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PRF coloca em ação a 3ª etapa da operação Descanso Legal, nas rodovias federais

Notícias 28 de maro de 2025

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia, nesta quarta-feira (26), a terceira etapa da operação “Descanso Legal”, voltada à fiscalização do tempo de repouso dos profissionais do transporte RODOVIÁRIO de cargas.

De acordo com a Corporação, a operação segue, até o dia 4 de abril, nos principais corredores estratégicos das rodovias federais, verificando as condições de veículos e dos condutores que transportam cargas pelo Brasil.

Durante as abordagens, serão checados, por meio do cronotacógrafo, o tempo de condução dos motoristas e o cumprimento do descanso estabelecido pela legislação, que é de 11 horas ininterruptas a cada 24 horas.

Além disso, será verificada a documentação dos veículos, das cargas e o estado de conservação dos caminhões, especialmente dos sistemas de freios.

“Ao assegurar o direito ao descanso do profissional do transporte rodoviário, a PRF previne acidentes com caminhões e carretas, pois o motorista submetido a jornadas de trabalho sem o devido repouso coloca em risco a vida das pessoas e a sua própria. Prevenção ainda é a melhor forma de enfrentamento à violência no trânsito, tanto nas BRs quanto nas cidades, uma vez que muitas rodovias federais cortam extensas áreas urbanas”, esclarece o diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Oliveira.

A fiscalização se dará, preferencialmente, pela análise do disco ou fita diagrama do cronotacógrafo – equipamento obrigatório em ônibus e caminhões, que registra velocidade, distância percorrida e tempo de direção – ou pela verificação do diário de bordo, papeleta, ficha de trabalho externo ou ficha de trabalho do autônomo.

Legislação vigente

Em março deste ano, após o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5322 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foram feitas modificações nas legislações que regulamentam o exercício da profissão de motorista, na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), alterando substancialmente a fiscalização da Lei do Descanso.

A principal mudança promovida pela ADI 5322 é o descanso de 11 horas a cada 24 horas, que agora deve ser cumprido de forma integral e não fracionada, como anteriormente. Entretanto, continua valendo o descanso de 30 minutos entre 6 horas de condução de veículo de cargas e a cada 4h30 de condução de veículo de passageiros. Esse descanso pode ser fracionado em intervalos mínimos de 5 minutos.

Cenário preocupante

Segundo a PRF, apesar de esforços de fiscalização, os índices de sinistros de trânsito e mortes envolvendo veículos de cargas ainda são altos e precisam ser controlados por meio de políticas públicas e de fiscalização permanente.

Em 2024, foram registrados 18.511 sinistros com veículos de carga, que resultaram na morte de 2.884 pessoas e ferimentos em outras 19.451. As estatísticas também revelam que a esmagadora maioria das causas está diretamente relacionada aos condutores.

Diante desse cenário, a Polícia Rodoviária Federal vem aumentando esforços para melhorar a segurança viária no transporte rodoviário de cargas. Em outubro de 2024, a PRF reforçou as iniciativas do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS) e realizou, entre dezembro de 2024 e o Carnaval de 2025, a Operação Rodovida, com foco na diminuição de sinistros durante os períodos de maior movimento nas vias federais.

Nesse contexto, a Operação Descanso Legal se apresenta como uma resposta estratégica de fiscalização, promovendo ações educativas e de conscientização sobre a importância de práticas seguras no trânsito. Nas duas primeiras etapas da operação, realizadas em janeiro e fevereiro deste ano, respectivamente, foram fiscalizados mais de 25 mil veículos de carga e aplicadas mais de 6.500 autuações por descumprimento do tempo de descanso.

Raio X

O modal rodoviário responde, sozinho, por cerca de 65% da movimentação de cargas no Brasil, de acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT). São cerca de 600 mil caminhoneiros autônomos, 200 mil empresas e 482 cooperativas cadastradas no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), ou seja, apenas no setor formal. O transporte rodoviário de cargas movimenta uma frota de 7,9 milhões caminhões e carretas e transportou, em 2024, mais de 175 milhões de toneladas de granéis sólidos e combustíveis, entre outros.

Tragédia

Na madrugada de 21 de dezembro de 2024, na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), um dos maiores sinistros rodoviários da história recente do Brasil provocou a morte de 39 pessoas e ferimentos em outras 11, depois que uma carreta em alta velocidade atingiu em cheio um ônibus de passageiros que seguia de São Paulo para a Bahia.

As investigações concluíram que o motorista dirigia sob efeito de álcool, drogas e violava o período de repouso. Também foi constatado que as notas fiscais e outros documentos de transporte da carga foram adulterados para encobrir um excesso de peso de mais de 16 toneladas de blocos de quartzito.

Na última sexta-feira (21), a justiça de Minas Gerais acolheu denúncia do Ministério Público (MPMG) contra o motorista e o dono da transportadora. Os dois vão a júri popular pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio.

