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Gargalos de logística ainda afetam 84% das importadoras

Notícias 03 de novembro de 2022

O custo do frete marítimo recuou em setembro, mas 84% das indústrias brasileiras importadoras relatam ter sido muito ou altamente afetadas pelos gargalos da logística global, enquanto apenas 2% disseram não ter sido nada afetadas. Entre as indústrias exportadoras, 79% relataram ter sido muito ou altamente afetadas, e 8% não foram afetadas. Os dados são da Consulta Empresarial: Logística Internacional, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), à qual o Estadão teve acesso.

Como esperado, o aumento dos preços do frete marítimo foi o problema mais citado na consulta – foram ouvidos representantes de 465 empresas da indústria de transformação, entre o fim de maio e o início de junho -, mas, conforme a gerente de Comércio e Integração Internacional da CNI, Constanza Negri, as respostas apontam também para impactos em cadeia.

Em setembro, o custo médio do frete marítimo para a importação na rota entre a Ásia e o Brasil, importante para o abastecimento de insumos para a indústria, ficou em US$ 7.000 por contêiner de 40 pés (dimensões aproximadas de 12 metros por 2,5 metros), conforme dados da consultoria Solve Shipping compilados pela CNI. É uma queda de 33,6% ante a média de agosto, mas, ainda assim, 3,4 vezes acima dos valores de janeiro de 2020, antes de a covid-19 se abater sobre a economia global. Já o preço médio do frete de exportação na rota entre o Brasil e a Costa Leste dos Estados
Unidos está estável em US$ 10.600 por contêiner de 40 pés desde julho, 8,5 vezes mais do que o valor médio de janeiro de 2020.

A lista de problemas

Segundo o estudo, o principal problema relatado pelas indústrias foi a elevação do preço do frete. Entre as empresas importadoras, 95% citaram o aumento do valor do frete na lista dos principais problemas. Entre as indústrias exportadoras, 92% citaram os preços em alta. A falta de contêineres e de espaço nos navios, uma das causas do aumento dos preços, também figuram entre os problemas mais citados.

Os preços do frete marítimo começaram a disparar no segundo semestre de 2020. Tudo por causa de gargalos logísticos surgidos em meio à retomada desequilibrada da economia global, após ter atingido o fundo do poço, no segundo trimestre daquele ano, com as paralisações por causa da covid-19. O problema contribui para o encarecimento e a escassez de componentes da indústria, como os semicondutores, atrapalhando a produção e encarecendo de geladeiras e fogões a automóveis.

Os gargalos começaram com as restrições ao contato social nas operações de portos e navios. Na retomada, com restrições ainda em vigor, a demanda por bens voltou mais rapidamente do que o esperado – turbinada por políticas de transferência de renda e pelo fato de que, no isolamento, consumidores passaram a gastar mais com produtos do que com serviços. Isso levou a uma corrida pelos serviços de transporte, pressionando a capacidade de portos, armazéns, navios e contêineres. O desequilíbrio entre demanda pelo transporte e oferta de capacidade fez os preços explodir. As operadoras globais – as quatro maiores companhias, a ítalo-suíça MSC, a dinamarquesa A.P. Møller-Maersk, a francesa CMA CGM e a chinesa Cosco Shipping, respondem por quase 60% do mercado, segundo a Alphaliner, base de dados do setor – encomendaram mais navios. Só que a construção leva anos.

Fonte: Fetransportes - Pequenas Empresas, Grandes Negócios

Inflação será o grande desafio global para 2023

Notícias 03 de novembro de 2022

Estamos centrados nos acontecimentos recentes da vida nacional. Porém, temos um contexto global desafiador, cujo pano de fundo é a inflação. Essa visão foi apresentada pela economista sênior da LCA Consultores, Thaís Zara, durante a “Palestra LCA Consultores: cenário macroeconômico pós-eleições”, realizada na sede da CNT, n terça-feira (1°).

