nossa interpretação tem base jurídica no parágrafo 1º da Cláusula 17ª do Ajuste Sinief nº 09/2007, que continua em vigor.

Outro fato importante é que os Estados tinham 15 dias para publicarem normas ratificando o Ajuste Sinief nº 31/2022, mas poucos o fizeram como, por exemplos, os Estados de Alagoas, pela Instrução Normativa SF nº 146/2022, e Mato Grosso, pelo Decreto nº 138/2023.

Porém, o Ajuste Sinief nº 31/2022 está em vigor mesmo nos Estados em que não houveram atos ratificando ou não o citado Ajuste, pois eles tinham 15 dias para fazê-lo a contar da publicação que foi no dia 28.09.2022. Mas, ainda assim aconselhamos consultar a SEFAZ do seu Estado e/ou o departamento jurídico da sua empresa.

Por Adauto Bentivegna Filho
Assessor Jurídico do SETCESP

Distribuição do diesel ainda causa instabilidade no transporte de cargas

Notícias 03 de abril de 2023

Desde fevereiro do ano passado, o preço do diesel variou mais de 8% 

Dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que, desde fevereiro do ano passado, o preço do diesel variou mais de 8%, o que equivale a um aumento de 50 centavos no S10 e 47 centavos no S500 (comum), combustíveis usados em caminhões e essenciais para o transporte rodoviário brasileiro.

Embora pareça um valor insignificante, faz muita diferença no bolso do consumidor e, com o grande uso do diesel nas empresas – que corresponde de 35% a 50% do custo de uma transportadora – essa alteração afeta diretamente o preço final. A coordenadora do Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC), Raquel Serini, esclarece que essa alteração acontece nas refinarias, mas não necessariamente nos postos de abastecimento.

“Apesar das reduções recentes nas refinarias, com a justificativa de buscar um equilíbrio dos preços da Petrobras em relação aos mercados nacional e internacional, na bomba a percepção é diferente, uma vez que as distribuidoras não repassam as quedas na mesma proporção que os aumentos na bomba”, explica a coordenadora.

Além disso, o retorno dos impostos federais (PIS/COFINS), anunciado pelo Ministério da Fazenda, prediz aumentos no mercado de combustíveis nos próximos meses. Ainda que a elevação do valor seja esperada, o óleo diesel continua sem incidência tributária até o final do ano, devido a medida provisória que o considera fundamental para o transporte da produção movimentada no país.

Raquel destaca a Guerra da Ucrânia como outro coeficiente de impacto e a breve expiração das reduções: “Essas quedas apresentadas recentemente não devem se sustentar por muito tempo. Também não podemos esquecer que a Guerra na Ucrânia impacta a transmissão de energia na Europa, interferindo de modo direto no mercado de combustíveis global”.

A instabilidade no preço dos combustíveis tem impacto nas transportadoras quando urge o remanejamento contínuo dos planejamentos e sua posição no mercado, o que, consequentemente, afeta a economia do país. Só em 2022, houve oito reajustes no preço do combustível – sendo quatro reduções e quatro aumentos – e Raquel explica que essa medida elevou os custos do transportes de cargas lotação em 10,63% na média geral, sacrificando mais as operações de longas distâncias.

“Mesmo com as recentes reduções aplicadas no início de 2023, não conseguimos equilibrar as contas e repassar aos tomadores de serviço na mesma velocidade a fim de estabelecer o equilíbrio dos negócios”, finaliza Serini.

FONTE: SETCERGS

A transição energética já começou

Notícias 02 de abril de 2023

No setor de transporte, a transição energética está a todo vapor. A redução das emissões de carbono se tornou um imperativo e o uso de combustível fóssil começa a sair de cena. Um exemplo disso é o recém-aprovado projeto do Parlamento Europeu que proíbe os países do bloco de comercializarem veículos novos com motores a gasolina e diesel a partir de 2035. Nessa esteira, no Brasil, várias empresas têm investido em fontes alternativas de energia e em frotas mais modernas e eficientes. Além do aspecto ambiental, as mudanças acarretam melhora na qualidade de vida dos motoristas, que são submetidos a menos barulho e poluentes. O movimento sinaliza que o setor está atento às boas práticas de ESG (ambiental, social e governança). 

Apresentamos, a seguir, os cases de três empresas nacionais que estão adiantadas nesse processo – e já colhem bons frutos.

