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Concessão light de 70 BRs pode driblar falta de recursos públicos

Notícias 19 de outubro de 2022

A criação de modelos simplificados de concessão de estradas, com menos exigências de obras e intervenções, poderia aliviar a pressão sobre o Orçamento federal, incapaz de garantir a manutenção mínima das rodovias, e oferecer um trecho mais seguro para a população, com tarifas mais baratas. 

A conclusão é de um estudo que acaba de ser concluído pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O relatório, ao qual a reportagem teve acesso, faz um pente-fino nas estradas federais para encontrar aquelas que, hoje, precisam de manutenção constante e que, dado o volume de tráfego que já têm, poderiam ser objeto de concessões simplificadas, capazes de garantir boas condições de traçado, pavimentação e sinalização.

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O mapeamento aponta para 70 trechos de até 150 quilômetros de extensão, localizados em 13 Estados, com condições favoráveis para que esse modelo seja aplicado. Somados, corresponderiam a 8,4 mil quilômetros de estradas com potencial de serem repassadas à iniciativa privada.

Qualquer modelo de concessão de rodovia se baseia na cobrança de pedágio dos motoristas. É o que remunera as empresas. 

Com a concessão "light", diz Matheus de Castro, gerente de transporte e mobilidade urbana da CNI, seriam excluídas obrigações de obras mais pesadas e caras, como duplicação de trechos e construção de retornos mais complexos. Ao exigir menor investimento, o pedágio teria um valor muito inferior ao das tradicionais concessões.

MUDANÇA DE MODELO

"É uma quebra de paradigma sobre como as concessões foram pensadas e feitas nas últimas décadas, baseadas em grandes estruturas e trechos. Uma hora isso chega a um esgotamento, porque, quanto mais investimento necessário, maior a dependência de um volume significativo de tráfego, o que não acontece em boa parte do País", diz Castro.

A malha rodoviária federal asfaltada soma 65,8 mil km, dos quais 12.079 km concedidos, o que equivale a 18%. Se for considerado que todas as estradas hoje incluídas no plano de concessões do governo - o Programa de Parcerias de Investimento (PPI) - sejam efetivamente repassadas à iniciativa privada, serão concedidos mais 11.341 km de estradas. 

Dessa forma, 36% da malha federal estará sob comando de empresas. Este é o limite, porém, das concessões atuais, muito concentradas em obras de grande porte.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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 Fonte: Folha Vitória

Diesel e gasolina completam 10 dias de defasagem puxada pela Petrobras

Notícias 19 de outubro de 2022

A defasagem entre os preços internos da gasolina e do diesel em relação ao mercado internacional já dura dez dias, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), puxada pela falta de reajustes da Petrobras nas refinarias. 

A diferença em relação ao preço internacional vem sendo amenizada pela queda do petróleo e os leilões do Banco Central, que ajudam a reduzir a valorização global do dólar.

Há 47 dias sem reajuste, o preço da gasolina registra defasagem média de 5% nesta quarta-feira, sendo as maiores diferenças de preços observadas nos portos de Aratu, na Bahia, e Araucária, no Paraná, portos nos quais a diferença chega a 11%. Para voltar à paridade, o reajuste médio no País deveria ser de R$ 0,18 por litro, segundo a Abicom.

Já o diesel continua com uma defasagem maior, de 12% em média, depois de ter chegado a 16% no último dia 14. O combustível sofre maior pressão pela chegada do inverno no hemisfério norte e a corrida da Europa para fazer estoques, ao mesmo tempo em que se aproxima a data de proibição de importações do combustível da Rússia. É também um combustível mais importado do que a gasolina pelo Brasil. O diesel tem um déficit de cerca de 25% para abastecer o mercado interno, contra 3% da gasolina.

Para voltar à paridade, o aumento médio do diesel deveria ser de R$ 0,70 por litro nas refinarias, informa a associação, que não vê condições da importação concorrer com os preços praticados pela Petrobras. A estatal sofre pressão do governo para manter os preços congelados até o final do segundo turno, com objetivo de favorecer a reeleição de Jair Bolsonaro.