Fazendo o trabalho

Para o coordenador do SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) está realizando um excelente trabalho no combate à exploração de motoristas profissionais, contribuindo, assim, para a prevenção de tragédias. “Ao fiscalizar abusos de jornada, a PRF ajuda a reduzir os sinistros e a salvar vidas. Veículos pesados conduzidos por motoristas fatigados são verdadeiras armas de destruição em massa. O que parece estar faltando, pelo menos segundo o que vemos no noticiário, são operações semelhantes por parte das Polícias Rodoviárias estaduais. Ao que tudo indica, elas têm sido omissas e deixam toda a responsabilidade com a PRF.”

Fonte: Portal Estradas (26/03/2025)

Ainda que tímido, avanço das mulheres no TRC impulsiona oportunidades para as futuras gerações

Notícias 28 de maro de 2025

A presença feminina no Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) tem crescido de forma constante nos últimos anos, refletindo em uma mudança gradual na estrutura do setor. Apesar de historicamente ser dominado por homens, diversas mulheres têm ganhado destaque e impulsionado o aumento feminino no TRC. De acordo com dados do Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC), apresentados através do “índice de Equidade de Gênero”, o número de mulheres nas empresas do setor saltou de 15% em 2023 para 26% em 2024.

O relatório também apontou que 44% das empresas possuem uma estratégia de recrutamento para aumentar a contratação de mulheres. Estes recentes impulsionamentos e o avanço de iniciativas de inclusão e conscientização promovidas por movimentos que incentivam a participação feminina no setor, como o Vez & Voz, criado pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP), mostram que há uma tendência positiva para os próximos anos.

Para Ana Jarrouge, presidente executiva do SETCESP, a evolução feminina no TRC é resultado de uma mudança cultural e de esforços voltados à conscientização sobre a importância da diversidade no setor. “Os números têm mostrado avanços, ainda que em um ritmo mais lento do que gostaríamos. Pequenas ações já demonstraram que podem trazer resultados positivos, e isso vai mexendo com a cultura das organizações. É um processo lento, mas estamos fazendo com qualidade, critérios, ética e responsabilidade social, garantindo uma verdadeira transformação do setor”, afirma.

A diversidade no TRC também tem impactos positivos na gestão e no desempenho operacional das empresas. Joyce Bessa, diretora da TransJordano, reforça que a inclusão feminina contribui para a inovação e aprimoramento das práticas de gestão. “A diversidade de perspectivas enriquece a tomada de decisões e melhora a eficiência operacional. Homens e mulheres têm formas distintas de pensar e abordar desafios, e essa pluralidade de ideias contribui para soluções mais inovadoras e assertivas”, destaca.

Além disso, a executiva enfatiza a importância da representação: “Quando uma mulher ocupa um cargo estratégico e de liderança, ela mostra que é possível chegar lá. Isso motiva outras profissionais que estão iniciando suas trajetórias”. Neste sentido, a TransJordano, empresa em que Joyce atua, criou um projeto especial chamado Jordanetes, que visa estimular a presença feminina, unir as profissionais e entender como poderiam ajudá-las em seus desenvolvimentos dentro da organização.

O suporte e a visibilidade são fatores determinantes para que mais mulheres ingressem no setor, segundo Ludymila Mahnic, COO da Mahnic Operadora Logística. “A forma como é colocado que a mulher pode, sim, trabalhar no Transporte Rodoviário de Cargas faz toda a diferença. Nós, que já temos uma trajetória consolidada, nos tornamos referências e incentivamos outras mulheres a buscar oportunidades na área logística”. Mahnic também destaca que a inclusão feminina traz mudanças positivas para o ambiente de trabalho, proporcionando mais empatia e equilíbrio nas tomadas de decisão.

Com esses avanços, o Transporte Rodoviário de Cargas caminha, mesmo que de forma lenta, para se tornar um setor cada vez mais inclusivo e diverso. A inserção de mais mulheres não apenas amplia as oportunidades para as futuras gerações, mas também fortalece a competitividade das empresas ao incorporar diferentes perspectivas e habilidades ao setor. Como destaca Joyce Bessa: “O futuro do TRC passa pela inclusão, e as mulheres têm um papel essencial nessa evolução”.

Fonte: Porto Gente (26/03/2025)

Utilizando Big Data e Análise Preditiva para Transformar Operações

Notícias 28 de maro de 2025

No mundo cada vez mais digital e conectado do transporte de cargas, o Big Data e a análise preditiva emergem como ferramentas poderosas para otimizar operações, aumentar a eficiência e melhorar a tomada de decisões estratégicas. Este artigo explora como essas tecnologias podem ser aplicadas pelas transportadoras para melhorar a gestão logística, prever demandas de mercado e proporcionar uma vantagem competitiva significativa.

O que é Big Data?

Big Data refere-se ao imenso volume de dados que são gerados diariamente a partir de diversas fontes digitais, como transações comerciais, dispositivos móveis, sensores e redes sociais. O desafio não está apenas na quantidade de dados, mas também na velocidade e variedade das informações que podem ser coletadas e processadas para insights significativos.