“O grande desafio do mundo é a inflação. Nos EUA, a curva de juros está caminhando para cima, com a sinalização de uma taxa de juros com uma média de um ponto para cima. Uma novidade em todo o mundo em um nível que não se via desde a década de 1980.”, destacou a especialista. Zara citou que o movimento traz uma valorização do dólar acima do resto do mundo em patamares que não eram vistos desde 2000. “No Brasil, temos um preço de commodities alto, que segura uma taxa de câmbio comportada. E estamos esperando uma reversão na taxa de juros americanas, que deve trazer um regime de normalidade”, previu.

A economista explica que a outra face do movimento de alta do dólar e da taxa de juros é a redução do preço das commodities, principalmente as metálicas. Em relação ao preço dos combustíveis, Thaís Zara, fala que além da guerra na Ucrânia, a restrição da produção por parte da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), pressionaram os preços. “Ao mesmo tempo, temos sinais positivos a respeito das cadeias produtivas, que trouxeram um recuo no preço do frete no exterior. E a etapa de disrupção nas cadeias produtivas está perto de chegar ao fim. Além disso, depois de uma inflação global forte, em breve, veremos uma inflexão”, tranquilizou.

Sobre o cenário brasileiro, Zara disse que a inflação chegou antes do que no resto do mundo, em razão da crise energética e da desvalorização da nossa moeda. Passada essa fase, veremos sinais de moderação. “Em parte, por causa da desoneração tributária e da normalização das cadeias produtivas brasileiras. Há sinais de um recuo de inflação devido à queda nos preços de alimentos. Para este ano, a inflação deve ficar em 5,5%.”

A consultora da LCA ressaltou que, no Brasil, o mercado de trabalho vem surpreendendo positivamente, com efeitos para o consumo. “Para o PIB brasileiro, em 2022, as boas notícias foram a melhora sanitária, os estímulos ao consumo e a queda dos combustíveis”, resumiu.

Sobre as expectativas para 2023, Zara reforçou que é esperada uma queda na inflação, bem como a redução da incerteza doméstica. “Mas, será preciso mudar o orçamento”, alertou. Salário mínimo, Auxílio Brasil e um eventual aumento salarial dos servidores são assuntos que, com certeza, estarão na pauta.

Fonte: Setcesp

Fenatran terá mais de 40 horas de conteúdo presencial durante a feira, com foco em perspectivas 2023, sustentabilidade e diversidade & inclusão

Notícias 03 de novembro de 2022

A 23ª edição da Fenatran, que será realizada de 07 a 11 de novembro, no São Paulo Expo, contará com a Arena de Conteúdo, localizada na rua principal do pavilhão.

Neste espaço, será realizada uma agenda diária de palestras e debates, que visará a atualização do público sobre os principais desafios e oportunidades do mercado.

Os temas que vão dominar a maioria dos painéis da Arena Fenatran serão as perspectivas do cenário brasileiro em 2023, sustentabilidade e inclusão feminina, além dos conteúdos de patrocinadores e parceiros.

“Seguindo a Rota Digital lançada em 2021, que desde então vem gerando bastante conteúdo no formato digital para o mercado, nada mais conectado do que trazermos esse pilar também durante a feira, em novembro”, explica Ana Paula Pinto, gerente da Fenatran.

“A Arena de Conteúdo da Fenatran será o ponto de encontro de quem estiver em busca de conteúdo qualificado, networking e desenvolvimento profissional”, completa.

A grade contará com speakers renomados no setor de transporte de cargas e logística e terá acesso gratuito a todos os credenciados para a feira.

Todo o conteúdo produzido neste espaço será disponibilizado posteriormente na plataforma da Rota Digital Fenatran para acesso on demand.

PROGRAMAÇÃO

Chamada de Rota Fenatran, um dos conjuntos de palestras que serão realizados no espaço vai encerrar ali a jornada 2022 de conteúdo da Fenatran, que foi iniciada pela Rota Digital em abril com um segundo momento em agosto.

Os painéis vão reunir mais uma vez os principais representantes do setor e seus stakeholders, e serão realizados na grade da Arena entre os dias 07 e 08 de novembro.

O tema principal será as “Perspectivas para 2023” sob o olhar apurado das principais entidades e empresas do setor, montadoras, operadores logísticos e transportadoras.

Já o dia 09 de novembro recebe em sua grade a 4ª edição do Fórum Transporte Sustentável, que já se tornou referência em produção de conteúdo sobre sustentabilidade no mercado.