 

Frota elétrica e guiada por mulheres

Expoente no transporte de encomendas, a Braspress atende todo o território nacional. A companhia, com sede em Guarulhos, emprega, desde o segundo semestre de 2021, uma frota eletrificada que atende empresas do ramo do varejo, consumo, tecnologia e saúde na região central da capital paulista. Conduzidos exclusivamente por mulheres, os elétricos da montadora chinesa JAC Motors geram zero emissão de poluentes; possuem autonomia de 200 quilômetros; e transportam até quatro toneladas. 

Cada caminhão elétrico roda de 200 a 250 quilômetros por dia. Se fossem movidos a diesel, consumiriam 47 mil litros de combustível por ano, gerando um custo de R$ 273 mil no período, calcula o diretor de Frota da Braspress, Urubatan Helou Junior. “Em 2022, deixamos de emitir 677.120 toneladas de CO2 na atmosfera. Além disso, deixamos de pagar cerca de R$ 150 mil em multas de rodízio, pelo fato de os elétricos terem isenção na cidade de São Paulo”, acrescenta. A mecânica mais simples também é considerada um trunfo pelo gestor, que diz economizar até R$ 22.500,00 em manutenção por mês.

Para a recarga dos caminhões, a Braspress trabalha com dois fornecedores de energia sustentável. “Compramos dessas empresas e, hoje, a nossa matriz e dez filiais utilizam essas fontes, que vêm de painéis solares e energia eólica”, detalha. Como vantagem adicional, Urubatan Helou Junior cita que os veículos elétricos são automáticos. “De acordo com as próprias motoristas, é nítida a redução do cansaço no fim da rota, pela leveza da direção e ausência de câmbio e embreagem”, finaliza. 

Esforços para zerar emissões até 2050

Quem também utiliza caminhões elétricos de pequeno porte em suas operações urbanas é a DHL Supply Chain. A empresa internacional de logística, armazenagem e distribuição, que atua no Rio de Janeiro (RJ), na Grande São Paulo e na região de Campinas (SP), emprega esses veículos para o atendimento ao mercado de varejo, ecommerce, moda, consumo e insumos médicos, entre outros. 

O primeiro elétrico foi adquirido em 2016 e, hoje, a frota conta com 81 exemplares. “Temos planos de chegar a 120 veículos ao longo de 2023, o que expande bastante nossa gama de cobertura de serviços com zero emissão de CO2. Esse projeto, inclusive, ganhou destaque global não só no quesito sustentabilidade, mas, igualmente, diversidade, devido a termos mais de 50% do quadro de motoristas mulheres”, exalta Solon Barrios, vice-presidente de Transportes da DHL Supply Chain.

Barrios estima que as aquisições tragam uma economia de 20% com manutenção mecânica. “Porém, por ser uma frota nova, é preciso pelo menos cinco anos de operação para ter esse dado totalmente consolidado”, ressalva. Ele explica que a empresa trabalha com a meta de zerar emissões até 2050. 

Por fim, o vice-presidente lembra que os elétricos trazem mais conforto em termos sonoros e gozam de isenção de impostos. “E a falta de restrições de locomoção nas grandes cidades acaba agilizando as entregas”, pontua. Quanto à recarga dos veículos, a empresa lançou, em 2020, o primeiro centro de distribuição, com uma usina solar no teto, que gera quase toda a energia da qual necessita. 

Primeira no Brasil a operar com caminhões GNL 

O GNL (gás natural liquefeito) é um combustível menos poluente e mais econômico se comparado à gasolina e ao diesel. Em 2019, a Morada Logística, de Americana (SP), com filiais e pontos de apoio espalhados pelo país, foi a primeira empresa do Brasil a testar caminhões movidos a GNL em sua frota. Os modelos da Scania utilizados transportam suco de laranja de Matão, no interior paulista, ao Porto de Santos, no litoral do estado, em uma rota de, aproximadamente, 800 quilômetros. O reabastecimento acontece em Limeira (SP).

Em nota enviada por sua assessoria, a Morada Logística afirma possuir cinco caminhões movidos a GNL e 25 movidos a GNV (gás natural veicular). O uso desses veículos implicou uma redução de 10% no custo do quilômetro rodado, além de as emissões terem sido sensivelmente reduzidas. “Com os veículos GNL, em um comparativo com os abastecidos a diesel, deixamos de emitir 58 mil kg de CO2 na operação. Vale ressaltar que caminhões novos, adquiridos em 2022, já contam com tecnologia de motor Euro 6, que só chegou aos motores a diesel em janeiro deste ano”, detalha. A nota ainda explica que a tecnologia do motor é voltada para redução de NOx (óxido de nitrogênio) e material particulado, de modo a melhorar a qualidade do ar. Em relação à economia no custo de peças e manutenção, cita que o valor está próximo dos caminhões movidos a diesel. A empresa também esclarece que os motoristas não “precisam de nenhum treinamento específico, sendo somente explicado o funcionamento do equipamento e o que fazer em caso de emergências”. 