Análise Preditiva: A Próxima Fronteira da Inteligência de Dados

A análise preditiva é uma técnica avançada de mineração de dados que utiliza algoritmos e modelos estatísticos para prever eventos futuros com base em padrões identificados nos dados históricos. Ao contrário da análise descritiva, que fornece uma visão do que já aconteceu, a análise preditiva permite às transportadoras antecipar tendências, comportamentos de mercado e necessidades operacionais antes que elas ocorram.

Aplicações de Big Data e Análise Preditiva no Transporte de Cargas

  1. Otimização de Rotas e Logística: Utilizando dados históricos de tráfego, condições meteorológicas, padrões de entrega e preferências dos clientes, as transportadoras podem otimizar rotas de transporte para minimizar custos, reduzir o tempo de entrega e melhorar a eficiência operacional.
  2. Manutenção Preditiva de Veículos: Monitoramento contínuo de dados de sensores em veículos pode ajudar as transportadoras a prever falhas mecânicas antes que ocorram, permitindo uma manutenção preventiva e reduzindo o tempo de inatividade não planejado.
  3. Previsão de Demanda e Estoques: Analisando dados de vendas passadas, comportamento do consumidor e tendências de mercado, as transportadoras podem prever com maior precisão a demanda futura por serviços de transporte, planejar melhor o estoque de veículos e recursos, e responder proativamente às flutuações do mercado.
  4. Melhoria da Experiência do Cliente: Utilizando dados de feedback do cliente, redes sociais e interações online, as transportadoras podem personalizar serviços, antecipar necessidades dos clientes e oferecer uma experiência mais satisfatória e personalizada. Integrando esses dados em um sistema de Gestão de Relacionamento com o Cliente (CRM), as transportadoras podem não apenas entender melhor as preferências individuais dos clientes, mas também criar estratégias de engajamento mais eficazes. O CRM permite o acompanhamento de todas as interações com o cliente ao longo do ciclo de vida, desde a primeira consulta até o suporte pós-venda, garantindo consistência e personalização em cada ponto de contato. Isso não apenas fortalece o relacionamento com o cliente, mas também aumenta a fidelidade à marca e a probabilidade de recompra, impulsionando a vantagem competitiva da transportadora no mercado.

Estudo de Caso: Exemplo de Implementação

Para ilustrar os benefícios tangíveis de Big Data e análise preditiva, consideremos a Total Express. Ao integrar dados de GPS de frota, históricos de rotas e padrões de entrega, a empresa conseguiu reduzir seus custos operacionais em 15% ao otimizar rotas de entrega e utilizar recursos de forma mais eficiente. Além disso, ao aplicar modelos preditivos para prever picos sazonais de demanda, a Total Express ajustou seus recursos humanos e capacidade de veículos, melhorando significativamente a satisfação do cliente e a rentabilidade.

Desafios e Considerações Futuras

Apesar dos benefícios claros, a implementação eficaz de Big Data e análise preditiva no transporte de cargas enfrenta desafios, como a integração de sistemas legados, garantia da qualidade dos dados e investimentos em tecnologia e capacitação de pessoal. No entanto, com o avanço contínuo da tecnologia e o acesso a ferramentas analíticas mais sofisticadas, o potencial de transformação no setor de transporte de cargas é imenso.

Conclusão

Em conclusão, Big Data e análise preditiva representam um novo paradigma no transporte de cargas, capacitando as transportadoras a operar de maneira mais inteligente, eficiente e competitiva em um mercado globalizado e dinâmico. Ao adotar uma abordagem centrada em dados, as transportadoras não apenas podem melhorar suas operações internas, mas também antecipar tendências de mercado, responder rapidamente às mudanças e oferecer serviços personalizados que atendam às expectativas crescentes dos clientes.

Investir em Big Data e análise preditiva não é apenas uma estratégia de curto prazo para ganhar vantagem competitiva, mas também um investimento estratégico para o futuro, garantindo crescimento sustentável e inovação contínua no transporte de cargas.

Andréa Rocha Carvalho
Vice coordenadora COMJOVEM SP – Gestão 2024

PRF faz operação nacional de fiscalização de descanso dos caminhoneiros

Notícias 27 de maro de 2025

Ontem (26), começou em diversas rodovias federais do país a terceira etapa da operação Descanso Legal, realizada pela Polícia Rodoviária Federal, com foco na fiscalização do tempo de repouso dos profissionais do transporte rodoviário de cargas. A ação segue até o dia 04 de abril, sexta-feira da próxima semana, com atuação de agentes da PRF em corredores estratégicos das rodovias federais, verificando as condições de veículos e condutores que transportam cargas pelo Brasil.

O principal foco da ação é o tempo de descanso dos motoristas, que será analisado por meio do Cronotacógrafo presente nos caminhões, para ver se os profissionais têm cumprido o descanso obrigatório estabelecido pela legislação, que exige 11 horas de intervalo entre cada jornada de trabalho.

A PRF também vai verificar a documentação dos veículos, das cargas e o estado de conservação dos caminhões, especialmente dos sistemas de freios.