Serão expostos em painéis experiências e cases para a audiência se inspirar a implementar boas práticas em ESG no setor.

A grade do dia seguinte, 10 de novembro, vai receber também os painéis sobre Last Mile e Intralogística, abordando principalmente quais são as oportunidades e desafios das empresas que atuam neste segmento e o que mudou no cenário pós-pandemia.

A Arena Fenatran será palco ainda do 1º Fórum de Mulheres no Setor de Transporte e Logística do Brasil, parte da grade do dia 11 de novembro.

Serão apresentados os projetos das entidades parceiras da iniciativa, mostrando como ampliá-los no ecossistema como um todo, além do valor agregado aos negócios que a participação de mulheres leva ao setor.

Também serão abordados os desafios encontrados na jornada como desigualdade em posições executivas e de conselho, preconceitos, falta de estrutura nas rodovias e pontos de paradas, rede de apoio, entre vários outros.

O lançamento da iniciativa “Com Elas na Fenatran” está totalmente conectada à realização do Fórum de Mulheres no Setor de Transporte e Logística do Brasil durante a feira, uma vez que assume o compromisso de tornar o evento cada vez mais representativo e inclusivo para as mulheres deste mercado. Os parceiros que já fazem parte desta iniciativa são o SETCESP com o seu “Vez e Voz” (www.vezevoz.org), o “A Voz Delas”, da Mercedes-Benz (www.avozdelas.com.br), e o Rota Feminina – movimento impulsionado por várias empresas do Ecossistema de Transporte e Logística (LinkedIn Rota Feminina / Instagram @rotafeminina.move)

Toda a agenda completa da Arena de Conteúdo Fenatran, que ainda traz temas de expositores, patrocinadores e parceiros, pode ser conferida na página do evento em https://www.fenatran.com.br/pt-br/experiencias.html#arena

O credenciamento para a feira está disponível no site www.fenatran.com.br
Fonte: SETCESP

Mercadorias atrasadas começam a chegar na Ceasa e preços podem cair

Notícias 03 de novembro de 2022

As interdições realizadas em diversos pontos das rodovias federias e estaduais durante protestos de caminhoneiros que ocorrem desde o fim de semana fez com que cerca de 90% dos produtos que vem de fora do Espírito Santo não fossem entregues no Centro de Abastecimento do Estado (Ceasa-ES). A situação começa a ser normalizada e pode causar queda no valor de alguns produtos.

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A situação, no entanto, já começou a se normalizar. Segundo o diretor-técnico operacional da Ceasa-ES, José Mansur, a previsão é que até o fim da tarde desta quinta-feira (03) as mercadorias, que estão atrasadas, sejam entregues.

"A batata, a cebola, a melancia, os produtos que vêm de fora do nosso Estado e que já estavam nos caminhões que ficaram presos nas rodovias são alguns que ainda estão chegando. Mas não estão faltando mercadorias porque temos alguns produtores locais no nosso Estado, que estão oferendo os produtos. A gente acredita que a partir de hoje o cenário comece a mudar", disse.

José destaca que, apesar do atraso na entrega de algumas mercadorias, não houve desabastecimento no Espírito Santo por conta dos bloqueios nas rodovias. 

"Não há risco de desabastecimento. Os caminhões que estavam parados já estão vindo, já estão no Estado. O movimento é grande, mas está dentro do normal. Acreditamos que até o fim da tarde vai estar tudo normalizado", disse.

Produtos mais baratos?

"Sempre há impacto quando os produtos não chegam. É importante que os consumidores entendam que quando há muitos produtos, os preços melhoram. A gente acredita que, por ficar um tempo parado, alguns produtos como o tomate, que maduram rápido, possam ter queda nos preços. Não totalmente, mas talvez será vendido a um preço menor", explicou.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal divulgadas no início da manhã desta quinta-feira, não há pontos de interdições nas rodovias federais que passam pelo Espírito Santo.

As interdições foram realizadas por caminhoneiros e aliados de Jair Bolsonaro que não aceitam o resultado legítimo da votação do segundo turno e terminou com a derrota do atual presidente. 