Além dos equipamentos movidos a gás, a Morada Logística investiu na aquisição de caminhões elétricos, que estão atuando em Campinas (SP), em operações de carga fracionada – investimento que representa uma redução de cerca de 50% no custo do quilômetro rodado. 

Combustível é um dos fatores 

A Pesquisa CNT Perfil Empresarial – Transporte Rodoviário de Cargas mostra que, a cada cinco empresas ouvidas, quatro apontam o preço do óleo diesel como o item de maior dificuldade para quem opera no TRC. O insumo representa quase 50% dos custos totais de operação. 

FONTE: Confederação Nacional do Transporte - CNT

Governo oficializa ampliação da mistura de biodiesel no diesel vendido no país

Notícias 31 de maro de 2023

A mudança gradativa dos percentuais de adição do biodiesel no óleo diesel vendido ao consumidor final no Brasil foi oficializada nesta quarta-feira, 29/3. O Diário Oficial da União traz a Resolução nº 16 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que elenca as novas diretrizes do Governo Federal para o tema.

A partir de 1º de abril de 2023, a mistura de biodiesel no diesel será ampliada de 10% para 12%. Um ano depois, em 2024, o percentual subirá para 13%. Em 2025, atingirá 14% e, em 2026, chegará aos 15%. O biodiesel é um combustível biodegradável produzido a partir de fontes renováveis, como óleos vegetais e gorduras animais, num processo muito menos poluente do que os derivados de petróleo.

A data para entrada em vigor dos teores acima pode ser antecipada com base em avaliação pelo CNPE de aspectos relacionados à oferta e demanda de biodiesel. A estimativa é que a produção nacional passe dos atuais 6,3 bilhões de litros anuais para mais de 10 bilhões até 2026. Além disso, está prevista a redução da importação de 1 bilhão de litros de óleo diesel em 2023 e de 4 bilhões de litros em 2026.

“Essa medida oferece segurança e previsibilidade ao setor, incentiva a geração de empregos e investimentos na área de biocombustíveis e contribui para a redução de importações. A decisão resgata o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel e reforça a estratégia nacional de transição energética, além de consolidar o Brasil como um dos maiores produtores de biocombustíveis no mundo”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, no dia em que a medida foi aprovada no CNPE, no dia 17 de março. A reunião em que a decisão foi tomada contou com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

FONTE: SETCESP

MP 1.153/22 é prorrogada por mais 60 dias

Notícias 31 de maro de 2023

Medida Provisória nº 1.153, de 29 de dezembro de 2022, publicada, no Diário Oficial da União no dia 30 de dezembro de 2022, e retificada, em Edição Extra, no mesmo dia, mês e ano, que “Dispõe sobre a prorrogação da exigência do exame toxicológico periódico, altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, altera a Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007, quanto ao seguro de cargas, e altera a Lei nº 11.539, de 8 de novembro de 2007, quanto às cessões de Analistas de Infraestrutura e Especialistas em Infraestrutura Sênior”, foi prorrogada pelo período de sessenta dias. Contudo, a MP tem sua vigência até o dia 29 de maio deste ano.

FONTE: SETCESP

Medida provisória 1153/2022 pode aumentar significativamente a eficiência do transporte no Brasil

Notícias 30 de maro de 2023

A aprovação da Medida Provisória 1153/2022, que está na pauta da Câmara dos Deputados, promete amplificar a eficiência do transporte rodoviário de carga no país. Editada em dezembro, a MP devolve aos transportadores o direito de contratar o seus próprios seguros de responsabilidade civil, que indenizam o dono da carga em caso de sinistro, acabando com uma prática do mercado logístico que mantém caminhões circulando vazios ou ociosos.

Há anos, os responsáveis pelo transporte de mais de 60% da carga no Brasil são obrigados a aceitar, sem negociação, a contratação de seguros contra acidentes e contra roubos escolhidos por embarcadores. Cada operação vem com um Plano de Gerenciamento de Risco (PGR) diferente, e uma única transportadora pode acumular centenas de apólices, com exigências que se conflitam ou são impossíveis de serem cumpridas.

