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Reforma tributária entra na pauta da Câmara na próxima semana, diz Lira

Notícias 08 de fevereiro de 2023

Presidente da Câmara, Lira afirmou que quer aprovar a reforma tributária rapidamente

A reforma tributária prevista pelo governo Lula começará a ser discutida na Câmara na próxima semana. Segundo o presidente da casa, Arthur Lira (PP-AL), o grupo que vai discutir as mudanças na tributação brasileira será instalado nos próximos dias. A relatoria vai ficar com o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e a coordenação com Reginaldo Lopes (PT-MG), afirmou Lira nesta terça-feira (7).

O texto final será elaborado a partir de duas PECs. Uma delas estabelece o IVA (Imposto sobre Valor Agregado) enquanto a outra propõe mudanças no Imposto de Renda. Novas sugestões devem ser acrescentadas pelos parlamentares. A reforma tributária é a principal aposta da área econômica de Lula neste início de governo.

Lira afirmou que quer aprovar a reforma tributária rapidamente. Segundo Lira, o grupo de trabalho terá dois meses para discutir o tema. ”É o prazo para os deputados terem familiaridade com o tema”, afirmou. O objetivo é que a reforma tributária saia antes da definição de um novo teto de gastos ou de regras para controlar os gastos públicos.

O presidente da Câmara, porém, ressaltou que a aprovação do texto depende do governo. “Defendo a reforma tributária possível, que simplifique, agilize e dê transparência na questão de impostos. Mas o governo tem que construir base, fazer número”, disse.

Fonte: NTC&Log

5 obras de infraestrutura logística que podem ser priorizadas pelo governo

Notícias 08 de fevereiro de 2023

Termina na sexta-feira 10 o prazo para que os governos estaduais definam e apresentem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) as suas obras de infraestrutura prioritárias. O cronograma vem de uma promessa de campanha do petista.

Segundo o governo, haverá reuniões bilaterais a partir de 13 de fevereiro entre o ministro da Casa Civil, Rui Costa, com cada governador, para fechar as propostas no fim do mês. Como Lula ainda deve ouvir as sugestões dos prefeitos, há uma previsão de que a carteira de obras seja montada até março.

O plano aumenta as expectativas sobre os impactos das obras de infraestrutura no desenvolvimento econômico, uma vez que muitas delas devem se relacionar com a produção agrícola e industrial no país.

Essas obras devem estar vinculadas ao novo Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, que está previsto para ser relançado com financiamentos a projetos de logística, de geração de energia e de melhorias urbanas, por meio de recursos do Banco de Desenvolvimento Social, o BNDES.

O governo diz que a primeira meta é dar andamento a obras inacabadas. Durante a posse de Aloizio Mercadante no BNDES, na segunda-feira 6, Lula estimou que há 14 mil obras paradas no Brasil atualmente.

Para Renata Moura Sena, especialista em infraestrutura e professora da PUC-SP, as regiões Centro-Oeste e Norte são as que mais necessitam de obras de logística, por conta do escoamento da produção agrícola. É preciso, segundo ela, investir em projetos que melhorem as condições das rodovias e reduzam o tráfego de caminhões.

“O Brasil é muito produtivo da porteira para dentro e menos produtivo da porteira para fora”, afirma. “Até chegar no porto, as perdas são muito altas e o frete é muito caro.”

Segundo dados recentes da Confederação Nacional de Transportes, o transporte rodoviário é responsável por 64,9% dos escoamento de carga no país.

Ainda de acordo com a CNT, apenas 12% destas rodovias são pavimentadas. Diante disso, o Brasil precisaria aumentar em 18 vezes para alcançar a densidade norte-americana e em 17 vezes para se equiparar à chinesa.

Enquanto isso, o modal ferroviário corresponde a somente 14,95% do transporte de cargas no país, com cerca de 31 mil quilômetros. A densidade da malha brasileira é de apenas 3,6 km a cada mil quilômetros quadrados, muito menor que nos Estados Unidos (29,9 km/mil km²) e na China (13,7 km/mil km²).

Já o transporte em rios e mares corresponde a 15,7% da matriz de transportes de cargas e, em 2019, foi apontado na posição 104 entre 141 economias mundiais, num ranking sobre a qualidade dos serviços portuários.

O Plano Nacional de Logística e Transportes de 2005 previa que, em 2025, chegaríamos a um equilíbrio na distribuição entre estradas, ferrovias e navegação, nos percentuais de 30%, 35% e 29%, respectivamente. A três anos de alcançarmos essa meta, esses números seguem muito distantes.