*Com informações do repórter Lucas Pisa, da TV Vitória/Record TV.

Fonte: Folha Vitória

Rodovias federais no ES estão totalmente liberadas, diz PRF

Notícias 03 de novembro de 2022

Não há mais pontos de interdições parciais ou totais registradas nas rodovias federais que passam pelo Espírito Santo. Conforme o boletim divulgado pela Polícia Rodoviária Federal às 6h desta quinta-feira (03), todos os pontos de bloqueio estão liberados.

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A liberação total aconteceu após o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), realizar a primeira live um dia após se pronunciar acerca do resultado do segundo turno das eleições deste ano, do qual saiu derrotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O mandatário pediu para que os caminhoneiros e demais manifestantes que protestam contra o resultado das urnas, fechando rodovias federais e estaduais, desobstruam as vias o quanto antes, tendo em vista os transtornos que as manifestações têm causado em diversas partes do Brasil.

"Brasileiros que estão protestando por todo o Brasil, sei que vocês estão chateados, tristes, esperavam outra coisa. Eu também estou tão chateado, tão triste quanto vocês, mas precisamos ter a cabeça no lugar. Os protestos, as manifestações são muito bem-vindos e fazem parte do jogo democrático. Tem algo que não é legal; o fechamento de rodovias pelo Brasil prejudica o direito de ir e vir das pessoas, está lá na Constituição. Nós sempre estivemos dentro das quatro linhas das Constituição(...) Eu quero fazer um apelo a vocês: desobstruam as rodovias. Isso daí, no meu entender, não faz parte das manifestações legítimas", disse Bolsonaro.

Veja o vídeo

 

NOTA OFICIAL

Notícias 01 de novembro de 2022

O Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística no Estado do Espírito Santo - TRANSCARES reconhece o direito da livre manifestação dos trabalhadores caminhoneiros, que desde a noite do domingo, 30 de outubro, fecham estradas em diferentes pontos do País – incluindo o Espírito Santo.

No entanto, a entidade se manifesta contra qualquer movimento que viole o direito constitucional de ir e vir. Além de transtornos econômicos, paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermos, e dificultam o acesso do transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis.

Neste sentido, o TRANSCARES reprova os atos de bloqueios e impedimentos, e garante, ainda, que trabalhadores das empresas de transportes do Estado do Espírito Santo não integram esses grupos e desejam manter suas atividades na normalidade.

O transporte é atividade essencial e precisamos garantir que nossa atividade, bem como qualquer outra atividade produtiva, pare. Neste momento, o essencial é que as rodovias sejam liberadas e o tráfego de veículos volte à normalidade.

Luiz Alberto Teixeira
Presidente do TRANSCARES

Interdição nas BRs: em segundo dia de protestos, veja os pontos bloqueados no ES

Notícias 01 de novembro de 2022

O número de pontos de interdições nas BRs que passam pelo Espírito Santo subiu está em sete na tarde desta terça-feira (01). A atualização foi realizada pela Polícia Rodoviária Federal por volta das 15h50.

As rodovias foram interditadas durante protestos dos caminhoneiros apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). O grupo não aceita a derrota do atual presidente das urnas. 

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De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, no Espírito Santo, há atualmente  pontos de interdição na BR-101. Há interdição total no km 305 em Viana. Já os sete pontos de interdição parcial ocorrem em Viana, João Neiva, Serra, Aracruz, Itapemirim, Linhares e São Mateus. 

 

Já na BR-262, há uma interdição em Marechal Floriano e outra em Domingos Martins, com liberação para veículos de pequeno porte, de emergência.

No km 47, da BR-262, foi promovida pela PRF a liberação parcial da via através da intervenção pacífica. 

Foto: Divulgação / PRF

Entenda o que motiva manifestações

Os caminhoneiros protestam em rodovias federais de todo o país desde a noite de domingo (30), após a derrota do presidente e candidato a reeleição, Jair Bolsonaro (PL), nas urnas. Bolsonaro é o primeiro presidente da história, desde a emenda constitucional nº 16 de 1997, que não conseguiu se reeleger.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou na noite desta segunda-feira (31) a "imediata desobstrução" de rodovias do país bloqueadas por caminhoneiros. 