“Ao assegurar o direito ao descanso do profissional do transporte rodoviário, a PRF previne acidentes com caminhões e carretas, pois o motorista submetido as jornadas de trabalho sem o devido repouso coloca em risco a vida das pessoas e a sua própria. Prevenção ainda é a melhor forma de enfrentamento à violência no trânsito, tanto nas BRs quanto nas cidades, uma vez que muitas rodovias federais cortam extensas áreas urbanas”, defende o Diretor Geral da PRF, Antonio Fernando Oliveira.

Como a fiscalização será realizada

A fiscalização da PRF se dará, preferencialmente, pela análise do disco ou fita diagrama do cronotacógrafo – equipamento obrigatório em ônibus e caminhões, que registra velocidade, distância percorrida e tempo de direção – ou pela verificação do diário de bordo, papeleta, ficha de trabalho externo ou ficha de trabalho do autônomo.

Em março de 2025, após o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5322 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foram feitas modificações nas legislações que regulamentam o exercício da profissão de motorista, na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), alterando substancialmente a fiscalização da Lei do Descanso.

A principal mudança promovida pela ADI 5322 é o descanso de 11hs a cada 24hs, que agora deve ser cumprido de forma integral e não fracionada, como anteriormente. Continua valendo, entretanto, o descanso de 30 minutos entre 6h de condução de veículo de cargas e a cada 4h30 de condução de veículo de passageiros. Esse descanso pode ser fracionado em intervalos mínimos de 5 minutos.

Fonte: SETCESP

Duplicação da BR 262 vai custar mais de 15 contornos do Mestre Álvaro

Notícias 26 de maro de 2025

A duplicação total da BR 262 no ES deve custar o equivalente à construção de mais de 15 contornos do Mestre Álvaro, obra que desafiou a engenharia no Estado e levou mais de quatro anos para ser entregue. A previsão é que o projeto para melhorar a fluidez do trânsito na rodovia que liga o território capixaba a Minas Gerais seja apresentado aos municípios em breve. (A Gazeta)

Segundo o Dnit, ainda não há definição de um orçamento final ou de um cronograma de execução, devido à complexidade do empreendimento, especialmente no que se refere aos desafios geotécnicos e topográficos. No entanto, com base em metodologias de estimativa indireta e na adoção do custo médio gerencial, a previsão é que os investimentos necessários para a execução total do empreendimento fiquem na ordem de R$ 8 bilhões.

Essa cifra será investida na duplicação do trecho entre o entroncamento com a BR 101, em Viana, na Região Metropolitana, até Iúna, na divisa com Minas Gerais, totalizando 180 quilômetros de extensão.

O valor equivale à construção de mais de 15 contornos do Mestre Álvaro, inaugurado em dezembro de 2023, na Serra. A obra, que conta com pilares com altura semelhante a um prédio de 16 andares fincados em solo mole e alagadiço, tem 19,7 quilômetros de extensão e custou R$ 476 milhões.

O governo do Estado anunciou que vai destinar R$ 2,3 bilhões do acordo de Mariana para custear parte da construção da BR 262. O montante deve ser utilizado para bancar o trecho entre Viana e Venda Nova do Imigrante, na Região Serrana, que tem a geografia mais complexa de toda a extensão da rodovia.

O projeto para a 262 prevê a duplicação integral da rodovia, contemplando a readequação de curvas críticas, a construção de interseções em desnível (viadutos), a implantação de contornos, a execução de obras de contenção e a construção de túnel, entre outras melhorias destinadas a otimizar a fluidez do tráfego e a segurança viária.

Fonte: A Gazeta

Transcares e Comjovem-ES juntos em nova edição da Páscoa Solidária. E você também pode fazer parte dessa corrente do bem!

Notícias 26 de maro de 2025

O Transcares já ativou a campanha Páscoa Solidária, realizada em parceria com a Comjovem-ES e que faz parte das ações do projeto de Responsabilidade Social – um dos pilares do Planejamento Estratégico do sindicato. A campanha consiste na doação de duas caixas de bombom ou R$ 20,00 em dinheiro, que serão entregues a crianças atendidas pela obra social Cristo Rei e pela Associação Lar Semente do Amor.

 

As doações podem ser feitas até a terça-feira, 15 de abril. As caixas de bombom podem ser entregues na sede do Transcares (Rua Guiana, 7, Jardim América, Cariacica), mas quem preferir pode ajudar com depósito bancário ou Pix no valor de R$ 20,00.  Em caso de depósito, os dados são estes: SICOOB - Agência 3010 / Conta corrente 69.465-7 ou Caixa - Agência: 1539 / Conta corrente 316-4). E a chave PIX é 27.560.481/0001-46.

 

O montante arrecadado será entregue em dois momentos. Na quarta, 16, e na quinta, 17, antecipando, assim, as comemorações da Páscoa, domingo, 20 de abril.