A engenheira Jéssica Helena de Lima, professora da Universidade Federal de Alagoas, o governo precisa superar esse panorama por conta da geração de custos logísticos altos e da perda de competitividade dos nossos produtos no cenário internacional.

“Não conseguiremos equilibrar esta balança para 2025, mas os esforços devem ser neste sentido”, afirma.

Para 2023, o governo federal reservou 18,8 bilhões de reais a serem aplicados na logística nacional de transportes, o que igualaria a capacidade de investimento aos patamares de 2016.

A partir da opinião de especialistas, políticos e entidades, CartaCapital enumerou cinco projetos de infraestrutura logística considerados fundamentais para a carteira de obras do governo.

Confira:

Ferrogrão

Nascido em 2012, o projeto da Ferrogrão prevê a criação de 933 quilômetros de ferrovias para ligar o município de Sinop, em Mato Grosso, a Itaituba, no Pará, para melhorar o escoamento de grãos, sobretudo a soja. Dessa forma, os produtores mato-grossenses se beneficiariam com o acesso mais facilitado aos portos no Norte.

O empreendimento é defendido como prioridade pelo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), alinhado ao agronegócio. O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), também indica ser favorável.

Estimativas indicam a necessidade de investimentos de pelo menos 31 bilhões de reais.

O projeto, porém, é criticado por ambientalistas. Pesquisadores da PUC-Rio indicaram possível aumento no desmatamento em 2.043 quilômetros quadrados, por conta da alta na demanda por terras e do incentivo à produção.

A questão ambiental foi responsável pela paralisação do projeto pelo Supremo Tribunal Federal, a partir de uma ação do PSOL, com o argumento de que a Ferrogrão alteraria os limites do Parque Nacional do Jamanxim, no Pará. O Parque é uma unidade de preservação e seria atravessado pela ferrovia. O empreendimento excluiria 832 hectares do local, o que, segundo críticos, afetaria povos indígenas da Bacia do Xingu.

O julgamento sobre o caso no STF está marcado para 31 de maio e pode destravar a obra. Há uma expectativa, ainda, de que Renan Filho ouça o Ministério do Meio Ambiente em relação ao tema.

A especialista Renata Moura Sena defende a obra como prioridade, mas cobra cuidado por conta do debate ambiental. A grande vantagem do empreendimento seria, segundo ela, a redução da movimentação de caminhões nas rodovias, sobretudo na BR-163.

Na mesma linha, Jessica Helena de Lima aponta a obra como fundamental.

“A Ferrogrão é uma obra de suma importância para melhorar o cenário logístico nacional, barateando fretes e impulsionando a exportação pelos portos da Região Norte”, afirma a professora da UFAL.

Acessos ao Porto de Santos

Moura Sena ironiza as condições das rodovias que dão acesso ao maior terminal portuário da América Latina, o Porto de Santos: “Péssimo é uma forma elogiosa de chamar o estado das vias. Nós estamos num grau de ausência de manutenção gigantesco. Os próprios caminhoneiros estão reclamando das condições terríveis”.

Há, ainda, uma demanda para aprofundar o canal marítimo, para ampliar a capacidade de transporte de carga. A profundidade é considerada limitada. Segundo Moura Sena, navios transportam menos carga do que poderiam na região, para conseguirem transitar no canal.

Instalado no estado de São Paulo desde 1892, o Porto de Santos é tema de uma das principais discussões do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) com o governo Lula.

A estimativa do governo anterior é de que haveria uma injeção de 1,4 bilhão de reais em recursos públicos para a melhoria dos acessos e o aprofundamento do canal neste ano.

Mas o governador de São Paulo, que foi ministro da Infraestrutura no governo de Jair Bolsonaro (PL), quer privatizar o Porto de Santos para atrair investimentos. A ideia não está descartada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. Porém, o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, faz frontal resistência à proposta.

Ferrovias de Integração do Centro-Oeste

No documento Balanço 2022 e Perspectivas 2023, a Confederação Nacional da Agricultura cobrou a implantação da Ferrovia de Integração Centro-Oeste e da Ferrovia de Integração Centro-Oeste-Leste como primordial.

O projeto foi criado no 2º mandato do petista. Na semana passada, a Casa Civil publicou uma nota em que diz ter avançado nessas obras. Segundo a pasta, o primeiro trecho da Ferrovia de Integração Centro-Oeste já foi aterrado, e quase oito mil toneladas de trilhos já foram adquiridas para a obra.