Com exceção do mercado baiano, onde o diesel tem defasagem de apenas 1%, o preço do diesel está abaixo do negociado no Golfo do México em todos os portos que servem de referência para os importadores. Em Itacoatiara a defasagem é de 14%, e em Itaqui, Suape, Paulínia e Araucária a defasagem.de 15%. O aumento de preço nessas localidades deveria ser de R$ 0,89 por litro para voltar à paridade com os preços internacionais, avalia a Abicom.

Fonte: Folha Vitória

CNT promove edição 2022 do Encontro Técnico Nacional do Programa Despoluir

Notícias 18 de outubro de 2022

Evento conta com a participação de 24 federações

Teve início na segunda-feira (17), na sede da CNT, em Brasília, a edição de 2022 do Encontro Técnico Nacional do Programa Despoluir –Programa Ambiental do Transporte, desenvolvido pela CNT e pelo SEST SENAT. Considerado o maior programa ambiental do transporte da iniciativa privada do Brasil, o Despoluir é executado pelas 24 Federações parceiras e possui como diferencial atender empresas e autônomos, promovendo serviços ambientais gratuitos e boas práticas. Em 15 anos de atuação, o Despoluir já atingiu mais de 3,6 milhões de avaliações veiculares, cooperando para a melhoria da qualidade de vida e para a redução de emissões.


Participaram da cerimônia de abertura o diretor executivo da CNT, Bruno Batista; o diretor adjunto do SEST SENAT, Vinicius Ladeira; e a diretora executiva adjunta da CNT, Fernanda Rezende. Apenas em 2022, já foram 5.462 empresas atendidas pelo programa e esse número só foi alcançado devido a muito trabalho, planejamento e compromisso, ressaltou Bruno Batista. “Essa é uma missão muito nobre, em um contexto ambiental tão importante, e que leva a marca da CNT e do SEST SENAT. O momento é de agradecer a todos os técnicos e às Federações”, conclui.O diretor adjunto do SEST SENAT, Vinicius Ladeira, destacou que, após dois anos de pandemia, o encontro de 2022 se torna ainda mais importante devido à importância de reunir todos novamente. “A interação é muito importante para todos, para que através do Despoluir, o nome da CNT e do SEST SENAT possa chegar a mais e mais empresas. E que todos possam conhecer as nossas ações voltadas para o meio ambiente, que é uma agenda muito positiva. Por isso, sempre somos bem recebidos em todas as empresas. É uma causa comum a todos. Para continuarmos em evolução, precisamos trabalhar como um corpo só em todo o Brasil. ”  

O encontro contou com mais de 150 coordenadores técnicos locais, que atuam no programa em todo o Brasil, distribuídos em 24 federações. E teve como função a habilitação técnica operacional e o alinhamento entre as equipes, com foco especial no aprimoramento técnico da execução da iniciativa. Para a diretora executiva adjunta da CNT, Fernanda Rezende, o encontro agrega novos valores e conhecimentos para todos os participantes do Programa. “Temos uma agenda que trará informações e ações interessantes para os técnicos nesses dois dias, para que possamos melhorar ainda mais a eficiência do Programa”, finalizou.  

No dia primeiro dia, foram realizados momentos de integração, como o “Escape Game”. Na sequência, foi exibido um vídeo sobre os 15 anos do Despoluir. Depois, foi a vez de uma palestra sobre o poder do planejamento, que falou sobre objetivos, metas e planos de ações para realizar uma análise da situação atual e sobre exemplos práticos aplicados a objetivos financeiros.

A edição de 2022, do Encontro Técnico Nacional do Programa Despoluir continua nesta terça-feira (18). Na programação, estão previstos: um panorama das atividades técnicas da CNT; novidades sobre parâmetros operacionais; e uma apresentação sobre eletromobilidade, com a presença de um ônibus elétrico da Viação Piracicabana, de Brasília (DF). Para descontrair os participantes, no fim do segundo dia, será realizada uma palestra com a comediante Concessa.