Falta de investimento em infraestrutura encarece o transporte de cargas no Brasil

Notícias 26 de maro de 2025

O investimento em infraestrutura de transporte é fundamental para o desenvolvimento econômico de um país. O transporte de cargas é o principal componente dos sistemas logísticos empresariais e representa, em média, 64% dos custos logísticos. No entanto, o Acórdão 2000/2024 – TCU – Plenário aponta que o Brasil investe proporcionalmente menos da metade do que outros países de renda média em infraestrutura de transportes. A consequência do baixo investimento é vista nos custos de quem precisa transportar carga dentro do Brasil. Estudos demonstram que quem usa os transportes no país gasta proporcionalmente quase o dobro com logística do que em nações desenvolvidas. Em 2022, cerca de 13% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) foi consumido pelas despesas logísticas, chegando ao expressivo valor de R$ 1,3 trilhão. Os custos são exemplificados também na pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em 2022, que concluiu que o valor do frete representa, em média, para a indústria, 15% do preço final do produto.

Exportação privilegiada e mercado doméstico desassistido

Enquanto o transporte de cargas domésticas dentro do Brasil é caro, onerando a economia nacional e os consumidores brasileiros, a exportação parece ser privilegiada no planejamento. O Acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que os dados disponíveis sobre o transporte ferroviário estão concentrados nas operações de exportação, escancarando um sistema logístico que prioriza o escoamento de commodities, enquanto o mercado doméstico de cargas segue desassistido.

“As cargas domésticas representam dois terços (67%) de toda a carga transportada no país. Isso, de certa forma, é chocante quando se para para pensar que praticamente todas as políticas, todas as informações e tudo o que se conversa a respeito de transporte se referem a corredores de exportação”, afirmou o auditor federal de controle externo do TCU, Kauê Lunard Kawashita.

Esses e outros achados do Acórdão 2000/2024 – TCU – Plenário foram o centro dos debates no “Workshop Mercado Doméstico de Cargas”, realizado na última quinta-feira (20) no TCU, em Brasília. “O diagnóstico reuniu informações, dados e estudos de diversos entes do setor e evidenciou diversos entraves, como o alto custo logístico e o entrave à competitividade do Brasil no cenário internacional”, destacou a titular da Secretaria de Controle Externo de Infraestrutura do TCU, Keyla Araújo Boaventura.

O workshop contou com a presença de especialistas do setor de transportes, representantes do governo e pesquisadores. Entre os palestrantes, André Luis Ferreira, diretor-executivo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), contribuiu para o painel “O Planejamento Estratégico e a coerência das políticas públicas para o fomento do atendimento ferroviário ao Mercado Doméstico de Cargas”.

O Acórdão ainda chama a atenção para a subutilização do modal ferroviário. Os dados levantados apontam que mais da metade da malha ferroviária brasileira está sem uso ou operando com fluxo extremamente baixo: 36,3% das ferrovias não registram tráfego algum, enquanto 22,76% transportam menos de um par de trens por dia. Apenas 12,66% da malha tem alta utilização.

Nesse cenário, há uma predominância do modal RODOVIáRIO no transporte doméstico de cargas que, sobrecarregado, enfrenta o desafio de operar com frotas antiquadas e em rodovias em condições precárias. O documento do TCU destaca ainda que a substituição de modais mais adequados, como ferrovias, pelas rodovias para o transporte de determinadas mercadorias pode trazer uma série de consequências negativas, como, por exemplo, aumento do custo, aumento do consumo de combustível, maior risco de acidentes, maior emissão de poluentes, saturação de determinados trechos rodoviários, entre outros.

“O grande esforço do país é baratear os caminhos logísticos da exportação, mas isso está deixando para o mercado interno toda a ineficiência que a gente não consegue atacar”, disse Maurício Ferreira Wanderley, diretor na Unidade de Auditoria Especializada em Infraestrutura Portuária e Ferroviária do TCU.

Falta de planejamento compromete eficiência logística

As problemáticas identificadas chamam atenção para uma lacuna central apontada no documento: a falta de diretrizes estratégicas no planejamento logístico e de transparência. De acordo com o relatório, faltam documentos ou referências governamentais a estudos logísticos e diagnósticos que apontem os principais gargalos e caracterizem os principais corredores logísticos do país. A escassez de informações estruturadas sobre o mercado doméstico de cargas também prejudica a formulação de políticas públicas eficientes para o setor. Nesse sentido, a falta de integração entre os diferentes planos logísticos e a ausência de mecanismos que garantam a implementação de boas práticas, com diretrizes e critérios estabelecidos, têm comprometido avanços estruturais. O TCU apontou que é necessário adotar uma regulação junto a um planejamento robusto.

Para André Luis Ferreira, diretor-executivo do IEMA, a falta de planejamento adequado para o transporte de cargas é uma questão central que precisa ser enfrentada já no Plano Nacional de Logística 2050 (PNL 2050). Ferreira afirma que é preciso institucionalizar o processo decisório. O primeiro passo é projetar a circulação de mercadorias no Brasil para identificar quais serão os problemas de logística do futuro, os gargalos de infraestrutura. A partir daí, é necessário estabelecer critérios claros para hierarquizar os gargalos e identificar alternativas para solucioná-los. Então, devem ser selecionadas as alternativas que trazem mais benefícios para o desenvolvimento do país.