A previsão de investimentos é de 2,73 bilhões de reais nesse empreendimento.

A Ferrovia também é voltada para o escoamento da produção de grãos. São projetados 1.641 quilômetros de extensão, em três trechos: de Mara Rosa (GO) a Água Boa (MT), com 383 quilômetros; de Água Boa a Lucas do Rio Verde (MT), com 505 quilômetros; e de Lucas do Rio Verde a Vilhena (RO), com 646 quilômetros.

De acordo com o ministro Renan Filho, está no seu plano de 100 dias a finalização sobre os estudos relacionados a essas rodovias, que incluem a possibilidade de concessão.

Ferrovia Norte-Sul

O Ministério dos Transportes também elencou como prioridade até abril o destravamento da obra entre Ouro Verde de Goiás e Rio Verde (GO), trecho de cerca de 280 quilômetros.

Em construção há 30 anos, a Ferrovia deve se estender por quatro mil quilômetros, com passagens em todas as cinco regiões brasileiras. A proposta é que o canal seja uma “espinha dorsal” da malha ferroviária do País.

A conclusão da obra é mencionada pela professora Jessica Helena de Lima como prioritária, por conta do seu potencial de conexão nacional.

Além disso, uma obra considerada prioritária pelo governador do Carlos Brandão (PSB), é a da Estrada de Ferro do Maranhão, no âmbito do projeto Grão-Pará Maranhão.

O trecho de 520 quilômetros ligaria o Terminal Portuário de Alcântara ao município de Açailândia, o que permitiria o acesso da carga de grão vinda da região Centro-Oeste por meio da Ferrovia Norte-Sul.

De acordo com o governo estadual, o empreendimento receberá investimentos de empresários alemães. Ao mesmo tempo, Brandão apresentou o plano ao ministro Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, em 24 de janeiro, como “um dos projetos mais importantes do Brasil”.

Ferrovia Transnordestina

No fim de janeiro, o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), disse que a obra da Ferrovia Transnordestina é “fundamental para o desenvolvimento da Região Nordeste” e demonstrou compromisso em acelerar a obra.

Com 1.753 quilômetros de extensão, a ferrovia tem passagem por 81 municípios, com saída de Eliseu Martins, no estado do Piauí, em direção aos portos do Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco.

A Ferrovia começou a ser construída em 2006, com previsão de conclusão em quatro anos, mas a obra se arrasta desde então. Metade do plano foi feito até agora. A partir de 2017, a obra foi alvo de restrições do Tribunal de Contas da União, em função de questionamentos judiciais.

O orçamento é previsto em 8,9 bilhões de reais. A ligação com o Ceará tem previsão para conclusão em 2025. O ministro Renan Filho incluiu uma visita às obras da Transnordestina no seu plano de 100 dias. A obra também é mencionada como prioridade pelas duas especialistas ouvidas pela reportagem.

Fonte: NTC&Log

Petrobras anuncia redução no preço do diesel para as distribuidoras

Notícias 07 de fevereiro de 2023

O preço médio do litro do diesel A vendido às distribuidoras vai ser reduzido em R$ 0,40. O anúncio foi feito pelo Petrobras no fim da manhã desta terça-feira (7) e o reajuste será aplicado a partir de quarta-feira (8).

De acordo com a Petrobras, o valor do litro do combustível passará de R$ 4,50 para R$ 4,10 por litro.

O anúncio foi feito um dia após consultorias avaliarem que o preço cobrado pela Petrobras pelo litro do diesel estaria R$ 0,76 acima das cotações internacionais.

“Essa redução tem como principal balizador a busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras aos mercados nacional e internacional, contemplando as principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos”, destacou a Petrobras em comunicado enviado à imprensa ao anunciar a redução.

A petroleira destacou, ainda, que “considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,69 a cada litro vendido na bomba”.

O preço do diesel vendido pela Petrobras às distribuidoras não era reajustado desde 7 de dezembro do ano passado, quando foi reduzido de R$ 4,89 para R$ 4,49, uma redução de 8,2%, o que correspondia a R$ 0,40.

No mesmo dia, o preço médio do litro da gasolina também havia sido reduzido de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, uma redução de R$ 0,20 por litro, ou 6,1%. Todavia, novo reajuste foi aplicado pela Petrobras no dia 25 de janeiro, desta vez aumentando em 7,26% o valor do litro, que passou de R$ 3,08 para R$ 3,31, uma alta de R$ 0,23.