Durante o encerramento do primeiro dia, a diretora executiva nacional do SEST SENAT, Nicole Goulart, destacou que o Despoluir é do Brasil e de todo o ecossistema do transporte.  “O grande objetivo do encontro, além de trazer todos os técnicos para se reunirem na CNT, a Casa do Transportador, é também devolver as empresas a contribuição realizada para o Sistema S. Pois, o nosso foco é atender o cliente, que se divide entre trabalhadores, empresários e a comunidade onde existe uma Unidade Operacional do SEST SENAT.  O Despoluir se tornou fundamental para os rumos do ESG. Que é um dos pilares atuais da gestão empresarial. Estamos transformando o setor e o trabalho do programa é essencial”, conclui.    

Reconhecimento

Em 2019, o Despoluir foi considerado um dos grandes impulsionadores para a sustentabilidade no Brasil devido às ações ambientais realizadas em nível nacional. O reconhecimento veio da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), órgão diretamente vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU). Em junho deste ano, os trabalhos técnicos de temática ambiental da CNT foram destaque na CIT (Câmara Internacional da Indústria de Transportes), no México. As mostras ocorreram dentro da programação da 34ª Assembleia Geral Ordinária da CIT.

Fonte: Agência CNT Transporte Atual

Resolução do Contran apresenta tema das campanhas educativas 2023: “No trânsito, escolha a vida”

Notícias 17 de outubro de 2022

As campanhas educativas a serem promovidas nacionalmente pelos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) em 2023 terão como mensagem: “No trânsito, escolha a vida!”. A definição consta na Resolução nº 980/2022 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), publicada na edição desta sexta-feira (14) do Diário Oficial da União.

Além da mensagem, o texto estabelece os temas e cronogramas das campanhas educativas de trânsito a serem desenvolvidas entre janeiro e dezembro do próximo ano. Isso significa que o conteúdo deve ser veiculado obrigatoriamente nos meios de comunicação social, em toda peça publicitária destinada à divulgação de produtos da indústria automobilística, ao longo do ano.

Conforme o secretário Nacional de Trânsito, a proposta é mostrar à sociedade a importância da adoção de boas práticas no trânsito, visando a preservação da vida humana. “Essa responsabilidade é compartilhada com todos os órgãos que compõem o Sistema Nacional de Trânsito, todos os atores envolvidos no processo e também com toda a população brasileira”, destacou.

Fonte: SETCESP

Transporte de cargas e TI puxam bom desempenho de serviços nos últimos meses

Notícias 17 de outubro de 2022

Os serviços prestados às famílias mantêm a trajetória de recuperação gradual, mas permanecem aquém do patamar pré-pandemia. O bom desempenho do setor de serviços como um todo nos últimos meses é impulsionado pelos segmentos de tecnologia da informação e transporte de cargas, avaliou Luiz Almeida, analista da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na média global, o volume de serviços prestados cresceu 0,7% em agosto ante julho, com avanços em três das cinco atividades pesquisadas. “Por causa da base de comparação elevada, o setor de serviços tem perdido um pouco seu ímpeto”, disse Almeida.

O segmento de outros serviços cresceu 6,7%, mas Almeida lembra que vinha de uma queda de 5,0% no mês anterior. O setor de informação e comunicação avançou 0,6%, e os serviços prestados às famílias teve uma elevação de 1,0%, o sexto crescimento seguido, período em que acumulou um ganho de 10,7%.

“Acumula uma alta de 10,7% em seis meses, mas ainda não é suficiente para ultrapassar o período pré-pandemia”, ressaltou Almeida.

Segundo ele, o setor tem recomposto boa parte do patamar perdido na pandemia, após ter sido o mais prejudicado pela crise sanitária.

“Mas tem se aproximado (do nível pré-covid), mas de uma maneira mais lenta, e vem reduzindo essa diferença a cada mês”, contou. “Talvez a explicação venha por parte da renda.”

A deflação vista nos últimos meses ainda ficou muito concentrada em combustíveis, sem impacto direto na Pesquisa Mensal de Serviços.

“Talvez com a redução dos gastos das famílias com combustível elas possam direcionar (renda) para outras atividades”, sugeriu o pesquisador.