Na decisão, o ministro ordena que a PRF e as respectivas polícias militares estaduais adotem "todas as medidas necessárias e suficientes, a critério das autoridades responsáveis do Poder Executivo Federal e dos Poderes Executivos Estaduais, para a imediata desobstrução de todas as vias públicas que, ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido".

Apesar disso, em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) informou que somente agirá em caso de interdição total nas vias. Confira:

"Desde a data desta segunda-feira (31), as manifestações estão sendo monitoradas pela Subsecretaria de Estado de Inteligência, Polícia Militar e PRF. No momento, não há informação de nenhum ponto com interdição total nas vias do Espírito Santo. A PMES disponibilizou equipes que atuarão, se necessário, em conjunto com a PRF para realizar desinterdição de rodovias".

Manifestantes bloquearam trânsito em Linhares

No vídeo é possível ver a magnitude do incêndio debaixo da Ponte Joaquim Calmon, situada na BR-101, em Linhares.

Ministro do STF determina "imediata desobstrução" 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou na noite desta segunda-feira (31) a "imediata desobstrução" de rodovias do país bloqueadas por caminhoneiros. Na decisão, o magistrado também ordena a prisão do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, em caso de descumprimento.

Na decisão, o ministro ordena que a PRF e as respectivas polícias militares estaduais adotem "todas as medidas necessárias e suficientes, a critério das autoridades responsáveis do Poder Executivo Federal e dos Poderes Executivos Estaduais, para a imediata desobstrução de todas as vias públicas que, ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido".

Caso as medidas sejam descumpridas, além de ordenar o afastamento e a prisão de Silvinei Vasques, Moraes determina uma multa de R$ 100 mil "a contar da meia-noite do dia 1º de novembro de 2022 [estar terça-feira]".

"Determino, por fim, que sejam intimados o Ministro da Justiça, o Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal, todos os Comandantes-gerais das Polícias Militares estaduais; bem como o Procurador-Geral da República e os respectivos Procuradores-Gerais de Justiça de todos os Estados para que tomem as providências que entenderem cabíveis, inclusive a responsabilização das autoridades omissas", finalizou o ministro.


Fonte: Folha Vitória

03 passos para prevenir acidentes

Notícias 01 de novembro de 2022

Segundo o Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (RENAEST), aconteceram 632 mil acidentes e 11 mil mortes no trânsito em 2021 no Brasil. Esse número é significativo e que chama a atenção de quem trabalha com frotas no dia a dia.

De acordo com o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação, 54% dos acidentes analisados em 2020 foram causados por imprudências dos motoristas e 23% indicaram falta de atenção do condutor. Isso significa que grande parte dos acidentes poderiam ser evitados, salvando vidas e diminuindo danos materiais e seus altos custos.

Para prevenir esse tipo de ocorrência, é fundamental que gestores adotem ações pontuais que vão de educação à adoção de tecnologias.

Conheça três passos para adotar e prevenir acidentes na sua frota, do mais simples ao mais tecnológico:

  1. Treinamento da equipe

Capacitar e atualizar os condutores da frota sobre boas práticas e obrigatoriedades ao volante é essencial para prevenção de acidentes.

O principal método de treinamento de motoristas é a direção defensiva. Ela prepara o motorista para dirigir em condições adversas, corrigindo hábitos inadequados e o conscientizando sobre as limitações dele e do veículo.

Com esse treinamento, que pode ser feito por meio de um guia de direção segura por exemplo, o condutor aprende a tomar decisões preventivas e corretivas.

As decisões preventivas são um conjunto de práticas cujo objetivo é, como o nome já indica, prevenir acidentes.

  • Respeitar os limites de velocidade e as leis de trânsito
  • Manter a concentração e a postura correta enquanto estiver no volante
  • Usar cinto de segurança
  • Não dirigir com o tanque na reserva
  • Fazer a utilização correta dos faróis
  • Manter uma distância segura do veículo à frente
  • Analisar as condições da pista (curvas acentuadas, buracos, declives, interdições, etc.)
  • Analisar as condições do clima (chuvas, neblina, etc.)