 Fonte: SETCESP

Governo federal vai investir R$ 1,7 bi em melhorias nos setores rodoviário e ferroviário

Notícias 06 de fevereiro de 2023

O governo federal anunciou um investimento de R$ 1,7 bilhão em melhorias nos setores rodoviário e ferroviário do país. O objetivo é retomar e intensificar as obras, preparar as rodovias para o período das chuvas, diminuir o número de acidentes graves nas estradas e garantir o escoamento da safra agrícola. A ação faz parte do Plano de 100 Dias de ações prioritárias do Ministério dos Transportes. 

Com o aporte, será possível entregar 861 quilômetros de estradas pavimentadas, revitalizadas e sinalizadas, até abril deste ano, além da construção e revitalização de 72 pontes e viadutos no mesmo período. As principais obras estão localizadas em 12 rodovias que cortam o país: BR-432/RR, BR-364/AC, BR-116/CE, BR-101/SE, BR-116/BA, BR-080/GO, BR-101/AL, BR-381/MG, BR-, 447/ES, BR-163/PR, BR-470/SC e BR-116/RS.

Atualmente, cerca de 20% das rodovias federais estão concedidas à iniciativa privada, segundo dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Para o diretor de Planejamento e Economia da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), Roberto Guimarães, cabe ao governo manter as boas condições de uso das rodovias não concedidas.

“Buraco em rodovia sem manutenção, rodovia sem estar duplicada aumenta o custo do transporte, aumenta o custo do pneu, do óleo diesel, gasta mais óleo. Então é muito importante investir nas rodovias não concedidas à iniciativa privada. E se não foram concedidas ainda, é porque não tem o retorno econômico para o setor privado comprar. Então é papel do estado mantê-las.”

Guimarães destaca os principais benefícios do investimento no setor rodoviário: “O benefício é redução de custos, do Custo Brasil, da poluição, porque quanto menos tempo o caminhão fica na estrada, ele gasta menos combustível e polui menos. O investimento em rodovia é redução de acidentes.”

O professor de Economia de Transportes da Universidade de Brasília (UnB), Gildemir da Silva, explica que o investimento em rodovias pode aumentar a competitividade da economia nacional.

“No momento em que diminui custos logísticos, o produto tem um valor menor no mercado. E aí ele entra em competitividade com outros produtos de valores menores em outros países. Então, investir em rodovia faz com que o custo logístico diminua, o que diminui o custo do produto final. O produto final, sendo de menor preço, fica mais competitivo no mercado internacional.”

Outra vantagem econômica é a geração de emprego e renda, como aponta Gildemir da Silva. “Existem duas vertentes. Primeiro no processo de construção e manutenção [das rodovias] que gera recursos e empregos. E no segundo momento na operação, que também gera empregos. E hoje com a indústria 4.0, esses empregos podem ser de alta tecnologia. Como aumenta a competitividade, as indústrias nacionais, o agronegócio e a mineração alavancam certos trabalhos também, porque o volume aumenta, e aí precisam de mais gente trabalhando.”

Ferrovias

No setor ferroviário, as ações do Plano de 100 Dias envolvem:

  • FIOL II – Publicação do Edital – Lote 7F – remanescente de obras (abril/2023)
  • EF-222/RJ – Contratação da 3ª etapa da Adequação de Ramal Ferroviário em Barra Mansa-RJ (abril/2023)
  • Novas ferrovias autorizadas – Assinatura de 11 contratos
  • Corredor FICO-FIOL – Fase final dos estudos (abril/2023)
  • Rumo Malha Oeste – Audiência Pública (abertura)
  • EF-170 MT/PA – Tratativas para retomada dos estudos
  • Visitas técnicas a obras – FIOL I (Ilhéus/BA-Caetité/BA) e FIOL II (Caetité/BA-Barreiras/BA); Ferrovia Norte-Sul (trecho em obras Ouro Verde/GO-Rio Verde/GO); FICO (Mara Rosa/GO-Água Boa/MT); Transnordestina
  • Destinação, por meio de doação ou cessão, de 1.000 sucatas de vagões e locomotivas
  • Revisão do Marco Regulatório de Ferrovias
  • Diretrizes da Política Pública de Autorizações Ferroviárias
  • Estruturação do Programa PPP Ferrovias
  • Política Nacional de Transporte Ferroviário de Passageiros

O diretor de Planejamento e Economia da ABDIB, Roberto Guimarães, explica que a malha ferroviária brasileira atualmente é pequena e serve, basicamente, para transporte de minério de ferro e de soja.