Ele lembra, porém, que outros serviços permanecem com elevação de preços, como a alimentação fora de casa.

“Pode ser sim que por essa deflação estar concentrada ainda, ela não atinge o setor de serviços prestados às famílias”, afirmou.

Na passagem de julho para agosto, os transportes recuaram 0,2%, e os serviços profissionais, administrativos e complementares ficaram estagnados (0,0%).

“O setor de serviços é muito diverso. São múltiplos os fatores que vão impactar o setor de serviços”, frisou. “O setor de serviços é um gigante, então ele costuma se mover de forma mais lenta.”

Após a alta no volume de serviços prestados no País em agosto ante julho, o setor passou a funcionar em patamar 10,1% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária no País. O desempenho é heterogêneo entre as atividades investigadas, confirmou Almeida.

Em agosto, os transportes passaram a operar 20,2% acima do nível pré-pandemia de covid-19, de fevereiro de 2020, enquanto os serviços prestados às famílias ainda estavam 4,8% abaixo. Os serviços de informação e comunicação estão 14,1% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 3,4% além. Os serviços profissionais e administrativos estão 5,7% acima do patamar de fevereiro de 2020.

Beneficiados pelas características da pandemia, os subsetores de transporte de carga e de tecnologia de informação são os que alavancam o setor de serviços como um todo. “Têm contribuído para o bom desempenho do setor de serviços nos últimos meses”, afirmou Almeida. “Se destacar por que o setor de serviços está se comportando tão bem, sem dúvida será por causa desses dois setores”, completou.

Fonte: SETCESP/ Estadão Conteúdo

CCJ aprova proposta que prevê o parcelamento de multas de trânsito

Notícias 14 de outubro de 2022

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que autoriza os departamentos de trânsito (Detrans) a parcelar as multas previstas no Código de Trânsito Brasileiro. A proposta deverá seguir para o Senado, a menos que haja recurso para que seja votada pelo Plenário.

Atualmente, a matéria é regulada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O texto aprovado prevê ainda que multas em outro estado só serão parceladas se houver convênio entre os Detrans de origem do veículo e o que notificou.

Por recomendação da relatora, deputada Clarissa Garotinho (União-RJ), o texto aprovado foi o substitutivo da Comissão de Viação e Transportes ao Projeto de Lei 2959/19, de autoria do deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP).

O substitutivo permite que a solicitação do parcelamento e o pagamento da primeira parcela sejam suficientes para a emissão do Certificado de Registro e do Certificado de Licenciamento Anual referente ao ano da infração ou ao ano seguinte.

“A aprovação de qualquer projeto que permita o parcelamento de multas de trânsito irá beneficiar milhares de brasileiros que se encontram em dificuldade para quitar estes débitos e regularizar a documentação de seus veículos”, sustentou Clarissa Garotinho.

Fonte: SETCESP/ Agência Câmara de Notícias

IPCA E TRANSPORTE APRESENTAM DEFLAÇÃO

Notícias 14 de outubro de 2022

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou, em setembro, a terceira redução seguida de 2022. A deflação tem ocorrido, em parte, em função da queda de preços dos combustíveis, relacionada a dois fatores: desoneração de impostos sobre o insumo e redução do preço do barril do petróleo no mercado internacional. A análise está detalhada no Radar CNT do Transporte – IPCA Setembro 2022, publicado nesta terça-feira, 11.

No acumulado em 12 meses, a inflação do grupo do transporte e de combustíveis também registra queda desde julho. A alta do diesel passou de 61,68% até julho para 45,19% até setembro. Já no transporte, a redução foi mais expressiva, tendo registrado 12,99% e 3,60% no mesmo período.

As perspectivas de continuidade dessa redução vão depender da manutenção da política de desoneração tributária e dos impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia. Soma-se a esses fatores o anúncio do início de outubro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) sobre a decisão de reduzir a sua produção de petróleo em 2 milhões de barris/dia a partir de novembro. O corte é o maior observado desde abril de 2020, com a crise de demanda da pandemia. Nesse sentido, o transportador deve ficar atento ao cenário internacional.