Por isso, é comum ver veículos modernos, como bitrens e rodotrens, circulando nas estradas com ociosidade mesmo com alta tecnologia para transportar mais carga. Como cada operação tem um seguro e um PGRs diferente, limites de valor, horários e rotas impostos pelas embarcadoras se conflitam e impedem o uso eficiente do veículo.

Estes planos unilaterais também chegam a impor restrições como paradas e cumprimento de horários aleatórios, comprometendo inclusive o atendimento às leis de controle de jornada e de descanso do motorista.

A expectativa das associações que representam transportadoras e caminhoneiros autônomos é que esta situação mude com a aprovação pelos deputados federais da MP 1153. A medida determina que apenas os transportadores, que são os responsáveis civis pela operação de transporte rodoviário, possam contratar os seguros obrigatórios de sua responsabilidade. Em caso de sinistro, o beneficiário é o embarcador, que é o dono da carga.

FONTE: NTC&Logística

Transportadoras tentam equilibrar custos

Notícias 30 de maro de 2023

Apesar do recuo no preço do diesel, empresas procuram ganhos de produtividade com uso de tecnologia e melhor aproveitamento nos espaços dos caminhões

A redução neste ano de 6% no preço do diesel, embora tímida, aliviou a forte pressão nos custos dos fretes pagos nas rodovias brasileiras, que vinha acontecendo nos últimos anos. E mantém em alta, para os próximos meses, a demanda por transporte rodoviário de cargas no país, avaliam consultores e dirigentes de empresas transportadoras. Em 2022, o transporte de cargas nas estradas do país atingiu o movimento recorde de 1,2 trilhão de toneladas de carga por quilômetro percorrido (TKUs), segundo levantamento do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos). Ainda não há projeções para este ano, mas a expectativa é que o aumento da demanda por transporte rodoviário saia do patamar de 1,8% registrado em 2022 para 3% em 2023, bem acima da taxa de 0,9% prevista para crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

“O comércio eletrônico continua crescendo num percentual alto (o número de pedidos pela internet aumentou 9%) e o agronegócio projeta elevação da safra em mais de 10%, o que mostra que o setor de transporte e logística pode ter um bom desempenho neste ano”, diz Mauricio Lima, sócio-diretor do Ilos.

Segundo ele, não há ociosidade da frota de caminhões, que atinge 2,2 milhões de veículos, de acordo com as empresas. Mas as transportadoras ainda enfrentam dificuldades para equilibrar seus custos, porque os veículos novos estão mais caros, assim como o preço das apólices de seguro, e o valor agregado das encomendas transportadas diminuiu. “Por isso, é preciso que as empresas procurem ter uma logística mais eficiente para fazer essa entrega sem ter prejuízo”, diz Lima.

“As ações adotadas pelas transportadoras devem estar relacionadas com ganhos de competitividade e produtividade para que os veículos transportem o máximo de mercadoria em menos tempo”, concorda Francisco Pelucio, presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), entidade que representa as empresas do setor de transporte de cargas e logística do país.

A perspectiva do grupo Sada, que atua com o transporte e logística automotiva, por exemplo, está em linha com a dinâmica do setor, afirma Luís Roberto Santamaria, diretor-executivo de transporte e logística. Com operações em mais de 60 cidades, atuando com frota própria de 600 veículos e mais 3 mil caminhoneiros terceirados, o grupo Sada movimentou 2,2 milhões de veículos em 2022 e transportou 200 mil toneladas de cargas. “Este ano, a nossa expectativa de crescimento é de 2% a 5% em termos de venda de veículos zero-quilômetro, alinhado com expectativas da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e demais órgãos e com base no que nossos clientes estão apostando para o ano”, destaca.

Para Santamaria, o importante neste momento é fazer, de forma permanente, uma análise dos custos detalhada. “Além de uma gestão clara dos processos, a tecnologia tem sido uma ferramenta fundamental para a automatização da prestação dos nossos serviços, seja com o uso de sistemas de câmeras para fazer a leitura e localização dos carros nos pátios, seja para otimizar a mão de obra e reduzir avarias nos veículos transportados, além de aumentar a transparência dos processos e maximizar cada vez mais a experiência do cliente”, diz.