“É um investimento estruturante. E o setor privado não faz isso sozinho. O que é estruturante? Você vai de um lugar A para B que nem sempre tem a demanda. Mas você faz a ferrovia primeiro e depois vai gerar todos os adensamentos ao longo da ferrovia. Então é muito importante o país estar pensando em melhorar o seu modal de transporte, colocar mais ferrovias, com parcerias público-privadas. Então é preciso ter nas ferrovias parceria público privada, com todos os benefícios: redução de poluição, melhora no transporte e redução do Custo Brasil.”

Baixo investimento

O Plano de 100 Dias também prevê a retomada de 670 quilômetros de obras que estão paradas atualmente por falta de verbas, a elaboração de projetos que contemplam 1.400 quilômetros de rodovias, além de 19 ações ambientais envolvendo estudos, plantio compensatório e recuperação de áreas degradadas.

No entanto, o professor Gildemir da Silva avalia que o aporte de R$ 1,7 bilhão é um recurso baixo.

“Eu não sei se isso resultará em grandes resultados. Contudo, investir em rodovias nesse momento é um ponto mais crucial, porque, no curto prazo, rodovias dão resultados mais rápidos. E há a necessidade de recuperação de algumas estradas. E aí vai depender da prioridade dada. Já as ferrovias, R$ 1,7 bilhão não resolve muita coisa. Ferrovia é muito caro.”

O Ministério dos Transportes também recebeu sugestões de ações prioritárias por meio de uma consulta pública. Ao todo, foram mais de 6.000 contribuições da sociedade civil, sendo a maioria no sentido de ampliar a competitividade da infraestrutura e da logística de transportes de cargas e pessoas; promover a segurança do trânsito; melhorar a qualidade da infraestrutura e serviços de transportes; entre outros pontos relacionados à redução da burocracia, sustentabilidade, governança e acesso à informação.

Fonte: NTC&Log

Áreas de descanso atenderam mais de 80 mil motoristas caminhoneiros nas rodovias paulistas em 2022

Notícias 06 de fevereiro de 2023

Criadas dentro do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, sob gestão da ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), as áreas de descanso oferecem um local exclusivo para os caminhoneiros tomarem um banho, jantar ou simplesmente recuperar as energias antes de voltar às rodovias.

Somente no ano passado, mais de 80 mil motoristas caminhoneiros foram atendidos nas oito áreas de descanso em funcionamento nas rodovias paulistas. Esses locais oferecem um total de 681 vagas. Além destas, outras 12 serão implantadas nos próximos meses, com mais 500 vagas.

Nos espaços exclusivos a estes motoristas localizados na SP 255 (rodovias Comandante João Ribeiro de Barros e Eduardo Saigh), em Bocaina e Taquarituba, foram realizados 12 mil atendimentos pela concessionária ViaPaulista.

Já no posto da Rodovia Governador Adhemar de Barros (SP 340), em Jaguariúna, outros 17,9 mil caminhoneiros utilizaram os serviços disponibilizados pela Renovias. Nas áreas de descanso mantidas pela concessionária Triângulo do Sol na Rodovia Washington Luiz (SP 310), nos kms 407 e km 292, em Uchoa e Matão, respectivamente, passaram mais de 42 mil caminhoneiros, que utilizaram os serviços como vestiários com duchas, sala de descanso com televisão, sanitário, espaço para alimentação, mesa de trabalho e wi-fi.

“É uma categoria que tem papel de destaque na economia do país, pois responde pelo transporte de mais de 60% das cargas e que merecem toda atenção e infraestrutura para trabalhar. As áreas de descanso são essenciais para contribuir para a saúde e bom desempenho desse profissional”, enfatiza Milton Persoli, diretor geral da ARTESP.

Além dos espaços oferecidos a esses profissionais, a concessionária CCR ViaOeste atendeu 3.355 motoristas e a CCR Autoban outros 5.719 por meio de serviços voltados à saúde do caminhoneiro pelo programa “Caminhos para a Saúde”, com exames de tipagem sanguínea, glicemia e colesterol, além de aferição da pressão arterial, acuidade visual e cuidados com a saúde bucal em suas áreas de descanso nas rodovias Castello Branco (SP 280) e dos Bandeirantes (SP 348). Nos mesmos locais também é possível participar da ação “Parada Desabafo”, que oferece apoio emocional, com bate papo e acolhimento aos motoristas.

Além destes espaços em operação, há previsão de implantação de outras 12 áreas de descanso para caminhoneiros nas rodovias SP-065, SP-191, SP-304, SP-284, SP-294, SP-310 e SP-225.