“Hoje, você não vê isso. Os projetos são decididos sem garantir que eles são as melhores alternativas. Carteiras de projetos são decididas sem considerar os corredores logísticos intermodais”, diz. Ferreira afirma que os investimentos devem ser orientados por critérios técnicos, levando em conta não apenas o potencial econômico das obras, mas também os impactos sociais e ambientais e a participação social.

O relatório do TCU concluiu que, sem medidas urgentes para corrigir as falhas apontadas, o Brasil continuará enfrentando entraves logísticos que comprometem seu desenvolvimento econômico e ambiental. A recomendação do Tribunal é que os achados do Acórdão 2000/2024 sirvam de base para mudanças concretas no setor, com a adoção de diretrizes mais claras, maior transparência nos dados e uma governança mais eficiente na infraestrutura ferroviária do país.

Fonte: ABC do ABC

Pedágio ‘free flow’ poderá ser pago no aplicativo CNH digital; entenda

Notícias 26 de maro de 2025

A Secretaria Nacional de Trânsito deve publicar até o fim de abril uma portaria para facilitar o pagamento das tarifas de pedágio da modalidade free flow.

A tecnologia, que tem crescido em rodovias estaduais e federais, permite a cobrança por meio de pórticos equipados com câmeras e sensores, sem a necessidade de parada do usuário. Atualmente, porém, o motorista que não possui uma ‘tag’ de cobrança precisa entrar no site da concessionária da via para pagar a taxa.

O texto deve regulamentar o uso do aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT) como um meio facilitador do pagamento para motoristas que não possuem as tags de cobrança automática. Ou seja, o app ofereceria um caminho até os canais das concessionárias.

O prazo para pagar a taxa é de até 30 dias após a passagem pelos pontos de cobrança. Após o período, é emitida a multa por evasão de pedágio, de R$195,23.

Com a nova regra, o usuário receberia um aviso de cobrança pelo app da CDT. Ele seria então redirecionado para o site da empresa. O secretário nacional de trânsito, Adrualdo Catão, explica que após a publicação do texto as concessionárias terão até 180 dias para se adequarem.

— Estamos desenvolvendo a parte sistêmica em contato com as concessionárias e os órgãos gestores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e finalizando o modelo para soltar até o próximo mês. O free flow é uma unanimidade no setor — diz Catão, citando estados que possuem a tecnologia atualmente.

Mais comum no país

 Levantamento feito por O GLOBO mostrou que somente no estado de São Paulo ao menos 24 rodovias terão a tecnologia até 2030. Para esse ano, rodovias importantes como a Dutra, que liga São Paulo ao Rio, terão os pórticos na região da Grande São Paulo. O número deve aumentar já que novas concessões ocorrem ao longo deste ano e, desde 2022, o governo paulista vem incluindo a tecnologia para as empresas que assumem as rodovias do estado.

O Rio de Janeiro foi o primeiro local a adotar o free flow no país, em 2023, na BR-101. Em fevereiro, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou uma medida que permite a substituição de praças de pedágio convencionais pelo free flow em novos contratos de concessão federais e também em contratos que tenham a previsão de instalação de novas praças de pedágio.

Regras para o sistema foram aprovadas em outubro pelo Conselho Nacional de Trânsito, que ampliou o prazo de pagamento de 15 para 30 dias antes da emissão de multa por evasão de pedágio e padronizou a sinalização nas rodovias que indica a presença do sistema, além da obrigatoriedade da realização de campanhas publicitárias nos trechos antes da adoção do free flow.

Catão explica que as empresas que não se conectarem ao aplicativo da CDT dentro do prazo previsto não poderão emitir a multa por evasão de pedágio para os usuários que deixarem de pagar a tarifa.

Fonte: O Globo

Executiva do transporte reforça estratégias de segurança contra roubo de cargas

Notícias 25 de maro de 2025

O roubo de cargas segue sendo um dos desafios mais críticos para o Transporte RODOVIáRIO de Cargas no Brasil, impactando diretamente empresas, consumidores e a economia nacional. Segundo a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), apesar da queda no número de ocorrências nos últimos anos, os prejuízos financeiros continuam alarmantes. Em 2024, foram registrados 10.478 roubos em todo o país, uma redução de 11% em relação a 2023 e de 59,6% em comparação a 2017. No entanto, o valor das mercadorias subtraídas aumentou 21% em um ano, chegando a R$ 1,217 bilhão, evidenciando que os criminosos estão cada vez mais estratégicos e focando em cargas de alto valor.

Diante desse cenário de incertezas, empresas como a Zorzin Logística têm adotado estratégias para mitigar os riscos e garantir a segurança de suas operações. Gislaine Zorzin, diretora administrativa da transportadora, destaca que a empresa baseia suas ações em três pilares principais: prevenção, monitoramento em tempo real e atuação em rede.