Além de dar andamento ao seu plano de expansão, que prevê abertura de novas unidades no país, incluindo as regiões Norte e Nordeste, o grupo Rodonaves, sediado em Ribeirão Preto (SP), investe sobretudo na área operacional, informa Jesiel Tasso, diretor de marketing. “O objetivo é nos aproximarmos cada vez mais dos nossos clientes, colocando-os no centro das nossas decisões”, destaca. “Pretendemos, assim, melhorar não somente prazos de entrega, mas também toda a experiência do cliente, por meio da oferta de uma solução logística completa, desde armazenagem até coleta e entrega, da primeira à última milha.”

Segundo ele, a RTE Rodonaves, empresa que deu origem ao grupo há 42 anos, tem como principal diferencial a eficiência de atendimento – são mais de 300 mil clientes atendidos anualmente. “Temos uma malha logística bem desenhada, que atende mais de três milhões de possibilidades de rotas para coletas e entregas em mais de cinco mil cidades em todo o país, que visa conexões entre Estados e centros urbanos para nos aproximar cada vez mais da clientela”, explica Tasso. “Por isso, em nosso cenário não existe ociosidade para caminhões”, diz. São mais de três mil veículos na frota da empresa e o plano para este ano contempla a aquisição de mais 170 veículos novos.

O grupo Rodonaves cresce ano a ano, de acordo com o executivo. Em 2022, teve um acréscimo de receita de 24% em relação a 2021, atingindo um faturamento de R$ 1,7 bilhão. “Para 2023, nossa meta é ampliar o faturamento da RTE Rodonaves em 17%, o que representará 80% da receita total do grupo”, afirma Tasso.

A preocupação com a melhoria dos sistemas de gestão e controle logísticos envolve empresas de diferentes tamanhos, origens e foco de negócio. Especializada em cargas completas e fracionadas, com foco nos setores siderúrgico e alimentício e na indústria da transformação, com atuação no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Espírito Santo e sul de Minas Gerais, a TKE Logística, sediada em Araranguá (SC), tem investido pesado em pessoas e tecnologias, para um ganho maior de competitividade, afirma Franco Gonçalves, gerente administrativo da empresa. “A intenção é ensinar as pessoas como a tecnologia pode facilitar a vida delas, bem como revisar constantemente as operações financeiras e os custos da companhia”, diz.

Controlar custos e buscar sinergia nas operações são as ações mais eficazes da Anacirema Transportes, especializada no transporte de cargas paletizadas ponto a ponto, segundo José Alberto Panzan, diretor da empresa e presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Campinas e Região. Com sede em Americana (SP) e filial em Santos (SP), a Anacirema atende clientes dos setores alimentício, de bebidas, de higiene e limpeza, químico, automotivo, de bens de consumo e do comércio exterior.

Empresa global de serviços expressos com base na internet, com enfoque em inovação tecnológica, a J&T Express aposta no novo cenário de logística 4.0 que se desenha no mercado brasileiro como um impulsionador de crescimento em 2023. “Da mesma forma que nossos clientes desejam receber seus pedidos com maior rapidez, também procuramos realizar as entregas da maneira mais ágil e eficiente possível”, diz Andy Wang, CEO da J&T Express Brasil.

Segundo ele, isso é fundamental, levando-se em conta um país de proporções continentais como o Brasil. “Nesse caso, o diferencial importante é garantir um tempo de entrega reduzido e, se possível, sem custos para o cliente (free shipping)”, destaca. “Para isso, é essencial que a transportadora invista de forma constante em inovação para garantir um controle de expedição minucioso, com uma análise detalhada de todo o seu fluxo operacional e sistêmico. “Com isso, será possível mapear todas as etapas da operação de entregas, reduzindo eventuais impactos que possam afetar a experiência final do consumidor.”

A J&T Express, acentua ele, está bem posicionada para alavancar recursos na construção de operações locais para estabelecer uma rede de serviços aprimorada no Brasil. A intenção é prestar serviços transfronteiriços aos comerciantes de e-commerce onshore, que incluem principalmente desembaraço aduaneiro, armazenamento no exterior e entrega de última milha, indica Wang.

O e-commerce também deve puxar o crescimento das atividades da FS Logística, transportadora especializada nas transferências intermunicipais e interestaduais de cargas fechadas. Em 2022, segundo Rafael Jacobsen, diretor de operações, a empresa atingiu um faturamento de R$ 350 milhões, quase o dobro do registrado no ano anterior, e em 2023 a expectativa é crescer na faixa de 25%. A empresa investiu R$ 32 milhões em 2022 e planeja aplicar mais R$ 50 milhões neste ano, especialmente no seu principal foco de negócios, o de carretas blindadas. Para a Motz, que nasceu como transportadora digital da Votorantim Cimentos, a aposta é na ampliação do elenco de clientes que utilizam os serviços com objetivo de agilizar e simplificar a logística de caminhoneiros e embarcadores. Hoje, são mais de 130 clientes de diferentes segmentos, como agronegócio e construção civil. O volume transportado, entre julho e setembro de 2022, saltou de 2,9 milhões de toneladas para 4 milhões de toneladas, em comparação com o mesmo período de 2021. “Nós centralizamos a gestão do relacionamento com os caminhoneiros por meio da nossa plataforma digital, facilitando desde a seleção dos profissionais até a administração dos contratos, com mais segurança e solidez”, diz André Pimental, presidente da Motz.