Já as práticas corretivas ensinam o motorista como agir de forma segura e rápida em situações de risco.

  • Manter a calma em situações estressantes
  • Desviar de acidentes ocorridos à frente para impedir engavetamentos e engarrafamentos
  • Como sinalizar a via
  • Prestar primeiros socorros e acionar os órgãos competentes em busca de ajuda.

Também é preciso reforçar sobre a importância manter hábitos saudáveis. Um motorista com sono excessivo ou desidratado pode ter seu desempenho comprometido e sua atenção reduzida, aumentando o risco de acidentes.

  1. Manutenções preventivas

De acordo o Atlas da Década de Ações para Segurança Viária, publicado pela Polícia Rodoviária Federal, entre 2011 e 2020, mais de 59 mil acidentes ocorreram em decorrência de defeitos mecânicos. Desse número, 1.399 vidas foram perdidas.

Todos foram causados por falhas mecânicas. Em geral, esse tipo de problema e consequentes fatalidades poderiam ser evitados se as revisões e manutenções preventivas fossem realizadas regularmente.

Esse recurso é indispensável para evitar acidentes, pois ajudam a evitar imprevistos e falhas na estrada, além de melhorar o desempenho dos veículos.

Dessa forma, além de salvar a vida dos motoristas e outras pessoas nas ruas e estradas, também é possível melhorar a qualidade da operação e reduzir custos. Segundo a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), nos primeiros oito meses de 2022, mais de 150 mil motoristas foram multados por conduzir veículos em mau estado de conservação ou reprovados na avaliação de inspeção de segurança veicular.

Para fazer esse controle em frotas é possível utilizar planilhas de manutenção com anotação e consulta manual ou contar com softwares de gestão de frota que sinalizam automaticamente quando a próxima manutenção deve ser feita.

  1. Videotelemetria para a segurança no trânsito

videotelemetria utiliza câmeras instaladas no veículo para informar e analisar o que ocorre dentro da cabine e na via. Assim, é possível identificar e alertar sobre situações perigosas, como direção distraída, proximidade insegura ao veículo da frente, curvas perigosas e aceleração ou frenagem brusca.

Com esse conhecimento em mãos, as empresas podem criar planos de ação e passar feedbacks para melhorar o desempenho do motorista, além de tornar a direção mais segura.

Os dispositivos não só gravam as situações de risco como também emitem alertas sonoros na cabine que dão avisos em tempo real para os condutores terem atenção e, consequentemente, adotarem uma condução mais segura.

Um estudo realizado pela Frost & Sullivan apontou que veículos que possuíam este tipo de câmera com inteligência embarcada tiveram um aumento de 70% no uso do cinto de segurança60% de redução no número de colisões65% menos eventos de excesso de velocidade e 80% de redução de distrações ao volante.

Como a Cobli pode te ajudar

A partir de inteligência artificial, a Cobli descomplica a gestão e potencializa a frota. Nossos sistemas de telemetria e videotelemetria permitem que o gestor:

  • Garanta a segurança dentro e fora da cabine do motorista
  • Melhore o modo de condução dos motoristas
  • Programe e acompanhe o calendário de manutenções
  • Acompanhe a localização dos veículos em tempo real
  • Crie rotas otimizadas conforme o número de veículos e horários de serviço

Essas e outras funcionalidades ajudam a reduzir custos e prevenir acidentes, aumentando a lucratividade das transportadoras.

Aproveite as condições especiais para os associados SETCESP e agende uma demonstração com nossos especialistas

CTA: Quero aproveitar!

Se quiser conhecer mais sobre videotelemetria, a Cobli estará presente na Fenatran, uma das mais importantes feiras de transporte e logística do mundo. Visite o stand e teste ao vivo a Cobli Cam, nossa solução que aumenta o cuidado e diminui os custos da operação.

O evento é gratuito e a inscrição pode ser feita aqui.