O IPCA é divulgado pelo  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e considerado o termômetro oficial da inflação no país, uma vez que seu principal objetivo é monitorar a variação nos preços dos produtos de mercado para o consumidor final.

Acesse o Radar CNT do Transporte

Varejo paulista espera aumento de R$ 800 milhões nas vendas em outubro

Notícias 13 de outubro de 2022

O varejo paulista está mais otimista com as vendas para o mês de outubro. A expectativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é de que as vendas cresçam R$ 800 milhões neste mês, em comparação ao mesmo período do ano passado, principalmente por causa do Dia das Crianças. Isso indicaria, segundo a federação, alta de 4% em relação ao registrado em outubro de 2021.

De acordo com a federação, o Dia das Crianças tem pouca influência para o varejo, mas causa impacto no movimento de vendas nos dias que antecedem a data, afetando segmentos de vendas de brinquedos, vestuário e até eletrônicos [como videogames]. Para os supermercados, no entanto, a expectativa é de movimentação menor do que no ano passado.

Outro reflexo do Dia das Crianças, informou a federação, é a antecipação das compras dos presentes de Natal, já que os consumidores costumam encontrar preços mais atrativos nesta época do ano do que em dezembro.

A FecomercioSP estima ainda que o Dia das Crianças poderá impulsionar outras áreas, entre elas a dos shoppings centers.

Fonte: Agência Brasil

Indústria goiana cresce em agosto e fica em 5º lugar no País

Notícias 13 de outubro de 2022

A indústria goiana cresceu 4,5% no mês de agosto desse ano, comparando o resultado com o mês de agosto de 2021. Essa é a quarta alta consecutiva, segundo levantamento da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta terça-feira (11/10).

Já em relação ao mês de julho desse ano, a produção industrial do Estado no mês de agosto apresentou crescimento de 1,8% e ficou em 5º lugar no País. De janeiro a agosto de 2022, a indústria goiana acumula alta de 1,7%.

Conforme os dados, no Brasil, a produção industrial de julho para agosto desse ano caiu em sete dos 15 locais pesquisados, e o índice nacional recuou 0,6%. As expansões mais intensas foram no Amazonas (7,0%), Rio de Janeiro (3,3%), São Paulo (2,6%), Mato Grosso (2,1%) e Goiás (1,8%).

A fabricação de produtos alimentícios puxou a alta de agosto, com crescimento de 9,5% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Trata-se da segunda alta consecutiva, puxada pela produção de óleo de soja refinado, açúcar cristal, resíduo da extração de soja, óleo de soja em bruto e açúcar VHP (açúcar bruto).

Já a indústria de fabricação de produtos de metal (exceto máquinas e equipamentos) cresceu 19,1%, sexta alta consecutiva, principalmente com o aumento da produção de estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas, latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos e esquadrias de alumínio.

Em seguida, aparece a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis com alta de 4,0% no mês, atingindo a quarta alta consecutiva em 2022. Resultado que gera acúmulo positivo de 2,8% no ano.

A indústria extrativa teve a 16ª alta consecutiva no Estado. Ela alcançou 3,3%, acumulando 8,5% e 13,6% no ano e em 12 meses, respectivamente. O avanço é devido ao aumento da extração das castinas e pedras calcárias, pedras britadas e amianto em fibras ou em pó.

O governador Ronaldo Caiado reforça os investimentos feitos pelo Estado de Goiás e também os incentivos direcionados ao setor. “Com o maior número de abertura de empresas, temos aumento na produção industrial”, pontua.

O titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, destaca os dados positivos. “Seguimos em crescimento. O nosso trabalho para atração de empresas nacionais e estrangeiras tem fortalecido a nossa indústria”, diz o secretário.