Fonte: NTC&Log

Seguro de cargas: esclarecimento sobre os efeitos da Medida Provisória 1.153/2022

Notícias 03 de fevereiro de 2023

A Superintendência de Seguros Privados (Susep), tendo em vista a edição da Medida Provisória (MP) nº 1.153, de 29 de dezembro de 2022, vem a público esclarecer que, até que a nova regulamentação infralegal seja publicada, a Resolução CNSP nº 219, de 06 de dezembro de 2010, e a Circular Susep nº 422, de 1º de abril de 2011, permanecem em vigor e deverão ser observadas, exceto naquilo em que divergirem da MP.

Adicionalmente, considerando que a MP em questão depende de apreciação pelo Congresso Nacional, nos termos do art. 62 da Constituição Federal, podem ocorrer alterações no texto originalmente publicado ou até mesmo a rejeição ou a perda de eficácia da matéria. Desse modo, a autarquia entende prudente e necessário aguardar a tramitação da proposta para que sejam tomadas as providências que impliquem em alterações normativas, até que seja conhecida a versão definitiva do texto legal (lei de conversão), a qual deverá ser considerada e rigorosamente observada na elaboração da regulamentação infralegal pelo CNSP e pela Susep. Por fim, vale lembrar que a Resolução CNSP que dispõe sobre o Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário – Carga (RCTR-C) e a Circular Susep que dispõe sobre o Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário por Desaparecimento de Carga (RCF-DC), dentre outras normas que tratam de seguros de responsabilidade civil do transportador de carga, estão em processo de revisão, tendo sido recentemente submetidas à Consulta Pública por meio do Edital de Consulta Pública Nº 28/2022/SUSEP, publicado em 22/12/2022.

Fonte: NTC&Log

E-commerce desacelera e registra crescimento de 2% em 2022

Notícias 03 de fevereiro de 2023

O e-commerce brasileiro registrou crescimento tímido de 2% em 2022, de acordo com relatório produzido pela NIELSENIQ|EBIT, divulgado nesta quinta-feira (2/2). O levantamento mostra que a desaceleração no volume de vendas foi impulsionada pelo segundo semestre do ano, que foi mais fraco, junto a volta completa do comércio presencial no pós-pandemia.

“Os resultados, em geral, demonstram desaceleração do crescimento do e-commerce no Brasil. Isso ocorre porque vivemos um momento em que há uma retomada do comércio presencial, com o fim definitivo do isolamento social durante a pandemia no Brasil, além de um ambiente com inflação e juros altos. Mesmo assim, o crescimento de 2% ainda representa relevância e estabilidade do setor”, avaliou o head de e-commerce da NIELSENIQ|EBIT, Marcelo Osanai.

O segmento que teve maior destaque de crescimento na comparação anual foi o de Perfumaria e Cosméticos, com crescimento de 21,2%. O setor se distanciou em quase 5 pontos percentuais do segundo colocado — Pet Shop, com 16,3%. Em seguida, ficou o segmento de Eletrônicos com 10,5%, e Casa e Decoração (9,6%).

Em volume de pedidos, o grupo de Alimentos e Bebidas continua registrando o melhor desempenho, com alta de 71,7%, em relação a 2021. O segmento de Perfumaria e Cosméticos também visualizou alta, com crescimento de 22,8%, no mesmo período de comparação.

Forte: SETCESP

ICMS e ISS: nova PEC da reforma tributária prevê simplificar tributos

Notícias 02 de fevereiro de 2023

O senador Oriovisto Guimarães apresentou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) de reforma tributária com o objetivo de simplificar a cobrança dos impostos sobre o consumo.

O senador pretende com a PEC 46/2022, que foi subscrita por outros 36 senadores, unificar as leis estaduais, do Distrito Federal e municipais que regulam o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), assim beneficiando cidadãos e setor produtivo.

De acordo com o texto, as 27 legislações estaduais e do DF que tratam do ICMS e as milhares de leis municipais sobre o ISS seriam substituídas por duas, uma para cada imposto, com abrangência nacional.

Com esse fim, a PEC prevê a edição de duas leis complementares, de competência da União, para estabelecer normas gerais de direito tributária.

Porém, não terá unificação de alíquotas, já que continuarão sendo determinadas e ajustadas pelas leis dos estados, do DF e dos municípios, conforme a necessidade de arrecadação de cada ente subnacional.

A PEC também prevê o estabelecimento de câmara de compensação para reduzir desequilíbrios de alíquotas entre estados.