Quando: 

07/11 (segunda-feira), das 17h às 21h 

08-11/11 (de terça à sexta-feira), das 12h às 21h 

Onde: 

São Paulo Expo 

Stand F216 

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – Água Funda

Fonte: SETCESP

Agro: mulheres ganham representatividade

Notícias 01 de novembro de 2022

O total de mulheres trabalhando em empresas do agronegócio cresceu 13,3% no último ano, conforme aponta a segunda edição da Pesquisa Diversidade, Equidade e Inclusão nas Organizações, da Deloitte. Apesar do avanço, elas ainda são só 16,2% do contingente empregado pelo setor, conforme os resultados apresentados no 7.º Congresso Nacional de Mulheres do Agronegócio (CNMA), nesta quinta-feira, 27, em São Paulo. O evento tem apoio da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e o Estadão como parceiro de mídia.

A sucessão foi um dos fatores que contribuíram para o aumento do número de mulheres no agro. A pesquisa mostrou que, nas fazendas, as profissionais em cargos de liderança são 34% do total – mais do que no universo geral da economia, onde o total de mulheres no topo é de 27%. “Ficamos surpresas com o aumento da representatividade, mesmo ainda sendo muito pequena”, diz Carolina Verginelli, sócia de consultoria da Deloitte.

Mesmo assim, dentre todos os 21 setores pesquisados pelo Deloitte o agro é apenas o 19.º em representatividade feminina – o terceiro mais baixo, depois de indústrias extrativas e construção
civil.

Questionamentos

O maior empecilho para a contratação de mulheres é cultural. Do total de 400 entrevistadas, 76% afirmaram que é preciso uma mudança cultural nas organizações agrícolas para que as mulheres tenham mais participação. No entanto, 41% das mulheres que já atuam no setor disseram sofrer questionamentos sobre sua capacidade no trabalho. E isso apesar de o índice de trabalhadoras com ensino superior no segmento ser de 9%, enquanto o de homens é de apenas 3%.

As mulheres ainda relataram que tiveram sua capacidade física de trabalhar no setor questionada. “Isso é um absurdo, porque nenhuma mulher do agro precisa empurrar trator. Com a tecnologia, o trabalho deixou de ser braçal”, diz Angela Castro, líder do programa de diversidade e inclusão da Deloitte.

Além disso, as mulheres do agronegócio ganham menos do que os homens: um valor médio de R$ 1.606 por mês, ante R$ 1.950 dos homens. Outro relato é o alto índice de demissão nos 12 meses seguintes à licença-maternidade, que chega a 35%.

Para que esse cenário mude, é necessário aumentar a quantidade de mulheres em cargos de liderança no agro. Segundo a pesquisa, 35% das mulheres disseram que não se sentem ouvidas nas associações de classe. “Quando elas participam, os homens não dão crédito ao que elas dizem. Isso precisa mudar”, afirma Carolina.

Fonte: Fetransportes/ Estadão

Setor de rodovias projeta dobrar concessões em seis anos

Notícias 31 de outubro de 2022

Diante de uma janela apertada e das incertezas políticas, o setor de rodovias deve ter parcos projetos indo a leilão ainda este ano – com o risco de novos adiamentos. Ainda assim, agentes do mercado apostam que a agenda de infraestrutura deve se manter independentemente dos governos que tomarem posse em 2023, tanto no âmbito federal quanto nos Estados, com o volume de rodovias concedidas à iniciativa privada dobrando de tamanho nos próximos anos.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), atualmente o Brasil tem pouco mais de 26 mil quilômetros de rodovias concedidas. Nos próximos seis anos, a expectativa é que outros 27 mil quilômetros sejam transferidos para gestão privada, o que deve representar quase R$ 140 bilhões de investimentos. O destaque fica para o programa federal, que deve ter cerca de 18 mil quilômetros leiloados. No âmbito estadual, Minas Gerais deve liderar as concessões de rodovias, com mais de 2,2 mil quilômetros, seguido de Mato Grosso e Goiás.

Consulta

Segundo o presidente da ABCR, Marco Aurélio Barcelos, apesar da janela restrita para leilões este ano, diversos projetos no âmbito federal estão sendo modelados ou já estão em consulta pública. “A mensagem principal é que o programa de concessões de infraestrutura teve um importante espaço nos últimos anos. O próximo governo terá muito trabalho para transformar esses projetos em realidade. A perspectiva do setor é positiva, a política de concessões não vai arrefecer”, avalia.