Brasil

A produção industrial caiu 0,6% entre julho e agosto. Na comparação com agosto de 2021, houve crescimento de 2,8%. No ano, a indústria acumula queda de 1,3% e, em 12 meses, de 2,7%. Entre as atividades com expansão na produção, veículos automotores, reboques e carrocerias (10,8%), máquinas e equipamentos (12,4%) e outros produtos químicos (9,4%) exerceram os principais impactos. Ainda na comparação com julho, bens de consumo semi e não duráveis (-1,4%) e bens intermediários (-1,4%) tiveram taxas negativas, com ambas eliminando parte dos avanços do mês anterior: 1,5% e 1,8%, respectivamente. Por outro lado, houve altas nos setores de bens de consumo duráveis (6,1%) e de bens de capital (5,2%), com o primeiro voltando a crescer após recuar 6,7% em julho e o segundo interrompendo dois meses consecutivos de queda, período em que acumulou perda de 5,2%.

Fonte: Governo do Estado de Goiás

Ministro da Economia discute inflação mundial em evento do FMI

Notícias 13 de outubro de 2022

O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou de cinco encontros no primeiro dia de agenda nas Reuniões Anuais do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial hoje (11) em Washington, Estados Unidos. Entre os temas debatidos, estão inflação mundial, segurança alimentar, energia e combate à pobreza.

O dia começou com uma reunião com ministros de Finanças e da Agricultura dos países do G20, o grupo das 20 maiores economias do planeta. Segundo o ministério, Paulo Guedes falou sobre o papel do Brasil na garantia da segurança alimentar do planeta e disse que o Brasil está conseguindo enfrentar o desordenamento das cadeias produtivas de alimentação.

Para o ministro, os outros países têm enxergado o Brasil como fator importante na economia mundial pós-pandemia. Na avaliação de Guedes, o país conseguiu enfrentar a crise sanitária e combater a pobreza por meio do auxílio emergencial, sem comprometer as regras de responsabilidade fiscal. Segundo ele, as reformas estruturantes e o estímulo aos investimentos privados possibilitam a retomada da economia brasileira.

México

No segundo compromisso do dia, Guedes participou de reunião bilateral com o ministro de Finanças do México, Rogelio Ramírez. Na ocasião, afirmou que Brasil e México enfrentaram os efeitos da pandemia com disciplina fiscal e monetária. Segundo o Ministério da Economia, os dois conversaram sobre a melhoria do ambiente de negócios para a realização de investimentos cruzados entre os dois países.

De acordo com Guedes, o México quer comprar mais produtos agrícolas e agroindustriais do Brasil e quer exportar mais automóveis. O ministro, no entanto, afirmou que o Brasil busca preservar seu parque industrial e segue regras de conteúdo local na produção de veículos.

Banco Mundial

Guedes também se reuniu com representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Durante a tarde, participou do encontro do grupo do Brasil no Banco Mundial, formado também por Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago.

Por fim, o ministro reuniu-se com representantes do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (Cebeu). O encontro reuniu empresários dos setores financeiro, de logística, químico, de tecnologia, de agroindústria, farmacêutico, de óleo e gás, entre outros.

Fonte: Agência Brasil

Tempo médio de carga e descarga é o desafio das transportadoras

Notícias 13 de outubro de 2022

Neste ano, o processo de carga e descarga das mercadorias nos principais polos recebedores da capital e da região metropolitana registrou um tempo médio de 3h06, seis minutos a menos do que apontado no ano anterior (3h12). Essa análise foi realizada em uma iniciativa da Diretoria de Especialidade de Abastecimento e Distribuição e o serviço de Apoio Operacional do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP), por meio do Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC), órgão de pesquisa associado à entidade.

Segundo Raquel Serini, economista do IPTC, essa queda de 2% entre 2021 e 2022 representa uma redução do custo da hora parada desse veículo, ou seja, uma diminuição de gastos com a improdutividade: “Esse tempo médio de carga e descarga afeta diretamente a produtividade das transportadoras uma vez que a maioria dos custos é ‘diluída’ pelo quilômetro rodado. Portanto, quanto mais circular e quanto mais entregas realizar, menor serão os custos e melhores serão os resultados financeiros da empresa”.

A pesquisa Índice de Eficiência no Recebimento (IER), promovida pelo instituto, mostra que um veículo truck, por exemplo, com capacidade de 15.000 kg marcou, em 2022, R$ 84,98 por hora. Com o tempo médio de descarga apresentado no ano passado (3h12), o custo final da operação chegaria a R$ 265,15; já com a queda de 2% deste ano, com 3h06, o custo foi para R$260,05.