“Adotamos um protocolo de análise de risco para cada operação, levando em consideração as rotas mais críticas e os horários mais sensíveis. Os motoristas passam por treinamentos contínuos sobre segurança, comportamento em situações de risco e acionamento de protocolos emergenciais. Nosso gerenciamento de risco é próprio e acompanha as rotas online, durante todo o trajeto”, comenta a executiva.

A implementação de estratégias como estas têm mostrado resultados positivos, reduzindo a exposição da frota a situações de risco e aumentando a eficiência operacional. “Temos um sistema de rastreamento avançado, com telemetria integrada e sensores inteligentes que detectam mudanças bruscas de trajeto ou paradas não programadas. Além disso, utilizamos bloqueadores remotos que permitem imobilizar o veículo em caso de tentativa de roubo”, acrescenta Gislaine.

Porém, apesar dos avanços, ainda existem desafios significativos a serem enfrentados. A falta de fiscalização e policiamento em áreas de risco, penalizações brandas para criminosos e a necessidade de maior integração tecnológica entre transportadoras e forças de segurança pública são pontos críticos.

Deste modo, Gislaine reforça que a segurança no transporte de cargas não depende apenas das empresas: “É necessária uma ação conjunta entre transportadoras, entidades de classe e órgãos públicos para coibir o avanço da criminalidade e criar um ambiente mais seguro para toda a atividade logística”, conclui.

Fonte: Porto Gente

Manutenção preventiva é a melhor solução para um transporte de cargas seguro e eficiente

Notícias 24 de maro de 2025

A manutenção preventiva é uma medida eficaz para garantir que os transportes de carga trafeguem de forma mais segura e gerem ainda mais economia. De acordo com um estudo do Grupo de Manutenção Automotiva, a manutenção corretiva é 40% mais cara do que a manutenção preventiva. Isso ocorre porque a manutenção preventiva acontece periodicamente e pode prevenir danos mais graves nos veículos.

“Para o transporte de cargas, a manutenção preventiva é uma iniciativa essencial para assegurar a eficiência, segurança e sustentabilidade no cotidiano. Além de diminuir os custos com reparos emergenciais, também conseguimos diminuir o risco de acidentes, que podem afetar tanto a integridade dos motoristas quanto da carga que transportam”, explicou Arlan Rodrigues, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste (Fetranslog/NE).

Diferentemente dos carros de passeio, os caminhões devem passar pela manutenção preventiva em intervalos menores devido à maior carga de trabalho, exigências operacionais e condições de tráfego mais rigorosas.

Fonte: NTC&LOGÍSTICA

Financiamento de caminhões recua 4,4% no 1º bimestre com Selic a 13,25% ao ano

Notícias 20 de maro de 2025

Queda foi puxada por caminhões novos; mercado de seminovos e usados resiste com leve crescimento no período

A alta da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 13,25% ao ano, já impacta diretamente o volume de financiamentos de caminhões no Brasil. De acordo com dados da B3 analisados pelo portal Transporte Moderno, os primeiros dois meses do ano registraram uma redução de 4,4% no crédito oferecido pelos bancos. No período, foram firmados 38.041 novos contratos de financiamento, uma queda de 4,4% em relação aos 39.790 do mesmo intervalo em 2024.

Na comparação mensal, também houve retração, mas em menor intensidade. Os dados da B3 apontam que, em fevereiro deste ano, foram financiados 20.456 caminhões, uma leve queda de 0,57% frente aos 20.573 de fevereiro passado. No entanto, o desempenho de fevereiro foi superior ao de janeiro, registrando alta de 16,34%, ante as 17.585 do primeiro mês do ano.

Caminhões novos puxam queda

A análise detalhada revela que a queda do bimestre foi puxada pelos financiamentos de caminhões novos. Entre janeiro e fevereiro, foram 16.861 unidades financiadas, uma redução de 10,98% em relação aos 18.940 do mesmo período do ano passado.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Marcio de Lima Leite, explica que o setor começa a sentir os impactos do aumento da Selic nos novos negócios firmados a partir deste ano. Ao comparar os resultados de janeiro e fevereiro, houve uma queda de 4,26% nos emplacamentos, passando de 9,4 mil para 9 mil unidades. Já Eduardo Freitas, vice-presidente da entidade, destaca que o segmento de caminhões pesados, que representa mais de 53% das vendas totais, já apresenta retração. “Isso está diretamente ligado à Selic, pois se trata de veículos com alto valor agregado e que dependem fortemente de financiamento”, explica.

Estratégias para driblar juros altos

Para Valter Viapiana, diretor superintendente da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (ANEF), as altas taxas de juros de financiamento impactam fortemente os custos para os operadores de transporte de cargas. “O que temos observado é o desenvolvimento de soluções de alongamento de prazos e ofertas segmentadas, para atender os transportadores, de forma que possam manter suas operações sustentáveis a longo prazo”, afirma.