A proposta não altera a carga tributária nem prevê a geração de novas despesas para o Tesouro Nacional, que não participará da gestão da mudança de padrão do ICMS e do ISS — a unificação do processo será gerida pelo conjunto dos estados e dos municípios.

A PEC também estabelece a cobrança de ICMS e ISS no local de destino do consumo, considerando que a demanda de serviços públicos se dá no local onde o consumidor se encontra, e o valor dos impostos ficará sempre explícito em cada produto.

Nova PEC

Oriovisto definiu a reforma tributária como um dos grandes desafios que o Congresso precisa enfrentar, no entanto lamentou a falta de resultados das muitas tentativas de deliberação sobre o tema.

Para o senador, a nova PEC se distingue das outras propostas em tramitação por seu foco no enfrentamento da complexidade tributária e de seus custos para a sociedade.

Ele lembra que há consenso de que algo precisa ser feito — o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo Oriovisto, já tinha manifestado desde antes da posse o interesse em pautar o debate sem demora.

“A intenção de o novo governo implementar uma reforma tributária é pública. O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; a ministra do Planejamento, Simone Tebet; e o próprio presidente da República já se manifestaram à imprensa sobre a necessidade de aprovar uma reforma tributária. E mais: todos eles sinalizam que o horizonte de tempo para a aprovação de uma reforma tributária é o primeiro semestre de 2023”, disse Oriovisto à Agência Senado.

O senador considera que as principais PECs sobre reforma tributária que tramitam na Câmara (PEC 45/2019) e no Senado (PEC 110/2019) não avançam porque representam risco a determinadas atividades econômicas e às finanças de alguns entes subnacionais.

A justificativa para isso é que elas movem carga tributária entre os setores da indústria e de serviço e transferem a base de cálculo de impostos entre estados e municípios.

Sem esses impasses, segundo o senador, a nova proposta de simplificação do ICMS e do ISS terá mais facilidade de ser aprovada.

Com as mudanças, Oriovisto espera beneficiar as empresas com a redução de custos com gerenciamento tributário, e os consumidores terão maior clareza sobre o valor dos impostos em cada operação.

“Os consumidores também vão se beneficiar com a redução de custos das empresas. Com custos menores, as empresas poderão oferecer preços finais melhores também e se tornarão mais competitivas, representando assim economia para os consumidores”, afirmou.

Fonte: Setcesp

Copom mantém juros básicos da economia em 13,75% ao ano

Notícias 02 de fevereiro de 2023

Apesar da alta recente na inflação, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 13,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Em comunicado, o Copom indicou que os juros podem ficar altos por mais tempo que o previsto e não descartou a possibilidade de novas elevações caso a inflação não convirja para o centro da meta, como o esperado. O órgão também informou que persegue a convergência da inflação para o centro da meta para meados de 2024.

“O comitê segue vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período mais prolongado do que no cenário de referência será capaz de assegurar a convergência da inflação. O comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas, que têm mostrado deterioração em prazos mais longos desde a última reunião”, destacou o texto.

A taxa continua no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Essa foi a quarta vez seguida em que o BC não mexe na taxa, que permanece nesse nível desde agosto. Anteriormente, o Copom tinha elevado a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.

De março a junho de 2021, o Copom elevou a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto do mesmo ano, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, a Selic foi elevada em 1,5 ponto de outubro de 2021 até fevereiro de 2022. No ano passado, o Copom promoveu dois aumentos de 1 ponto, em março e maio, e dois aumentos de 0,5 ponto, em junho e agosto.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em 2022, o indicador fechou em 5,79%. Desde o fim do ano passado, a inflação vem subindo por causa da alta do preço dos alimentos e da reversão parcial das desonerações sobre os combustíveis.

O índice fechou o ano passado acima do teto da meta de inflação. Para 2022, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 5% nem ficar abaixo de 2% no ano passado. Para 2023, a meta de inflação está em 3,25%, também com margem de 1,5 ponto percentual, o que garantiria um intervalo entre 1,75% e 4,75%.

No Relatório de Inflação divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que o IPCA fecharia 2023 em 5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista na nova versão do relatório, que será divulgada no fim de março.

As previsões do mercado estão menos otimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,74%. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 5,31%.

Crédito mais caro

A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava crescimento de 1% para a economia em 2023.