De acordo com o IPTC, esse fator está ligado à eficiência do local que está recebendo a carga, o que pode interferir diretamente no tempo de atividade da empresa de transporte que está efetuando a descarga. Quanto mais o transportador demorar nos centros de distribuição, mais se perde em rendimento e há aumento do custo operacional e da mão de obra disponível (motoristas). “Em casos extremos, com tempo de até 13h30, a empresa é obrigada a trocar o motorista para não ultrapassar o tempo de jornada de trabalho”, complementa Raquel.

Para Adriano Depentor, presidente do conselho superior e de administração do SETCESP, a infraestrutura é o principal ponto que dificulta esse tempo médio no recebimento da carga e afirma: “Além disso, a organização interna das empresas também tem papel fundamental nisso, como o processamento dos dados e a verificação de pedidos, entre outros. É justamente com relação a isso que as empresas podem se preparar para obter um tempo cada vez menor: à velocidade dos processos e à conciliação dos pedidos com os setores de compra”.

O IER é realizado há 20 anos e realiza uma premiação anual, que tem como intuito reconhecer o desempenho da melhor rede no último ano. É avaliado de março a junho e em quatro grupos diferentes de estabelecimentos: centros de distribuição, supermercados, atacadistas e home centers.

Fonte: Setcesp

Eleições impactam no transporte rodoviário de cargas

Notícias 13 de outubro de 2022

As conclusões do primeiro turno eleitoral no Brasil para as candidaturas à presidência e a outros cargos de governança projetou os rumos que alguns setores aguardavam, como no caso das entidades do transporte rodoviário de cargas e sindicâncias relacionadas.

Desde janeiro deste ano, o setor do transporte rodoviário de cargas (TRC), apresentou um crescimento exponencial com relação a outros apesar da oscilação econômica frente à pandemia. Conforme dados divulgados pela Confederação Nacional do Transporte, a partir de indicadores publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) de transportes aumentou 13,1% comparado ao segundo trimestre de 2021.

Com a extrema importância do TRC para o País, as entidades de classe manifestam a importância de discutirem, junto aos atuais candidatos ao governo, as propostas e as proeminências desses assuntos para o futuro da área com base nas apurações e no balanço para o segundo turno das eleições.

Conforme avaliação de José Alberto Panzan, diretor da Anacirema Transportes e presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Campinas e Região (Sindicamp), “as demandas do setor têm sido discutidas constantemente nas entidades sobre como serão colocadas em prática e sua viabilidade para que os associados possam estar mais esclarecidos e para que possam votar de maneira mais assertiva. Os sindicatos buscam junto aos candidatos de cada região apresentar essas intenções, explicando, com conhecimento de causa, a sua importância, de acordo com as informações divulgadas pela assessoria de comunicação do Sindicamp.

A atuação política das entidades do transporte para além do período eleitoral pode garantir a estabilidade nas operações logísticas do transporte rodoviário de cargas. Em reforço, Panzan complementa: “Defendo que temos que ser protagonistas, não coadjuvantes. Desta forma, é importante que as lideranças das entidades de classe tenham uma atuação permanente junto aos gestores públicos visando solucionar suas demandas. Se realizarmos esse debate somente no período eleitoral, não teremos sucesso nunca”.

O reflexo econômico com o resultado parcial das eleições repercute no setor de transporte uma possibilidade de se mensurar as expectativas que afligem os representantes e participantes dessas entidades de classe. “As principais demandas do setor rodoviário de cargas hoje, a meu ver, são a manutenção da desoneração da folha de pagamento, que contribui para a geração e conservação de empregos em nosso setor; a necessidade de novas licitações para as concessões rodoviárias e não a extensão dos contratos atuais, visando à diminuição dos valores de pedágio; e a logística sem papel, simplificando o número de documentos e de papéis nas operações do transporte”, afirma o executivo.

Em suma, com o resultado definitivo, ficarão mais visíveis os rumos que o setor de transporte de cargas poderá tomar.

Fonte: Jornal do Comércio

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