Segundo o executivo, os bancos de montadoras têm buscado otimizar a oferta de produtos financeiros como, por exemplo, o financiamento de 100% dos ativos. “É uma opção que, combinada com carência, visa preservar o caixa dos clientes na hora de fazer uma renovação de frota. Por outro lado, para minimizar os impactos dos juros, alguns clientes têm efetivado entradas elevadas, inclusive via trade-in, reduzindo o montante financiado e ajustando as parcelas ao fluxo de caixa”, explica.

Prazos mais flexíveis e alternativas com pagamento de residual (“balão”) ao final do contrato têm sido boas alternativas para atender o atual cenário de juros elevados. “Isso está alinhado com a necessidade de oferecer soluções cada vez mais personalizadas”, conclui.

Próxima decisão do Copom pode agravar cenário

O Comitê de POLíTICA Monetária (Copom) se reúne nesta quarta-feira (19) para definir o novo patamar da taxa de juros. Atualmente em 13,25% ao ano, a expectativa do mercado é que a Selic seja elevada em mais 1 ponto percentual, alcançando 14,25%. Em sua primeira reunião do ano, em 29 de janeiro, o Copom já havia elevado a Selic de 12,25% para 13,25%, na quarta alta consecutiva. O ciclo de aperto monetário teve início em setembro do ano passado e segue influenciando as condições de crédito no país.

Marcello Larussa, diretor comercial do Banco Mercedes-Benz, destaca que as altas taxas de juros dificultam o acesso ao crédito e ao financiamento de caminhões. Ele ressalta que, com as demandas do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que vão gerar mais investimentos em infraestrutura, muitas empresas precisarão renovar e até mesmo ampliar suas frotas.

De acordo com o executivo, é importante que, a curto prazo, o governo lance programas de crédito mais competitivos para facilitar o financiamento por parte dessas empresas. “Embora o Finame, linha de crédito do BNDES, ofereça condições mais atrativas para a aquisição de caminhões e ônibus, apenas este não é suficiente. É necessário lançar soluções que tragam opções para os empresários e, assim, conseguiremos, juntos, impulsionar a economia do país”, afirma Larussa.

Seminovos e usados resistem

Em contrapartida, o segmento de caminhões usados apresentou crescimento no bimestre. Segundo dados da B3, foram 21.180 unidades financiadas, um avanço de 1,58% sobre as 20.850 do ano anterior. Em fevereiro, foram registrados 10.968 financiamentos, alta de 8,19% sobre os 10.138 de fevereiro de 2024 e aumento de 7,40% em relação aos 10.212 de janeiro.

Enilson Sales, presidente da Fenauto, disse no início deste mês ao portal Transporte Moderno que ainda é cedo para afirmar como o segmento de usados vai se comportar ao longo do ano”, pondera. “Nossa expectativa é positiva, desde que a inflação e a economia se mantenham estáveis e não haja surpresas”.

Fonte: Transporte Moderno

Senado debate infraestrutura para cumprimento da Lei dos Caminhoneiros

Notícias 20 de maro de 2025

Durante a sessão desta terça-feira (18), A Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado Federal aprovou a realização de uma audiência pública para discutir aspectos da lei nº 13.103/2015, conhecida como Lei dos Caminhoneiros. A proposta foi apresentada pelo senador Esperidião Amin (PP-SC), por meio do requerimento REQ 11/2025 – CI, com o intuito de avaliar a viabilidade da legislação, especialmente no que se refere à estrutura disponível para descanso dos motoristas nas rodovias do país.

Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

 

Amin ressaltou que a norma determina períodos obrigatórios de descanso para garantir a segurança dos profissionais, estipulando pausas de 30 minutos a cada seis horas de trabalho. No entanto, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), emitida em 2023, estabeleceu que os caminhoneiros devem cumprir um intervalo ininterrupto de 11 horas a cada 24 horas trabalhadas.

Para o senador, essa exigência não condiz com a realidade das estradas brasileiras. “Os pontos de parada e descanso dos motoristas não foram construídos, há uma absoluta controvérsia entre o legal e o real. No meu estado, por exemplo, só existe um ponto de parada em rodovia federal, construído há menos de um ano. A decisão do Supremo é correta, bem como a aspiração dos profissionais pelo descanso, mas a realidade que temos é outra”, argumentou.

O presidente da CI, senador Marcos Rogério (PL-RO), concordou com a preocupação levantada e destacou que a precariedade das áreas de descanso nas rodovias afeta caminhoneiros em todo o país. Ele mencionou que já abordou o tema junto a órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

“Nas tratativas que fiz com a ANTT, do regulamento da Lei dos Caminhoneiros, o próprio órgão regulador coloca que, para se dar cumprimento à lei, era necessário que toda a infraestrutura fosse oferecida. O que ocorre hoje é que multas são aplicadas a esses motoristas, sem que a estrutura para o descanso e o repouso seja oferecida”, observou Rogério.

*Fonte: https://www.congressoemfoco.com.br/noticia/107058/senado-debate-infraestrutura-para-cumprimento-da-lei-dos-caminhoneiros

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