O dirigente lembra que o primeiro ciclo de concessões de rodovias, que tiveram início em meados da década de 1990, já foi concluído. “Estamos praticamente migrando para uma quinta etapa desse processo de concessões, temos história para contar, muita coisa mudou ao longo do tempo”, diz o dirigente.

Empresas tendem a ser mais seletivas em novos projeto

Não faltam projetos para serem leiloados no setor rodoviário, afirma o executivo sênior de project finance do Santander, Edson Nobuo Ogawa. “Há muito a ser feito, tivemos leilões importantes tanto no âmbito estadual quanto federal. Agora, temos de trabalhar no cronograma de rodovias mais complexas, que podem demandar algum recurso do governo”, avalia.

Ele acrescenta que o modelo de concessão “filé com osso” – que une rodovias maduras com outras que não seriam financeiramente viáveis sozinhas – também tem sido adotado com êxito. “No setor rodoviário, o pipeline existente é muito importante.”

Limitações

O sócio do Castro Barros Advogados, Paulo Dantas, afirma que ainda há poucos competidores disputando projetos de grande porte no setor.

“Há espaço de sobra para concessões de rodovias, o problema é que temos poucos players em grandes projetos e eles serão mais seletivos em suas escolhas, nem todos os leilões farão sentido”, diz.

Segundo o especialista, apesar dos avanços notórios no setor, o déficit de investimentos em rodovias ainda é muito grande. Ele observa que, além dos projetos que preveem infraestrutura totalmente nova (chamados greenfield), há também uma demanda por aqueles que abrangem apenas manutenção e serviços (brownfield) – o que já exigiria cifras significativas do poder público, que muitas vezes deixa de fazer esses aportes. “Para o tamanho do Brasil, os players no setor ainda são limitados”, diz.

Para o sócio do Machado Meyer Advogados, Lucas Sant’Anna, o amadurecimento das concessões de rodovias acabou trazendo um ambiente de retornos menores dos projetos. Adicionalmente, ele aponta que inúmeros pleitos de reequilíbrio de contrato ainda não foram resolvidos. “Com muitos contratos acabando, restam dúvidas sobre como ficam os valores devidos às concessionárias”, diz.

Fonte: SETCESP/ CNN Brasil

Posicionamento da CNT sobre a paralisação de caminhoneiros

Notícias 31 de outubro de 2022

Confederação Nacional do Transporte (CNT), entidade de representação das empresas de transporte no Brasil, acompanha as paralisações em algumas rodovias do País e se posiciona contrariamente a esse tipo de intervenção.

A entidade respeita o direito de manifestação de todo cidadão, entretanto, defende que ele seja exercido sem prejudicar o direito de ir e vir das pessoas.

Além de transtornos econômicos, paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas, além de dificultar o acesso do transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis.

Nesse sentido, a CNT tem convicção de que as autoridades garantirão a circulação de pessoas e de bens por todo o País com segurança, entendendo que qualquer tipo de bloqueio não contribui para as atividades do setor transportador e, consequentemente, para o desenvolvimento do Brasil.

Confederação Nacional do Transporte

Governador reeleito diz que vai manter alíquotas menores de ICMS

Notícias 31 de outubro de 2022

Em entrevista para GZH o governador eleito, Eduardo Leite, prometeu continuidade, incluindo privatizações e plano de recuperação fiscal. Quando à venda de estatais, a Corsan tem a prioridade. Ela seria privatizada por abertura de capital na bolsa de valores, mas o governo voltou atrás após Leite já ter renunciado. A ideia, agora, é vender integralmente a companhia para um comprador. 

Já sobre o plano de recuperação fiscal, considera o grande desafio das contas estaduais o ICMS, que foi reduzido por lei federal, o que permitiu a deflação dos últimos meses e a redução da inflação de longo prazo, mesmo que siga acima da meta. Ele quer mantê-las menores, mas com compensação federal, que Jair Bolsonaro prometeu, mas não se sabe o que Lula fará. Se subirem, há risco de impacto forte na gasolina e outros combustíveis, na energia elétrica e nas telecomunicações, além do efeito em cascata. 

Fonte: GZH

 

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