O mercado projeta crescimento menor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) neste ano.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

Fonte: SETCESP

Congresso deve priorizar a reforma tributária

Notícias 02 de fevereiro de 2023

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quer uma tramitação conjunta da reforma tributária e do projeto de uma nova âncora fiscal no primeiro semestre do ano, mas a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera a tributação sobre o consumo deve ganhar prioridade na preferência dos deputados e senadores que tomaram posse nesta quarta, 1º, no Congresso.

Nem mesmo parlamentares do PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizem que há chances de as duas propostas caminharem no Congresso ao mesmo tempo.

A reeleição dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), abre agora o caminho para o início da votação da pauta econômica, mas a velocidade desejada pelo ministro não está garantida.

Antes da reforma tributária e do novo marco regulatório para as contas públicas, o Congresso terá de analisar as medidas provisórias do pacote anunciado por Haddad no início de janeiro - e que já enfrenta resistências.

Segundo o líder do PT na Câmara, deputado Zeca Dirceu (PR), Lira vai criar um grupo de trabalho formado só por deputados para tratar da reforma tributária. Na sua avaliação, a discussão do texto está mais adiantada do que a da nova regra fiscal.

Para o cientista político Rafael Cortez, sócio da consultoria Tendências, a agenda econômica vai enfrentar algumas dificuldades, o que colocará em risco os planos iniciais de Haddad de aprovar os projetos rapidamente. Ele vê "ambição" em tentar conduzir vários temas no plano econômico que exigem mudança legislativa. "Tem realmente uma pauta ambiciosa."

Além disso, diz que a agenda terá uma rivalidade com a pauta que o ministro da Justiça, Flávio Dino, está desenhando para enfrentar essa questão dos atos antidemocráticos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Folha Vitória

 

Transcares e Transilva participam de operação humanitária em São José do Calçado

Notícias 02 de fevereiro de 2023

As fortes chuvas que caíram na primeira semana de janeiro em São José do Calçado, na região do Caparaó Capixaba, causaram não apenas alagamentos e quedas de barreira, mas muito prejuízo e  perdas para famílias do município. E na sexta-feira, 27 de janeiro, a pedido do coordenador-geral da Defesa Civil do Espírito Santo, coronel Áureo Buzatto, o Transcares entrou em ação, por meio da Transilva.Log, para uma nova ação em favor da vida.

A Defesa Civil solicitava apoio da entidade para transportar 541 colchões, além de artigos de limpeza, higiene e alimentos, da Serra, na base do Corpo de Bombeiros, até São José do Calçado. O no sábado, 28, as doações chegaram a bordo de uma carreta, numa negociação solidária que envolveu Buzatto, o superintendente do Transcares, Mario Natali, e o diretor da Transilva, Adilson Simões.

“O município está cheio de pessoas desabrigadas e desalojadas, e se o transporte fosse feito pelo caminhão da prefeitura seriam necessárias umas sete ou oito viagens. Com a ajuda que recebemos, chegou tudo de uma só vez e pudemos oferecer um mínimo de conforto à população”, destacou coronel Buzatto, que agradeceu a prontidão do Transcares em ajudar e o fato da Transilva ter abraçado a causa.

“Felizmente, nossa operação de ajuda humanitária foi um sucesso! E vocês são parte disso”, resumiu o coordenador-geral.

 Fonte: Assessoria de Imprensa Transcares

ANTT estabelece prazo para revalidação dos dados cadastrais do RNTRC

Notícias 01 de fevereiro de 2023

A revalidação ordinária tem como objetivo a atualização dos dados cadastrais dos transportadores inscritos no RNTRC e dos respectivos veículos cadastrados em sua frota.

Os procedimentos de revalidação ordinária deverão ser observados pelos transportadores rodoviários remunerados de cargas, inscritos nas categorias TAC, ETC e CTC, que estejam com o registro na situação “ativo”, “pendente” ou “suspenso”.

Para os transportadores que se inscreveram no RNTRC a partir de 1º de setembro de 2022 ficam dispensados de realizar os procedimentos de revalidação ordinária.

A ANTT fará, de forma automatizada, a atualização das informações cadastrais dos transportadores a partir das bases de dados da Receita Federal do Brasil e a verificação das informações dos veículos junto à base RENAVAM.

Caso sejam verificadas inconformidades quanto aos requisitos para manutenção no RNTRC o transportador deverá realizar um pedido de “Revalidação Ordinária” no sistema RNTRC, para regularizar a situação de seu registro, conforme cronograma estabelecido.

Os pedidos de “Revalidação Ordinária” poderão ser realizados pelo próprio transportador, por meio da plataforma RNTRC Digital, ou em um ponto de atendimento de sua categoria, habilitado pela ANTT.

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