FONTE: NTC&Logística

O assunto seguro de cargas está “bombando” e o Transcares terá curso sobre o tema. Já se inscreveu?

Notícias 30 de maro de 2023

Jogue a primeira pedra aquele que não concorda que seguro é tema relevante no segmento do transporte rodoviário de cargas e logística e os números explicam o porquê disso tudo. Segundo dados da CNT (Confederação Nacional do Transporte), mais de 60% de tudo que é produzido e consumido no Brasil chega ao seu destino por rodovias. Além disso, estima-se que o mercado nacional de fretes movimente mais de R$ 365 bilhões por ano.

Dito isso, agora vamos falar da Medida Provisória 1153/2022, que atribuiu ao transportador a obrigação exclusiva de contratar o seguro contra danos à carga transportada (RCTRC), acabando com a sujeição do transportador ao seguro contratado pelo embarcador e, consequentemente, as DDRs (Dispensas de direto de regresso) e a submissão aos PGRs - Programas de Gerenciamento de Riscos das apólices dos embarcadores, impactando significativamente nos seguros de carga.

O novo regramento em vigor está suscitando uma série de dúvidas sobre o assunto, tanto em relação aos contratos de seguro de carga em vigor quanto no que diz respeito aos novos.

E o Transcares, de olho nos questionamentos e numa forma de qualificar o segmento, vai realizar o Curso Seguro de Cargas. O treinamento, que estava marcado para acontecer nos dias 22 e 23 de março, com o especialista Cláudio Merlo, foi adiado para 2 e 3 de maio. Ou seja, nova oportunidade de aprender sobre o assunto do momento no segmento em que opera.

Quer mais informações sobre o treinamento? Entre em contato com o nosso RH, pelos contatos:

E-mail: drielly@transcares.com.br

Telefone: (27) 3246-5303

WhatsApp: (27) 98888-2447

Saiba mais sobre nossa agenda de eventos aqui! https://www.transcares.com.br/eventos

Diesel cai R$ 0,10 nos postos após redução de 4,5% nas refinarias, afirma pesquisa

Notícias 29 de maro de 2023

Levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e a Veloe, marca de mobilidade e gestão de frotas, indica que o preço do diesel nos postos de abastecimento caíram em média R$ 0,10 após a redução de 4,5% anunciada pela Petrobras nas suas refinarias a partir do dia 23, ou cerca de R$ 0,18 por litro.

Publicado mensalmente, o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade monitora uma série de dados do setor de transporte e mobilidade urbana. Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade monitora uma série de dados do setor de transporte e mobilidade urbanaa Veloe, a queda de preços está sendo gradativa.

O levantamento Fipe/Veloe conta com três indicadores principais: Monitor de Preços de Combustíveis (mensura a variação dos preços de combustíveis); Indicador de Poder de Compra de Combustíveis (índice de poder de compra de combustíveis em todos os Estados do País); e Indicador de Custo-Benefício-Flex (mede o custo-benefício entre gasolina e etanol). A próxima edição do Panorama tem divulgação prevista para o início de abril.

ANP

Na sexta-feira (24) a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que, na média, o preço do diesel S-10 caiu 0,5%, entre 19 e 25 de março, pela segunda semana seguida nos postos de todo o país.

O levantamento foi realizado entre 19 e 25 de março, e ainda não refletiu totalmente a redução da Petrobras, já que abrangeu apenas dois dias.

A redução da Petrobras na semana passada foi a terceira queda seguida nos preços do diesel este ano. Em 1º de março, a Petrobras já havia reduzido em 1,95%, ou R$ 0,08 por litro. Antes, em 8 de fevereiro, a companhia praticou uma primeira redução, de 8,9%, ou R$ 0,40 por litro.

As três reduções desde então foram feitas já sob a gestão do presidente da estatal, Jean Paul Prates, indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

FONTE: SETCESP

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